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Ação dos Fármacos

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Farmacologia Gabriela Amorim – TXIV A 
1 
 
 Ação dosFármacos 
Prescrição Médica 
Critérios Básicos: 
 Risco X Benefício 
 Prescrição racional de medicamentos 
 Eficácia 
 Segurança 
 Comodidade 
 Custo 
 
Fatores que influenciam as ações dos fármacos 
Fatores relacionados ao fármaco 
 Fatores intrínsecos físico-químicos 
 Lipossolubilidade 
 Coeficiente de partição óleo/água 
 Tamanho e forma molecular 
 Carga elétrica 
 Formulação farmacêutica 
 Interação medicamentosa 
Fatores relacionados ao indivíduo 
 Idade e peso 
 Sexo 
 Gravidez 
 Doenças 
 Genética 
 Vias de administração 
 Condições de administração 
 Variação individual – é um problema grave 
quando as drogas são utilizadas clinicamente, 
podendo resultar em: ausência de eficácia, 
efeitos colaterais inesperados. 
Os principais tipos de variabilidade são: 
farmacocinética, farmacodinâmica, 
idiossincrásica. 
Sensibilização – mesmo com uma baixa dose, há 
um efeito exacerbado. 
Tolerância – geralmente, ocorre naqueles 
medicamentos que geram dependência física. 
Fenômeno de resistência – antibióticos e drogas 
antineoplásicas. 
 
Dessensibilização ou taquifilaxia 
Descrevem a perda do efeito de uma substância, 
comumente observada quando administrada de 
modo contínuo ou repetidamente. O tempo 
decorrido entre o início e a recuperação varia de 
segundos a dias ou semanas, e existem vários 
mecanismos envolvidos. Entre eles estão inclusos: 
alterações nos receptores, exaustão de 
mediadores, aumento do metabolismo da 
substância, mecanismos fisiológicos 
compensatórios, extrusão da substância das células 
(responsável pela resistência a agentes 
quimioterápicos). 
Reações Idiossincrásicas 
Reações nocivas, algumas fatais, que ocorrem em 
uma pequena minoria de indivíduos. 
Reações pode ocorrer com baixas doses 
Fatores genéticos podem ser responsáveis (ex: 
hipertermia maligna), embora com frequência a 
causa seja mal compreendida (depressão da 
medula óssea com o cloranfenicol). 
Fatores imunológicos são também importantes. 
Farmacologia Gabriela Amorim – TXIV A 
2 
 
Fatores Genéticos 
Variação genética é uma fonte importante de 
variabilidade farmacocinética. Há vários exemplos 
claros onde a variação genética influencia a 
resposta do fármaco, incluindo: 
• Acetiladores lentos/ rápidos 
• Variantes da colinesterase plasmática 
(suxametônio) 
• Polimorfismo da hidroxilase 
(antidepressivos, neurolépticos, etc) 
• No futuro, o perfil de um DNA individual para 
polimorfismos de nucleotídeos isolados 
(SNPs) pode oferecer um caminho para 
antecipar a responsividade ao fármaco. 
Processos farmacocinéticos 
 Absorção 
Consequências importantes do mecanismo de 
partição do pH 
 A acidificação urinária acelera a excreção de 
bases fracas e retarda dos ácidos fracos, 
enquanto a alcalinização urinária tem o 
efeito contrário. 
 O aumento do pH plasmático (bicarbonato) 
faz com que os fármacos fracamente ácidos 
sejam extraídos do SNC para o plasma. 
 A diminuição do pH plasmático 
(acetazolamida) faz com que os fármacos 
fracamente ácidos se concentrem no SNC, 
aumentando sua toxicidade. 
 A partição do pH implica que os ácidos 
fracos tendem a acumular-se em 
compartimentos de pH relativamente altos, o 
contrário ocorrendo com as bases fracas: 
fármacos bases fracas concentram-se mais 
nos tecidos do que no plasma, fármacos 
ácidos fracos concentram-se mais no 
plasma do que nos tecidos. 
Influência de alimentos na absorção dos 
fármacos 
 
 
 
 
 
Fármaco mais ionizados são mais hidrossolúveis 
Em processos inflamatórios, o pH fica mais ácido. 
Compartimento importante do mecanismo de 
partição do pH 
Influência de alimentos na absorção de fármacos 
Na presença de alimento, há um maior tempo de 
esvaziamento gástrico, demora para se obter o 
efeito clínico. 
Sempre se preocupar com o efeito clínico. 
Fatores que podem influenciar a 
biodisponibilidade 
Características do paciente 
 Tempo de esvaziamento gástrico 
 pH do TGI 
 Mobilidade do TGI 
 Perfusão 
 Flora do TGI 
 Estados de má absorção 
 Função hepática e renal 
 Genótipo (acetiladores) 
 Distribuição 
Fatores que interferem na distribuição dos fármacos 
 Fluxo sanguíneo tecidual (taxa de perfusão) 
 Propriedades físico-químicas (taxa de difusão) 
 Ligação a proteínas plasmáticas e teciduais 
(taxa de perfusão e de difusão) 
O que determina o volume de distribuição de 
uma droga? 
Características da droga: 
Farmacologia Gabriela Amorim – TXIV A 
3 
 
 Lipossolubilidade ou hidrossolubilidade 
 Estado de ionização 
 Capacidade de ligação aos tecidos 
Características do indivíduo: 
 Constituição física – teor de gordura (obesidade; 
homens e mulheres), tamanho corpóreo. 
 Idade – crianças, que tem maior produção de 
água corpórea e proteínas plasmáticas; idosos, 
que tem menor proporção de água corpórea, 
menor massa muscular e maior produção de 
gordura. 
 Patologia – problemas cardiovasculares 
(alteração de perfusão de tecidos, alteração de 
atividade renal); problemas renais (edema). 
 Metabolização 
Fatores que influenciam a biotransformação 
Espécie Ambiente 
Sexo Genética 
Idade Indutores e inibidores 
enzimáticos 
Fatores ambientais 
A atividade de uma determinada proteína (enzimas, 
transportadores) pode ser alterada pela exposição 
às substâncias exógenas (xenobióticos). Indução ou 
inibição. 
Idade e Sexo 
Crianças e idosos – menor capacidade enzimática. 
Mulheres – tem menos álcool desidrogenase (ADH) 
gástrica, níveis sanguíneos de etanol mais altos. 
Exemplos de fármacos que possuem 
metabolismo afetado 
 
Fatores Patológicos 
Problemas Hepáticos 
 Cirrose alcoólica ou biliar 
 Hepatites 
 Hepatocarcinomas 
Insuficiência Cardíaca e Choque 
 Diminui a irrigação do fígado o que prejudica o 
metabolismo 
Farmacogenômica/ farmacogenética 
 Determinadas variações genéticas que são 
reveladas unicamente pelos efeitos dos 
fármacos. 
 Afetam um determinado tipo de grupo de 
pessoas. 
 Eliminação 
Efeito da idade sobre as meias-vidas de eliminação 
plasmática de vários fármacos 
 
Velhice – acima de 80 anos 
Importância das Interações medicamentosas 
Representam 3-5% das RAMS (reação adversa 
medicamentosa) que podem ser prevenidas em 
hospitais. São importantes contribuintes para o 
aumento das admissões hospitalares. 
Por que existem tantas RAMS? 
64% dos pacientes que visitam o médico saem com 
prescrição. 2,8 bilhões de prescrições foram 
dispensadas em 2000 (10 por pessoa nos EUA). 
RAMS aumentam exponencialmente com 4 ou mais 
medicações. 
Custos associados com as RAMS? 
136 bilhões anualmente, custo maior que os custos 
com diabetes e doenças cardiovasculares. RAMS 
Farmacologia Gabriela Amorim – TXIV A 
4 
 
causam de 1 a cada 5 injurias ou morte por ano em 
pacientes hospitalizados. 
Fatores que aumentam a incidência de 
interações 
 Desinformação 
 Automedicação 
 Polifarmácia: uso prolongado (>240 dias) de 2 
ou mais fármacos 
 Pacientes idosos 
 Doentes crônicos 
 Internação hospitalar 
Reação adversa não é tratada, mas sim mudada a 
prescrição. 
Tipos de interações 
 Farmacocinéticas – ADME (absorção, 
distribuição, metabolização e eliminação) 
 Farmacodinâmica (diretas ou indiretas) – 
Sinergismo (adição ou potenciação), 
antagonismo 
 Farmacotécnicas 
 Patológicas (fármaco-doença) – ex: pacientehepatopata. Diversos tipos de IM: nutrientes, 
fármacos, doença, incompatibilidades. 
Interações entre fármacos 
Há muitas entre os fármacos, na dúvida, verifique. 
Interações farmacodinâmicas são com frequência 
previsíveis a partir das ações dos fármacos que 
interagem. Interações farmacocinéticas envolvem 
efeitos sobre – absorção, distribuição (competição 
pela ligação à proteína), metabolismo hepático 
(indução ou inibição) e excreção renal. 
Interações farmacodinâmicas 
Sinergismo – quando ambas as drogas produzem 
efeitos semelhantes. Pode ser sinergismo de adição 
ou de potenciação. 
Antagonismo – quando a ação de uma droga diminui 
o efeito da outra. Pode ser antagonismo 
competitivo, não-competitivo e funcional ou 
fisiológico. 
Alterações farmacodinâmicas devido à doenças 
Receptores – ex: miastenia graves, diabetes 
insipidus, nefrogênico, hipercolesterolemia familiar. 
Transdução do sinal – ex: 
pseudohipoparatireodismo, puberdade precoce 
familiar. 
Mecanismos desconhecidos – ex: sensibilidade 
aumentada à petidina no hipotireoidismo. 
Estados patológicos que levam a 
hipoalbuminemia 
Queimaduras, câncer, insuficiência cardíaca, 
doenças inflamatórias, hipertireoidismo, ferimentos 
adversos, subnutrição, estresse, intervenções 
cirúrgicas, entre outros. 
Benefícios da minimização das interações 
 Os medicamentos atingem os efeitos 
pretendidos 
 Melhora a aderência ao tratamento 
 Diminui a necessidade de medicamentos 
adicionais ou altas doses 
 Diminui a necessidade calórica ou a utilização 
de suplementos 
 Evita efeitos adversos 
 Preserva-se o estado nutricional 
 Diminui a incidência de complicações 
 Diminui o custo de serviços de saúde 
Fatores de risco para o aparecimento das 
interações 
 Dietas especiais 
 Suplementos nutricionais 
 Nutrição enteral por sondas 
 Uso de ervas ou fitonutrientes 
 Etilismo 
 Polifarmácia 
 Drogas de abuso 
 Excipientes presentes nos alimentos e 
medicamentos 
Interação medicamentosa – interferência de um 
fármaco na ação de outro ou de um alimento/ 
nutriente na ação de medicamentos. Podem ser 
interações benéficas ou desejáveis, interações 
indesejáveis, interações farmacêuticas. 
Classificação das IMS 
 Menor – a interação pode causar efeitos clínicos 
restritos. Algumas manifestações podem incluir 
um aumento na frequência ou gravidade de 
Farmacologia Gabriela Amorim – TXIV A 
5 
 
efeitos colaterais, mas, em geral, não requer 
mudança de terapia medicamentosa. 
 Moderada – a interação pode resultar em 
exacerbação do quadro clínico e/ou requer 
mudanças na terapia medicamentosa. 
 Maior – a interação pode ser crônica e/ou 
requerer intervenção médica para minimizar ou 
prevenir reações adversas graves. 
Interações medicamentosas desejáveis – tratar 
doenças concomitantes, diminui efeitos adversos, 
incrementar a eficácia, permitir a redução da dose. 
Interações medicamentosas indesejáveis – diminui 
os efeitos ou resultados contrários, aumento da 
incidência/ gama de efeitos/ custo. 
OBS: Menor quantidade de fármacos por sonda é 
melhor.

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