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Farmacoepidemiologia e sua importância na assistência farmacêutica

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Boa noite,
Me chamo Letícia e sou natural de Governador Valadares, Minas Gerais. 
Quanto a farmacoepidemiologia, com base nas definições de pensadores, entendo o conceito sendo como “o estudo do uso e os efeitos dos medicamentos em um grande número de pessoas” (STROM, 2005). De forma mais aprofundada, farmacoepidemiologia é a união de três vertentes: farmacovigilância, farmacoeconomia e estudos de utilização de medicamentos em prol da melhora do paciente, considerando benefícios e malefícios em relação aos fármacos. É a análise epidemiológica, levando em conta tempo, espaço e população, e aplicação de métodos e conhecimento para estudo dos efeitos de medicamentos (HARTEZAMA, 1991), garantindo segurança e efetividade dos fármacos. Por abordar a droga de forma tão ampla, a aplicação deste conceito na assistência farmacêutica é demasiadamente importante, devendo ser mais explorada pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
A farmacoeconomia, que é um dos pilares da farmacoepidemiologia, é uma ferramenta essencial para o bom retorno da terapêutica pois avalia não só em termos de custos, como também a efetividade do tratamento, o desgaste do paciente, ou seja, ao mesmo tempo que tem como objetivo otimizar o custo do tratamento, ao analisar por custo-benefício, também avalia o tratamento em si e tudo que isto engloba. É possível graças a análise comparativa de medicamentos. 
A aplicação deste instrumento no SUS é de grande valia, uma vez que reduz os gastos com jurisdições, como apresentado pela Larissa Torres, concomitantemente permite melhoras eficazes de grupos enfermos, gerando desta forma menos gastos com tratamentos por vezes ineficazes e de tempo alongado. 
Porém, uma vez que o SUS é pertencente ao Estado e um dos interesses do mesmo é girar a economia e ao mesmo tempo protege-la, viu-se durante muitos anos a facilitação das influencias das indústrias e empresas farmacêuticas, tornando-se assim mais comum o uso irracional de medicamentos e a não avaliação farmacoeconômica do medicamento. A aprovação da Política Nacional de Medicamentos (PNM), como também a criação da Agencia Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), bem como a aprovação da Política Nacional de Assistência Farmacêutica (PNAF) tem tornado mais evidente a importância da farmacoeconomia no âmbito nacional de saúde e a necessidade da implantação integral e universal da mesma, além disto também vê-se um grande desafio na conscientização do uso racional dos medicamentos pela população.
Além disso, concordo com a colega Marcela Leão ao afirmar sobre desafios em torno de fraudes em licitações, escassez de estudos farmacoeconomicos no Brasil e baixo investimento em saúde e pesquisa, pois, por mais que hoje vemos que os farmacêuticos estão fomentando a farmacoepidemiologia – sim, toda, e não só a farmacoeconomia - no SUS, há um caminho longo contra as influencias das industrias, mesmo que menor quando comparada há tempos anteriores. Quanto ao posicionamento da Karoliny, discordo, pois por mais que o primeiro contato do paciente seja com o profissional da saúde, dada a nossa realidade brasileira, sabemos que estes são influenciados pela Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME), além de também medicarem os pacientes de acordo com o que o sistema pode ofertar, e sabemos como o sistema é vulnerável a fraudes em acordos com as empresas do ramo farmacêutico. Cabe aqui também o comentário de Andressa Paschoalim ao dizer que há muitos profissionais que são “comprados” pelas indústrias farmacêuticas. 
Abraços.
Boa noite
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Me chamo Letícia e sou natural de Governador Valadares, Minas Gerais. 
 
 
Quanto a 
farmacoepidemiologia
, com base nas definições de pensadores, entendo o 
conceito sendo como “o estudo do uso e os efeitos dos medicamentos em um grande 
número de pessoas” (STROM, 2005)
. De forma mais aprofundada
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farmacoepidemiologia é a união de três vertentes: farmacovigilância, farmacoeconomia 
e estudos de utilização de med
icamentos
 
em prol da melhora do paciente, considerando 
benefícios e malefícios em 
relação aos
 
fármacos. 
É a análise epidemiológica, levando 
em conta tempo, espaço e população, e
 
aplicação de métodos e conhecimento para 
estudo dos efeitos de medicamentos (HARTEZAMA, 1991), garantindo segurança e 
efetividade dos fármacos.
 
Por abordar a droga de forma tão ampla, a
 
aplicação 
deste 
conceito na assistência farmacêutica é demasiadamente
 
importante
, devendo ser mais 
explorada pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
 
 
A 
farmacoeconomia
, que é um dos pilares da farmacoepidemiologia, é uma ferramenta 
essencial para o bom retorno da 
terapêutica
 
pois avalia não só em termos de custos, 
como também a efetividade do tratamento, o desgaste do paciente, ou seja, ao 
mesmo 
tempo que 
tem como objetivo 
otimiza
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o custo do tratamento, ao analisar por custo
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benefício, também 
avalia o tratamento em si e tudo que isto engloba. É 
possível
 
graças 
a 
análise
 
comparativa de medicamentos.
 
 
 
A aplica
çã
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de gra
nde valia, uma vez que reduz
 
os gastos 
com jurisdições, como apresentado pela Larissa Torres, concomi
tantemente permite
 
melhoras 
eficazes
 
de
 
grupos enfermos
, gerando desta forma menos gastos com 
tratamentos
 
por vezes
 
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de tempo alongado
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Porém, uma vez que o SUS é per
tencente ao Estado e um dos interesses
 
do mesmo é 
girar a economia
 
e ao mesmo te
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se durante muitos anos a facilitação 
das influencias das 
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farmacêuticas
, tornando
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comum o uso irracional de medicamentos e a não avaliação farmacoeconômica do 
medicamento. 
A
 
aprovação
 
da Políti
ca Nacional de Medicamentos (PNM), como 
também
 
a 
criação da Agencia Nacional de 
Vigilância
 
Sanitária (ANVISA), bem como a 
aprovação da 
Política
 
Nacional de 
Assistência
 
Farmacêutica
 
(PNAF)
 
tem tornado
 
mais 
evidente a 
importância
 
da farmacoeconomia no 
âmbito
 
nacional de 
saúde
 
e a 
necessidade da implantação integral e 
universal da mesma, além disto 
também
 
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um
 
grande desafio na conscientização do uso racional dos medicamentos pela 
população.
 
 
Além disso, concordo com a co
lega Marcela Leão ao afirmar so
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de fraudes
 
em licitações,
 
escassez de estudos farmacoeconomicos no Brasil e baixo 
investimento em 
saúde
 
e pesquisa, pois, por mais que hoje vemos que os farmacêuticos 
Boa noite, 
 
Me chamo Letícia e sou natural de Governador Valadares, Minas Gerais. 
 
Quanto a farmacoepidemiologia, com base nas definições de pensadores, entendo o 
conceito sendo como “o estudo do uso e os efeitos dos medicamentos em um grande 
número de pessoas” (STROM, 2005). De forma mais aprofundada, 
farmacoepidemiologia é a união de três vertentes: farmacovigilância, farmacoeconomia 
e estudos de utilização de medicamentos em prol da melhora do paciente, considerando 
benefícios e malefícios em relação aos fármacos. É a análise epidemiológica, levando 
em conta tempo, espaço e população, e aplicação de métodos e conhecimento para 
estudo dos efeitos de medicamentos (HARTEZAMA, 1991), garantindo segurança e 
efetividade dos fármacos. Por abordar a droga de forma tão ampla, a aplicação deste 
conceito na assistência farmacêutica é demasiadamente importante, devendo ser mais 
explorada pelo Sistema Único de Saúde (SUS). 
 
A farmacoeconomia, que é um dos pilares da farmacoepidemiologia, é uma ferramenta 
essencial para o bom retorno da terapêutica pois avalia não só em termos de custos, 
como também a efetividade do tratamento, o desgaste do paciente, ou seja, ao mesmo 
tempo que tem como objetivo otimizar o custo do tratamento, ao analisar por custo-
benefício, também avalia o tratamento em si e tudo que isto engloba. É possível graças 
a análise comparativa de medicamentos.A aplicação deste instrumento no SUS é de grande valia, uma vez que reduz os gastos 
com jurisdições, como apresentado pela Larissa Torres, concomitantemente permite 
melhoras eficazes de grupos enfermos, gerando desta forma menos gastos com 
tratamentos por vezes ineficazes e de tempo alongado. 
 
Porém, uma vez que o SUS é pertencente ao Estado e um dos interesses do mesmo é 
girar a economia e ao mesmo tempo protege-la, viu-se durante muitos anos a facilitação 
das influencias das indústrias e empresas farmacêuticas, tornando-se assim mais 
comum o uso irracional de medicamentos e a não avaliação farmacoeconômica do 
medicamento. A aprovação da Política Nacional de Medicamentos (PNM), como 
também a criação da Agencia Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), bem como a 
aprovação da Política Nacional de Assistência Farmacêutica (PNAF) tem tornado mais 
evidente a importância da farmacoeconomia no âmbito nacional de saúde e a 
necessidade da implantação integral e universal da mesma, além disto também vê-se 
um grande desafio na conscientização do uso racional dos medicamentos pela 
população. 
 
Além disso, concordo com a colega Marcela Leão ao afirmar sobre desafios em torno 
de fraudes em licitações, escassez de estudos farmacoeconomicos no Brasil e baixo 
investimento em saúde e pesquisa, pois, por mais que hoje vemos que os farmacêuticos

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