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Strongyloides stercoralis A S. stercoralis é responsável pela Estrongiloidíase, trata-se de um parasita que faz ciclo monoxênico com uma fase parasitária (partenogenética) e uma fase de vida livre (reprodução sexuada). Esse parasita realiza o ciclo de loss, quando ele esta no interior do seu hospedeiro ele passa pelo pulmão. · Na Bahia a taxa de infecção é de 8,8%, com taxas de infecção em algumas áreas do Brasil, até 41,5%, 2015. As 6 formas distintas: · Fêmea parasita partenogenética – esta instalada no intestino delgado humano (partenogenética – produz ovos já lavrados sem a necessidade de um macho) · Larva rabditoide · Larva filaridoide · Fêmea de vida livre · Macho de vida livre Ciclo por penetração ativa · Penetração da L3 (filarióides) pela pele. · L3 atingem a circulação sanguínea · Dirigem-se para o coração e pulmão (no pulmão a L3 muda para L4 > L5) – ciclo de loss · As larvas L4 e L5 poderá subir até os brônquios, passar pela traqueia, faringe (podendo ser expelidas ou deglutidas) · Se deglutidas, irão para o intestino delgado. · Fixam-se já como fêmeas partenogenéticas mergulham na membrana. Um hospedeiro portador de Estrongiloidiase, ou seja, apresenta a fêmea partenogenecia no seu intestino delgado, a femea produz ovos já larvados e lá mesmo no intestino essas larvas eclodirão nos ovos, de modo que quando esses hospedeiros defecar não sairá ovos nas fezes e sim larvas rabditóides. Quando essas rabtidoides chegam no meio exterior, apresentam variossoes cromossômicas, então podemos encontrar: rabditoides do tipo aploide, do tipo diploide e do tipo triploide. · Rabditoide aploide, no meio externo se transformarão em machos de vida livre. (ciclo indireto) · Rabditoide diploide se transformarão em fêmeas de vida livre (ciclo indireto) · Rabditoide triploide se transformação diretamente em larvas filaridoides. (ciclo mais curto, direto) Ambos os ciclos externos e internos podem estar acontecendo de maneira simultânea, uma vez a larva filaridoide penetrando na pele do hospedeiro, ela seguirá o ciclo > circulação > coração > pulmão (sofrendo mudas) > traqueia > laringe > faringe (excretada ou deglutida) > chegando ao intestino delgado e se instalando. Podendo ocorrer autoinfecção, hiperinfecção (pulmões e intestino), disseminação para o cérebro, coração, fígado. Fêmas são oviviparas – colocam ovos com larvas que eclodem no intestino PATOGÉNESE OU PATOGENIA: É o modo como os parasitas agridem nosso organismo e o como o nosso sistema de imunológico responde. E também ao surgimento de lesões e disfunções das células e tecidos agredidos que podem levar a conduzir a doença. LESÕES CUTÂNEAS: · Penetração ativa da larva filaridoide no hospedeiro · Geralmente assintomáticas · Sintomáticas: pode acompanhar prurido, edema local, manifestações urticariformes lineares. LESÕES PULMONARES: · Quando o parasita passa pelo pulmão e sofre as mudanças finais, fazendo o ciclo de loss. · Infiltrados e pequenas hemorragias nos alvéolos pulmonares relacionados a crescimento e muda das larvas · Pneumonite difusa (pontos de inflamação) · Larvas podem ser encontradas no escarro, porque a L3 sobe pela traqueia. LESÕES INTESTINAIS: · É no intestino delgado que aparece a fêmea partenogenética fica fixada nessa mucosa, então ocorrem reações inflamatórias. · Ação mecânica e irritativa; · Enterite; · Estenose (obstrução) das luzes do duodeno e jejuno. (porque essa membrana intestina fina mais flácida, com alguns pontos com sangramento). · Presença de mucosa friável, sangrenta (pontos hemorrágicos), edematosa, · Diarreia; Nauseas; AS AUTO-INFECÇÕES: Externa ou Exógena e Interna ou Endógena · Após as primo-infecções, o hospedeiro já deve ter sido infectado pela filarioide; Externa ou Exógena · Resíduos de fezes na região anal pode favorecer muda in locus de uma larva rabditoide em larva filarióide, que podem penetrar ali mesmo na mucosa da região perianal pegando a circulação e retomando o ciclo. Interna ou Endógena · Transito intestinal lento pode dar tempo e condições de larva rabditoide transformar-se em larva filarioide Outro fator desencadeador de autoinfecção interna que pode conduzir a mau prognóstico é quando o hospedeiro faz uso de corticosteroide (Imunossupressores). · O helminto produz um hormônio 20-hidroxicedisona – gerando aceleração da muda larvar. · Quando o individuo faz uso de corticoides ele gera em seu organismo a produção de metabólicos que são hmólogoa a hidroxicedisona, ou seja, as chances dele transformar larvas rabditoides em larvas filarioides são grandes. E nesse caso o desenvolvimento excessivo de larvas nesse hospedeiro poderá produzir uma hiperinfecção, e as larvas após penetrar a mucosa intestinal, poderão atingir diversos pontos do corpo. DIAGNÓSTICOS: · Exames coproscópicos (EPF – parasitológico de fezes) · Principal recurso para comprovação da presença de larvas rabditoides · Ausência de ovos nas fezes humanas, apenas a presença de larvas. Metodos de Baermann-Moraes e Rugai · Essas larvas elas se deslocam na direção de uma água aquecida · Os autores idealizaram um sistema onde coloca um bolo fecal enrolado em uma troxa dentro de um finul com água aquecida. Agua aquecida até 45°C. Exames de secreções: (principalmente no ciclo de loss) · Pesquisas de larvas nas secreções orgânicas · Escarro · Lavado broneopulmonar · São realizadas centrifugações buscando parasitas nos sedimentos TESTES IMUNOLÓGICOS: (são possíveis porque o hospedeiro responde imunologicamnete à presença dos antígenos parasitários) · ELISA e Imunoflorescência (pode dar falsos positivos devido a reações cruzadas em pacientes que tenham Ascaris ou Ancilostomatideos) · Western Blotting feita com frações proteicas específicas do parasita TRATAMENTO: · Tiabendazol · Albendaol · Ivermectina (formulação para humanos – Revermectina) PROFILAXIA: · Evolução sanitária e higiene pessoal · Uso de calçados e luvas em áreas de risco · Tratamento de áreas externas (Geohelmindo), encontrado no ambiente.
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