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Ver����se �� Cães � G��o� ★ GRUPOS ➔ Trematódeos - formato de folha -> Agente + OSE (doença) ➔ Cestódeos - formato de �ta ➔ Nematódeos - formato de �o ★ IMPORTÂNCIA ➔ Zoonoses - doenças em emergência ➔ Relação com problemas sociais - hábitos de higiene e qualidade de infraestrutura ➔ Questão econômica - baixas verbas para os Centros de Controle de Zoonoses ➔ Fonte inesgotável de pesquisas ➔ Importância veterinária: - Interação com outros patógenos: verminoses são imunossupressoras e irão afetar, inclusive, a e�cácia das vacinas recebidas pelo animal - Mortalidade de animais: animais parasitados tem o desenvolvimento comprometido; gestantes e �lhotes são os mais suscetíveis - Saúde pública: grande população de animais errantes ⤗ Dioctophyma renale comum na região de Pelotas ⤗ Adaptáveis a vários ambientes ⤗ Principais espécies: Ancylostoma spp., Toxocara spp., Trichuris spp., Dipylidium caninum e Dioctophyma renale ★ ANCILOSTOMOSE ➔ A. caninum, A. braziliense, A. tubaeforme, A. ceylanicum (homem), A. duodenale (homem) ➔ Lesões - dentes perfuram a mucosa e permitem a alimentação hematógena pelo animal ➔ Forma infectante - L3 ➔ Ciclo - direto ou com hospedeiro paratênico (ex: ratos) ➔ Modos de infecção - ativa (percutânea: verme no ambiente aderido a sujidades); passiva (via oral, transmamária, transplacentária) -> Filhotes suscetíveis nas 3 primeiras semanas de vida ⤗ PPP: 15 - 26 dias ⤗ Na penetração ativa, L3 viaja na corrente sanguínea/linfática até o coração; nos pulmões vira L4, quando migram pelos bronquíolos, traqueia, laringe e faringe (pode causar tosse) até chegar no intestino delgado (por ingestão) para transformar-se em L5 e liberar ovos no ambiente; ovo se torna larvado e L3 eclode ⤗ Na ingestão passiva, L3 perde a cutícula no estômago e chega ao intestino delgado, se instalando nas criptas duodenais; logo, desenvolve-se em L4 e sai para a luz intestinal como L5 ➔ Larva Migrans Cutânea - principal agente causador é o A. brasiliense; ocorre, principalmente, no homem via percutânea; verme adulto permanece em migração pelo organismo por infectar um hospedeiro não de�nitivo ➔ Patogenia - Anemia hemorrágica aguda ou crônica (depende da carga parasitária) ❏ Cada verme consome 0,1ml de sangue por dia - Reações cutâneas no local de penetração (eczema úmido e ulcerações) ➔ Sinais clínicos - Anemia e anorexia - Di�culdade respiratória (penetração ativa) - Filhotes lactentes: anemia grave; diarreia com sangue e muco - Infecções crônicas: baixo peso; pelagem opaca e perda de apetite - Lesões cutâneas e claudicações (penetração ativa) ➔ Diagnóstico - Clínico: sinais clínicos – Laboratorial: Técnica de Wi�is-Mo�ay (identi�cação dos ovos no microscópio) ➔ Controle - Terapia anti-helmíntica e higiene -> limpeza dos canis, pisos de concreto, etc); -> os pisos dos canis não devem ter frestas e devem ser secos para evitar minhocas e ratos -> a cama/jornal deve ser descartada diariamente -> áreas livres devem ser revestidas de cimento e mantidas limpas -> fezes devem ser removidas antes de esguichar com mangueira para evitar dispersão dos ovos - Cães desmamados e adultos devem ser tratados cada 3 meses; -> Ninhadas lactentes: pelo menos 2 vezes (2 e 4 semanas de idade) - Cadelas prenhes devem ser tratadas pelo menos uma vez durante a prenhez (tratamento prévio em planejadas); ➔ Tratamento - Disofenol; Mebendazole; Oxibendazole; Febendazole; Tetramisole; Levamisole; Pomoato de pirantel. - Apresentação e aplicação: comprimido, suspensão e pastas; injetável, oral, “Spot on” ★ TOXOCARIOSE ➔ Toxocara canis, Toxocara cati, Toxascaris leonina ➔ Forma infectante - ovos contendo L3; pode haver hospedeiro paratênico (ingestão de ratos por gatos, por exemplo) ➔ Parasito de tamanho grande, pois pertence à família Ascarididae; possui aspecto lanceolado ➔ Está associado a infecções maciças e, por isso, podem ser expelidos pelo nariz, anûs, etc. ➔ Modos de infecção - passiva (ingestão de ovos contendo L3; transplacentária: T. canis; transmamária: T. canis e T. cati) ⤗ PPP: 3 - 5 semanas ⤗ Larva Migrans Visceral - causada pela ingestão de ovos larvados do T. canis por um hospedeiro não de�nitivo (como o homem); no fígado, pode levar a hepatomegalia e eosino�lia; no olho, pode apresentar granuloma ao redor da larva na retina (diferencial: retinoblastoma) ➔ Patogenia – Pneumonia pela migração das larvas – Oclusão intestinal – Enterite - Perfuração intestinal - Apetite irregular – Emagrecimento – Ventre abaulado, – Cólica – Anemia – Constipação alternada com diarréia – Cheiro adocicado no hálito (maçã verde) ➔ Diagnóstico - Clínico - Laboratorial - técnica de Wi�is Mo�ay (observação dos ovos pelo microscópio) -> Ascarídeos possuem membrana diferenciada para aumentar a resistência dos ovos ➔ Controle - Conscientização da população e de proprietários de cães sobre o real problema desta parasitose - Evitar acesso dos animais em locais públicos (praças, caixas de areia, etc...) - Exames periódicos de fezes dos cães e gatos (Pro�laxia) ➔ Tratamento - Especí�co: piperazina, na dose de 150mg/kgpv - O mesmo que para ancilostomose com exceção do disofenol (somente para hematófagos) ★ TRICURIOSE ➔ Agentes - T. vulpis, T. campanula. ➔ Formas de infecção - passiva (ingestão de ovos contendo L1) ➔ Morfologia - forma de chicote; uma extremidade mais estreita ➔ Ciclo biológico - liberação de ovos bioperculados nas fezes ➔ PPP - 6 à 12 semanas ➔ Patogenia – Ação traumática (hematófagos): pode ocorrer in�amação do ceco e cólon por agentes infecciosos secundários; menos patogênico que outros vermes ➔ Sinais Clínicos - Prolapso de reto (infecções maciças) - Cólica - Diarréia (pode conter sangue) - Anemia e anorexia - Aumento do peristaltismo ➔ Diagnóstico - Clínico (não especí�co) - Laboratorial: presença de ovos nas fezes ➔ Controle e Tratamento - Benzoilmidazóis (Albendazol e mebendazol) e�cientes para humanos - O mesmo que para ancilostomose com exceção do disofenol ★ DIPILIDIOSE ➔ Agente - Dipylidium caninum; possui 25 à 50 cm de comprimento; é um cestódeo de corpo fragmentado; proglotes posteriores mais espessas, maduras e repletas de ovos ➔ Essas proglotes possuem mobilidade própria ➔ Formas de infecção - Ingestão de hospedeiro intermediário, contendo as larvas cisticercóides (larva na forma infectante envolvida por uma mebranada/pupa) ➔ Hospedeiros Intermediários: ➢ Pulex irritans; Ctenocephalides canis; Ctenocephalides felis, Trichodectes canis ➔ Ciclo biológico - hospedeiros ingerem ovos e larvas se �xam na sua musculatura; cão ingere a pulga contendo cisticercos ➔ PPP - 2 à 3 semanas ➔ Patogenia e sinais clínicos - Somente em infecções maciças; ➢ Irritação de mucosa (enterite hemorrágica) ➢ Prurido peri-anal (≠ glândulas anais repletas) ➔ Diagnóstico - visualização de proglotes grávidas nas fezes ou região peri-anal (pontos brancos) - Exame microscópico: presença de cápsulas ovígeras em técnicas de sedimentação ➔ Tratamento e Controle - Devem ser instituídos em conjunto; - Tratar o cestódeo adulto, com drogas a base de praziquantel - Usar inseticidas para controlar os hospedeiros intermediários. ★ DIOCTOFIMOSE RENAL ➔ Agente - Dioctophyma renale ➔ Hospedeiro de�nitivo- carnívoros e HOMEM (preferencialmente cães) ➔ Hospedeiro intermediário: anelídeos, anfíbios e peixes ➔ Local de eleição - rim (maior predisposição no direito, devido à proximidade com o intestino) ➔ Importância em Medicina Veterinária: ◆ O parasito pode se alimentar do parênquima renal e o destrói por compressão ◆ Causa insu�ciência renal e complicações bioquímicas do sangue podendo levar à óbito (�ltração inadequada) ➔ Ciclo biológico: ⤗ Diagnóstico: ovos identi�cados em amostra de urina ⤗ Tratamento: geralmente, recomenda-se extração do rim acometido ★ OUTRAS ESPÉCIES ➔ Agente - Spirocerca lupi ➔ Hospedeiro de�nitivo - cães ➔ Hospedeiro intermediário - coleópteros coprófagos ➔ Local de eleição - esôfago, estômago e aorta (pode causar tumores) ➔ Importância em Medicina Veterinária: ◆ Os parasitosinduzem à formação de tumores no esôfago que levam à tosse e no estômago que levam à vômito. Em casos mais raros podem induzir tumores malignos ◆ Não é comum na região ➔ Agente - Diro�laria immitis ➔ Hospedeiro de�nitivo - cães ➔ Hospedeiro intermediário - mosquitos ➔ Local de eleição - coração direito e artéria pulmonar ➔ Ciclo biológico - L3, no aparelho bucal do mosquito se aproveita do repasto sanguíneo para infectar o cão; larvas; através do tecido subcutâneo, mudam p/ L4 e L5, que migra pela a circulação periférica até o coração, onde �ca o adulto ➔ Importância em Medicina Veterinária: ◆ É uma zoonose não por causar doença no homem, mas por di�cultar o diagnóstico de outras doenças através de Raio X ➔ Agente - Platynosomun spp. ➔ Hospedeiro De�nitivo - gato ➔ Hospedeiro Intermediário - lagartixas, moluscos e sapos (conhecido como “verme das lagartixas”) ➔ Local de eleição - fígado e vesícula biliar ➔ Importância Veterinária: ◆ Diagnóstico diferencial de lipidose hepática ➔ Agente - Angiostrongylus vasorum ➔ Hospedeiro De�nitivo - cão (comum em errantes) ➔ Hospedeiro Intermediário - caramujos e lesmas ➔ Local de eleição - no coração (VD) e vasos pulmonares associados ◆ A. cantonensis: parasita art. pulmonar de ratos e infecta o homem por fazer ingestão de moluscos (HI) ou crustáceos (H. Paratênico) ➔ Agente - Aelurostrongylus abstrusus ➔ Hospedeiro De�nitivo - gato (comum em errantes) ➔ Hospedeiro Intermediário - moluscos ➔ Local de eleição - parênquima pulmonar e pequenos brônquios ➔ Distribuição mundial. ➔ Agente - Uncinaria stenocephala (dentes como o Ancylostoma) ➔ Agente - Lagochilascaris minor (ascarídeo; relacionado à lesões no pescoço de animais silvestres; acidental: homem) ➔ Agente - Spirometra erinacei (cestódeo; corpo segmentado) ➔ Agente - Echinostoma sp. ➔ Agente - Phagicola arnaldoi
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