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Página 1 de 17 Atividades Sistema de Suspensão para pesados ➢ Conceito O que é o sistema de suspensão? suspensão é um sistema de absorção de impactos. Sua função é manter o pneu em contato com o solo de maneira estável e constante, garantindo estabilidade e produtividade para o veículo. A suspensão de um caminhão é diferente das encontradas em veículos de passeio e, por isso, merece cuidados especiais. No caminhão, a suspensão mecânica, por exemplo, é composta por um feixe de molas semielípticas — também conhecidas por lâminas. O funcionamento é sempre que o veículo passa por uma ondulação ou buraco na estrada, os feixes arqueados absorvem o impacto e são esticados. Com isso, as vibrações são reduzidas e o sistema consegue manter a estabilidade, principalmente no transporte de cargas pesadas.. https://blogwlmscania.itaipumg.com.br/veja-os-principais-cuidados-com-a-suspensao-do- caminhao/ ➢ Tipos de suspensão Suspensão ativa Esse é um tipo diferente do tradicional modelo de suspensão passiva, que reage às imperfeições do solo por meio de parâmetros fixos que são calculados visando ao melhor desempenho do carro. A suspensão ativa é composta por sensores que coletam dados da pista e enviam para os atuadores para que eles ajam de acordo com as imperfeições detectadas.Com esse mecanismo de funcionamento, é possível adiantar a resposta da suspensão às possíveis imperfeições do solo por meio de parâmetros variáveis de reação. O nome “ativa” se deve ao fato de que a tecnologia permite que essa suspensão antecipe as irregularidades. Atualmente, apenas carros muito específicos saem de fábrica com esse sistema. 1. IDENTIFICAÇÃO DOS ALUNOS NOME: Raissa Maria da Silva de Jesus TURNO: Vespertino TURMA: API.2021.001 - DATA: 30/07/21 CURSO: Técnico Manutenção automotiva PROF.: Gedean Alves DISICPLINA Sistema de Suspensão e Direção caminhões e tratores: Página 2 de 17 Suspensões modificadas No mundo automotivo, também existe uma cultura de modificação de suspensão, seja por gosto ou por necessidade. O importante é sempre se manter dentro da lei e não alterar demais as características do carro. Caso as alterações sejam realizadas, é importante procurar um mecânico de confiança e utilizar peças adequadas. Entre as modificações, há diversos tipos. Suspensão fixa Ela é composta por amortecedores pressurizados com mais carga, além de molas em tamanho menor, podendo diminuir a altura da carroceria do carro em relação às rodas. É importante ressaltar que esse tipo de suspensão deve ser adquirido de fornecedores confiáveis. E nunca se deve cortar as molas com o intuito de se rebaixar um carro, pois isso afeta diretamente a segurança e o comportamento dinâmico do veículo, podendo causar acidentes. Suspensão de rosca Essa suspensão é bem similar à suspensão fixa utilizada para rebaixar os veículos. A diferença é que ela possui um prato regulável no amortecedor, que se assemelha a uma porca girando em um parafuso. Eixo rígido Página 3 de 17 A suspensão de eixo rígido é um tipo mais simples e utilizado em maior escala antigamente. Ela possui uma barra que liga as duas rodas e é fixada no chassi. A barra que liga as rodas é muito resistente, o que deixa essa suspensão pesada. Esse tipo de suspensão é mais utilizado em carros off road e modelos militares. A maior parte de veículos de passeio sai de fábrica com sistemas de suspensão independente, que apresentam um comportamento mais dinâmico. MacPherson A suspensão MacPherson é largamente utilizada na indústria automotiva e, embora possa ser instalada tanto no eixo dianteiro como no traseiro, é mais comum encontrá-la apenas na dianteira dos veículos. Esse é um dos tipos de suspensão independente. Sua construção é bem simplificada e, como emprega poucas peças, é um sistema mais leve. Além disso, seu tamanho reduzido permite que sobre espaço para instalação de motores maiores.O sistema é composto basicamente por mola, braço oscilante, amortecedor e manga de eixo (onde se fixa às pinças de freio). A parte superior da mola se apoia no chassi do veículo, a parte inferior no prato do amortecedor e a base do amortecedor se conecta à manga de eixo que, por sua vez, se liga ao braço oscilante — responsável por conectar a parte inferior da suspensão ao chassi. Triângulo duplo A suspensão conhecida como triângulo duplo ou duplo A é outro tipo independente. Ela possui dois braços em forma de “V” (um superior e um inferior) que se assemelham a um triângulo. Por ser muito rígida, ela é mais utilizada em carros esportivos, para melhor controle da estabilidade. Seu ponto fraco é a complexidade, pois sua construção envolve muitas peças, além de necessitar de muito espaço para instalação. Página 4 de 17 Multilink A multilink é inspirada na suspensão triângulo duplo, mas tem uma construção mais avançada. Em vez de dois braços, ela faz uso de três ou mais, que são mais espaçados entre si e promovem liberdade de movimento. O número de braços permite controlar o movimento em múltiplas direções, mantendo as rodas sempre em contato com o solo. Essa suspensão é, geralmente, utilizada em carros de muita potência, com tração dianteira ou traseira. Sistema de suspensão de ar Nessa suspensão, as molas convencionais são substituídas por bolsas de ar. Um sistema de mangueiras é responsável por enviar o ar comprimido para essas bolsas. Assim, a altura do veículo pode ser regulada a qualquer hora, em alguns casos, via controle remoto, mesmo que ele esteja em movimento. Dentre as modificações da suspensão, essa é a mais cara. Suspensão para GNV Página 5 de 17 Além de desejo por modificação, a suspensão também é alterada por necessidade. É o caso dos donos de veículos que optam por um kit de gás natural em seus carros. Como o cilindro de GNV adiciona mais de 100 kg ao veículo, é necessário fazer a troca das molas traseiras por modelos mais resistentes, para que a segurança dos motoristas e passageiros não seja comprometida. Feixe de molas O feixe de molas é responsável por suportar grandes massas, poupando o veículo de prejuízo de comportamento dinâmico ou distensão do conjunto. Também é conhecido como a famosa “traseira arriada”.O feixe de molas são um aprimoramento do sistema de barras de torção. Estes são formados por lâminas sobrepostas, que escorregam uma em cima da outra. Assim, elas retornam à posição original após a retirada da carga ou absorção do impacto.Além disso, a manutenção dos pneus é em posição perpendicular ao solo e exige pouca manutenção. Também dispensa molas helicoidais e amortecedores, absorvendo a carga e impactos apenas com a elasticidade dos materiais. Sendo assim, são favorecidos pelas múltiplas camadas – os feixes de mola. Suspensões Independentes Em uma suspensão independente, as suspensões estão ligadas às rodas de maneira Autônoma, ou seja, se uma roda sofrer algum deslocamento devido à irregularidade da via, Somente ela será deslocada. Isto permite maior estabilidade, e melhor aderência à estrada, Além de conforto na condução. Esse tipo de suspensão é mais frágil que a rígida e exige Maiores cuidados. Da mesma maneira que na suspensão com eixos rígidos, vários sistemas independentes De suspensão utilizando molas helicoidais foram surgindo. https://blog.nakata.com.br/sistema-de-suspensao-tudo-o-que-o-motorista-precisa-saber/ https://evolucaodogas.com.br/tipos-de-suspensao/ Suspensão Dianteira Composta por feixe de molas semielípticas de ação progressiva, dispensa o uso de reforço adicional. Conta com batentes de molas auxiliares de borracha, amortecedores telescópicos de dupla ação e barra estabilizadora, todos apoiados sobre a viga do eixo dianteiro, formando um conjunto em harmonia com o equilíbrio estrutural e de grande conforto derodagem. Suspensão Traseira Formado por feixes de molas semielípticas de duplo estágio, amortecedores telescópicos de dupla ação, barra estabilizadora e batentes de molas auxiliares de borracha, o conjunto da suspensão traseira dispensa reforços adicionais, pois é dimensionado para suportar os esforços normais da carga máxima com grande margem de segurança. Os batentes de molas de borracha possuem câmara de aeração interior que suaviza a Ação dos feixes de molas principais, limitando seu curso e eliminando o contato Metal/metal. Todo o sistema foi projetado para atender às Mais severas exigências de trabalho, atuando em perfeita sintonia com os demais componentes para que as irregularidades do https://blog.nakata.com.br/sistema-de-suspensao-tudo-o-que-o-motorista-precisa-saber/ Página 6 de 17 terreno sejam absorvidas pelo conjunto, evitando que sejam transmitidas ao veículo. Formado por feixes de molas semielípticas de duplo estágio, amortecedores telescópicos de dupla ação, barra estabilizadora e batentes de molas auxiliares de borracha, o conjunto da suspensão traseira dispensa reforços adicionais, pois é dimensionado para suportar os esforços normais da carga máxima com grande margem de segurança. ➢ APLICAÇÃO Trator da Série 8R equipado com ILS A com Articulação Independente (ILS) utiliza tecnologia líder na indústria para fornecer ganhos inigualáveis de produtividade do usuário final. O eixo dianteiro (ILS) está disponível em todos os modelos de tratores da Série 8R. O sistema ILS transfere mais potência ao solo pois os pneus dianteiros mantém pressão de contato constante com o solo. Isso melhora o trabalho no campo, além de aumentar a flexibilidade de lastro e diminuir significativamente a tendência ao galope. Perfil vertical do ILS Perfil vertical do ILS O eixo da ILS mantém os níveis de óleo no mínimo nos diferenciais dianteiros para ajudar na eficiência geral operacional do trator. A John Deere tem três sistemas: • Um sistema mecânico • Um sistema hidráulico • Um sistema de Controle Elétrico Os sistemas mecânico, hidráulico e elétrico trabalham em conjunto para manter o nível e posição verticalmente centrados da caixa do diferencial em relação aos cubos externos e planetários, independente do peso do trator ou da carga dinâmica. A capacidade do sistema para manter uma posição verticalmente centralizada fornece total suspensão de 25,4 cm (10 pol.). Isso se Página 7 de 17 traduz em contato consistente com o solo para melhorar a potência para o solo, assim como para amortecer o impacto das pancadas que causam uma operação irregular. O trator utiliza controles eletrônicos e de computador que controlam as funções do trator e a posição do eixo. Com base nesses dados, o sistema elétrico aciona automaticamente as funções hidráulicas para elevação, abaixamento, ou permanece estático. A Suspensão com Articulação Independente John Deere usa um projeto de braço A curto/longo, o que significa que os braços de controle superiores são mais curtos do que os braços de controle inferiores. Durante o movimento da roda, o braço de controle superior move-se em um arco menor do que o braço de controle inferior, e a diferença entre os dois arcos cria uma mudança na curvatura. A mudança na curvatura ajuda a manter o interior e o exterior dos pneus dianteiros perpendiculares à superfície de rodagem, uma característica muito importante quando rodas duplas dianteiras opcionais são instaladas. Este projeto fornece características anti-mergulho para reduzir naturalmente os efeitos adversos de frenagem e aceleração. O eixo dianteiro ILS da John Deere foi especificamente projetado para acomodar opções adicionais, tais como rodas duplas dianteiras. Para lidar com estas opções adequadamente, grandes cilindros de direção e articulações fornecem até duas vezes a capacidade de esterçamento dos eixos de feixe padrão TDM para que o desempenho de direção seja mantido. ➢ COMPONENTES Existem muitas variações de suspensões para os automóveis, mas a maioria delas possui alguns componentes em comum. Os componentes exclusivos de determinados tipos de suspensão serão explicados nos artigos individuais de cada suspensão. Os componentes de uma suspensão são divididos em categorias, estas e aqueles são: Molas Página 8 de 17 Mola montada no amortecedor, conjunto chamado amortecedor e mola telescópicos. As molas ficam instaladas entre a carroceria e o braço de suspensão. São denominadas acumuladores de energia, pois as forças recebidas do contato das rodas com o solo não são dissipadas, motivo pelo qual necessitam de componentes que limitem seus movimentos. As molas atuam durante todo o funcionamento do veículo e determinam seu comportamento. Dois tipos de molas são aplicadas em carros de produção, as molas mecânicas e as molas pneumáticas. Devido a complexidade desse componente, serão melhor explicadas em um artigo próprio. Barra estabilizadora / anti-rolagem Trata-se de uma barra de torção, instalada transversalmente ao eixo do veículo, na suspensão. A barra conecta ambos os braços de suspensão do mesmo eixo, provendo um certo nível de dependência das rodas. É utilizada para limitar a rolagem da carroceria em curvas, dificultando a transferência de carga de uma roda para a outra. Devido a sua complexidade, será melhor detalhada em um artigo próprio. Buchas Buchas destacadas em azul Também chamadas de coxins, as buchas são peças fabricadas responsáveis por permitir o movimento dos braços de direção em relação ao carroceria ou subchassi, são posicionadas nos pontos de articulação destes. Sua estrutura é composta, geralmente, por partes de metal e de borracha. Podem apresentar-se em formato cilíndrico ou de rodela, e até apresentar uma flange de posicionamento, mas as buchas sempre possuirão com uma estrutura rígida externa e interna separada por uma camada de borracha. São fixadas por pressão ou por parafuso, neste caso com torque de aperto especificado pelo fabricante. Quando fixadas por pressão, necessitam de ferramentas especiais para garantir o correto posicionamento da bucha no momento da fixação. Página 9 de 17 O formato e a espessura da camada de borracha são definidos de acordo com a finalidade do veículo. A borracha é vulcanizada na bucha em determinados formatos, e varia sua dureza de acordo com a direção que a carga é imposta. Enquanto a espessura é responsável pelo nível de elasticidade da bucha, quando maior o diâmetro da sessão de borracha da bucha, maior será o nível de elasticidade da mesma. Consequentemente maior será a absorção de vibração da suspensão, logo o conforto do veículo. Por outro lado, quanto menor espessura da sessão de borracha da bucha, maior será a rigidez do conjunto e isso contribui para a dirigibilidade do veículo. O funcionamento da bucha ocorre da seguinte forma, durante o uso do veículo, cargas são impostas a roda por diferentes direções. Portanto, chegam às buchas na direção vertical ou horizontal. A bucha absorve as forças provenientes das vibrações do conjunto, mas para uma direção a elasticidade é maior e para outra direção a rigidez da borracha é maior. Por esse motivo a borracha é vulcanizada em diferentes formatos, raramente apresentando-se por toda a bucha. Dessa forma, é possível utilizar uma borracha mais rígida ou menos rígida para cada uma das direções de forças que a bucha se propões a absorver. Uma bucha colocada sobre o eixo (x,y,z) pode sofrer dos seguintes esforços: Esforços radiais: Quando as cargas que a bucha se propõem a filtrar surgem pelos eixos x e y, geralmente, são as forças de resistência a rolagem das rodas. Esforços axiais: São as cargas que atuam sobre o eixo z da bucha, ou seja, impactos que a roda sofre, que faz a ligações da suspensão se deslocarem verticalmente. Esforços cônicos: Quando cargas atuam sobre a buchade modo a realizarem momentos angulares em relação a condição de repouso desta. Esforços torcionais: Quando as buchas são compostas por flanges metálicas, o momento angular desta quando sob ação de cargas, impõe uma torção na borracha da bucha. Destes esforços, os radiais e axiais são os mais importantes, pois correspondem ao grau de liberdade da suspensão, enquanto que os esforços cônicos e torcionais são referentes a movimentos limitados da suspensão, sendo portanto, parâmetros menos críticos que os esforços radiais e axiais. Pivô Página 10 de 17 Assim como nos sistema de direção, pivôs são utilizados como ponto de articulação, mas no caso da suspensão, entre o braço de direção e a manga de eixo. O pivô é composto por um pino de cabeça esférica e ponta rosqueada. A cabeça fica alojada no invólucro do pivô, onde há uma graxa lubrificante, permitindo que aquela tenha liberdade para deslizar com o mínimo de atrito e assim possibilitar o giro da manga de eixo independente do movimento dos braços de direção. A ponto rosqueada encaixa na manga de eixo e recebe a porca de fixação, que é apertado com torque prescrito pelo fabricante. Geralmente, a porca é autotravante para garantir que não haverá perca de torque mesmo após muitos quilômetros de uso. Braços de suspensão É a ligação responsável por permitir o movimento vertical da roda. São chamados de wishbone, em inglês, devido sua semelhança com o osso da galinha. Em português brasileiro, é comum a denominação “sapata”. O braço de suspensão é ligado a carroceria (chassi monobloco) diretamente ou por meio de um subchassi (subframe). Os braços de suspensão podem ser fabricados em ferro fundido, aço ou alumínio. Entretanto, devido as necessidade de massa dos componentes, é usual a utilização do aço e alumínio. Braços de suspensão em ferro fundido conservam a vantagem de ter manufatura barata, mas acabaram por serem preteridos pois não conservam uma grande deformação quando ultrapassado o limite de ruptura, ou seja, são mais expostos a quebra. Braços de suspensão fabricados em aço ou alumínio são manufaturados em processo diferentes. Neste caso, o aço é estampado em lâminas no formato do braço. As lâminas são soldadas formando uma peça só. Existem também peças que são rebitadas. Embora o custo de produção seja mais elevado, é possível fabricar uma peça leve, com menos concentração de tensão e cantos vivos. A diferença para os braços de alumínio esta nas sua dimensões, estes Página 11 de 17 podem ser projetados com um perfil transversal menor, ou seja, menos espesso e portanto, mais leve. O formato dos braços de direção são determinados na concepção do projeto, e levam em consideração alguns fatores. Uma vez determinado o tipo de suspensão (braço arrastado, mcpherson…) o desenho do braço é concebido de forma a ser favorável ao fluxo de forças que por ele passará. Além disso, o fator manutenção também é levado em conta, o braço deve ser de fácil manutenção. Esse é também, um dos motivos para o formato ou a existência de buracos no braço, pois por ali se tem acesso as fixações dos demais componentes da suspensão.Os pontos de suporte do braço são compostos por buchas e pivô. A oscilação do braço de direção ocorre em torno dos eixos das duas buchas, a posição destes é um fator importante para a intensidade das forças de reação geradas na mesmas. Isso é relevante para o comportamento do veículo, se é projetado de forma a favorecer o conforto ou a dirigibilidade. Por ter que atender tantos requisitos, algumas variações no formato dos braços de suspensão tornaram-se padrões, como o tradicional braço em forma de banana. No primeiro tipo, as forças que agem sobre a roda, laterais e de resistência ao rolamento, exercem cargas sobre a bucha E, na figura. Esta bucha é responsável por manter, mesmo sob carga, o ângulo de camber da roda, sendo portanto, mais rígida. Quando a bucha E encontra-se sobre carga, neste caso, forças longitudinais agindo sobre o pivô A, o momento desta gera forças transversais na bucha F. Essa forças são características de impactos sofridos pelas rodas, e por esse motivo está bucha possui uma elasticidade maior, visando absorção das oscilações. O pivô A, determina, juntamente com o pivô superior ou ponto de suporte superior da suspensão, a linha de inclinação do pino mestre. Outro tipo característico de braço de suspensão, é o braço em formato de triângulo isósceles. Neste a posição das buchas e do pivô formam um triângulo isósceles, de forma que estes sejam os vértices, sendo as buchas os vértices dos ângulos congruentes do triângulo. Nesta variação as buchas não diferem um da outra em termos de elasticidade. A carroceria ou o subchassi, para esta variação de braço de suspensão, são projetados em uma posição mais próxima da dianteira do veículo, em relação a mesma suspensão mas com braços do tipo banana. Manga de eixo A manga de eixo é uma das mais importantes peças do sistema de suspensão, ela não só permite o movimento direcional da roda, como também conecta a roda aos braços de suspensão e direção. Paralelamente, a manga de eixo também server de alojamento para as pinças de freio, e em casos de freio anti-bloqueio, aloja também o sensor de velocidade das rodas. Em suspensões do tipo mcpherson, a estrutura do amortecedor é fixada na manga de eixo, esta servindo como Página 12 de 17 suporte meio de transferência do movimento vertical da roda para o amortecedor.A articulação da manga de eixo foi por algum tempo realizada por um pino que, além de permitir o giro da manga, também fixa esta junto ao braço de suspensão. A inclinação do pino mestre, como descrito nos tópicos anteriores, é um parâmetro que recebeu essa denominação devido a real utilização de pinos. Entretanto, nos sistemas de suspensão mais modernos, o pino foi substituído por articulações esféricas, os pivôs. Dependendo do tipo de suspensão, um pivô faz suporta a manga inferiormente, mas o suporte superior poder ser realizado por um outro pivô ou pela fixação superior da suspensão. A linha que une o pivô inferior a fixação superior da manga de eixo em relação a linha normal, é a inclinação do pino mestre. Cubo de roda Entre a junta homocinética (leia mais) e a roda, está o cubo de roda. Esta peça possui a função de permitir o giro da roda com o mínimo de atrito, mas com o devido suporte contra os impactos sofridos pela roda. É no cubo de roda que é fixado o disco, portanto, quando freamos, estamos, na verdade, freando o cubo de roda. O cubo de roda, ao contrário do que o nome indica, tem formato circular. É basicamente, um cilindro oco, envolto de um flange circular. O flange possui furos rosqueados por onde passam os parafusos de roda, mas também pode conter os próprios parafusos, sendo a roda então, fixada por porcas. Internamente, no cubo de roda, estão estrias que promovem o encaixe destas com as mesmas da junta homocinética. Na montagem do cubo de roda na manga de eixo, o rolamento, elemento que garante o livre giro da roda e absorve parte dos impactos sofridos por esta, é montado entre ambos os componentes. A junta homocinética penetra no cubo encaixando-se nas estrias deste, a ponta daquela é rosqueada e ultrapassa os limites do cubo. Neste é rosqueado uma porca, que possui a função de fixar os três componentes e aplicar a pré-carga do cubo de roda. Para isso, existe um torque máximo a ser aplicado. Página 13 de 17 Existem algumas variações de rolamentos para cubos de roda, nas aplicações mais comuns(carros pequenos e médios fabricados em grande escala), o rolamento possui duas pistas internas, onde cada faixa alojam esferas recirculantes. Essas pistas possuem uma folga entre si, mas que quando aplicada a pré-carga do cubo, tornam-se justas. Esse tipo de rolamento é caracterizado pela boa durabilidade e baixo custo de produção, é chamado de rolamento de primeira geração. Outras duas geraçõesde rolamentos para cubos de roda surgiram, estas foram desenvolvidas para suprir as necessidade de alguns projetos. O rolamento de segunda geração, é basicamente, um rolamento de primeira geração com um flange acoplado a pista interna do rolamento. Este, também é de pista interna dupla e esferas, mas uma das pistas é ligada ao flange que conecta o rolamento a manga de eixo. Neste caso, em sistemas de suspensão Mcpherson dianteira. O rolamento de terceira geração é composto por duas pistas e esferas recirculantes, também incorporam o flange de suporte junto a pista externa. Sua principal característica é a compacidade, seu conjunto cubo de roda e rolamento é mais compacto que os demais (primeira e segunda geração), além disso sua robustez é maior e a manutenção é dispensada, pois é uma rolamento selado. Ambos rolamentos de segunda e terceira geração são mais caros de serem fabricados, mas reduzem o custo de manutenção, por serem selados, compactos e de fácil substituição. https://carrosinfoco.com.br/2017/01/sistema-de-suspensao-de-automoveis/ ➢ FUNÇÃO A função do sistema de suspensão pode ser resumida a duas necessidades básicas dos automóveis: Isolamento de vibrações: É a função que está diretamente ligada ao conforto do veículo, mesmo em caso de utilitários, a suspensão deve ser capaz de absorver ao máximo as vibrações do solo. https://carrosinfoco.com.br/2017/01/sistema-de-suspensao-de-automoveis/ Página 14 de 17 Dirigibilidade: Um veículo com boa dirigibilidade que seja fácil de ser conduzido por qualquer pessoa, capaz de desempenhar bons níveis de estabilidade tanto em curvas como em situações de aceleração e frenagem. A reação da suspensão nestas não deve alterar em excesso a posição da roda na pista, os pneus devem sempre estar em contato com a pista em qualquer manobra. Para atender a essas funções, alguns requisitos são importantes: • Independência do movimento das rodas; • Menor massa não suspensa do conjunto; • Fluxo favorável de forças pelo sistema; • Custo adequado de produção e manutenção; • Manutenção fácil; • Comportamento do veículo. ➢ FUNCIONAMENTO Partindo do conceito de que a suspensão tem por finalidade dar conforto aos ocupantes e garantir a estabilidade do veículo em manobras e frenagens, o funcionamento dela é exigido desde o momento da instalação do sistema no carro. Ou seja, durante a instalação, o sistema de suspensão já realiza o trabalho de suportar o peso da carroceria do veículo, além de manter uma distância preestabelecida entre o chassi e as rodas. Já em movimento, a suspensão mantém todas as rodas em contato com o solo, com a ajuda das molas e dos amortecedores. Esses componentes regulam toda a ação da suspensão. Ao passar por um buraco, por exemplo, a mola se estica e se comprime. O amortecedor controla esse movimento, atuando na oscilação da mola. Em conjunto, essas duas peças dissipam a perturbação gerada pelo buraco, com a ajuda também do pneu. Quando o carro entra em uma curva ou realiza manobras, a mola exerce uma força contra a carroceria, fazendo com que ela não incline muito. Por consequência, o veículo não derrapa nem sai pela tangente devido ao excesso de peso em um só lado. Para auxiliar nas curvas, também há ação da barra estabilizadora, que liga as duas colunas da suspensão e transmite a força igualmente para os dois lados. Já nas frenagens, o sistema de suspensão atua equilibrando a força por toda a carroceria. Isso evita um efeito gangorra, o que prejudicaria a ação e faria com que o veículo levasse mais tempo para frear em uma situação de emergência. ➢ CAPACIDADES: Suspensão pneumática para caminhões, mista dotado de mola parabólica deslizante no formato “zeta”. Aplicação em veículos 4x2, 6x2 e 6x4 em geral, fácil adaptação em todos os modelos nacionais. Baixa manutenção e alta durabilidade de seus componentes estruturais. Possibilita a instalação de suspensor pneumático para o eixo auxiliar. Capacidade de carga – Modelo 230: 10.500kg Capacidade de carga – Modelo 460: 21.000kg Capacidade de carga – Modelo 230 R: 13.000kg Página 15 de 17 ➢ CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS Ela é feita de aço e é muito flexível. Sua função, assim como o amortecedor, é absorver as irregularidades do solo e proporcionar conforto. Além disso, as molas têm outra função: a de sustentar o peso do veículo e manter a carroceria distante das rodas, para que os pneus não raspem na caixa de roda. ➢ MANUTENÇÃO Respeite o limite de carga Outro ponto importante para cuidar da suspensão do seu veículo é sempre respeitar o limite de carga. O excesso de peso é extremamente prejudicial para o sistema de molas, pois além de desequilibrar a distribuição de forças no seu caminhão ele também compromete a eficácia das peças. O excesso de carga pode também prejudicar a carroceria do veículo e outros itens do sistema. Sem contar os riscos em freadas e curvas acentuadas já que os amortecedores acabam não funcionando da maneira correta. Lubrifique os amortecedores com frequência Outra forma de zelar pela sua suspensão é manter os amortecedores lubrificados. De tempos em tempos, faça uma limpeza em oficina para retirar poeira e detritos acumulados nos amortecedores – eles prejudicam sua movimentação e, consequentemente, seu desempenho no dia a dia. Faça a manutenção preventiva Fique atento à ruídos, perda de estabilidade e pneus desgastados. Esses três itens são sinais de que algo pode estar errado com o seu sistema de suspensão.Para garantir segurança e até mesmos gastos, realize sempre manutenções preventivas em seu caminhão, ônibus ou carreta – idealmente a cada 10 mil quilômetros rodados, mas o período é variável conforme o peso e o tipo de carga transportada e a maneira como o veículo é utilizado. Geralmente, nesse serviço, além da checagem do sistema de suspensão, também é feito o alinhamento de direção e balanceamento. A manutenção preventiva e a checagem de todos esses itens evitam dores de cabeça no futuro com, por exemplo, desgaste do pneu, mau funcionamento dos freios e estabilidade comprometida em curvas e desvios. ➢ PROCEDIMENTOS DE INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO O que verificar sobre o sistema de suspensão na manutenção preventiva? Assim como as demais peças de um carro, o sistema de suspensão também necessita de manutenção preventiva. Alguns itens podem ser verificados em quilometragens específicas, enquanto outros apresentam desgaste variado, de acordo com o modo de condução e estrada que o veículo trafega. O primeiro passo para conservar o sistema de suspensão é sempre manter o seu carro alinhado. O alinhamento deve ser feito a cada 10 mil km e é bom para manter os Página 16 de 17 pneus conservados. Com o carro alinhado, as rodas não puxam e você não tem que corrigir toda hora a trajetória do carro. Assim, o sistema de suspensão não é sobrecarregado e as peças não sofrem desgaste prematuro. Além disso, ao realizar o alinhamento, o profissional faz a inspeção das rodas, procurando por folgas. Nesse procedimento, é possível identificar a necessidade de substituição de pivô e bucha de bandeja, por exemplo, pois não dá para realizar um bom alinhamento com folga nesses componentes. Um cuidado importante: ao lavar o assoalho do seu carro depois de rodar em estradas de terra, evite pulverizar o sistema de suspensão. Nesse tipo de lavagem, são usados produtos químicos que podem agredir partes de borrachas, como as buchas. Evite também limpar com derivados de petróleo — esses componentes ressecam a borracha e podem danificar as buchas e as coifas. Como o desgaste da suspensão depende muito do tipo de uso que o carro tem (como carregar peso, rodar com muitos passageiros, realizar arrancadas e freadas bruscas etc.), é indicado que o sistema de suspensão seja verificado periodicamente por quilometragem. Assim, é possível detectar a necessidade de substituição de peças a tempo de evitaro desgaste de outros componentes. Com que frequência você deve inspecionar as molas e fazer a troca? De uma forma geral, a verificação da suspensão deve ser feita a cada 10 mil quilômetros rodados. Essa periodicidade permite que se percebam defeitos ainda no início para realizar a troca preventivamente. Deve ser analisado se a direção está com folga, o que indica uma possível substituição dos terminais de direção. Além disso, deve ser visto se existe vazamento de óleo do amortecedor e se ele está funcionando normalmente. No caso das molas, é possível identificar desgastes ou trincas. Com relação às partes de borracha, deve-se procurar por desgastes nas buchas da bandeja ou no coxim. O melhor indicador de problemas na suspensão é você mesmo. Fique atento a barulhos e alterações no conforto e no modo de conduzir o seu veículo. Conhecê-lo bem é importante. E para manter a suspensão do seu carro sempre em boas condições, adquira alguns hábitos simples: evite trafegar por estradas esburacadas, passe devagar pelos buracos que não conseguir evitar e não exceda a carga útil do veículo. Substituição de peças Se o sistema de suspensão apresentar qualquer problema ou desgastes nas molas, o melhor a se fazer é substituí-las por peças novas. Há até procedimento de recuperação ou reforço dos materiais, mas na maior parte dos casos, o recomendado é trocar por outras. Alinhamento Após a troca da suspensão, é fundamental que se realize o alinhamento adequado das rodas. Afinal, a falta dele é um dos fatores mais comuns para ocasionar problemas no sistema. Inspeção periódica Da mesma forma que se deve inspecionar as molas da suspensão de fábrica, após a troca na oficina, também é preciso considerar o prazo de 10 mil quilômetros, em média, para dar uma olhada completa no sistema. Acompanhamento diário Mesmo que as peças sejam novas ou a troca da suspensão tenha sido realizada Página 17 de 17 recentemente, é fundamental acompanhar o uso rotineiro do sistema. Afinal, outros fatores desconhecidos podem estar ocasionando o desgaste das molas — e o seu mecânico de confiança consegue diagnosticar o problema. Cuidados rotineiros Por fim, a forma como você conduz o carro e a qualidade do terreno que costuma percorrer são fatores fundamentais para aumentar a vida útil de sua suspensão. Portanto, se acabou de realizar a troca de molas, evite forçar muito o sistema, sempre respeitando a limitação de peso do carro, tendo mais atenção aos buracos e obstáculos e respeitando a velocidade das vias. ➢ REFERÊNCIA https://blog.nakata.com.br/sistema-de-suspensao-tudo-o-que-o-motorista-precisa-saber/ https://blogwlmscania.itaipumg.com.br/veja-os-principais-cuidados-com-a-suspensao-do- caminhao/ https://mmcofap.com.br/noticias-interna.aspx?id=103 https://doutormultas.com.br/suspensao-carro-componentes-troca/ https://www.hbz.com.br/suspensao-caminhao.php https://carrosinfoco.com.br/2017/01/sistema-de-suspensao-de-automoveis/ https://youtu.be/-BqPgUj6nKc https://youtu.be/TLBPbAjw_Wk https://blogwlmscania.itaipumg.com.br/veja-os-principais-cuidados-com-a-suspensao-do- caminhao/ https://blog.nakata.com.br/sistema-de-suspensao-tudo-o-que-o-motorista-precisa-saber/ https://blogwlmscania.itaipumg.com.br/veja-os-principais-cuidados-com-a-suspensao-do-caminhao/ https://blogwlmscania.itaipumg.com.br/veja-os-principais-cuidados-com-a-suspensao-do-caminhao/ https://mmcofap.com.br/noticias-interna.aspx?id=103 https://doutormultas.com.br/suspensao-carro-componentes-troca/ https://www.hbz.com.br/suspensao-caminhao.php https://carrosinfoco.com.br/2017/01/sistema-de-suspensao-de-automoveis/ https://youtu.be/-BqPgUj6nKc https://youtu.be/TLBPbAjw_Wk
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