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Técnicas de Moldagem em PPR

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Marília Brito – T58 (2015) 
 
Técnicas de Moldagem em PPR (Profª Karina) 
Tipos de fibromucosa: 
 Dura: muito fina. Se machuca facilmente, necessitando de alívios maiores. 
Locais: RAF palatina, tórus, crista do rebordo. 
 Compressível: mais espessa. Dissipa melhor as cargas. 
 Flácida: não oferece estabilidade para a prótese. 
Rebordos estrangulados e em lâmina de faca: requerem alívios maiores. Rebordos 
altos: excelentes. 
Modelos: 
 Modelo de estudo: para planejamento. Usado para fazer o plano de tratamento, 
desenho e alterações dos dentes. 
 Modelo de trabalho/mestre: obtido após o preparo de boca. pode ser anatômico 
(dentossuportadas) ou funcional (dentomucossuportadas). 
 Modelo refratário: feito em laboratório. Obtido após duplicação do modelo de 
trabalho; é elaborado com material refratário. 
 Modelo corrigido: obtido substituindo-se as áreas desdentadas do modelo de 
trabalho por aquelas obtidas por meio de moldagem funcional. 
Para moldagem de dentes: materiais elásticos. Ex.: hidrocolóide irreversível (alginato). 
Para moldagem de rebordo: materiais anelásticos (rígidos). Ex.: pasta de óxido de 
zinco e eugenol. 
Técnicas de moldagem: 
 Anatômica/mucostática: não comprime a mucosa oral, registrando apenas os 
tecidos moles e duros em repouso. Ex.: moldagens feitas com hidrocolóide 
irreversível (alginato). Indicação: dentossuportadas. Classes III e IV de 
pequena extensão; classes I e II (com posterior correção). 
 Funcional: comprime ou desliza controladamente o tecido, registrando sua 
forma “funcional”. Ex.: moldagens obtidas com pasta de óxido de zinco e 
eugenol. Indicação: dentomucossuportadas. Classes I, II e IV de grande 
extensão. 
Técnica simples (com 1 material) Mucostática 
Técnica mista ou composta (com 2 materiais) Funcionais 
Técnica de rapuano (mista) 
Modelo alterado Corretivas 
Moldagem funcional com a boca fechada 
Reembasamento Técnica de correção, não de moldagem 
Posição de moldagem: 
Maxila: à direita e atrás da cadeira. 
Mandíbula: à direita e à frente do paciente. 
 
Marília Brito – T58 (2015) 
 
Técnicas funcionais 
Conceito: registra detalhes anatômicos da área chapeável, inserções musculares e 
seus movimentos, utilizando material de moldagem adequado em moldeira individual. 
Molda a forma anatômica dos dentes e a forma “funcional” do rebordo alveolar. O 
objetivo de qualquer técnica de moldagem funcional é fornecer o máximo de apoio 
para as bases das PPRs. Isso garante a manutenção do contato oclusal entre dentes 
naturais e artificiais e, ao mesmo tempo, o movimento mínimo da base, que 
promoveria movimento de alavanca sobre os dentes pilares. 
Moldagem funcional x compressão: a compressão causa distorção da área e 
consequentemente do modelo, acelerando a reabsorção óssea. Assim, a compressão 
no ato da moldagem deve ser controlada. 
Moldagem mista ou composta: realiza-se a moldagem do rebordo alveolar com uma 
moldeira individual que cobre apenas essa área, utilizando pasta de óxido de zinco e 
eugenol. Então, o molde é reposicionado na boca do paciente. Com uma moldeira de 
estoque preenchida com alginato, o molde anterior é comprimido contra o rebordo 
alveolar, ao mesmo tempo em que os dentes remanescentes são moldados. A 
remoção do conjunto é feita de uma só vez. Essa técnica não é utilizada para a 
mandíbula, porque não fica precisa. 
Rapuano: com uma moldeira individual aberta na porção anterior, realiza-se a 
moldagem do rebordo alveolar utilizando pasta de óxido de zinco e eugenol. Pela 
porção aberta da moldeira é então colocado o alginato, moldando assim os dentes 
remanescentes. 
Técnicas corretivas 
Diferença entre moldagem funcional e corretiva: a moldagem corretiva corrige a parte 
do modelo anatômico que deveria ser funcional, mas não é. 
Modelo alterado: após construída a estrutura metálica da PPR, ela é acoplada a uma 
moldeira individual de resina acrílica. Antes da moldeira ser confeccionada, a estrutura 
deve ser provada na boca (na sessão da prova da estrutura metálica). Depois que a 
estrutura metálica foi ajustada e as moldeiras individuais confeccionadas, é feita a 
moldagem funcional do paciente, utilizando pasta de óxido de zinco e eugenol. Então, 
o modelo anatômico tem sua parte correspondente ao rebordo alveolar cortada. Com a 
estrutura metálica ajustada sobre os dentes, é vazado o gesso sobre a moldeira 
individual, “ligando” os 2 modelos. É então confeccionada uma base de prova. 
Moldagem funcional com a boca fechada: na sessão da prova dos dentes, após o 
ajuste oclusal, a base de prova é preenchida com material de moldagem e levada em 
posição. Com a estrutura metálica e a base de prova em posição sobre o modelo 
anatômico, cuja parte correspondente ao rebordo alveolar já foi cortada, é vazado o 
gesso sobre a base de prova, “ligando” os 2 modelos. 
 
 
Marília Brito – T58 (2015) 
 
 Vantagens Desvantagens 
Modelo alterado Moldagem das bordas Movimentação da moldeira 
Procedimentos mais 
complexos 
Necessidade de técnicos 
especializados 
Boca fechada Simplicidade técnica Não permite realização 
de moldagem de bordas 
Menor número de sessões Possibilidade de 
compressão durante o 
ajuste oclusal. 
 
Cuidados com os moldes: 
Técnicas: imersão; aspersão. 
Materiais: hipoclorito 1% (não utilizado em técnicas corretivas, porque oxida o metal da 
estrutura metálica); glutaraldeído 2%.

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