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Coxins, casco e corno - Anatomia veterinária 1

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COXINS PLANTARES E PALMARES 
Os coxins são formados por tegumento comum fortemente modificado, 
encontra-se nos membros anteriores e posteriores. Eles atuam como 
amortecedores de choque durante a locomoção e protegem o esqueleto das 
mãos e dos pés da pressão mecânica. A base dos coxins digitais é formada 
pelas almofadas digitais, as quais são feitas de tecido adiposo subcutâneo. São 
divididos em 3 grupos. 
➢ Coxins carpais / tarsais: mediopalmar/plantar do carpo/tarso; 
➢ Coxins metacarpais / metatarsais: palmar/plantar da articulação 
metacarpofalangica/metatarsofalangica; 
➢ Coxins digitais: palmar / plantar da 3° falange distal; 
 
A quantidade de coxins metacarpais/metatarsais e digitais vai corresponder á 
quantidade de dedos. Os coxins digitais se encontram no terceiro e no quarto 
dígitos em ruminantes e no segundo ao quinto dedos no suíno. O equino 
também apresenta coxins metacarpais/metatarsais inseridos em um tufo de 
pelos posteriores à articulação do joelho, o esporão, e resquícios de coxins 
carpais/tarsais, as castanhas. Em cães e gatos, apenas os coxins 
metacarpais/metatarsais fazem contato com o solo, possuem coxins carpais 
desenvolvidos e ausência de coxins tarsais, já os coxins metacarpais/metatarsais 
do 2° ao 4° dedo de cada pata são fusionados para formar um único coxim. 
Os coxins digitais situam-se em cada dedo do cão e do gato, mas o coxim do 
primeiro dedo não entra em contato com o solo, seus coxins possuem 
glândulas sudoríparas écrinas, que fazem com que o animal deixe rastros ao 
suar. 
 
➔ ÓRGÃO DIGITAL: o dedo compreende a falange distal e possui 
modificações da pele durante a evolução: 
 
➢ Garra em carnívoros; 
➢ Unha em primatas; 
➢ Casco em ungulados; 
 
Possuem funções sensoriais, mecânica, ataque, defesa, entre outros como a 
proteção do tecido que envolvem, cavar, arranhar e segurar. 
 
 
 
Segmentos: 
➢ Perióplico (limbo) 
➢ Coronário (coroa) 
➢ Parietal 
➢ Solear 
➢ Coxim 
 
 
 
 O segmento coronário é a muralha do casco, já o limbo é como se fosse a 
cutícula da unha, é uma pele bem fina que fica entre o casco, unha e pele, 
cresce sobre o segmento coronário, este segmento coronário vai proteger 
todo o exterior do casco. A face solear, encontra-se na sola, essa face junto 
com o segmento parietal faz o contato do casco com o chão. 
 
 
 
 
 
 
➔ Estojo córneo da falange distal do casco: a falange distal dos mamíferos 
domésticos é envolta pelo estojo córneo (parede do casco/muralha), a 
qual forma a garra nos carnívoros e o casco dos angulados. Todos os 
cinco segmentos participam do estojo córneo, mas o coxim não é parte 
da garra em carnívoros e permanece separado. A parede é formada 
pelo limbo, coroa e segmento parietal e corresponde à unha dos 
primatas, compõe-se das seguintes camadas: externa, média e interna. 
 
✓ Carnívoros: garra; 
✓ Ungulados: casco; 
 
➔ Face solear: é formada pela parte distal da parede que entra em contato 
com o solo, o segmento solear e o coxim dos ungulados. A camada 
interna da parede, que aparece sobre a face solear, recebe a 
denominação de zona branca (linha de união entre a sola e a parede do 
casco) e forma uma camada flexível que une o corno da lâmina e a sola. 
Ainda, a sola pode ser dividida em partes que fazem o contato com o 
solo (facies contactus) e a as partes que não fazem contato com o solo 
(facies fornicis). 
 
 
➔ Estojo córneo da falange distal do casco: Atua na estabilidade mecânica 
impedindo lesões a falange distal, faz controle de perda e absorção de 
água, atua como barreira física e é influenciado pela dieta (zinco e biotina). 
Faz a proteção de todas as estruturas e principalmente barreira contra 
patógenos. 
 
➔ Estojo córneo decíduo: o casco de leitões, bezerros, cordeiros e potros 
recém nascidos é recoberto por um estojo córneo decíduo que é 
particularmente bem desenvolvido na sola e no coxim distal. Vai possuir 
uma cor amarelo claro e compõe-se de corno epitelial com cornificação 
incompleta. O estojo córneo decíduo cobre o casco como uma almofada 
e protege o útero e o canal de parto de lesões durante o parto. Durante 
os primeiros dias pós-parto, ele se seca rapidamente e se desprende 
quando o animal começa a caminhar. 
 
 
 
 
➔ Estrutura da junção das células córneas: em todos os segmentos as 
estruturas superficiais do cório se entrelaçam ás camadas internas da 
epiderme. Nos segmentos em que o cório forma papilas, as camadas 
vitais da epiderme se dispõem em túbulos, os quais formam os túbulos 
córneos inseridos no corno intertubular. Caso o cório se disponha em 
lamelas, a epiderme também forma lamelas córneas que se entrelaçam 
com as lamelas dérmicas subjacentes. 
 
➢ Papilas + túbulos; 
➢ Lamelas córneas + lamelas dérmicas 
 
➔ Camada córnea tubular: a camada córnea tubular compõe-se de túbulos 
córneos inseridos na camada córnea intertubular menos estruturada. 
Devido a sua estrutura, a camada córnea tubular é extremamente 
resistente á pressão, os túbulos córneos dos cascos mantêm a forma 
em toda sua extensão, que pode alcançar 10cm desde a coroa até a sola. 
Entre os túbulos vão passar pequenos vasos sanguíneos. 
 
➢ Túbulos córneos; 
➢ Camada óssea intertubular (entre as papilas dérmicas); 
➢ Funções: barreira, isolamento térmico, proteção e absorção de 
H2O; 
 
 
GARRAS 
 
Os órgãos digitais dos carnívoros compreendem o coxim digital e a garra, que 
se prolonga apicalmente desde o coxim, esta presente em todos os carnívoros. 
Cão: vai possuir 5 unhas no membro torácico e 4 unhas no membro pélvico, 
que correspondem a quantidade de dedos. O primeiro dedo do membro 
torácico é reduzido e não entra em contato com o solo, no membro pélvico, 
um 1° dedo reduzido, ou rudimentar, sem elementos esqueléticos pode estar 
presente sob o tarso a face medial da pata. A unha do cão pode ser dividida 
em 4 segmentos, do mais proximal ao mais distal: segmentos Perióplico, 
coronário, parietal e solear. 
 
 
 
 
 
 
As garras de felinos, são compridas lateralmente, possuir formato de foice 
(curva) e são retrateis (ligamentos elásticos na crista ungueal). Os gatos usam 
as garras para ataque, defesa e para o contato inicial com a presa. Os arranhões 
característicos em árvores, troncos, mobília, etc, são uma forma de afiar as 
garras e marcar território por meio do suor das glândulas nos coxins digitais. 
 
CASCO DE RUMINANTES E SUÍNOS 
➢ Artilodátilos (2 dedos); 
➢ Falange distal envolvida por modificação córnea da pele; 
É composto por: 
➢ Parte distal da falange média; 
➢ Articulação interfalangeana distal; 
➢ Falange distal; 
➢ Osso sesamóide distal; 
➢ Tendões; 
➢ Bolsa navicular; 
Os dois dedos vão sustentar o peso em cada pé, seus cascos vai ser uma 
modificação córnea da pele. A expressão casco às vezes é usada para se 
referir apenas ao estojo córneo da falange distal, enquanto em outros contextos 
ela inclui o apêndice córneo e também as estruturas musculoesqueléticas 
envolvidas, esta última definição é mais adequada, já que todas essas estruturas 
forma uma unidade funcional. 
 
➔ Casco bovino: cada membro possui dois cascos principais e dois cascos 
rudimentares, nos dedos principais (3° e 4°), estão os cascos principais, 
os quais são separados um do outro pelo espaço interdigital. Os cascos 
rudimentares integram o 2° e o 5° dedo e são consideravelmente 
menores do que os dedos principais e na maioria dos casos 
compreendem apenas uma falange média e uma falange distal. 
Os cascos do membro torácico são mais arredondados que os do membro 
pélvico e apresentam um espaço interdigital 
 
Parede do casco: 
➢ Axial (concava); 
➢ Abaxial (convexa); 
➢ Margem dorsal (arredondada); 
➢ Teto (dorsal, arredondado) 
Ligamento interdigital: 
➢ Limita os movimentos; 
O casco lateral suporta a maior carga e normalmente é maior que o medial, 
embora não seja sempre o caso no membro pélvico. O casco atua como 
amortecedor durante a locomoção. As forças às quais os membros estãosujeitos são atenuadas e redirecionadas. Os coxins digitais estão incorporados 
ao casco, e sua tela subcutânea espessa forma o bulbo do casco. Os coxins 
atuam como almofadas sobre as quais o animal caminha. O casco é 
complementado por uma epiderme elástica, com a qual forma uma unidade 
funcional. Outro mecanismo amortecedor é a possibilidade dos cascos do 
mesmo membro se distanciarem um do outro quando o pé entra em contato 
com o solo. 
CASCOS DE EQUINOS 
O esqueleto digital do equino se reduz a um raio, o terceiro dedo, que compõe 
o casco, alguns indivíduos podem nascer com um segundo ou quarto dedo 
adicional (polidactilia), que costuma ser mais curto que o dedo principal e não 
faz contato com o solo. Vai possuir um formato simétrico bilateralmente e 
diferenças que ocorrem pela distribuição do peso durante a locomoção. 
Frontalmente possui formato circular e na parte traseira formato mais ovalado, 
possui um ângulo com o solo de 45° a 50° graus. 
 
 
 
 
 
 
 
 
CORNO 
O corno dos ruminantes consiste em um miolo ósseo envolvido em uma 
modificação do tegumento comum, o estojo córneo. O componente 
esquelético do corno é o processo cornual, o qual é unido firmemente ao osso 
frontal. Uma modificação sem pelos nem glândulas do tegumento comum cobre 
a face ondulada e porosa do processo cornual. A epiderme do corno é 
intensamente cornificada e forma o estojo córneo, o qual pode ser descrito 
como corno em seu sentido mais estrito. 
 
➢ Miolo ósseo (processo cornual) envolto por estojo córneo: base, corpo 
e ápice; 
➢ O corno é presente em ambos os sexos, serve para defesa e ataque, 
possui um crescimento contínuo e o tamanho e forma característicos 
da raça variam com a idade e sexo. 
➢ Presente (botão epidérmico) ao 3° mês de desenvolvimento 
➢ Possui estojo córneo onde tem a derme cornual (presença de papilas), 
epiderme cornual: crescimento na base dependendo da nutrição das 
célula epidérmicas, e há formação de anéis.

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