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Stephane Bispo @vidadefisio_study Anatomia e Biomecânica Ligamento Os ligamentos são estruturas com pouca elasticidade, composta por tecido fibroso que tem como principal constituinte o colágeno. Ligamento Cruzado Anterior Formado por dupla banda • Ântero-medial; Póstero-lateral Ruptura do LCA (Ligamento Cruzado Anterior) Incidência: • 70-80% das lesões de LCA ocorrem sem contato; • Esportes de pivô, desaceleração brusca, cortes e saltos; • Acomete principalmente as mulheres (2.4 – 9.7); • É a 6ª cirurgia mais realizada nos centros ortopédicos dos EUA. Mecanismo de lesão • Pivoteio; • Hioperextensão; • Chute ao vento. Ruptura do Ligamento Cruzado Anterior Stephane Bispo @vidadefisio_study Diagnostico Clínico • Teste de Lachman: Paciente em decúbito dorsal, terapeuta posiciona o joelho em semiflexão de 20- 30° , e coma mão distal empurra a tíbia pra frente, ou para cima (estima a translação anterior da tíbia) se houver folga é positivo para Ruptura de LCA. Teste padrão ouro • Gaveta Anterior: Paciente em decúbito dorsal, flexão de joelho em 90°, e o terapeuta puxa a tíbia para frente. Se houver folga é positivo para ruptura de LCA. Exame de Imagem Ressonância Magnética Classificação Tratamento Conservador (coper): Paciente rompeu LCA mas consegue desenvolver suas atividades normalmente. Tratamento Cirúrgico (Noncoper): Paciente rompeu o LCA e devido a instabilidade articular não conseguem desenvolver. Adapter: Opção de adaptação para alguma atividade física, de acordo com a sua insuficiência articular. Critérios para Classificação como potencial Coper: • No máximo de 1 episódio de falseio; • Hop Test cronometro menor ou igual 80%; • Escala de atividade da vida diária (EAVD|) menor ou igual 80%; • Escala global de função do joelho (EGFJ) menor ou igual 60%; Se tiver todos os critérios, pode entrar em um programa de fortalecimento. Tratamento Cirúrgico Indicados para atletas de alto rendimento Tipos de Enxertos: • Flexores do joelho (ST/GR); • Tendão Patelar (TP); • Tendão Quadricipital. Stephane Bispo @vidadefisio_study Fases de Cicatrização • Necrose (2 a 3 semanas); • Revascularização (4 e 6 semanas); • Repopulação (6 a 12 semanas); • Reestrutura da matriz extra-celular (4 a 6 semanas); • Sinovialização (6 a 12 meses). Tratamento Fisioterapêutico O tratamento será baseado de acordo com as fases de cicatrização, mas evitar até ao 3 mês exercícios com cadeia Cinética aberta, Exercícios para extensão com carga. • Objetivos para o primeiro mês: Diminuir o processo inflamatório; Ganhar amplitude de movimento (flexão e extensão); Iniciação do estimulo neuromuscular e trabalho da marcha. • Objetivos do segundo mês: Estímulos de ganho de força; Propriocepção. • Objetivos para o terceiro mês: Exercícios de cadeia cinética aberta, extensão com carga. 1ª a 6ª semana • Controle edema e dor; • Ganho ADM; • Controle neuromuscular/ resistência; • Treino de marcha; • Descarga de peso; • Orientações sobre a lesão. 6ª a 12ª semana • Ganho e/ou manutenção da ADM; • Alongamento; • Resistencia/ Fase de fortalecimento (CCF); • Treinamento sensório-motor (propriocepção); • Orientações; 4° ao 6° mês • Fortalecimento (CCA); • Fases de atividade livre; • Retorno gradativo as AVD’S; • Orientações. Critérios de retorno ao esporte
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