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APG 3 - Líquido Cefalorraquidiano

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Compreender a produção, armazenamento, composição, 
função, transporte do líquido cerebrospinal. 
Entender a drenagem linfática e a eliminação do líquido 
cerebroespinal. 
 
1. Formação, fluxo e absorção: 
 
✓ Surge como secreção dos plexos coroides nos quatro 
ventrículos cerebrais (laterais, terceiro e quarto); 
pequenas quantias adicionais são secretadas pelas 
superfícies ependimárias de todos os ventrículos e 
membrana aracnoide; outra pequena parte vem do 
cérebro pelos espaços perivasculares 
✓ O líquido é produzido mesmo na ausência dos plexos 
coroides, visto que o epêndima das paredes ventriculares 
é responsável por mais de 40% de sua produção 
✓ O liquor é renovado a cada 8 horas 
✓ O liquor possui mais cloretos que o sangue e menos proteínas que o plasma 
✓ O fato do LCS ser produzido em um local e absorvido em outro, por si só, já garante sua 
movimentação. 
✓ As células ependimárias recobrem os capilares do plexo coroide, responsáveis pela produção do 
liquor 
✓ Barreira hematoliquórica: Nas células ependimárias ocorre a seleção de quais substâncias irão 
entrar no LCS, desta forma, protegendo o encéfalo e a medula espinal de substâncias sanguíneas 
potencialmente nocivas 
Barreira hematoencefálica formada principalmente por junções oclusivas das células 
endoteliais dos capilares encefálicos; as células endoteliais são responsáveis por 
transformar o líquido intersticial em líquor 
 
✓ Secreção pelo plexo coroide: a secreção depende em sua maioria do transporte de íons sódio, 
através das células epiteliais que revestem o exterior do plexo. A carga positiva do sódio atrai a carga 
negativa dos íons cloreto. A combinação desses íons aumenta a quantia de cloreto que resulta no 
transporte osmótico quase imediato de água através da membrana, constituindo-se assim a secreção 
liquórica. 
 
 
 
 
✓ Água. 
✓ Contém pequenas quantidades de glicose, proteínas, ácido láctico, ureia, cátions (Na+, K+, Ca2+ e 
Mg2+) e ânions (Cl– e HCO3–). 
✓ Alguns leucócitos. 
✓ Concentração de íons sódio, também quase igual à do plasma; 
✓ íons cloreto, cerca de 15% mais alta do que no plasma; 
✓ íons potássio aproximadamente 40% mais baixa; 
✓ glicose, cerca de 30% mais baixa. 
O líquido inicialmente é secretado nos ventrículos laterais, passa para o terceiro 
ventrículo, e depois de uma adição mínima de líquido no terceiro ventrículo ele passa para o 
aqueduto de Sylvius, e em seguida pelo quarto ventrículo, onde é acrescentada mais uma quantia 
de líquido. Finalmente sai do quarto ventrículo através de pequenas aberturas, sendo elas 2 forames 
laterais (de Luschka) e um forame medial (de Magendie), adentrando a cisterna magna, espaço 
liquórico que fica por trás do bulbo e embaixo do cerebelo. Da cisterna o líquido segue para cima, pelo 
espaço sub-aracnóide (ao redor do cérebro, entre a pia-máter e aracnoide) passando pelas múltiplas 
vilosidades aracnoides, que se projetam para o seio venoso sagital e outros seios do encéfalo, assim 
o líquido em excesso é drenado para o sangue pelos poros dessas vilosidades. 
✓ Como as taxas de produção e reabsorção se equivalem, a pressão é constante, logo, o volume do 
líquido também se torna constante. 
 
✓ São projeções microscópicas da membrana aracnoide; 
✓ Aglomerados dessas estruturas formam granulações aracnoides 
✓ As células endoteliais que revestem as vilosidades formam vesículas as quais possibilitam a livre 
passagem de líquido cefalorraquidiano e outras sustâncias como proteínas dissolvidas e partículas de 
leucócitos e hemácias para o sangue venoso; a partir das vilosidades o fluxo é unidirecional, ou seja, 
sempre para o exterior 
✓ As vilosidades aracnoides se localizam na parte superior do crânio 
 
✓ Se localizam entre a pia-máter e os vasos sanguíneos 
✓ Possuem como principal função a regulação do movimento dos fluidos (líquidos, proteínas e 
substâncias estranhas) no sistema nervoso central e sua drenagem, uma vez que no tecido 
cerebral não há presença de linfáticos verdadeiros os espaços acabam drenando fluido dos corpos 
celulares neuronais para os linfonodos cervicais. 
2. Funções do Líquido Cefalorraquidiano:
✓ Proteção mecânica do encéfalo 
✓ Excreção de produtos tóxicos do metabolismo das células do tecido nervoso que passam aos 
espaços intersticiais 
✓ Veículo de comunicação entre diferentes áreas do SNC. Por exemplo, hormônios produzidos no 
hipotálamo são liberados no sangue. Mas também no liquor podendo agir sobre regiões distantes do 
sistema ventricular. 
✓ Manutenção de um meio químico estável no sistema ventricular, por meio de troca de 
componentes químicos com os espaços intersticiais, permanecendo estável a composição química 
do liquor, mesmo quando ocorrem grandes alterações na composição química do plasma. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referências: 
• GUYTON, A.C. e Hall J.E.– Tratado de Fisiologia Médica. Editora Elsevier. 13ª ed., 2017. 
• Neuroanatom1a funcional / Angelo B.M. Machado, Lucia Machado Haertel; prefácio Gilberto 
Belisário Campos. .– 3. ed.. – São Paulo: Editora Atheneu, 2014. 
• Tortora, Gerard J.. – Princípios de anatomia e fisiologia / Gerard J. Tortora, Bryan Derrickson; 
tradução Ana Cavalcanti C. Botelho... [et al.]. – 14. ed. – Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. 
• SILVERTHORN, D.. – Fisiologia Humana: Uma Abordagem Integrada, 7ª Edição, 
Artmed, 2017.

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