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IMUNOLOGIA - Sistemas proteicos plasmáticos

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- Sistema complemento 
- Sistema da coagulação 
- Sistema fibrinolítico 
- Sistema das cininas 
Proteínas presentes no PLASMA SANGUÍNEO, 
solubilizadas no plasma. Devido o tamanho muito menos 
das proteínas comparado às células, facilita a 
solubilização. 
Centrifugação separa as células (45% - maioria 
eritrócitos- ferro alta densidade para essas células) do 
plasma (50%) 
Buffy-Coat: leucócitos e plaquetas, entre o plasma e os 
eritrócitos 
 
 
Hematócrito 
Exame que avalia proporção dos componentes do sangue 
 
Desidratação: diminui o volume de plasma 
 
Policitemia 
Produção aumentada de eritrócitos, alteração no número 
de eritrócitos no hematócrito 
 
Anemia 
Proporção de plasma bem acima do valor de eritrócitos: 
situação de anemia 
 
-Individuo normal tem proporções de componentes do 
sangue conservadas. 
Soro 
Soro é a mistura dos 3 sistemas: complemento, 
fibrinolítico e das cininas, ou seja, retira-se o Sistema da 
coagulação. 
Sistema Complemento 
Sistema que pertence ao sistema imunológico, de 
proteínas séricas e de superfície celular que ativam o 
sistema imune. 
 
A clivagem da C3 ativa a C3b, gerando como produto o 
MAC citolítico que causa a morte da célula alvo. 
RESPOSTA HUMORAL DO SISTEMA IMUNE NATO. 
As 3 vias convergem para a formação de C3b e liberação 
de C3a. 
-Destinos do C3b 
-Moleculas inibidoras 
 
O sistema complemento é um sistema de proteínas 
plasmáticas que tem a função de defesa contra 
parasitas que caem na corrente sanguínea, a partir do 
MAC citolitico que promove a morte da célula alvo. 
Pode ser ativado a partir de 3 vias: via clássica, via 
lectinas e via alternativa, uma vez ativado tem a VIA 
TERMINAL COMUM: clivagem C3, produção de proteína 
que cliva o C3 -
-Proteína C3 uma vez clivada produz a C3b e a C3a 
C3a 
É uma Anafilotoxina e inicia o processo inflamatório, 
ativação de endotélio, mediador inflamatório. 
C3a, C4a e C5a: São Anafilotoxinas, ou seja, dão início ao 
processo inflamatório 
 
C3b 
1) ALTERAÇÃO DA VIA ALTERNATIVA: cada molécula de 
C3b que se deposita na superfície da célula alvo 
(bactéria, fungo,...) pode por sua vez se unir a outra 
proteína plasmática que ativa a via alternativa, 
clivando mais C3, produzindo mais C3b e 
potencializando ainda mais o sistema imunológico em 
uma proporção logarítmica. 
2) OPSONIZAÇÂO: marcação de células invasoras por 
proteínas na superfície que indicam para os 
fagócitos que aquela célula alvo tem que ser 
fagocitada. Os próprios anticorpos estimulam. 
3) MAC CITOLÍTICO: o C9, componente dessa molécula, 
perfura a membrana plasmática da célula alvo. 
Forma-se, assim, um poro na superfície da célula alvo 
e permitir um livre fluxo entre o meio intra e extra. 
Como o meio intra é hipertônico, a água entra na 
célula até que ela sofra lise. 
 
Via clássica 
Via de ativação desencadeada pelos anticorpos que tem 
a habilidade de se ligar aos antígenos (células alvo) e a 
partir daí ativa-se o sistema complemento. 
 
Via das Lectinas 
Lectinas são moléculas do sistema imune, mas com 
afinidade por moléculas de natureza lipídica e glicídica e, 
por isso, interagem com o açúcar (glicídios) das 
membranas das células alvo, uma vez ligada ela também 
ativa o sistema complemento 
 
Via alternativa 
O próprio C3b ligado a membrana ativa outra proteína 
que cliva mais C3 e produz mais C3b e C3a. 
 
 
Moléculas Inibidoras 
Na superfície de nossas células existem fatores que 
bloqueiam o sistema complemento para que não haja 
destruição descontrolada 
 
CIINH, Fator 1, DAF e CD59: não deixa que as 
moléculas do sist. Complemento se fixe a superfície 
de nossas células próprias, para que não sejam 
destruídas. 
 
4 funções 
1- Realiza opsonização 
2- Mac citolítico 
3- Anafilotoxinas: início da reação inflamatória 
4- Remoção dos complexos imunes: 
Enfermidade produz anticorpos, carga de parasita 
alta, cria muito complexos imunes e o sistema 
complemento remove eles, já que não podem ficar 
dispersos na corrente sanguínea. 
 
Sistema das cininas 
Moléculas conhecidas por serem moléculas algigênicas: 
provocam algia/dor química 
-Bradicinina e Calidina são moléculas algigênicas (induzem 
a dor) -
-Vasodilatadores e aumentam a permeabilidade 
 
Relacionado a coagulação, o Fator de Hageman ativa o 
fator de coagulação e a Calicreína que transforma o 
cininogênio em bradicinina e calidina. 
No sangue tem-se normalmente o cininogênio que é a 
forma inativa. 
 
A bradicinina e calidina: 
- Tem a habilidade de se ligar as terminações nervosas 
dos interstícios, desencadeando nos neurônios um 
potencial de ação que informa ao SNC a sensação de dor. 
- Podem interagir com os receptores beta, provocando 
a vasodilatação. Os fatores que produzem vasodilatação 
nos vasos, nos brônquios e bronquíolos provoca a 
contração da musculatura lisa. 
-Vasodilatadores---broncoconstritores 
-Vasoconstritores--- broncodilatadores 
Bradicinina pode ser alvo de 2 enzimas: 
Cininase 11 
Conhecida como Enzima conversora de angiotensina- ECA: 
A angiotensina tem a ver com reabsorção de sais nos 
rins, controle da homeostasia. A bradicinina 
(vasodilatador) é clivada em peptídeos inativos pela ECA, 
que também é responsável por converte Angiotensina 1 
em Angiotensina 2 (vasoconstrictor) – porque não se 
pode ter dilatação e constrição ao mesmo tempo. 
 
Cininase 1 
A cininase 1 clivada perde a capacidade de alteração da 
permeabilidade, mas mesmo assim ainda pode provocar a 
alteração da pressão arterial devido a vasodilatação. 
 
- Meia vida de 2 minutos: bradicinina 
 
Hemostasia sanguínea 
Potencialidade do sangue se manter fluído dentro do vaso, 
podendo se solidificar e produzir coágulos e trombos 
Atores: endotélio lesionado, fatores de coagulação e 
plaquetas 
Finalidade: manter a fluidez necessária do sangue, sem 
extravasamento pelos vasos ou obstrução do fluxo pela 
presença de trombos. 
Inclui 3 processos: 
-Hemostasia primaria: capacidade de manter-se fluido 
-Coagulação (hemostasia secundária) 
-Fibrinólise: Retorno do sangue coagulado ao fluido
 
 
Sistema de Coagulação 
Para que o sangue desencadeie a coagulação ele (no 
plasma sanguíneo), uma proteína ativa a outra até 
formar a FIBRINA. 
- Via Intrínseca e Via Extrínseca 
-Ativação sequencial de fatores 
- Processo dependente de Ca2+ 
 
 
MOLÉCULAS DO SISTEMA DE COAGULAÇÃO SÃO 
PRODUZIDAS PELO FÍGADO. 
- Inflamações sistêmicas: fígado aumenta a produção de 
fibrinogênio em mais de 100 vezes. 
2 VIAS DE ATIVAÇÃO: 
Via extrínseca 
Acionada por fatores teciduais – FT ou tromboplastina, 
que vão ativar outros fatores para a conversão de 
protrombina em trombina e essa converter o fibrinogênio 
em fibrina. 
 
Via Intrínseca 
Desencadeada pela ativação do fator Hegeman XII 
(ativado pelo colágeno de membrana basal). Ate ativar o 
fator II que ativa a trombina que converte o fibrinogênio 
em fibrina 
 
Fibrina 
Tem a habilidade de interagir com outras moléculas, 
formando “cordas” que une as células as bordas da área 
lesionada até a oclusão completa do extravazamento de 
sangue para fora do vaso: trombose. 
DEPENDENTE DE CÁLCIO 
Vitamina K 
Importante para a coagulação, porque existem vários 
fatores que usam um aminoácido diferente derivado do 
glutamato (acido gama-carboxiglutâmico) que participa 
diretamente da combição da protrombina e outros 
fatores. O fígado precisa sintetizar esse aminoácido, 
produzidopela carboxilase que tem como cofator a 
vitamina K, sem a VitK a enzima não funciona, não há 
produção do aminoacido e, portanto, não produz a enzima 
que converte a protrombina e trombina, travando os 
demais passos da cascata. 
Alguns anticoncepcionais : etiniestradiol aumenta a 
produção de trombina, pode hipercoagular. 
 
Ativação das plaquetas 
Fatores teciduais: Von Willebrand no intersticio: estimula 
a deposição das plaquetas. O endotélio dos vasos faz a 
exposição desses fatores, o que estimula a deposição de 
plaquetas 
3 fases 
-ADESÃO: interação das plaquetas com o Fator de Von 
Willebrand, modificam a morfologia e começam a liberar 
substâncias 
-SECREÇÃO: liberar substâncias como o ADP que induz 
maior ligação de plaquetas. 
 Fator plaquetário 4 (anti-heparina) 
 Serotonina 
 ADP (agregação de plaquetas) 
 TXA2 (agrega plaquetas e vasoconstrictor) 
 Ca2+ 
- AGREGAÇÃO: Formação de um trombo: trombose 
(fatores de coagulação e celulas) 
 Desencadeada pelo ADP 
 Forma fibrina filamentosa 
 Fosfolipídios de carga negativa aceleram a 
formação de trombina 
- NO e PG12 protegem o edotélio contra a adesão de 
plaquetas 
 
 
Sequência fisiopatológica da coagulação 
- Células lesionadas liberam tromboplastina no local da 
lesão (não vai para a circulação) e param de produzir NO 
e PGI2 
Solução de continuidade do endotélio, houve a exposição 
dos fatores, ativa as plaquetas, entram na fase de 
secreção e alteram também sua morfologia. Ativa, então, 
o sistema de coagulação, que causa a agregação de mais 
plaquetas e células, essas se entrelaçam com a fibrina e 
formam um trombo, ocluindo completamente a lesão do 
vaso. 
 
Processo de coagulação tem que ser inibido para não 
bloquear o vaso, regulação. A partir da formação do 
tampão são ativados fatores que vão inibir a evolução e 
extensão desse trombo: fatores fibrinolíticos. Nas bordas 
do processo de coagulação são ativados os fatores 
fibrinolíticos que vão controlar o tamanho do trombo. 
Entra em ação o principal componente do sistema 
fibrinolítico: Plasmina 
Sistema Fibrinolítico 
- Plasmina ou Fibrinolisina são enzimas proteolíticas de 
grande espectro de ação. 
-Fibrinopeptídeos ativam PMN e M0 
-Estimulada por substâncias trombolíticas (ativador de 
plasminogênio) = anticoagulantes 
 
A calicreina que ativa a bradicina é a mesma que ativa a 
plasmina, essa cliva a fibrina e diminui a extensão do 
trombo para que não haja oclusão dos vasos 
Cliva a fibrina e roduz D-dímeros: já esta havendo o 
desmanche de coágulos e trombos. Produto da 
degradação da fibrina pela plasmina 
A plasmina tem a capacidade de ativar o sistema 
complemento 
Interrelações entre os sistemans protéicos 
plasmáticos 
 
Proteinas dos 4 grandes sistemas interligados, contribue 
para o reparo tecidual 
Os D-dímeros ainda podem ativar os macrofagos

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