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APG 10 - Alterações da PA

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1º Período - Medicina Edith Coradi Bisognin 
 
Compreender a anatomia dos vasos sanguíneos dos membros superiores. 
Conhecer os sinais vitais em uma situação de normalidade e de alteração. 
Compreender todos os mecanismos que estão relacionados ao controle da 
pressão arterial. 
Entender a volemia e como ocorre o choque volêmico. 
Identificar quais são os riscos de trabalhos expositivos e como preveni-los. 
 
 
Artérias: 
Túnica Adventícia: parede mais externa 
Túnica Média: abriga a membrana elástica externa e músculo liso 
Túnica Intima: Abriga a memb. Elástica interna, a camada subendotelial e o endotélio vascular 
Lúmen: parte interna dos vasos 
Artérias: Subclávia, Axilar, Braquial, Radial, Ulnar, Arco Palmar (profundo e superficial) 
 
 1º Período - Medicina Edith Coradi Bisognin 
Veias: 
Túnica Adventícia: parede externa 
Túnica Média: musc. liso 
Túnica Intima: memb. Elástica interna e endotélio 
vascular 
Folheto da Válvula: importante no retorno venoso 
Lúmen: parte mais interna dos vasos 
 
Arteríolas, Capilares, Vênulas 
 
Veias Profundas: Veia Cava Superior (VCS), V. 
jugular (interna e externa), V. Subclávia, V. Axilar, V. 
Basílica, Arco Venoso Palmar Profundo, Arco 
Venoso Palmar Superficial. 
Veias Superficiais: Veia Cefálica, Veia intermediária 
do cotovelo, V. Basílica, V. intermediária do 
Antebraço 
Veias Perfurantes: responsáveis pelo fluxo das 
veias superficiais para as profundas 
 
 
 
 
 ARTÉRIAS VEIAS CAPILARES 
TÚNICA ÍNTIMA Lâmina elástica s/ lâmina elástica 
contém valvas no 
interior 
Endotélio e 
membrana basal 
TÚNICA MÉDIA Parede espessa; 
pode ser musc. Ou 
elást. 
Parede fina Não possui 
TÚNICA EXTERNA Mais fina que a 
média 
Mais espessa que a 
média 
Não possui 
LÚMEN estreito amplo Muito estreito 
 1º Período - Medicina Edith Coradi Bisognin 
 
 
Temperatura corporal: entre 35 º C e 36º C. 
Frequência cardíaca (pulso): entre 60 e 90 bpm. 
Pressão arterial Sistólica: entre 100 e 140 mmHg e diastólica entre 60 e 90 mmHg. 
Saturação de oxigênio sanguínea: acima de 96. 
Respiração: entre 16 e 20 mrpm. 
Dor: medida em escala entre suportável e insuportável. 
Alterações: febre, aumento da frequência cardíaca, respiratória e hipotensão 
 
 
Quase todos os mecanismos são reflexos de feedback negativo. 
Mecanismos Reguladores a Curto 
Prazo: 
Reflexos Barorreceptores: Reflexos rápidos que 
visam manter a PA constante por meio das 
alterações nas aferências do SN simpático e 
parassimpático. É o mais conhecido dos 
mecanismos nervosos de controle da pressão 
arterial, se localizam no sulco carotídeo e no 
arco da aorta. Esse reflexo é desencadeado por 
receptores de estiramento localizados em 
pontos específicos das paredes de diversas 
grandes artérias sistêmicas. O aumento da 
pressão estira os barorreceptores fazendo com 
 1º Período - Medicina Edith Coradi Bisognin 
que transmitam sinais ao SNC. Sinais de feedback são enviados de volta pelo sistema 
nervoso autônomo para a circulação, reduzindo a pressão arterial até seu nível normal. 
Além disso, os barorreceptores respondem com muito mais rapidez as variações de 
pressão que à pressão estável. 
Trajetória da Transmissão: 
1. Detectação da alteração da PA pelos barorreceptores (sulco carotídeo e arco da aorta) 
2. Estímulo é enviado ao tronco cerebral pelo nervo vago (parassimpático – aumentos na PA) ou 
glossofaríngeo (simpático – diminuição da PA) 
3. Alterações nos centros vasomotores 
4. Ativação de fibras simpáticas ou parassimpáticas 
Os barorreceptores possuem também uma capacidade de manter a pressão arterial 
constante na parte superior do corpo. Por exemplo, quando a pessoa fica em pé, após ter 
ficado deitada, a pressão na cabeça e na parte superior do corpo tende a diminuir, o que 
poderia resultar na perda de consciência. Contudo, a queda de pressão nos barorreceptores 
gera uma forte descarga simpática no corpo, o que minimiza a queda de pressão na 
cabeça e na parte superior do corpo. 
Quimiorreceptores Carotídeos e Aórticos – Efeito do baixo nível de oxigênio sobre a pressão arterial: 
Os reflexos quimiorreceptores trabalham da mesma maneira que os barorreceptores, a 
não ser pelo fato de a resposta ser desencadeada por quimiorreceptores ao invés de 
receptores de estiramento. Os quimiorreceptores são células sensíveis ao baixo nível de 
oxigênio e ao excesso de dióxido de carbono e íons hidrogênio. Excitam fibras nervosas 
que junto com as fibras barorreceptoras, passam pelos nervos de Hering e pelos nervos 
vagos, indo em direção ao centro vasomotor do tronco encefálico. Quando a pressão 
arterial cai abaixo do nível crítico, os quimiorreceptores são estimulados, transmitindo sinais 
e excitando o centro vasomotor, e essa resposta eleva a pressão arterial de volta ao 
normal. 
Reflexos cardiopulmonares: Os átrios e as artérias possuem em suas paredes, receptores de 
baixa pressão. Esses receptores desempenham um papel importante, especialmente ao 
minimizarem as variações da pressão arterial., em resposta às alterações do volume 
sanguíneo. Assim, apesar dos receptores de baixa pressão não serem capazes de detectar 
a pressão arterial sistêmica, eles detectam elevações simultâneas nas áreas de baixa 
pressão, causadas pelo aumento do volume sanguíneo, desencadeando reflexos paralelos 
aos barorreceptores, tornando o sistema total dos reflexos mais potente para o controle 
da PA. 
Resposta Isquêmica do SNC: Quando o fluxo sanguíneo diminui o suficiente para causar 
isquemia cerebral, os neurônios vasoconstritores e cardioaceleradores no centro vasomotor 
respondem à isquemia de modo a ficarem muito excitados. Quando essa excitação ocorre, 
a pressão arterial sistêmica se eleva aos níveis máximos do bombeamento cardíaco. 
Acredita-se que esse efeito seja causado pela incapacidade do fluxo lento de sangue de 
 1º Período - Medicina Edith Coradi Bisognin 
eliminar o dióxido de carbono do centro vasomotor. O grau de vasoconstrição simpática 
causado pela isquemia pode ser tão elevado que alguns vasos periféricos ficam quase ou 
totalmente obstruídos. 
Mecanismos Reguladores a Longo Prazo 
Sistema Hormonal de Regulação: Renina-Angiotensina-aldosterona: Sistema lento, responde a 
diminuição da PA. A renina é uma enzima proteica liberada pelos rins quando a pressão cai 
para níveis muito baixos. Sua resposta consiste em elevar a PA de diversos modos, 
contribuindo para a correção da queda inicial da pressão. A enzima renina age sob o 
substrato de renina, liberando angiotensina I, que possui propriedades vasoconstritoras, mas 
não o suficiente para causar alterações significativas na função circulatória. Após a formação 
de angiotensina I, forma-se a angiotensina II que é um vasoconstritor superpotente, de 
modo a aumentar a pressão arterial de dois modos: 1) vasoconstrição de diversas áreas do 
corpo; 2) diminuição da excreção de sal e água pelos rins. 
 
Volemia significa a quantidade de sangue que está circulando no corpo. Quando essa 
quantidade de sangue fica abaixo do considerado normal em um adulto, chamamos de 
hipovolemia. Geralmente esse decréscimo de quantidade ocorre por conta de 
hemorragias internas/externas, mas outros fatores podem ser responsáveis como 
problemas renais e mesmo a desidratação. 
Em contrapartida, existe a chamada hipervolemia, que uma quantidade mais alta do que 
normal de sangue circulando no corpo. Geralmente ocorre por conta de líquidos em 
excesso (até mesmo água). 
Choque Hipovolêmico: É o tipo mais frequente de choque e é causado por débito 
cardíaco inadequado devido à redução do volume sanguíneo. 
Dividido em: 
• Hemorrágico: pode ser relacionado ao trauma, em que há hipovolemia devido a perda de 
sangue e destruição tecidual. Ou não relacionado ao trauma, como ocorre no 
sangramento espontâneo por coagulopatia ou iatrogênico, hemoptise maciça e 
hemorragia digestiva. 
• Não hemorrágico: perda de volume pelo trato gastrointestinal (diarreia, 
vômitos), rins (excesso de diurético,estado hiperosmolar hiperglicêmico), perda para o 
terceiro espaço (pancreatite aguda, obstrução intestinal), queimaduras, hipertermia. 
 1º Período - Medicina Edith Coradi Bisognin 
Fisiopatologia: 
• Aumento da atividade simpática. 
• Hiperventilação. 
• Vasoconstrição venosa. 
• Hipoperfusão tecidual –> metabolismo anaeróbio –> lactato 
Classificação do choque hipovolêmico: 
 
 
O Ministério do Trabalho, por meio da Norma Regulamentadora 9 (NR-9), NR-12 e da Portaria 
no 25/1994, classifica os riscos ocupacionais em cinco tipos: físicos, químicos, biológicos, 
ergonômicos e acidentais. 
Além disso, existe uma classificação por cor para facilitar a elaboração do Mapa de riscos 
ocupacionais e a adoção de medidas de prevenção de acidentes como, por exemplo, o 
uso de dispositivos de segurança como Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) 
e Equipamentos de Proteção Coletiva (EPCs). 
Riscos físicos 
São agentes de risco físico: ruído, calor, frio, pressão, umidade, radiações ionizantes e não-
ionizantes, vibração e quaisquer outras formas de energia a que possam estar expostos os 
 1º Período - Medicina Edith Coradi Bisognin 
trabalhadores. Para cada tipo de risco é indicada uma limitação permitida. No caso de ruídos, 
o máximo de decibéis por exemplo. 
Riscos químicos 
São substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo do 
trabalhador pela via respiratória como gases, poeiras, fumos ou vapores, além de outros 
que possam ser absorvidos pelo organismo através da pele ou por ingestão. 
É o nível de toxicidade do agente químico que determina o período máximo que o 
colaborador pode ter exposição. 
Riscos biológicos 
São bactérias, vírus, fungos, protozoários e as medidas de prevenção variam de acordo 
com a patogenicidade ao qual o trabalhador está exposto em sua atividade. 
Riscos ergonômicos 
Postura inadequada de trabalho, levantamento e transporte de peso, jornadas prolongadas 
de turno e quaisquer outras situações que exijam esforço físico demasiado ou que haja 
estresse físico. A avaliação desses riscos é feita por meio de um laudo ergonômico. 
Riscos de acidentais 
São situações perigosas que colocam o trabalhador em risco de acidente: iluminação ruim, 
operar máquinas e equipamentos sem proteção, estruturas de trabalho inadequadas 
(ferramentas descalibradas, armazenamento de materiais de forma incorreta) e situações 
como trabalho em altura, risco iminente de choque elétrico, incêndio, atmosferas explosivas 
e manuseio de máquinas pesadas. 
 
 
	Fisiopatologia:
	Classificação do choque hipovolêmico:

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