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Monumento Natural dos Morros do Pão de Açúcar e da Urca - Trabalho

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PEMA (PRINCÍPIOS DE ECOLOGIA E PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE)
TEMAS PARA O TRABALHO FINAL - DATA DE ENTREGA: 07/08/2013
Tópicos que desenvolveremos ao longo dos capítulos:
- O que é MONA, em que decretos de lei está presente sua criação;
- Lei que decretou a criação, que é responsável por cuidar, Plano de Manejo;
-Capacidade de carga de visitação;
-Turismo em Unidades de Conservação do Rio de Janeiro;
-Turismo sustentável;
-Ecoturismo na cidade do Rio de Janeiro;
Formatação: aplicar as normas da BNT
-Folha de rosto: CEFET/ Título/ Autores/ Mês/ Ano
-Sumario
-Introdução: Objetivos/ Justificativa/ Metodologia
- Corpo de pesquisa/ Desenvolvimento/ Capítulo I
Capítulo II
...
Considerações Finais: resultados/propostas e/ou alternativas/propostas para continuidade do trabalho, etc.
- Referencias: completas/ em ordem alfabética/ contendo AUTOR(ES), titulo em negrito, editora, edição (ex: 5°ed.), ano, endereço telefônico.
- Anexos: fotos/ mapas/ documentos, etc.
CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA CELSO SUCKOW DA FONSECA
CURSO TÉCNICO DE TURISMO E ENTRETENIMENTO
PRINCÍPIOS DE ECOLOGIA E PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE
 
 
 
 
 
Monumento Natural dos Morros do Pão de Açúcar e da Urca
 
 
 
5ATUR 2013.1
Rio de Janeiro, 07 de Agosto de 2013.
CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA CELSO SUCKOW DA FONSECA
CURSO TÉCNICO DE TURISMO E ENTRETENIMENTO
PRINCÍPIOS DE ECOLOGIA E PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE
 
 
Monumento Natural dos Morros do Pão de Açúcar e da Urca
Anna Luíza Sgarbi
Carolina Paciencia
Michelle Malher Jorge
Thais Soares
Viviane da Paixão Lobo
Yasmin Reis
Trabalho realizado para a disciplina Hospedagem II para fins de obtenção de grau.
 
 5ATUR 2013.1
Rio de Janeiro, 07 de Agosto de 2013.
Sumário
I. Introdução 
II. Levantamento Conceitual 
 II.1. Unidade de Conservação
II.2. Monumento Natural 
III. Acerca do Monumento Natural dos Morros do Pão de Açúcar e da Urca 
III. 1. Decreto de Lei
III. 2. Plano de Manejo
III.2.1. O que é um Plano de Manejo?
III.2.2. Por que a necessidade de um Plano de Manejo?
III.2.2. Plano de Manejo do Monumento Natural em Questão
III. 3. Informações sobre o Monumento Natural
III.4. Extensão do Monumento Natural
IV. Turismo 
	IV.I. Turismo em Unidades de Conservação 
	IV.II. Diferença entre Turismo Sustentável e Ecoturismo
	IV.III. Turismo Sustentável 
IV.IV. Ecoturismo 
V. Considerações Finais 
V.1. Resgate do que foi feito
V.2. Avaliação do Processo em Relação a Disciplina e ao Curso
VI. Referências Bibliográficas
VII. Anexos
I. Introdução
O nosso trabalho tem como objetivo analisar diversos aspectos do Morro do Pão de Açúcar e do Morro da Urca, que constituem um tipo específico de Unidade de Conservação denominado Monumento Natural. Nossa idéia principal era poder observar esses aspectos de um ponto de vista crítico, no que diz respeito à ecologia, que é a matéria para qual estamos realizando esse trabalho.
Nosso grupo escolheu esse Monumento Natural por ser de mais fácil acesso para os integrantes, chegamos até a fazer uma trilha no Morro da Urca, na disciplina de Agenciamento I, e também pela curiosidade de entender como ocorre essa preocupação com a natureza, uma vez que esses complexos de morros são um dos mais famosos cartão-postais da nossa cidade e recebem muitos visitantes constantemente.
A metodologia que utilizamos para elaborar o corpo do trabalho foi a pesquisa em sites oficiais do governo, como o portal da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, e outras sites recomendados por professores. Procuramos, também, fazer contato por e-mail com diversos órgãos, mas também não obtivemos resposta. Descobrimos que, apesar do nosso objeto de trabalho ser responsabilidade da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, acabava que, na prática, quem realmente cuidava dessa unidade de conservação era o Exército da Praia Vermelha, porém não conseguimos realizar nenhum tipo de contato com eles também.
Esperamos que a dificuldade encontrada para realizar essa pesquisa sirva para demonstrar como é importante que exista um documento como um Plano de Manejo, onde informações essenciais sobre a unidade de conservação possam ser encontradas, para a partir daí poder realizar a atividade turística de maneira comprovadamente sustentável.
II. Levantamento Conceitual
 
 Por meio de um levantamento conceitual temos como objetivo adicionar ao nosso trabalho um amplo conhecimento nas definições e conceitos de Unidades de Conservação bem como suas categorias, destacando a categoria de Monumento Natural (MONA), que é a categoria da Unidade de Conservação selecionada pelo grupo.
II.1. Unidade de Conservação 
Para a União Internacional para a Conservação da Natureza – UICN (apud CORTES 2002,p.12) área protegida, conhecida por Unidade de Conservação, é conceituada como a ‘’superfície de terra ou mar consagrada à proteção e manutenção da diversidade biológica assim como dos recursos naturais e dos recursos culturais associados e manejada por meios jurídicos e outros eficazes.’’
 O governo brasileiro instituiu o Sistema Nacional de Conservação da Natureza, o SNUC, com a promulgação da Lei nº 9.985, de 18 de julho de 2000 por meio do qual tem o objetivo de proteger as áreas naturais na definição de Unidades de Conservação (UC). Segundo o mesmo, a definição dessas últimas seria: 
 ‘’espaço territorial e seus recursos incluindo águas jurisdicionais¹, com características naturais relevantes, legalmente instituído pelo Poder Público com objetivos de conservação e limites definidos sob regime especial de administração, ao qual se aplicam garantias adequadas de proteção’’.
1. Definição de AJB (águas jurisdicionais brasileiras) segundo o dicionário naútico (Dicionário de termos naúticos, por Abinael Morais Leal) : ‘’As águas marítimas abrangidas por uma faixa de doze milhas marítimas de largura, medidas a partir da linha de baixa-mar do litoral continental e insular brasileiro, tal como indicada nas cartas náuticas de grande escala, reconhecidas oficialmente no Brasil (Mar Territorial)’’
 
O SNUC é composto por 12 categorias de UC divididas em dois grupos principais: Unidades de Proteção Integral e Unidades de Uso Sustentável. 
 Destas, as presentes nas unidades de Proteção Integral são: Estação Ecológica ,Reserva Biológica, Parque Nacional, Monumento Natural (objetivo básico preservar sítios naturais raros, singulares ou de grande beleza cênica,podendo ser constituído por áreas particulares) e Refúgio da Vida Silvestre. Já as de Uso Sustentável são : Área de Proteção Ambiental(APA), Área de Relevante Interesse Ecológico, Floresta Nacional, Reserva Extrativista, Reserva de Fauna, Reserva de Desenvolvimento Sustentável e Reserva Particular do Patrimônio Natural. 
Sobre o primeiro grupo, segundo a Lei nº 9.985 (BRASIL,2000), é permitido apenas o uso indireto, ou seja, aquele que não envolve consumo, coleta ou danos dos recursos naturais : a manutenção dos ecossistemas livres de interferência da ação humana. Já as Unidades de Uso sustentável tem por objetivo tornar viável a associação de preservação e perpetuação da diversidade ecológica com processos socialmente justos e economicamente viáveis. 
II.2. Monumento Natural
 
 MONA (monumento natural), trata-se de uma ocorrência natural que por suas singularidades, raridade, representatividade ecológica, científica, cultural, demanda sua conservação e a manutenção de sua integridade.
 No Brasil, Monumento Natural é uma categoria no primeiro grupo de Unidade de Conservação, de acordo com o artigo 12 da LEI No 9.985, de 18 de julho de 2000, definida pelo Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC), que preza sítios naturais, como citado anteriormente, e pode abrangir propriedades particulares, desde que o proprietário esteja de acordo e siga os objetivos da unidade para com a utilização da terra e dosrecursos naturais. Caso não haja a compatibilidade, tanto do órgão responsável pela administração da unidade, quanto pelo proprietário, a área é desaproriada, de acordo com o que dispõe a lei.
 As visitações públicas aos monumentos naturais são permitidas, mas claro, seguindo as restrições estabelecidas no Plano de Manejo da unidade.
III. Acerca do Monumento Natural dos Morros do Pão
de Açúcar e da Urca
 
 	Através de pesquisas em sites de instituições confiáveis buscaremos esclarecer questões específicas acerta da MONA dos Morros do Pão de Açúcar e da Urca, tais como o decreto de lei que a torna um monumento natural, explicitar o departamento responsável por sua gestão, bem como averiguar a existência de um Plano de Manejo para tal área.
 
III. 1. Decreto de Lei
 
O Decreto nº 26578 de 01 de junho de 2006 declara o conjunto dos Morros do Pão de Açúcar e Urca como Monumento Natural, entrou em vigor na data de sua publicação, 01 de Junho de 2006.
O artigo 2º deste decreto declara que a SMAC – Secretaria Municipal do Meio Ambiente será a responsável pela elaboração de regulamentos de uso e/ou planos de gestão/conservação ambiental das áreas mencionadas no decreto.
 
III. 2. Plano de Manejo
 
Neste segmento do trabalho explicaremos o que é um Plano de Manejo e em que lei este está previsto, bem como explicitar a sua finalidade e importância para a gestão e manutenção de uma Unidade de Conservação.
 
 	 	III.2.1. O que é um Plano de Manejo?
O Plano de Manejo é um documento técnico mediante o qual se estabelece o zoneamento e as normas que devem presidir o uso da área e o manejo dos recursos naturais nas áreas de Unidade de Conservação. O Plano de Manejo visa levar a Unidade de Conservação a cumprir com os objetivos estabelecidos na sua criação; definir objetivos específicos de manejo, orientando a gestão da Unidade de Conservação; promover o manejo da Unidade de Conservação, orientado pelo conhecimento disponível e/ou gerado.
Tal documento está previsto na lei número 9.985, de 18 de Julho de 2000 do SNUC - (Sistema Nacional de Unidades de Conservação), na qual estabelece que:
"Art. 27. As unidades de conservação devem dispor de um Plano de Manejo.
§ 3o O Plano de Manejo de uma unidade de conservação deve ser elaborado no 
prazo de cinco anos a partir da data de sua criação.” (LEI No 9.985, DE 18 DE JULHO DE 2000.)
Segundo o Artigo 27, §1º dessa mesma lei, todas as unidades de conservação devem dispor de um Plano de Manejo, que deve abranger a área da Unidade de Conservação, sua zona de amortecimento e os corredores ecológicos, incluindo medidas com o fim de promover sua integração à vida econômica social das comunidades vizinhas.
III.2.2. Por que a necessidade de um Plano de Manejo?
É essencial conhecer os ecossistemas, os processos naturais e as interferências antrópicas positivas ou negativas que os influenciam ou os definem, considerando os usos que o homem faz do território, analisando os aspectos pretéritos e os impactos atuais ou futuros. Dessa forma o manejo e a gestão adequados de uma Unidade de Conservação são pensados de modo a conciliar, de maneira adequada e em espaços apropriados, o uso dos espaços com a conservação da biodiversidade.
A elaboração de Planos de Manejo, não se resume apenas à produção do documento técnico. O processo de planejamento e o produto Plano de Manejo são ferramentas fundamentais, reconhecidas internacionalmente para a gestão da Unidade de Conservação. Ao longo do processo de elaboração do Plano de Manejo devem ser analisadas informações de diferentes naturezas, tais como dados bióticos e abióticos, socioeconômicos, históricos e culturais de interesse sobre a Unidade de Conservação e como estes se relacionam.
III.2.2. Plano de Manejo do Monumento Natural em Questão
Na lei número 9.985, de 18 de Julho de 2000 do SNUC - SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO está estabelecido que as unidades de conservação devem dispor de um Plano de Manejo, que deve ser elaborado no prazo de cinco anos a partir da data de sua criação (Art. 27, §3º).
Como a lei entrou em vigor em 01 de Julho de 2006, o Plano de Manejo do monumento natural dos morros do Pão de Açúcar e da Urca deveria ter sido elaborado até 01 de Julho de 2011. Porém, no site da Prefeitura do RJ foi divulgada uma nota em 25/07/2011 as 08:48:00 solicitando que empresas especializadas na elaboração de Planos de Manejo em unidades de conservação (parques naturais) acessem o site do Funbio para a contratadas empresas para a elaboração dos Planos de Manejo do Monumento Natural dos Morros do Pão de Açúcar e Urca e da Prainha, Grumari e Mendanha.
O site da Funbio divulgou o edital para a escolha das empresas em 18 de Julho de 2011. Se analisarmos o edital do Plano de Manejo divulgado pela Funbio é perceptível que este é um documento muito abrangente, que necessita de uma demanda grande de profissionais de diversas áreas trabalhando no mesmo. É um trabalho muito extenso que demora muito tempo para ser feito. O processo de elaboração de Planos de Manejo é um ciclo contínuo de consulta e tomada de decisão com base no entendimento das questões ambientais, socioeconômicas, históricas e culturais que caracterizam uma Unidade de Conservação e a região onde esta se insere. Por esse motivo não se resume apenas à produção do documento técnico. O processo de criação de tal plano leva muito tempo, para que todas as questões que o documento deve abranger sejam meticulosamente pesquisadas e preparadas.
O edital foi divulgado em 18/07/2011 no site da Funbio, quando este já deveria estar pronto até a data de 01/07/2011, segundo o 27, parágrafo 3 da lei No 9.985. Ou seja,as evidências constatam que o Monumento Natural dos Morros do Pão de Açúcar e da Urca não possui um Plano de Manejo.
III. 3. Informações sobre o Monumento Natural
O monumento natural do Morro do Pão de Açúcar e do Morro da Urca, como qualquer outro monumento natural, foi oficializado através de um decreto, no caso, federal. Entre diversas outras informações, o decreto possui a delimitação da área a ser preservada e considerada um monumento natural. 
No caso do Morro do Pão de Açúcar e do Morro da Urca, a delimitação inicia-se na Praia Vermelha, no ponto 1, de coordenadas 688.329 / 7.460.427. Segue na direção Norte até o ponto 2, de coordenadas 688.329 / 7.460.466, na curva de nível de 20 metros. Por esta curva de nível contorna o Morro da Urca até a altura da Praia da Urca, no ponto 3 de coordenadas 688.352 / 7.461.008. A partir deste, na direção Sul, encontra o ponto 4, de coordenadas 688.352 / 7.460.962, na curva de nível de 50 metros. Por esta curva de nível contorna a face Norte do Pão-de-Açúcar até o ponto 5, de coordenadas 689.248 / 7.461.107. Daí, na direção Norte, encontra o ponto 6, de coordenadas 689.248 / 7.461.169, no costão rochoso. Por este contorna a face Leste e Sul do Pão-de-Açúcar e do Morro da Urca até encontrar o ponto inicial. Base Cartográfica: IPP, escala 1:10.000, 1999. Esse Monumento Natural possui área de 91,5 ha.
Só no Morro do Pão de Açúcar há cerca de 60 vias de escalada, sem contar as trilhas também existentes não só lá como também no Morro da Urca. Apesar dessas opções, a maneira mais conhecido com que as pessoas conhecem esse Monumento Natural é através do bondinho, que liga os Morros da Urca, do Pão de Açúcar e a Praia Vermelha.
Infelizmente, tivemos um grande problema ao fazer nossa pesquisa pela falta de informações sobre essa Mona, e a falta do Plano de Manejo fez com que não conseguíssemos obter informações como a capacidade de visitação, entre outras. As únicas informações que conseguimos, além do decreto oficial, são informações sobre o bondinho, que obviamente não é o nosso objeto de pesquisa.
VI.Turismo
	
VI.I. Turismo em Unidades de Conservação no Rio de Janeiro 
No caso do Rio de Janeiro o grande destaque se dá ao Parque Nacional de Itatiaia quanto ao turismo em Unidades de conservação. Mesmo com a pesquisa aprofundada, foi dificil o encontro de dados sobre o turismo em UC do Rio deJaneiro, dando-se ,assim, um apanhado mais geral sobre esse segmento e seus métodos a seguir. 
É interessante observar alguns aspectos abordados no Relatório Final dos Estudos sobre o Turismo Praticado em Ambientes Naturais Conservados , realizado pela EMBRATUR, em dezembro de 2002 para a análise do turismo em Unidades de Conservação. Através de entrevistas questinou-se quais seriam as motivações para as visitas das Unidade, onde a principal é a “Contemplação ou Contado com a Natureza”, com 64% das respostas; em segundo lugar de “Repouso ou Fuga da Rotina”, com 22,7%, acumulando quase 90% das justificativas apresentadas (Tabela 14, página 83)
Para corroborar com o acima exposto, a seguir a citação utilizada no estudo ‘’O Desenvolvimento do Turismo em Unidades de Conservação : Caracterização do Uso Público no Parque Estadual da Ilha do Mel-PR’’, p.51 : ‘’ a visitação em áreas naturais é motivada geralmente pelo desejo de estar em contato com a natureza, com a possibilidade de se admirar paisagens , ou mesmo pela busca de oportunidades de recreação. O rápido processo de industrialização e o consequente aumento do tempo livre, do crescimento populacional e da urbanização foram fatores que contribuíram para o crescimento das atividades recreativas em áreas naturais (TAKAHASHI, 1998). 
Outra abordagem interessante no Relatório Final foi a de avaliação de alguns aspectos das unidades de conservação, tais quais o acesso ao parque,atrativos, estado de conservação das áreas, vias de circulação do parque, centro de recepção, meios de transporte interno, sinalização e comunicação interna,sanitários públicos, segurança local, condições de limpeza e higiene em geral, valores estéticos das paisagens, atrativos culturais, atendimentos dos funcionários ,preços internos em geral, dentre outros. 
Esses aspectos demonstram o fato de que o turismo em si já demanda infra-estrutura mínima necessária para sua realização, causando um grande fluxo de pessoas em circulação que consigo podem trazer impactos negativos tais como poluição dos recursos hídricos, aumento da produção de lixo, bem como alteração na paisagem, fauna e flora. Os impactos causados pela atividade turística no interior de unidades de conservação referem-se a um conjunto de modificações provocadas nas comunidades receptoras, geralmente de forma irreversível, quando ocorrem no ambiente natural (RUSHMANN, 2000). E uma vez que o ecoturismo depende diretamente da qualidade do ambiente visitado há a necessidade de controlar e organizar as visitações visando a diminuição dos impactos no ambiente. 
Dessa forma, o uso público das unidades de conservação faz parte do próprio objetivo de conservação pois ao incluir visitantes no plano de manejo dos parques nacionais e estaduais agrega-se mais um agente colaborador da manutenção daquele ambiente, pondo-as frente a opinião pública e até mesmo podendo conquistar aliados. Por uso público, entende-se como ‘’o conjunto das atividades recreativas,educativas e de interpretação ambiental realizadas em meio natural e em conformidade com os objetivos de manejo das unidades de conservação’’ (IBAMA,2005). O uso público contém ,dentro do seu conceito, outros tipos de uso, como o uso recreativo, comercial (lanchonetes,guias,etc), científico, educacional e desenvolvimento pessoal. 
Bem como destaca Barros (2003) :
‘’Uma abordagem contemporânea implica o reconhecimento de que novas atividades são praticadas em áreas naturais e devem ser abordadas no planejamento do uso público das unidades de conservação. A abordagem não implica na aceitação imediata das novas atividades, mas sim a avaliação de sua viabilidade em termos de adequação à categoria de manejo’’ (BARROS, 2003 p.8).
Sobre a avaliação, gestão e viabilidade, o comentário de Takahashi (1997, p.593) ‘’ 
a capacidade de gerenciamento e manejo deve ser sempre considerada antes de qualquer decisão sobre o desenvolvimento de atividades recreativas nas unidades de conservação’’ nos é útil pois abre as portas para abordar sobre capacidade de carga recreativa, espectro de oportunidades de recreação, limite aceitável de mudança,gerenciamento de impacto de visitação, experiência do visitante e proteção dos recursos,modelo de gerenciamento e otimização do turismo e o processo de gerenciamento das atividades dos visitantes, como métodos usados por esse gerenciamento das UC. 
A fim de abordar todos os métodos listados acima, um pequeno resumo a seguir descreve o conceito e as implicações dos mesmos para o turismo nas unidades de conservação.
 1.Capacidade de carga recreativa 
 Capacidade máxima de visitantes ,em sentido quantitativo e não qualitativo (ou seja, o comportamento dos mesmos) que uma área suporta sem comprometer seus recursos naturais. 
 O método conta com os seguintes passos, segundo Cifuentes (1999):
.Analisar as políticas sobre manejo de áreas protegidas
.Analisar os objetivos da área protegida.
.Analisar a situação das áreas de uso público.
.Identificar e medir os fatores que influem em cada área de uso público.
.Determinar a capacidade de carga.
.Definir os indicadores de impacto para cada área.
 Mesmo com a determinação dessa carga máxima, ainda há a limitação desse método por desconsiderar as relações dinâmicas existentes entre a comunidade local, o meio ambiente, o comportamento dos turistas. 
2.Espectro de Oportunidades de Recreação - ROS (Recreation Oportunity Spectrum) 
 O método ROS mostra a diversidade de atividades de recreação para o visitante, considerando três elementos: a atividade em si, o ambiente onde ela ocorre e a experiência a ser vivenciada, podendo ser utilizado em áreas urbanizadas,bem como para minimizar conflitos sociais. Através de uma avaliação biofísica da região, seus potenciais e limitações é possível mapear as áreas protegidas ou não onde certas atividades recreativas podem ocorrer. Assim, oferece uma gama variada de opções além de evitar os conflitos sociais através da união de pessoas com os mesmos interesses nessas regiões, bem como mantendo os visitantes afastados das áreas de pesquisas científicas ou destinadas à preservação ou até mesmo recuperando áreas degradadas com a diminuição dos impactos. 
 3.Limite Aceitável de Mudança -LAC (Limits of Change Acceptable )
O LAC agrega algumas características do método ROS, visando a limitação dos comportamentos dos visitantes, identificando padrões sociais e os recursos aceitáveis, apontando a diferença entre as condições desejáveis e existentes. Conforme podemos ver na imagem abaixo, há 11 principios para o LAC : 
Imagem extraída de ‘’O desenvolvimento do turismo em unidades de conservação: caracterização do uso público no parque estadual da ilha do MEL-PR’’, Oswaldo Dias dos Santos Junior , página 56. 
4.Gerenciamento de Impacto de Visitação -VIM (Visitor Impact Management) 
O método VIM objetiva ‘’reduzir e controlar os impactos que ameaçam a qualidade das atividades ao ar livre’’, identificando problemas, causas e soluções para os mesmos ,baseado em cinco considerações (GIONGO; BOSCO-NIZEYE;WALLACE, 2005) :
.Inter-relação dos impactos
.Relação da quantidade de uso/impacto
.Tolerância/reação dos usuários diante dos impactos/quantidade de uso de uma área
.Impactos específicos relacionados a ações específicas 
.Tipo e quantidade de impacto variam com a época do ano e condições locais. 
5.Experiência do Visitante e Proteção dos Recursos -VERP (Visitor Experience and Resources Protection) 
 O VERP identifica o nível desejável da qualidade dos recursos e da experiência dos visitantes estabelecendo melhores locais, épocas e usos. 
 Segundo o destaque de Nilsen e Tayler (1998) o método VERP conta com nove etapas:
.Formação de uma equipe interdisciplinar
.Desenvolvimento de estratégias para o envolvimento do público
.Desenvolver os propósitos dos parques, sua importância, restrições do planejamento
.Analisar os recursos do parque e os visitantes existentes
.Condições potenciais do visitante e a condição dosrecursos
.Destacar zonas potenciais da experiência de visitação aos locais específicos dos parques
.Selecionar indicadores e padrão relativos a cada zona, aliada a um plano de monitoramento
.Monitorar os indicadores
.Realizar ações de manejo.
6.Modelo de Gerenciamento e Otimização do Turismo - TOMM (Tourism Optimization Management Model) 
O método TOMM objetiva em monitorar e quantificar os impactos ,tanto positivos como negativos, do turismo na economia, meio ambiente , cultura e sociedade. Sendo assim, aponta as questões de maior urgência, bem como sugere alternativas para o manejo sustentável de uma atividade no ambiente natural.
É composto por três partes, segundo Newsome, Moore e Dowling (2002):
.Análise do contexto (levantamento de fatores políticos e diretrizes do planejamento, valores das comunidades envolvidas, principais características dos recursos turísticos, entre outros).
.Programa de monitoramento (levantamento das condições desejáveis no desenvolvimento de indicadores)
.Resposta do manejo (junto com o monitoramento, para cada indicador que apresentou variações fora do desejado, sugere-se uma resposta que seja capaz de reverter o quadro gerado por impactos negativos.
7.Processo de Gerenciamento das Atividades dos Visitantes - VAMP (Visitor Activity Management Process) 
 Segundo Eagles et al. (2002), o método VAMP é baseado em uma ordem
de decisões dentro de um plano de manejo, estas relacionadas à criação e à seleção de oportunidades para os visitantes desenvolverem suas experiências e atividades no ambiente natural do parque, por meio de atividades recreacionais e educacionais.
 Em uma unidade de conservação, o método VAMP é dividido em sete etapas (NILSEN e TAYLER, 1997; EAGLES et al., 2002):
1) Produção de um projeto de termos de referência.
2) Confirmação do propósito do parque e de seus objetivos.
3) Organização de um banco de dados sobre o ecossistema do parque, as oportunidades
recreativas e educacionais para os visitantes potenciais e os serviços e
atividades dos visitantes atuais.
4) Análise da situação atual para identificar as condições dos recursos, as atividades
adequadas, o papel do parque em um contexto regional e a participação
do setor privado.
5) Produção alternativa de conceitos de atividades para os visitantes, de experiências,
de segmentos de mercado de visitação.
6) Criação de um plano de manejo para o parque.
7) Implantação.
 A utilização do processo Vamp possibilita a análise das relações do usuário e dos
recursos, ao contrário de outras metodologias que priorizam a avaliação da administração
dos recursos (WEARING e NEIL, 2001).
VI.II Diferença entre Turismo Sustentável e Ecoturismo 
Muitos se enganam quanto aos conceitos de Turismo Sustentável e Ecoturismo. E muitas vezes somos levados a esse engano devido a uma falta de conhecimento e manipulação da mídia.
O termo Ecoturismo virou tendência após a Rio 92, conferência mundial sobre meio ambiente realizada do Rio de Janeiro, mas esse termo foi introduzido no Brasil antes disso, no final dos anos 80. Há muitas divergências na hora de classificar o que seria o termo “Ecoturismo”. Aqui segue algumas definições oficiais:
“Ecoturismo é um segmento da atividade turística que utiliza, de forma sustentável, o patrimônio natural e cultural, incentiva sua conservação e busca a formação de uma consciência ambientalista por meio da interpretação do ambiente, promovendo o bem-estar das populações.”
(EMBRATUR e Ministério do Meio Ambiente)
 
“O Ecoturismo caracteriza-se pelo contato com ambientes naturais, pela realização de atividades que possam proporcionar a vivência e o conhecimento da natureza e pela proteção das áreas onde ocorre. Assim, o Ecoturismo pode ser entendido como as atividades turísticas baseadas na relação sustentável com a natureza, comprometidas com a conservação e a educação ambiental.”
(Ministério do Turismo)
 
 	A partir da leitura dessas interpretações, poderia muito fácil confundir com os termos de “Turismo Sustentável”. A própria denominação desses segmentos nos leva a esse engano. Mas então o que seria Turismo Sustentável? Segue algumas caracterizações do que seria então esse conceito do turismo:
 	
 	“O desenvolvimento do turismo sustentável vai ao encontro das necessidades atuais dos turistas e das regiões anfitriãs e, ao mesmo tempo, garante oportunidades para o futuro. É a gestão de todos os recursos de tal forma que as necessidades econômicas, sociais e estéticas possam ser satisfeitas mantendo-se, ao mesmo tempo, a integridade cultural, os processos ecológicos essenciais, a diversidade biológica e os sistemas de apoio à vida.”
 
(OMT- Organização Mundial do Turismo)
 
“Turismo Sustentável é o que relaciona as necessidades dos turistas e das regiões receptoras, protegendo e fortalecendo oportunidades para o futuro. Contempla a gestão dos recursos econômicos, sociais e necessidades estéticas, mantendo a integridade cultural, os processos ecológicos essenciais, a diversidade biológica e os sistemas de suporte à vida.”
 
(OMT. Código Mundial de Ética do Turismo. Santiago do Chile: OMT, 1999)
 
A diferença então entre essas duas definições de turismo consiste em que o primeiro é considerado um segmento propriamente dito, uma categoria dentro da atividade turística. É caracterizado por estar fundamentado em dois pilares dentro da “sustentabilidade”: o ambiental e o econômico, ou seja, trazendo essa esfera da sustentabilidade como produto comercial.
 
Já o outro, o Turismo Sustentável não é um ramo, pois ele é um conceito que pode ser aplicado a todos os segmentos do turismo. Não só os segmentos, como também dentro de uma cadeia turística ele pode estar inserido de diversas formas, praticando a sustentabilidade não como o produto final, mas sim como forma de se fazer esse produto. A melhor explicitação dessa diferença é dada em:
 
“Ecoturismo é o turismo com tema ou propósito ecológico, mas não necessariamente sustentável. Pode-se pegar um avião (e emitir toneladas de carbono) e ir ver espécies ameaçadas de pinguim.”
 	(Autor desconhecido)
IV.III. Turismo Sustentável
Como foi visto no tópico anterior, o turismo sustentável pode se manifestar em todas as especificações do turismo. Em uma viagem a praia, cidade, floresta, em família ou não é possível exercer um turismo sustentável quando é feita uma diferença positiva no local e para as pessoas que visitamos. Ou seja, ajudar a preservar o meio ambiente, a cultura local e suas tradições, utilizar os recursos locais com responsabilidade, entre outras maneiras.
Portanto, não pode ser feito turismo sustentável se não houver promoção da sustentabilidade. E esse cuidado tem que ser redobrado em atrações puramente naturais, como por exemplo, o monumento natural em questão: Pão de Açúcar.
O turismo nesse local tem que ser feito em integrado com o meio ambiente. Por ser um local que recebe uma quantidade muito grande de visitantes diariamente, a conscientização não deve partir só da instituição que mantém o local, mas também dos turistas que desejam apreciar tal monumento. 
A partir de pesquisas, é possível ver que há iniciativas para a preservação do local, como por exemplo, o projeto de manutenção, restauração de conservação da área do Pão de Açúcar:
 
“Estamos inseridos numa área de patrimônio e proteção ambiental e, portanto, é natural a adoção das áreas no entorno do Morro da Urca e do Pão de Açúcar. Trabalharemos com o intuito de transformar esta área pública ainda mais vistosa e agradável não só aos cariocas, como também aos turistas, afinal, não há turismo sem preservação.”
 
(Maria Ercilia Leite de Castro, presidente da Companhia Caminho Aéreo do Pão de Açúcar)
 
No ano de 2012, a Companhia Aérea Do Pão de Açúcar (empresa que administra o Bondinho do Pão de Açúcar) foi certificada como a primeira atração turística brasileira a receber o Rótulo Ecológico da AssociaçãoBrasileira de Normas Técnicas, em reconhecimento pelas suas iniciativas em promover o turismo de forma sustentável.
Como uma forma de incentivar essa preservação, o último dia Mundial do Meio Ambiente (05 de junho) foi comemorado com a distribuição de kits ecológicos para quem visitasse a atração entre 10h e 16h. O kit consistia em um saco com terra adubada com semente de hortaliças.
A partir da análise do que foi apresentado a respeito de Turismo Sustentável, fica claro a necessidade de se praticar a atividade em locais como o Morro do Pão de Açúcar sem prejudicar a fauna e a flora locais, ou seja, promovendo a sustentabilidade em um segmento turístico que mesmo sendo urbano, seu atrativo é puramente natural.
IV.IV. Ecoturismo
 
A Urca já é conhecida como referência e maior centro de escalada e esportes de aventura do Brasil. Desta forma, devido à preocupação dos praticantes do esporte em manter e preservar o local, a Federação de Esportes e Montanhas do Rio de Janeiro (FEMERJ), teve atendido o seu pedido à Secretaria Municipal de Meio Ambiente, em 2007, de adotar todas as áreas acima da Pista Claudio Coutinho. Assim, os montanhistas estarão em uma posição de auxílio à SMAC (Secretaria Municipal de Meio Ambiente) na preservação da área.
A região em questão já passa, há anos, por diversos processos de reflorestamento e conservação por clubes e pessoas independentes. Para isso é necessário um aviso prévio a SMAC, que libera o andamento do projeto.
Este ano, o Monumento recebeu inclusive a Abertura da Temporada de Montanhismo, em abril, promovida também pela FEMERJ, que conta, além do próprio esporte, com palestras e worshops sobre o assunto.
A prática de atividades de montanhismo, como a escalada e o rapel são muitos comuns no Morro da Urca, pois, como já citado, o local é um dos mais propícios para a prática do esporte na cidade.
As caminhadas e trilhas também têm ambiente garantido na região. Ao longo do Monumento, existem diversas pistas que levam o nome de seu criador ou algum outro, escolhido por ele. A trilha da Urca, por exemplo, uma das mais famosas do local, se inicia na pista Cláudio Coutinho.
Devido à fama do local e o grande número de visitantes, a degradação e desgaste do ambiente é mais acelerado. Os passeios e esportes praticados na região do Monumento devem contar com a presença de guias qualificados e com a contribuição dos visitantes, que devem evitar ao máximo a interferência na natureza, evitando uma grande perturbação sonora, alimentar os animais do local ou interferir no ambiente em si, retirando qualquer elemento do local ou deixando lixo e dejetos.
V. Considerações Finais 
Esse trabalho foi resultado de um intensivo projeto de pesquisa em busca de informações oficiais a respeito da unidade de conservação escolhida. Durante a fase de coleta de informações se tornou perceptível a falta de conteúdo sobre o Monumento Natural dos Morros do Pão de Açúcar e da Urca, tanto oficiais quanto extra oficiais. 
 Durante a pesquisa foi constatado que o monumento natural em questão não possuía plano de manejo. Prepondera um consenso entre os membros do grupo quanto a importância de tal documento para a pesquisa, que teria sido essencial para a coletânea de informações significantes e seguras que, infelizmente, ainda não puderam ser divulgadas, uma vez que o processo de planejamento e de elaboração do Plano de Manejo ainda não foi concluído. A escasses de documentos torna o nosso trabalho, de certa forma, incompleto quanto a informações as quais não temos acesso. Deste modo, a não presença de um plano de manejo e de informações úteis denunciam uma falta de organização dos órgão governamentais perante a coleta e a publicação de conteúdo acerca do monumento natural.
 Apesar das pesquisas, pouco documentação estatística existe sobre o turismo em Unidades de Conservação do Rio de Janeiro (ainda que possua uma listagem das mesmas), o que fez com que parte do conteúdo do trabalho se perdesse por falta de fontes oficiais. Por outro lado, uma visão mais geral dessa segmentação turísticas é um aporte teórico precioso para futuras pesquisas. 
VI. Referências Bibliográficas
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