Buscar

Leptospirose

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Leptospirose
· São bactérias espiroquetas, do gênero lesptospira. 
· Seu formato lembra um espiral/mola. 
· Possui um endoflagelo (flagelo axial interno, que envolve todo o seu corpo), fazendo-a se mover de forma espiralada, facilitando a penetração em pele e mucosas. 
· As leptospiras são bastante sensíveis à luz solar direta, aos desinfetantes comuns e aos anti-sépticos.
· São encontradas distribuídas no ambiente, mantendo-se em vida saprófica; 
· A leptospirose é uma zoonose, de curso aguda a crônico; acomete animais domésticos, silvestres, humanos; pode levar à morte. 
· É uma bactéria aeróbica facultativa, capaz de viver vários dias no ambiente; a temperatura de crescimento é de 26 a 30°C; é Gram negativa, mas não cora bem, por isso para diagnóstico não é muito usado. 
· São sensíveis a pH extremos e em baixas concentrações de cloro; sensíveis à luz solar, desinfetantes comuns e a dessecação (em ambientes secos, permanece pouco tempo no ambiente). 
· Tem crescimento lento e bastante exigente, levando em torno de 12h para apresentar crescimento, por isso para diagnostico não é comum fazer a cultura; 
· Em altas temperaturas são inativas; são catalase positiva e oxidase negativa. 
· Causa aborto, nascimento de animal morto, baixa produção de leite, no geral. 
· É uma doença de notificação obrigatória; 
· Epidemiologia: rato é um portador assintomático; bactéria pode ser transmitida através de bovinos (urina, leite). 
Roedores das espécies Mus musculus, Rattus rattus, e principalmente o Rattus norvergieus, estão envolvidos na epidemiologia da leptospirose. Eliminam pela urina; 
· Sinais clínicos: dependem do sorovar que acomete o animal; apresentam forma aguda (queda na produção de leite) e forma crônica (infecção fetal, abortos); 
Bovinos: leptospirose é descrita nas formas aguda, subaguda e crônica. A formas agudas e subagudas são mais observadas em animais jovens e em vacas em lactação, causando uma mastite atípica de início súbito com queda na produção leiteira. A forma crônica é representada por distúrbios reprodutivos, principalmente abortos. Os sorovare mais importantes nesta espécie são o hardjo e o Pomona. 
Suínos: transtornos reprodutivos proporcionados pela infecção leptospírica, causam retorno ao cio nas primeiras 6 semanas de gestação, descargas vulvares, aborto no final da gestação, natimortos e nascimento de leitões fracos. Cachaços são carreadores de Leptospiras
Ovinos: baixa frequência, são considerados como hospedeiros acidentais. 
Cães: leptospirose é aguda, principais sorovares envolvidos são o canicola e icterohaemorrhagiae. Podem levar a quadros severos da doença com febre alta, icterícia, insuficiência renal, vasculite generalizada grave e lesão entérica. As principais fontes de infecção nos cães são outros cães infectados e os roedores. 
Para os bubalinos, são descritos sintomas como icterícia, febre e abortos. 
Nos equinos ocorre mialgia, fraqueza, febre, abortos e de portadores. O resultado de inquérito sorológico com 1.133 amostras de soro procedentes.
· Causa prejuízos econômicos, problemas reprodutivos, baixos índices de produção, redução da produção de carne e leite, condenação de vísceras, morte dos animais; é uma doença de difícil diagnóstico, com sinais clínicos inespecíficos. 
· Patogenia: 
A fonte de infecção é a entrada da bactéria através da mucosa ou pele; ao entrar na circulação se dissemina pelo organismo; o animal pode apresentar ciclos febris, tem grande preferência pelo rim, sendo o principal local de multiplicação e principal via de replicação e eliminação; pode ainda, infectar fígado, baço, trato genital, olhos, SNC; se está em todos os locais, são locais de eliminação, todas as secreções produzidas estão infectadas;
Vias de eliminação: principalmente pela urina, mas pode ser pelo sêmen, fetos abortados, placenta e fluidos placentários, saliva, leite. 
Porta de entrada: pele, mucosas; 
· Diagnóstico: 
Diagnóstico baseado nos achados clínicos, sorológicos, detecção e isolamento do agente. 
Após analisar os sintomas, a confirmação é através de exames laboratoriais diretos e indiretos. Os exames indiretos são sorológicos (através da contagem de anticorpos); os exames diretos são: microscopia a campo (urina), imunofluorescência (tecido, sangue), histopatológico (coloração de rins, placenta, pulmão, fígado), PCR (tecidos e fluidos corporais), bacteriológico. 
· Incubação: 2 a 3 semanas. 
· Controle: prevenção de exposição, limitar contato direto, quarentena de animais recém introduzidos, controle de roedores, evitar acúmulo de água; 
· Tratamento – é de custo muito alto e as lesões que causa no organismo são permanentes, por isso geralmente opta-se pelo sacrifício: vacinação com o vírus inativado, de acordo com a região, vacinação semestral, e em bezerros a vacinação é entre 4 e 6 meses, repetição de segunda dose após 4 semanas; é feito com antibióticos, dependendo a forma da doença (aguda ou crônica); 
· A vacinação contra leptospirose é a principal arma para se prevenir a infecção nos animais. As vacinas contendo o microrganismo morto ou inativado, são as mais usadas no controle das leptospiroses.
o
 
São bactérias espiroquetas, do gênero lesptospira
. 
 
o
 
S
eu formato lembra 
um espiral/mola
. 
 
o
 
P
ossui um endoflagelo
 
(flagelo axial interno, que envolve 
todo o seu corpo), fazendo
-
a se mover de forma 
espiralada, facilitando a penetração em pele e mucosas. 
 
o
 
As leptospiras são bastante sensíveis à luz solar direta, 
aos desinfetantes comuns e aos anti
-
sépticos.
 
o
 
São encontr
adas distribuídas no ambiente, 
mantendo
-
se
 
em vida saprófica; 
 
o
 
A leptospirose é uma
 
zoonose
, de curso aguda a crônico
; acomete animais domésticos, 
silvestres
, 
humanos
; 
pode levar à morte. 
 
o
 
É uma bactéria aeróbica facultativa, capaz de viver vários dias no 
ambiente; a 
temperatura de crescimento é de 26 a 30°C; 
é
 
Gram negativa, mas não cora bem, 
por isso para diagnóstico não é muito usado. 
 
o
 
São sensíveis a pH extremos e em baixas concentrações de cloro; 
sensíveis à luz solar, 
desinfetantes comuns e a dessecaç
ão (em ambientes secos, permanece pouco tempo 
no ambiente). 
 
o
 
Tem crescimento lento e bastante exigente, levando em torno de 12h para apresentar 
crescimento, por isso para diagnostico não é comum fazer a cultura; 
 
o
 
Em altas temperaturas são inativas; são cat
alase positiva e oxidase negativa. 
 
o
 
C
ausa aborto, nascimento de animal morto, baixa produção de leit
e
, no geral. 
 
o
 
É uma doença de notificação obrigatória; 
 
o
 
Epidemiologia
: r
ato é um portador assintomático; bactéria pode ser transmitida através 
de bovinos (urina, leite). 
 
R
oedores das espécies 
Mus mus
cul
us
, 
Rattus rattus
, e principalmente o 
Rattus 
norvergieus,
 
estão envolvidos na epidemiologia da leptospirose. 
Eliminam pela ur
ina
; 
 
o
 
Sinais clínicos: dependem do sorovar que acomete o animal; apresentam forma aguda 
(queda na produção de leite) e forma crônica (infecção fetal, abortos); 
 
B
ovinos
: 
leptospirose é descrita nas formas aguda, subaguda e crônica. A formas 
agudas e subagu
das são mais observadas em animais jovens e em vacas em lactação, 
causando uma mastite atípica de início súbito com queda na produção leiteira. A 
forma crônica é representada por distúrbios reprodutivos, principalmente abortos. 
Os sorovare mais importantes
 
nesta espécie são o 
hardjo
 
e o
 
Pomona
. 
 
S
uínos
: 
transtornos reprodutivos proporcionados pela infecção leptospírica
, causam
 
retorno ao cio nas primeiras 
6
 
semanas de gestação, descargas vulvares, aborto 
n
o
 
final da gestação, natimortos e nascimento de leitões fracos. 
C
achaços são 
carreadores de Leptospiras
 
O
vinos
: 
baixa freq
u
ência, s
ão
 
considerados como hospedeiros acidentais. 
 
C
ães
:
 
leptospirose 
é
 
aguda, principais sorovares envolvidos são o 
canicolae 
ict
erohaemorrhagiae
. 
P
odem le
var a quadros severos da doença com febre alta, 
icterícia, insuficiência renal, vasculite generalizada grave
 
e 
lesão entérica. As 
principais fontes de infecção 
nos cães
 
são outros cães infectados e os roedores. 
 
Para os bubalinos, são descritos sintomas como icterícia, febre e abortos. 
 
o São bactérias espiroquetas, do gênero lesptospira. 
o Seu formato lembra um espiral/mola. 
o Possui um endoflagelo (flagelo axial interno, que envolve 
todo o seu corpo), fazendo-a se mover de forma 
espiralada, facilitando a penetração em pele e mucosas. 
o As leptospiras são bastante sensíveis à luz solar direta, 
aos desinfetantes comuns e aos anti-sépticos. 
o São encontradas distribuídas no ambiente, mantendo-se em vida saprófica; 
o A leptospirose é uma zoonose, de curso aguda a crônico; acomete animais domésticos, 
silvestres, humanos; pode levar à morte. 
o É uma bactéria aeróbica facultativa, capaz de viver vários dias no ambiente; a 
temperatura de crescimento é de 26 a 30°C; é Gram negativa, mas não cora bem, 
por isso para diagnóstico não é muito usado. 
o São sensíveis a pH extremos e em baixas concentrações de cloro; sensíveis à luz solar, 
desinfetantes comuns e a dessecação (em ambientes secos, permanece pouco tempo 
no ambiente). 
o Tem crescimento lento e bastante exigente, levando em torno de 12h para apresentar 
crescimento, por isso para diagnostico não é comum fazer a cultura; 
o Em altas temperaturas são inativas; são catalase positiva e oxidase negativa. 
o Causa aborto, nascimento de animal morto, baixa produção de leite, no geral. 
o É uma doença de notificação obrigatória; 
o Epidemiologia: rato é um portador assintomático; bactéria pode ser transmitida através 
de bovinos (urina, leite). 
Roedores das espécies Mus musculus, Rattus rattus, e principalmente o Rattus 
norvergieus, estão envolvidos na epidemiologia da leptospirose. Eliminam pela urina; 
o Sinais clínicos: dependem do sorovar que acomete o animal; apresentam forma aguda 
(queda na produção de leite) e forma crônica (infecção fetal, abortos); 
Bovinos: leptospirose é descrita nas formas aguda, subaguda e crônica. A formas 
agudas e subagudas são mais observadas em animais jovens e em vacas em lactação, 
causando uma mastite atípica de início súbito com queda na produção leiteira. A 
forma crônica é representada por distúrbios reprodutivos, principalmente abortos. 
Os sorovare mais importantes nesta espécie são o hardjo e o Pomona. 
Suínos: transtornos reprodutivos proporcionados pela infecção leptospírica, causam 
retorno ao cio nas primeiras 6 semanas de gestação, descargas vulvares, aborto 
no final da gestação, natimortos e nascimento de leitões fracos. Cachaços são 
carreadores de Leptospiras 
Ovinos: baixa frequência, são considerados como hospedeiros acidentais. 
Cães: leptospirose é aguda, principais sorovares envolvidos são o canicola e 
icterohaemorrhagiae. Podem levar a quadros severos da doença com febre alta, 
icterícia, insuficiência renal, vasculite generalizada grave e lesão entérica. As 
principais fontes de infecção nos cães são outros cães infectados e os roedores. 
Para os bubalinos, são descritos sintomas como icterícia, febre e abortos.

Continue navegando