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Revisão da AV1 – AASE
A análise antropológica da cultura
O conceito antropológico de cultura:
Edward Tylor foi um dos primeiros antropólogos a sistematizar o conceito de cultura. Segundo este autor, em seu trabalho intitulado Primitive Culture, de 1871, a cultura poderia ser definida como todo aquele conjunto de conhecimentos, que inclui crenças, arte, moral, lei, costumes e quaisquer outras capacidades e hábitos adquiridos pelo homem como membro de um grupo ou sociedade.
O etnocentrismo é um fenômeno universal. Os indivíduos vêem o mundo através de sua cultura e têm a propensão em considerar o seu modo de vida como o mais correto e o mais natural.
As condições históricas para o desenvolvimento do pensamento científico e para o surgimento da Sociologia.
A CIÊNCIA 
A sociedade ocidental produziu uma forma específica de explicar o mundo, chamada de ciência, ou seja, uma forma racional, objetiva, sistemática, metódica e refutável de formulação das leis que regem os fenômenos.
Alguns períodos de impulso para o pensamento científico:
 A Revolução Científica do séc. XVII.
 O Iluminismo e a Rev. Francesa de 1789.
 A Revolução Industrial do séc. XVIII
O POSITIVISMO
Auguste Comte (1798-1857) A Lei dos Três Estados:
 Teológico → Metafísico → Positivo
O pensamento sociológico de Émile Durkheim (1858-1917)
O CONCEITO DE FATO SOCIAL
Em As Regras do Método Sociológico, Durkheim afirma que o objeto de estudo da Sociologia são os fatos sociais. Eles seriam aqueles modos de agir, pensar e sentir que exercem sobre os indivíduos uma coerção externa e que possuem existência própria. Para este autor os fatos sociais deveriam ser percebidos como coisas.
A CONSCIÊNCIA COLETIVA
É o modo como a sociedade vê a si mesma e as demais, através de suas lendas, mitos, concepções religiosas, crenças morais etc... Em outras palavras, seria o sistema de representações coletivas presente em determinada sociedade.
O MÉTODO DE PESQUISA EM SOCIOLOGIA
Segundo Durkheim, o pesquisador deve assumir uma postura de distanciamento e neutralidade em relação aos fatos estudados, ou seja, deve abandonar as suas pré-noções. Estes, por sua vez, devem ser medidos e observados de forma objetiva. “Os fatos sociais devem ser encarados como coisas.”
AS FORMAS DE SOLIDARIEDADE OU DE COOPERAÇÃO SOCIAL
Segundo Durkheim, o meio moral em determinada sociedade é produzido pela cooperação entre os indivíduos, por meio de um processo de interação que ele definiu como a divisão do trabalho social. Neste sentido haveriam duas formas básicas de se construir esta cooperação ou solidariedade, que seriam a solidariedade mecânica e a solidariedade orgânica.
A SOLIDARIEDADE MECÂNICA
Predomina nas sociedades pré-capitalistas. A união do grupo se dá com base na ideia de identidade entre os indivíduos, manifestada através de costumes, religião, laços de família. É forte, neste contexto, a consciência coletiva. 
A SOLIDARIEDADE ORGÂNICA
Típica das sociedades capitalistas, nas quais a união do grupo se dá com base na interdependência entre os indivíduos. Esta, por sua vez, está ligada ao aumento da divisão do trabalho social, com a consequente especialização de funções. Neste contexto é mais fraca a consciência coletiva, com maior autonomia dos indivíduos. 
A EDUCAÇÃO COMO INSTRUMENTO DE SOCIALIZAÇÃO
Numa sociedade em que o individualismo, acirrado pela diferenciação social e pelas práticas do mercado, compete com a consciência coletiva, a educação assume o significado de educação moral. Assim, ela seria de vital importância para a manutenção da coesão social, na concepção de Durkheim.
Aprender a ser um engenheiro ou um médico, para Durkheim, não significa apenas fazer plantas e cálculos, ou aprender anatomia humana. Ao ingressar nas universidades os indivíduos aprendem, também, como médicos e engenheiros estabelecem suas relações sociais próprias. A escolha da profissão passaria a ser uma maneira particular de se ingressar em determinado meio moral.
A SOCIOLOGIA DE KARL MARX
A obra de Marx também teve influência sobre a construção do primeiro regime socialista a ser instituído na história recente da humanidade. Esta experiência se daria na Rússia, em 1917, ano em que o partido bolchevique, liderado por Lênin, no comando de um movimento revolucionário instituiria naquele país um projeto socialista de inspiração marxista.
A DIALÉTICA
A dialética é uma corrente filosófica, que tem sua origem na filosofia grega, com Heráclito de Éfeso e se estrutura afirmando a contradição como a própria substância da realidade. Esta se superaria num processo incessante de negação, conservação e síntese. Aplicada aos fenômenos historicamente produzidos, a ótica dialética cuida de apontar as contradições constitutivas da vida social que resultam na negação de uma determinada ordem.
O MATERIALISMO DIALÉTICO
Para Marx, ao contrário, o movimento do pensamento é o reflexo do movimento real, transportado para a mente do homem. A partir daí, passaria a se desenvolver um movimento de interação e transformação recíprocos entre o pensamento e a realidade material. 
O MATERIALISMO HISTÓRICO
O método de abordagem da vida social, elaborado por Marx, foi chamado posteriormente de Materialismo Histórico. De acordo com tal concepção, as relações materiais que os homens estabelecem entre si, o modo como produzem os seus meios de vida, formam a base de todas as suas relações.
“As formas como os indivíduos manifestam a sua vida refletem muito exatamente aquilo que são. O que são coincide, portanto, com sua produção, isto é, tanto com aquilo que produzem como com a forma como produzem. Aquilo que os indivíduos são depende, por conseguinte, das condições materiais de sua produção (Marx, Karl. A Ideologia Alemã, pg.19).”
OS MODOS DE PRODUÇÃO
Entende-se por modo de produção a maneira pela qual os homens obtêm seus meios de existência material, isto é, os bens de que necessitam para viver. Na história podemos distinguir alguns modos de produção como o escravismo na antiguidade, o feudalismo, o capitalismo e o socialismo. Os modos de produção de uma sociedade dependem do estágio das forças produtivas e do desenvolvimento das relações de produção.
FORÇAS PRODUTIVAS
O conceito de forças produtivas refere-se aos instrumentos e habilidades utilizados na produção material, possibilitando o controle da natureza. Seu desenvolvimento é cumulativo.
RELAÇÕES DE PRODUÇÃO
A idéia de relações sociais de produção implica em diferentes formas de organização da produção, da distribuição, da posse e da propriedade dos meios de produção; bem como as suas garantias legais, constituindo-se dessa forma no substrato para a estruturação das classes sociais. De forma sintética, seriam as relações estabelecidas pelos indivíduos entre si e com o grupo, para a organização do trabalho social.
A LUTA DE CLASSES
A presença de diferentes classes sociais nos diversos modos de produção, com interesses muitas vezes antagônicos, levou Marx a considerar a luta de classes como o fator de motivação das transformações da história humana. No capitalismo a duas classes predominantes são a burguesia e o proletariado.
Para Marx, esta “luta de classes seria o motor da história”. Este modo de pensar a sociedade representaria a base do materialismo histórico, que corresponde a aplicação da dialética materialista ao estudo da história humana.

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