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DÉBITO CARDÍACO = FC X VS modulada pelo SNA modulado pela força de contração SN parassimpático diminui a FC depende da contratilidade modulada por adrenalina e SN simpático modulada pelo retorno venoso ESQUEMA PRÉ- CARGA: tensão passiva desenvolvida nos miócitos devido ao estiramento ventricular. Ela é determinada pelo retorno venoso, já que ele indica a quantidade de sangue que retornará ao coração, e também é determinada pela pressão venosa central. PÓS- CARGA: tensão ativa desenvolvida nos miócitos devido à contração muscular ventricular necessária para ejetar o sangue. Ela é influenciada pela resistência vascular (já que a pressão nos ventrículos precisa "vencer" a pressão no interior da artéria aorta e pulmonar) e pela resistência vascular periférica. VARIÁVEIS QUE ALTERAM A PRESSÃO ARTERIAL MECANISMOS da O DÉBITO CARDÍACO é a quantidade de sangue ejetado pelo coração em um minuto. Ou seja: DC = FC x VS. Sendo que FC é frequência cardíaca e VS é volume sistólico. Assim, para que seja modulado o débito cardíaco, a frequência cardíaca ou o volume sistólico devem ser alterados. A FC pode ser alterada com a influência do sistema nervoso autônomo e o VS pode ser alterado variando a força de contração no miocárdio. Essa força, por sua vez, depende da contratilidade e do volume diastólico final. PRESSÃO ARTERIAL SN simpático aumenta a FC depende do volume diastólico final LEI DE STARLING: Quando o fluxo de sangue das veias para o coração (retorno venoso) se altera, a distensão do miocárdio ventricular também se altera, fazendo o ventrículo contrair com menor ou maior força. Assim, o volume sistólico (saída) se igualará ao retorno venoso (entrada). Em outras palavras, a força de contração ventricular será variável, de modo que se mais sangue chega ao coração, a força aumenta para ejetá- lo e se menos sangue chega ao coração, menos força é realizada pelos ventrículos. PRESSÃO ARTERIAL = DÉBITO CARDÍACO x RESISTÊNCIA VASCULAR PERIFÉRICA Qualquer fator que tenha influência sobre o débito cardíaco ou sobre a resistência vascular periférica irá variar a pressão arterial FATORES NEURAIS: Na região do bulbo existem grupos de células nervosas que atuam modulando a pressão arterial. Dessa região, partem fibras simpáticas (nervo acelerador cardíaco) e parassimpáticas (nervo vago) que irão agir sobre os ventrículos e nós autoexcitáveis do coração. Na região do arco aórtico e no seio carotídeo existem espécie de sensores chamados de barorreceptores. Eles irão a todo momento aferir a intensidade da pressão arterial, transportando a informação até o encéfalo pelo nervo glossofaríngeo (IX) e pelo nervo vago (X). Dependendo da resposta enviada pelos barorreceptores, o centro cardiovascular no bulbo pode responder aumentando a estimulação simpática ou parassimpática. A estimulação simpática atua tanto no coração, quanto nos vasos sanguíneos. No coração ela é responsável por aumentar a força de contratilidade e por aumentar a frequência cardíaca, já nos vasos, a atuação simpática causará vasoconstrição. As vias parassimpáticas irão reduzir a frequência cardíaca. Os quimiorreceptores, por sua vez, são receptores sensitivos que monitoram a composição química do sangue, e estão localizados perto dos barorreceptores do seio carótido e do arco da aorta em pequenas estruturas chamadas de glomos carótidos e glomos para-aórticos. Na ocorrência de pouca concentração de O2 ou muita concentração de CO2, o centro CV aumenta a estimulação simpática de arteríolas e veias, provocando a vasoconstrição e aumento da pressão sanguínea. FATORES HORMONAIS: SISTEMA RENINA- ANGIOTENSINA- ALDOSTERONA: Quando o volume de sangue cai ou o fluxo sanguíneo para os rins diminui, as células justaglomerulares dos rins secretam renina que, juntamente com a enzima conversora de angiotensina II, atua sobre os seus substratos para produzir o hormônio angiotensina II. A angiotensina II aumenta a pressão arterial de duas formas: Primeiramente, a angiotensina é um potente vasoconstritor, e isso aumentará a resistência sistêmica e, consequentemente, a pressão sanguínea. Segundamente, ela estimula a secreção de aldosterona, que aumenta a reabsorção dos íons sódio (Na+) e água pelos rins. Essa reabsorção de água aumenta o volume sanguíneo, elevando a pressão arterial. Adrenalina e Noradrenalina: Em resposta à estimulação simpática, a medula da glândula suprarrenal libera adrenalina e noradrenalina. Esse hormônios aumentam o débito cardíaco ao elevarem a velocidade e força das contrações cardíacas. Também vão causar a constrição das arteríolas e veias na pele e região abdominal. Além disso, causarão a dilatação das arteríolas dos músculos esqueléticos e cardíaco. Assim, esses músculos trabalharão em maior intensidade. Hormônio antidiurético (HAD): O hormônio antidiurético é produzido pelo hipotálamo e liberado pela neuro-hipófise em resposta à desidratação ou à diminuição no volume sanguíneo. Sua atuação inclui um deslocamento da água do lúmen dos túbulos renais para a corrente sanguínea, diminuindo o volume de urina e aumentando o volume da corrente sanguínea. Além disso, ele causa também o aumento da pressão arterial na medida em que atua como um vasoconstritor, também chamado de vasopressina. by LEO DESCOMPLICA
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