Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Músculo cardíaco ritmicidade do Coração Fisiologia do músculo cardíaco ⟶ Músculo Atrial: permitem a longa duração da contração ⟶ Músculo Ventricular ⟶ Fibras especializadas excitatórias e condutoras: apresentam descargas elétricas rítmicas automáticas, na forma de potencial de ação ou fazem a condução desse potencial pelo coração. ⟶ O músculo cardíaco contém miofibrilas típicas, com filamentos de actina e miosina, quase idênticos aos encontrados nos músculos esqueléticos. Esses filamentos se dispõem lado a lado e deslizam durante as contrações, como ocorre nos músculos esqueléticos. Miocárdio é um Sincício - Sincício atrial: contrai antes para o conteúdo seja despejado para o ventrículo VE para o pulmão é VD para o corpo - Sincício ventricular - O miocárdio forma um sincício de muitas células musculares cardíacas, no qual estão interconectadas que quando uma delas é excitada, o potencial de ação se espalha para todas - As áreas escuras que cruzam as fibras miocárdicas são referidas como discos intercalados. Elas são, na verdade, membranas celulares que separam as células miocárdicas umas das outras. - Em cada disco intercalar as membranas formam junções comunicante que permitem a rápida difusão de íons. ⟶ Batmotropismo: excitabilidade ⟶ Cronotropismo: ritmicidade ⟶ Dromotropismo: condutividade ⟶ Inotropismo: contratilidade ⟶ Lusitropismo: relaxamento Sistema de Condução - Células contráteis: miócitos - Células condutoras: músculo cardíaco especializado - Definem o ritmo gera uma autoexcitação - Cél. marcapasso → auto rítmicas - Geram P.A. espontâneos - Gera potencial de ação que transforma em ritmicidade - Despolarização do Átrio contrai apenas o átrio - São influenciadas por impulsos autonômicos - Cada sinal se propaga pelos discos intercalares dos miócitos → contração - SNA simpático gera influência no Nó sinusal para aumentar ou diminuir o ritmo: cronotropismo negativo ⟶ Nó sinusal: autoexcitação determina o ritmo cardíaco ⟶ Nó atrioventricular: capacidade de excitação ⟶ Feixe de His ⟶ Ramos do feixe ⟶ Fibras de Purkinje: capacidade de excitação ➔ Células Condutoras: ➮ Nodo sinoatrial (nó sinusal) ➮ Local: abaixo da abertura da cava superior ➮ Inicia a excitação cardíaca ➮ Gera a contração dos átrios que comanda o ritmo cardíaco ➮ P.A. atinge o nó atrioventricular pelas fibras internodais ➔ Nodo atrioventricular ➮ Local: septo interatrial ➮ Atraso fisiológico no P.A. para que o átrio não contrai junto com o ventrículo ➮ Características das células com menor quantidade de junções comunicantes GAP com a resistência maior para a passagem dos íons e assim ocorre o atraso fisiológico ➮ P.A. segue o Feixe de His ➔ Feixe de His e seus ramos ➮ Descem até o septo interventricular ➮ Conexão elétrica entre átrio e ventrículo ➮ Vão até o ápice cardíaco ➮ Se distribuem pelas fibras de Purkinje ➔ Fibras de Purkinje ➮ Conexão elétrica entre átrio e ventrículo ➮ Conduzem o P.A. do ápice do coração para o miocárdio ventricular ➮ Apenas as fibras de Purkinje fazem a contração ventricular ➮ Geram a contração dos ventrículos O nó sinoatrial, no qual são gerados os impulsos rítmicos normais; as vias internodais que conduzem os impulsos do nó sinoatrial ao nó atrioventricular. O próprio nó AV, no qual os impulsos vindo dos átrios são retardados antes de passar para os ventrículos. O feixe de his, que conduz os impulsos dos átrios para os ventrículos, e os ramos direito e esquerdo do feixe de fibras de Purkinje, que conduzem os impulsos cardíacos para todas as partes dos ventrículos. Características do Sistema de Condução: ➮ Autorregulável ➮ Fibras de Purkinje: transmissão de potencial de ação ➮ Junções GAP permitem transferência de íons: sincício eletrofisiológico ➮ Sinsísio eletetrofisiologico ➮ Descarga elétrica é gerada no Nó sinusal de 80 a 90 bpm gerando a ritmicidade ➮ Os nós atrioventricular é capaz de gerar o potencial de ação de 30 a 40 BPM ➮ As fibras de Purkinje é capaz de gerar o potencial de ação de 15 A 20 BPM ➮ Então a frequência no Nó sinusal é mais rápida por isso ele comanda a ritmicidade, senso o marca passo do coração. Transmissão do Impulso cardíaco pelo Coração: ➮ Uma vez tendo atingida a extremidade final das fibras de Purkinje, o impulso é transmitido para toda a massa muscular ventricular pelas próprias fibras musculares. A velocidade dessa transmissão é de apenas 0,3 a 0,5 m/s, um sexto da das fibras de Purkinje. ➮ O músculo cardíaco se enrola em torno das cavidades cardíacas em espiral dupla, com septos fibrosos entre as camadas espiraladas; portanto, o impulso cardíaco não é, necessariamente, conduzido diretamente para fora para a camada mais superficial do coração, mas, ao contrário, passa por sobre angulações em direção à superfície, acompanhando a direção das espirais. ➮ Por causa dessa angulação, a transmissão do impulso da superfície endocárdica até a superfície epicárdica leva mais 0,03 segundo, aproximadamente igual ao tempo necessário para a transmissão do impulso por toda a porção ventricular do sistema de Purkinje. Assim, o tempo total de transmissão do impulso cardíaco, desde o início dos ramos ventriculares até a última fibra miocárdica no coração normal é cerca de 0,06 segundo. Os números da figura representam os intervalos de tempo em frações de segundo entre a origem do estímulo, no nodo sinusal, e sua chegada em cada ponto respectivo do coração. Note que o impulso se espalha com velocidade moderada pelos átrios, mas tem retardo de mais de 0,1 segundo na região do nó AV antes de atingir o feixe de his no septo. Uma vez atingido esse ponto, ele se espalha muito rapidamente por meio das fibras de Purkinje para toda a superfície endocárdica dos ventrículos. Em seguida, o impulso mais uma vez se espalha com menor rapidez pelo músculo ventricular até as superfícies epicárdicas. Mecanismos pelos quais o estímulo elétrico percorre as câmaras cardíacas - marcapasso natural O nodo sinusal com marcapasso cardíaco:A frequência do nodo sinusal é mais rápida do que a frequência da descarga intrínseca no nodo atrioventricular e das fibras de purkinje. ➮ A comunicação elétrica no coração começa com um potencial de ação em uma célula autoexcitável. ➮ A despolarização se propaga rapidamente para as células vizinhas através das junções comunicantes nos discos intercalares. ➮ A onda de despolarização é seguida por uma onda de contração, que passa pelo átrio e depois vai para os ventrículos. Controle da Ritmicidade Cardíaca: Condução de Impulsos pelos Nervos Cardíacos ➮ O coração recebe inervação pelos nervos Simpáticos e Parassimpática ➮ Nervo Parassimpático: Os nervos vagos distribuem-se pelos nodos S-A e A-V para o átrio e ventrículo em pequena quantidade. ➮ Nervos Simpáticos: distribuem-se por todas as porções do coração com forte representação no ventrículo. Estimulação Parassimpática: A estimulação dos nervos Vagos provoca a liberação da Acetilcolina pelas terminais vagais e tem dois efeitos sobre o coração: 1. Diminui o ritmo do nodo sinusal 2. Reduz a excitabilidade das fibras juncionais A-V entre a musculatura atrial e o nodo A-V, lentificando a transmissão do impulso cardíaco para os ventrículos. A estimulação intensa dos vagos pode interromper por completo a excitação rítmica do nodo sinusal ou pode bloquear a transmissão do impulso cardíaco no nodo A-V. Em ambos os casos, os sinais excitatórios não são transmitidos aos ventrículos. Estimulação Simpática: A estimulação leva a liberação dos hormônios norepinefrina pelas terminações nervosas. A norepinefrina estimula os receptores adrenérgicos beta-1 mediadores do efeito sobre a frequência cardíaca. 1. Aumenta a frequência de descargas no nodo sinusal 2. Aumenta a velocidade de condução e a excitabilidade de todas as porções do coração 3. Aumenta muito a força de contração de toda musculatura cardíaca,tanto atrial como a ventricular. O estímulo simpático aumenta a atividade global do coração.A estimulação máxima pode praticamente triplicar a frequênciacardíaca e duplicar a força de contração.
Compartilhar