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4 OSTEOARTRITE NA POPULAÇÃO IDOSA OSTEOARTHRITIS IN ELDERLY POPULATION Autores: John dos Santos e Santos; Michelle Mota Lopes; George Mariane Soares Santana; Hermes Pedreira Silva Filho. Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), Santo Antônio de Jesus, Bahia, Brasil John dos Santos e Santos 5 RESUMO O envelhecimento populacional, bem como a longevidade são fenômenos que ocorrem em nível mundial e em ritmo acelerado. Em decorrência das alterações fisiológicas que ocorrem - concomitantemente - no processo de envelhecimento, a população idosa apresenta uma maior probabilidade de desenvolver morbidades crônicas, especialmente a osteoartrite, a qual consiste em uma doença articular crônico-degenerativa caracterizada pelo desgaste progressivo da cartilagem articular. Esta pesquisa visa contribuir para o estudo da osteoartrite na população idosa, enfatizando os principais aspectos clínicos da doença e, sobretudo, correlacionando com as alterações fisiológicas no envelhecimento. O desenvolvimento desta pesquisa deu-se através de um estudo ecológico observacional descritivo analítico, baseado em uma revisão de literatura especializada, realizada entre junho e julho de 2019. Dessa forma, houve consulta a banco de dados secundário. Para embasamento teórico foram utilizados artigos que datam de 2010 até a presente data. Percebeu-se que a osteoartrite promove um desequilíbrio entre a água e a matriz proteica da articulação, podendo apresentar fibrilação, fissuras e úlceras. Outrossim, em virtude da desidratação e perda de proteínas (processos típicos do envelhecimento), essa doença reumática acomete - majoritariamente - os idosos, os quais cursam secundariamente com restrição dos movimentos, limitação, perda de força muscular, dentre outros acometimentos, culminando em perda de autonomia, bem como maior vulnerabilidade. Assim, conclui-se que é imprescindível a adaptação do sistema de saúde aos novos desafios frente ao envelhecimento populacional e – concomitantemente – o aumento de morbidades crônicas, especialmente a osteoartrite. PALAVRAS-CHAVE: Envelhecimento; Osteoartrite; População Idosa. ABSTRACT Population aging, as well as longevity, are phenomena occurring on a global and fast-paced level. As a result of physiological changes occurring concomitantly in the aging process, the elderly population is more likely to develop chronic morbidities, especially osteoarthritis, which consists of a chronic degenerative joint disease characterized by progressive wear of the articular cartilage. This research aims to contribute to the study of osteoarthritis in the elderly population, emphasizing the main clinical aspects of the disease and, above all, correlating with the physiological changes in aging. The development of this research was done through an ecological observational descriptive analytical study, based on a review of specialized literature, conducted between June and July 2019. Thus, there was consultation to the secondary database. For theoretical background, articles were used that date from 2010 until the present date. It was noticed that osteoarthritis promotes an imbalance between the water and the protein matrix of the joint, being able to present fibrillation, fissures and ulcers. Also, due to the dehydration and loss of proteins (typical processes of aging), this rheumatic disease affects - mainly - the elderly, who attend secondaryly with restriction of movement, limitation, loss of muscle strength, among other complications, culminating in loss autonomy, as well as greater vulnerability. Thus, it is concluded that it is essential to adapt the health system to the new challenges faced with population aging and - concomitantly - the increase in chronic morbidities, especially osteoarthritis. KEYWORDS: Aging; Osteoarthritis; Elderly Population. 6 INTRODUÇÃO Nas últimas décadas, vivencia-se uma mudança significativa no perfil da população brasileira. O envelhecimento populacional, bem como a longevidade são fenômenos que ocorrem em nível mundial e em ritmo acelerado. De acordo com projeções estatísticas das nações unidas do Brasil a população mundial de idosos deve alcançar 2 bilhões de indivíduos até 2050. Dessa forma, em decorrência das alterações fisiológicas que ocorrem - concomitantemente - no processo de envelhecimento, a população idosa apresenta uma maior probabilidade de desenvolver morbidades crônicas, especialmente a osteoartrite (SOUZA et al., 2017). Diante do fenômeno do envelhecimento populacional, deve-se salientar os novos desafios ao sistema de saúde, tendo em vista que os idosos portadores de doenças crônicas sem controle e tratamento correto estão mais suscetíveis a incapacidades decorrentes dessas doenças (SANTOS et al., 2015). Outrossim, a osteoartrite pode afetar significativamente a autonomia dos idosos, especialmente no que concerne a execução de atividades cotidianas, culminando em maior vulnerabilidade e dependência da família, da comunidade ou do próprio sistema de saúde. Assim, há a diminuição do bem-estar e da qualidade de vida dos idosos (SANTOS et al., 2013; SOUZA et al., 2017). A osteoartrite consiste em uma doença articular crônico-degenerativa caracterizada pelo desgaste progressivo da cartilagem articular (SANTOS et al., 2011). Outrossim, a osteoartrite promove um desequilíbrio entre a água e a matriz proteica da articulação, podendo apresentar fibrilação, fissuras e úlceras (PANCOTTE et al., 2017). Finalmente, em virtude da desidratação e perda de proteínas (processos típicos do envelhecimento), essa doença reumática acomete - majoritariamente - os idosos que cursam secundariamente com restrição dos movimentos, limitação, perda de força muscular, dentre outros acometimentos (PANCOTTE et al., 2017; SANTOS et al., 2013). Outrossim, é preciso considerar que a osteoartrite: É uma afecção bastante comum e se apresenta entre 44% e 70% dos indivíduos acima de 50 anos de idade; na faixa etária acima de 75 anos, esse número eleva- se a 85%. Além disso, representa uma das principais queixas da consulta médica e é responsável por um número exorbitante de absenteísmo e aposentadorias por invalidez (DUARTE et al., 2013, p. 194). 7 MÉTODO O desenvolvimento desta pesquisa deu-se por meio de um estudo ecológico observacional descritivo analítico, baseado em uma revisão de literatura especializada, realizada entre junho e julho de 2019, através da consulta a banco de dados secundário, como a partir de Livros texto e artigos científicos, selecionados através de busca no banco de dados Scientific Electronic Library Online (SciELO) e Google Acadêmico, utilizando uni termos como: osteoartrite e idosos. O critério de inclusão para o estudo encontrado foi à abordagem sobre osteoartrite em idosos, além de que fossem artigos editados em língua portuguesa e/ou inglesa, publicados a partir de 2010 até a presente data e que apresentassem informações mais relevantes para alcançar os objetivos propostos. Posteriormente, analisaram-se de forma exploratória os resumos de cada artigo objetivando selecionar os que oportunizaram um referencial sólido para a construção deste artigo. Finalmente, foram selecionados 6 artigos que mais se aproximavam do objeto de estudo, onde foram lidos na íntegra e compuseram a versão final deste artigo. DESENVOLVIMENTO A osteoartrite (OA) compreende uma doença articular degenerativa, a qual é caracterizada por uma erosão progressiva da cartilagem articular. No que concerne a clínica, manifesta-se por intensa artralgia e limitações funcionais; radiograficamente, evidencia-se por meio de osteófitos e estreitamento dos espaços articulares,e histopatologicamente por alterações na integridade da cartilagem e do osso subcondral (GOLDMAN; SCHAFER, 2014; KUMAR et al., 2010). De forma geral, a osteoartrite é a doença articular mais comum. Além disso, é considerada uma das morbidades crônicas mais frequentes nos idosos e uma grande causa de incapacidade. Outrossim, sua persistência causa alteração da função e incapacidades progressivas, depressão e distúrbios do sono, acentuando ainda mais a incapacidade e, por conseguinte, esse aspecto contribui para a OA estar - preponderantemente - entre os motivos de afastamento e modificação de atividade laborativa, auxílio doença e aposentadoria, impactando na vida do indivíduo e de toda sociedade. Nessa perspectiva, a OA ocasiona também um proeminente impacto socioeconômico e psicoemocional (GOLDMAN; SCHAFER, 2014; PANCOTTE et al., 2017). 8 A OA é uma doença que acomete principalmente indivíduos de mais de 65 anos de idade, sobretudo, do sexo feminino, em virtude da deficiência estrogênica posterior a menopausa. Além disso, após os 75 anos de idade, a OA pode estar presente em 85% dos indivíduos, evidenciando que um dos principais fatores que potencializam o risco é a idade. Assim, em decorrência do processos do envelhecimento (como a desidratação e perda de proteínas), os idosos são comumente afetados por essa doença (PANCOTTE et al., 2017). Não obstante, além do fator de risco supracitado, deve-se considerar também que: Na literatura são encontrados os fatores de risco: sexo, doenças hereditárias, doenças ósseas e articulares, raça (mulheres negras), predisposição familiar, idade, doenças metabólicas ou endócrinas – obesidade e diabetes mellitus, menopausa, neuropatias periféricas, atividades de alto impacto e carga e trauma articular (PANCOTTE et al., 2017, p. 41). Outrossim, é uma doença multifatorial que apresenta componentes fisiopatológicos genéticos e ambientais. Fisiologicamente, a cartilagem articular apresenta dois objetivos: possibilitar um movimento articular quase sem atrito e atuar como um “absorvente de choques” e, por conseguinte, transmitir cargas das superfícies articulares para os tecidos circunvizinhos. Não obstante, no quadro de osteoartrite há uma deterioração da cartilagem articular que ocasiona restrição dos movimentos, limitação, perda de força muscular, dentre outros acometimentos (GOLDMAN; SCHAFER, 2014; PANCOTTE et al., 2017). Inicialmente, o colágeno bem como os proteoglicanos (componentes estruturais da cartilagem articular) sofre degradação através da ação de enzimas proteolíticas (metaloproteinases – MMPs), as quais são sintetizadas e liberadas pelos próprios condrócitos. Várias citocinas e mediadores pró-inflamatórios inclusive interleucina-1β(IL- 1β), fator de necrose tumoral-α, IL-6, IL-8, óxido nítrico (ON) e prostaglandinas são produzidos pelo condrócito e agir dentro da cartilagem objetivando promover um estado catabólico através da ativação das MMPs. Subsequentemente, a ação intensa das enzimas supera as defesas naturais da matriz e, culminando em degradação do colágeno e clivagem dos proteoglicanos. Assim, ocorre danificação da estrutura da cartilagem e alterações associadas à função dos condrócitos (GOLDMAN; SCHAFER, 2014). A figura 1 sumariza o principal mecanismo fisiopatológico concernente à OA, enfatizando o dano à cartilagem e alterações na função dos condrócitos. 9 Figura 1 – Fisiopatologia da OA. Fonte: GOLDMAN; SCHAFER, 2014. Clinicamente, a OA é uma doença insidiosa. Geralmente, nos estágios iniciais o quadro de OA é assintomático e, mesmo em estágios tardios existe uma má correlação entre os sintomas clínicos e as alterações da integridade da cartilagem e do osso, definidas artroscopicamente ou por métodos indiretos de imagem. Os sintomas característicos incluem dor profunda, que piora com o uso; rigidez matutina; crepitação e limitação da amplitude de movimentos (KUMAR et al., 2010, p. 1244). A dor é o sintoma mais proeminente da OA, ocorrendo principalmente após períodos de inatividade, como ao despertar pela manhã e após sentar-se (GOLDMAN; SCHAFER, 2014). Além disso, deve- se considerar que: As articulações mais comumente envolvidas na OA são a articulação metatarsofalangeana (MTF) do primeiro pododáctilo (hálux valgo ou “joanete”); as articulações IFP e IFD dos dedos, a articulação CMC do primeiro quilodáctilo, quadris, joelhos e coluna vertebral lombar e cervical. Outras articulações, mesmo articulações importantes que suportam peso, como o tornozelo, são comumente poupadas, a menos que estejam envolvidas em formas secundárias de OA (GOLDMAN; SCHAFER, 2014). O diagnóstico é realizado por meio da história clínica, pelo exame físico e achados radiológicos. Inclusive, um achado importante são os nódulos de Heberden – osteófitos proeminentes nas articulações interfalangeanas distais -, os quais são característicos em mulheres. Além disso, a ressonância magnética (RNM) apresenta maior sensibilidade potencial para detectar alterações da cartilagem e do osso em detrimento da radiografia. A RNM torna patente as alterações no osso, frequentemente adjacentes à cartilagem lesada, as quais são correlacionadas com a dor, alteração de carga mecânica, e aumento da progressão da doença (GOLDMAN; SCHAFER, 2014; KUMAR et al., 2010). 10 As pessoas portadoras de OA buscam - majoritariamente - intervenções terapêuticas que objetivam o alívio da dor, bem como melhora da função física. As intervenções farmacológicas, particularmente com a utilização de anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) como terapia inicial. Embora não haja uma adesão significativa, os programas de fisioterapia e de exercício promovem importante benefício e devem ser prescritos como terapia basal para todos os pacientes com OA. Finalmente, a cirurgia para substituição da articulação consiste em um dos maiores avanços para o tratamento da OA. A intervenção cirúrgica é preconizada em casos de insucesso no tratamento clínico adequado e, também, nos pacientes que continuam a apresentar artralgia intensa que interfere no sono ou nas atividades ou que têm limitações significativas da função articular (GOLDMAN; SCHAFER, 2014). RESULTADOS No quadro 1, estão sumarizados os artigos de acordo com autores, objetivo de estudo e resultados. Quadro 1 – Descrição dos artigos localizados na base de dados. Autor Objetivo do estudo Resultados DUARTE et al., 2013. Relatar as principais evidências associadas ao uso do exercício físico na melhora dos sintomas decorrentes da osteoartrose em indivíduos acima de 50 anos. Pôde-se constatar por esta revisão que os estudos demonstram a eficácia do uso de exercícios na melhora dos sintomas decorrentes da osteoartrose, porém, não há um consenso quanto aos parâmetros de aplicação, como intensidade e duração de cada tipo de exercício. PANCOTTE et al., 2017. Investigar a prevalência de osteoartrite e a presença de fatores associados em frequentadores de um centro de convivência. A osteoartrite mostrou-se prevalente em um indivíduo a cada 12 estudados, possivelmente pela condição fisicamente ativa da amostra, sugerindo a influência desta na manifestação da doença. SANTOS et al., 2015. O objetivo deste estudo foi analisar a influência do gênero, idade e farmacoterapia da Observou-se pior funcionalidade em idosas portadoras de OA e que o uso de 11 osteoartrite (OA) sobre a funcionalidade de idosos. medicamentos para osteoartrite não promoveu melhora na condição funcional desses indivíduos. SANTOS et al., 2011. Verificar a correlação do desempenho dos músculos do joelho e os domínios dor, rigidez e funcionalidade do Questionário Western Ontario and McMaster Universities Osteoarthritis Index (WOMAC) de idosas com osteoartrite dejoelho (OA). A redução da força e da resistência e a presença de desequilíbrio dos músculos do joelho correlacionaram-se inversamente com todos os domínios do WOMAC, apontando para a necessidade de intervenções que envolvam um trabalho de fortalecimento, resistência e equilíbrio muscular de extensores e flexores de joelho, visando a redução do impacto da OA na dor, rigidez e funcionalidade do idoso. SANTOS et al., 2013. Avaliar a qualidade de vida (QV) e a capacidade funcional (CF) de idosos com osteoartrose, na cidade de Coari, Amazonas. Através desse estudo pode-se concluir que a articulação que mais afetou a QV dos idosos que apresentam OA, principalmente relacionada à capacidade funcional e a dor. Entre os locais mais acometidos, o joelho e a coluna foram os mais afetados. SOUZA et al., 2017 O objetivo da pesquisa foi revisar a produção científica referente à avaliação do estado nutricional de idosos com osteoartrite nos últimos 16 anos. Os resultados mostram correlação positiva da gravidade da OA com o excesso de peso em praticamente todos os estudos. Os resultados mostram correlação positiva entre o desenvolvimento de OA com o processo de envelhecimento em praticamente todos os estudos. 12 CONSIDERAÇÕES FINAIS Tendo em vista as reflexões geradas por meio do presente estudo, pode-se inferir que a osteoartrite promove restrição dos movimentos, limitação, perda de força muscular, dentre outros acometimentos, culminando em perda de autonomia, bem como maior vulnerabilidade. Assim, é imprescindível a adaptação do sistema de saúde aos novos desafios frente ao envelhecimento populacional e – concomitantemente – o aumento de morbidades crônicas, especialmente a osteoartrite. 13 REFERÊNCIAS DUARTE, Vanderlane de Souza et al. Exercícios físicos e osteoartrose: uma revisão sistemática. Fisioterapia em Movimento, Curitiba, v. 26, n. 1, p.193-202, mar. 2013. FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/s0103-51502013000100022. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/fm/v26n1/22.pdf>. Acesso em: 10 jul. 2019. PANCOTTE, Julia et al. Osteoartrite: prevalência e presença de fatores de risco em idosos ativos. Revista de Ciências Médicas e Biológicas, Salvador, v. 16, n. 1, p.40-44, 14 jul. 2017. Disponível em: <https://portalseer.ufba.br/index.php/cmbio/article/view/17418/14845>. Acesso em: 10 jul. 2019. SANTOS, João Paulo M. et al. Análise da funcionalidade de idosos com osteoartrite. Fisioter. Pesqui. (online), v. 22, n. 2, p.161-168, 2015. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/fp/v22n2/2316-9117-fp-22-02-00161.pdf>. Acesso em: 10 jul. 2019. SANTOS, Mary Luci Avelar di Sabatino et al. Desempenho muscular, dor, rigidez e funcionalidade de idosas com osteoartrite de joelho. Acta Ortopédica Brasileira, São Paulo, v. 19, n. 4, p.193-197, 2011. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/aob/v19n4/04.pdf>. Acesso em: 10 jul. 2019. SANTOS, Nádia Gomes B. et al. CAPACIDADE FUNCIONAL E QUALIDADE DE VIDA EM IDOSOS COM OSTEOARTROSE NO MUNICÍPIO DE COARI - AM. Revista Pesquisa em Fisioterapia, Salvador, v. 2, n. 2, p.107-120, 23 jan. 2013. Disponível em: <https://www5.bahiana.edu.br/index.php/fisioterapia/article/view/93/110>. Acesso em: 10 jul. 2019. SOUZA, Isabelle Ferreira da Silva et al. Idosos com osteoartrite de joelhos devem realizar avaliação nutricional: revisão integrativa da literatura. Einstein (São Paulo), São Paulo, v. 15, n. 2, p.226-232, jun. 2017. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/eins/v15n2/pt_1679-4508-eins-15-02-0226.pdf>. Acesso em: 10 jul. 2019. GOLDMAN, Lee; SCHAFER, Andrew I.. Cecil Medicina Interna. 24. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014. KUMAR, Vinay et al. Robbins e Cotran bases patológicas das doenças. 8. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. 095001372e4d3a39834682eb1b35c651c90825b3ca66e6501b266d80259b2a8a.pdf