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Distúrbios do complexo buco maxilo facial

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1 
Distúrbios do complexo buco maxilo facial 
 
❑ Podem ósseas ou acometer o tecido mole 
❑ Congênitas 
❑ Hereditárias 
❑ Normalmente os indivíduos apresentam ao nascer ou outras 
podem ser adquiridas por não ter caráter congênita 
❑ Existe a influência da condição ambiental para o 
desenvolvimento 
❑ É fundamental identificar a condição do paciente 
❑ Fosseta labial 
❑ Labio duplo 
❑ Fendas faciais (labiais ou palatinas) 
FOSSETAS LABIAIS 
• Se caracterizam por depressões em região paramediana do 
lábio inferior 
• Suave ou profunda., apresentam secreção mucosa pois 
envolve uma glândula muco secretora e existe um 
desconforto estético ao paciente pois mina liquido. 
 
❑ Autossômica 
❑ Dominante 
❑ Envolve mais o lábio inferior 
❑ Pode ser imperceptível 
❑ Uni ou bilateral 
Tratamento: reparação cirúrgica avaliada 
LABIO DUPLO 
Massa exuberante de tecido que duplica o lábio. Paciente em 
repouso não é perceptível, mas ao sorrir se observa uma massa 
redundante por baixo do lábio. 
 
 
• Acomete o lábio superior do paciente 
• Esse tecido redundante é normal, não é tumoral, não patológico. 
Mas tem uma predominância, uma quantidade de glândula maior, 
com mais nódulos. 
Tratamento: Normalmente requer reparação estética com uma 
cirurgia plástica, por ser desconfortável, apesar o tecido não ser 
patológico. 
FENDAS FACIAIS 
→Mau fechamento da região do lábio e palato e pode envolver 
apenas mucosa óssea também. 
→Pode ser apenas labial, apenas palatina ou ambas. 
→Ocorre durante a gestação 
 
Pode ter fator genético associado, mas sofre muito a influência 
de fatores ambientais como: álcool, drogas (mesmo as 
medicamentosas como as teratogênicas) e isso favorece o não 
fechamento do palato ou lábio. 
Podem ser: 
❑ Fenda labial 
❑ Fenda palatina 
❑ Úvula bífida 
❑ Fenda palatina submucosa 
 
 
2 
 
 
 
Um paciente fissurado tem uma chance maior de ter um filho 
fissurado, e por isso o diagnóstico da úvula bífida é importante, 
pois esta também é uma fenda facial. 
É diagnosticado em pré natal e acompanhado com equipe multi 
disciplinar (fonoaudiólogo, cirurgião, dentista, etc) e sofre a 
primeira cirurgia aos 3 meses de idade. A segunda ao 1 ano de 
idade. Quanto mais cedo realizar o fechamento, mais favorável é 
o prognóstico. 
A fissura lábio palatina é um elemento que está presente em 
várias síndromes neurológicas, cardíacas.... logo, é preciso 
acompanhar para saber se é apenas a fissura o problema do 
paciente. 
Sua classificação também pode ocorrer de acordo com a 
localização (uni ou bi lateral) paradianada,, pré, trans ou pós 
forame incisivo (fissura). 
 
GRANULOS DE FORDYCE 
• Presença de glândula sebácea ectópica na mucosa jugal e 
lábio superior 
• Ectópica pois glândulas sebáceas deve estar na pele 
• Gera pontilhado amarelado que quanto mais superficial a 
glândula está, mais visível ela é 
• Não requer tratamento 
• É importante enxerga-lo para saber que não é lesão e não vai 
virar lesão e não precisa e biopsia. Apenas diagnostico. 
 
Em visão histológica: múltiplas glândulas sebáceas abaixo da 
superfície epitelial 
 
FIBROMATOSE GENGIVAL 
• Aumento exagerado da gengiva, que pode até cobrir os 
dentes 
• Condição autossômica dominante, normalmte assintomática 
• Não associada a placas (deficiência de higiene oral), ou 
medicamentos (anticonvulsivo pode provocar hiperplasia da 
gengiva) 
Tratamento: pode ser o controle para melhorar estética e 
função com o reparo cirúrgico, porem como é uma condição 
autossômica dominante, haverá reicidivas. 
Não existe padrão inflamatório, não foi a inflamação que a 
motivou essa hiperplasia; pode haver inflamação em caso de 
higiene for deficiente, mas esta não é fator causal e nem 
sintoma da condição. 
 
3 
Microglossia: língua pequena ou rudimentar. Em casos raros, a 
língua pode estar ausente (aglossia), mas essa condição é 
incompatível com a vida. Pode estar associada a sindrimes de 
hipogenese oro-mandibular-membros, como a hipodactilia 
(ausência de dedos) e hipomellta (ausência de membro ou parte 
dele). 
Tratamento: varia de acordo com a gravidade. Cirúrgico e 
ortodôntico. 
 
Macroglossia: aumento da língua. Pode ser congênita ou adquirida. 
Pode estar associada a outros distúrbios (síndrome de down). 
Pode causar gagueira, mordida aberta e prognatismo mandibular, 
edentações na margem lateral da língua pela pressão na 
mandíbula, obstrução das vias aéreas, infeção e até ulcerações 
seguida de necrose pela constante projeção da língua para fora. 
É um achado característico da Sindrome de Beckwith-
Wiedemann. 
Tratamento: em casos brandos a cirurgia pode não ser 
necessária; em caso de sintomas, pode ser realizada a 
glossectomia. 
 
Anquiloglossia: situação congênita que pode ser total (fusão total 
entre língua e assoalho) ou parcial (freio lingual com inserção 
curta demais ou muito fibroso) Tratamento é uma cirurgia para 
desinserir o freio. 
 
Língua fissurada: fendas na superfície dorsal da língua. Múltiplos 
sulcos variando de 2 a mm de profundidade. Pode haver forte 
associação com a língua geográfica e a síndrome de Melkersson-
Rosenthal. A característica histopatológica é hiperplasia das 
projeções epiteliais e perda dos “pelos” de ceratina na superfície 
das papilas filiformes. O tratamento não é especifico, devendo 
orientar o paciente a escovar a língua. 
 
Glossite romboidal mediana: alteração de desenvolvimento da 
língua onde ocorre não retração do tubérculo impar deixando 
uma área central da língua sem papilas filiformes. É preciso 
diferenciar da candidíase, que também deixa com esse aspecto. 
Com anti fúngico resolve a candidíase, caso não, é a glossite. Com 
isso, pode ser feito um teste clínico para diagnóstico por 
exclusão. 
Língua geográfica: área focal (limitada) de perda de papilas 
filiformes e rodeada por um alo esbranquiçado/amarelado. 
Etiologia desconhecida e muda a cada dia. Em um momento pode 
estar gravemente acometida e dali 15 dias não. 
 
4 
Língua pilosa: presença 
exacerbada de papilas 
filiformes, sua 
hipertrofia. Elas não se 
descamam nem 
esfoliam e/ou acontece 
o acumulo de ceratina. 
Normalmente pode ser 
sinal de imunodeficiência 
(radio ou imunoterapia, 
uso constante de anti 
biótico, corticoides). 
Incorpora cor, logo 
pacientes fumantes podem apresentar a língua pilosa negra. 
Orienta-se medidas de higiene e raspagem da língua. Pode ser 
causada por: fumo, bochechos com anti ácido, higiene deficiente, 
radioterapia, etc. 
• É preciso fazer um diagnostico diferencial com a leucoplasia 
pilosa, que ocorre classicamente na margem da língua e é 
causada pelo vírus Epstein-Barr e está associada à HIV ou 
condições imunossupressoras. 
Achado histológico: alongamento e hiperceratose acentuada das 
papilas filiformes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Varizes linguais: veias anormalmente dilatadas, tortuosas na 
região sublingual. Não está associada a varizes na perna nem 
deficiência de circulação do indivíduo. É um achado e não requer 
tratamento 
 
Tireoide lingual: tecido tireoidiano ectópico. Lesão nodular na região 
posterior de língua, assintomática e mais comum em mulheres e 
toda lesão nessa localização o ideal primeiramente é se fazer 
uma cintilografia pela possibilidade de ser um tecido tireoidiano e 
caso fizer uma biopsia acabar removendo a única tireoide que o 
paciente possui. A a partir disso, assim planejar se deve ou não 
realizar essa remoção. Associada ao hipotireoidismo 
 
 
Protuberâncias ósseas que surgem na cortical. São benignos e 
acontecem com frequência na maxila e mandíbula. 
 
Toro mandibular: geralmente em região lingual próximo aos pre 
molares inferiores. Pode ser única ou lobulada. 
Toro palatino 
Essas lesões são duas = consistência óssea .realizar radiografia 
oclusal para observar o osso. Se incomodar o paciente, ou 
necessária uma prótese, pode removido. 
Tratamento: conservador pois é uma lesão congênita e não 
implica em crescimento pois não é lesão maligna,não é tumor 
ósseo. E o pós operatório é extremamente doloroso pois o tecido 
é muito duro e a sutura é dificultada.

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