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Resumo de Política: Quem manda, Por que manda, Como manda; João Ubaldo Ribeiro, 1998; Cap. 1 e 2

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Nome: Ingrid Medeiros Gregório
R.A.: 22150634
Turma: A
Texto: RIBEIRO, João Ubaldo. “1 - Que coisa é a Política”; “2 - Como a Política interessa a
todos e cada um”, em Política: Quem manda, Por que manda, Como manda. Ed. Nova
Fronteira, 1998; pp. 13-31.
O texto de João Ubaldo Ribeiro deixa claro que tudo que é mencionado nas 12 páginas
do início de seu manual é somente uma base para permitir que o leitor tenha o próprio
entendimento quando se trata da Política e suas relações. O termo Política em si é um termo
muito complexo para dá-lo uma simples definição, pois existem aspectos que, quando
inseridos no contexto, podem modificar ou até mesmo acrescentar detalhes antes não vistos
necessários para a discussão.
A Política não pode ser avaliada na elaboração intelectual abstrata, visto que é na
inter-relação entre os indivíduos que se analisa melhor os seus componentes. (RIBEIRO,
1998, p.14) Pois, junto com a Política, são acompanhados termos como poder, ato político, e
até termos como “apolítica”, que serão melhor explicados ao decorrer desse resumo.
A Política é constituída na realização de algum ato de poder e os diversos caminhos que
podem resultar desses atos. (RIBEIRO, 1998) É também bom trazer o significado de poder
nesse contexto, onde é aberto a questão de uma definição específica a tal termo. Os
americanos costumam dizer que “o poder é a capacidade de influenciar o comportamento das
pessoas”. (RIBEIRO, 1998, p.14) Há uso de palavras que necessitam de complementação,
como “capacidade”, (“o que seria essa capacidade?” (RIBEIRO, 1998, p.14), mas se juntando
com o termo “Política”, ganha-se um sentido maior à mesma. A Política, pois, faz necessidade
de um interesse em comum para alcançar um objetivo. (RIBEIRO, 1998)
Conseguinte, o autor passa a falar sobre o interesse pessoal de cada um acerca da
política. Se vermos a Política como a definição citada anteriormente, não é possível a
existência de uma sociedade se não houver uma certa política, uma certa ordem, dentro da
mesma. O homem procura uma hierarquia natural para se organizar, sendo o interesse de
alguns chegar ao topo dessa escala para impor os seus próprios desejos, sejam eles públicos
ou individuais. Mas, chega a um certo ponto, que se toda vontade de todos os cidadãos da
sociedade em questão for considerada uma política, seria impossível saciar a todos. Por isso,
há grupos na sociedade que, juntos, procuram mudar seus direitos e deveres de acordo com
seus interesses. Infelizmente, na sociedade atual, muitos clamam não gostar de política, e
dizem ser “apolíticos”, por não fazerem parte de nenhum ramo da política de sua sociedade.
(RIBEIRO, 1998) Entretanto, o termo “apolítico” é equivocado para “não praticar política”. O
que é feito, na verdade, é um exercício de direito do próprio cidadão, e o mesmo só está
escolhendo se isentar de responsabilidade, mas inconscientemente, aceitando o que está sendo
dito pelo seu representante atual na sociedade.
Outras expressões que são ditas quando se trata de Política são que os políticos são
corruptos, mentirosos e pessoas de mau caráter. Isso pode até ser verdade, mas tudo isso é
reflexo da sociedade como um todo, pois somos nós que elegemos nossos políticos. Se
dissermos que a carreira política é cheia de fraudes e mentiras, isso significa que outras
carreiras “menos valorizadas”, mesmo sendo tão importantes quanto outras “mais
valorizadas”, são igualmente cheias de fraudes e mentiras. (RIBEIRO, 1998) Todas as
carreiras devem ser igualmente valorizadas, principalmente a carreira política por sua
principal vertente ser a dedicação à coletividade, em busca do bem-estar público. (RIBEIRO,
1998, p.30)

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