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PERIODONTIA Aula 1 – 09/08/2021 Esquema de nota: 50% - 2 provas 40% - Laboratório 10% - Seminário ___________________________________ Anatomia e Histofisiologia do Periodonto Periodonto - Definição: tecidos que circundam, protegem e sustentam o elemento dentário. - Função: inserir o dente no tecido ósseo da maxila e da mandíbula e manter a integridade da superfície da mucosa mastigatória da cavidade oral. - Constituição: gengiva, ligamento periodontal, cemento radicular e osso alveolar. Periodonto de Proteção - Constituição: sulco gengival, gengiva marginal livre, ranhadura gengival livre, gengiva inserida, junção mucogengival, mucosa alveolar e gengiva queratinizada. Periodonto de Sustentação - Constituição: osso alveolar, ligamento periodontal e cemento radicular. Mucosa Oral - Mucosa mastigatória: gengiva e revestimento do palato duro (epitélio queratinizado, responsável pelas cargas mastigatórias). - Mucosa especializada: dorso da língua (não faz parte do periodonto). - Mucosa de revestimento: estruturas restantes. (pouco queratinizadas). Mucosa Alveolar - Rica em fibras elásticas, não possui queratina, alta vascularização, recobre o processo alveolar. Apicalmente a junção mucogengival, ligação frouxa com osso subjacente. Gengiva - Definição: camada epitelial e um tecido conjuntivo subjacente, chamado de lâmina própria. - Divididas em: · Gengiva livre: cor rósea, tem a superfície opaca e consistência firme. Compreende todas as estruturas epiteliais e do tecido conjuntivo Queratinizadas, as fibras não se inserem diretamente ao dente, mas sim num epitélio. · Gengiva inserida: Queratinizada, resistente e fortemente inserida ao periósteo do osso alveolar através de fibras colágenas. Limitada pela ranhura gengival livre. Aspecto de casca de laranja em 40% dos adultos. Diminui para posterior. Aumenta largura com a idade (erupção contínua para compensar desgaste, a junção muco gengival permanece estável). Papila/ Gengiva Interdental - Gengiva livre + gengiva inserida. - Gengiva entre os dentes, possui formatos diferentes: · Dentes Anteriores: Ponto de contato, formato piramidal, segue o posicionamento da linha amelocementaria. · Dentes Posteriores: Superfície de contato aproximal, formato côncavo- COL- frequentemente possuem uma porção vestibular e uma porção lingual ou palatina, separadas pela região da concavidade Linha/ Junção Mucogengival - Divide a mucosa alveolar da gengiva queratinizada. Sulco gengival - Definição: espaço delimitado entre o epitélio interno do sulco e o dente. Num dente sadio, o sulco gengival é praticamente inexistente. Pode-se aprofundar até 2mm na face vestibular, nas interproximais até 3mm. - Mais pronunciado na face vestibular dos dentes. Ocorre com maior frequência nas regiões de incisivos e pré-molares inferiores e, com menor frequência, nas regiões molar inferior e pré-molar superior. Espaço Biológico - Definição: área de união da gengiva ao dente, constituído por epitélio juncional e inserção conjuntiva, medindo em média 2 mm. - Medidas normativas: · Média da inserção conjuntiva: 1,07mm · Epitélio juncional: 0,97 (arredondado clinicamente para 1mm) · Epitélio oral do sulco: 0,69mm (arredondado clinicamente para 1mm) - O preparo da prótese não pode invadir o espaço biológico. Fenótipo gengival - Definição: variações na arquitetura gengival, incluindo espessura e largura da faixa de gengiva vestibular. - Classificação: · Espesso: arquitetura plana do tecido mole e do osso, tecido mole fibroso, faixa larga de gengiva inserida, osso subjacente espesso e resistente ao traumatismo mecânico. Sonda não aparece. · Fino: arquitetura festonada do tecido mole e osso, tecido mole friável e delicado, faixa estreita de gengiva inserida, osso subjacente fino caracterizado por fenestração e deiscência. Espesso Fino Classificação do Biotipo Periodontal Biotipo Periodontal Tipo I 40% Tipo II 10% Tipo III 20% Tipo IV 30% Características Clínicas Tecido queratinizado espesso (3-5mm) Tecido ceratinizado < ou igual a 2mm de altura Faixa de tecido ceratinizado normal Tecido ceratinizado ou igual a 2mm de altura Periodonto espesso à palpação Periodonto espesso à palpação Rebordo alveolar fino Rebordo alveolar fino Aula 2 – 16/08/2021 Anatomia e Histofisiologia do Periodonto Epitélio - Classificação: · E. oral (OE): voltado para a cavidade oral. · E. oral do sulco (sulcular oral) (OSE): voltado para o dente, sem entrar em contato com a superfície do dente. Delimita o sulco gengival. Semipermeável: permite que células do tecido conjuntivo caiam no epitélio oral, auxiliando na resposta inflamatória (defesa) · E. juncional (JE): promove contato da gengiva com o dente, junção do periodonto ao dente. Há aderência epitelial reforçada pelas fibras gengivais. · Papilas do tecido conjuntivo e · Cristas epiteliais - Papilas do tecido conjuntivo (CTP) são partes do tecido conjuntivo que se projetam para o epitélio e são separadas por cristas epiteliais (ER). Somente no epitélio oral e epitélio oral do sulco. - Aspecto de casca de laranja: imbricamento/ encaixe das cristas epiteliais nas papilas do tecido conjuntivo. Aspecto mascarado por muita gengiva queratinizada. Epitélio oral e Epitélio oral do sulco - Pavimentoso, estratificado e queratinizado. - Estrutura: 4 camadas, segundo grau de diferenciação das células produtoras de queratina. Conforme descamação, vai perdendo organelas e recebendo queratina. 1. Camada basal: em contato com a membrana basal, células dessa camada sofrem mitose e renovam o epitélio. 2. Camada espinhosa: 3. Camada granulosa: 4. Camada queratinizada (córnea): - Epitélio externo: · Ortoqueratinizado: não há núcleos das células ausentes (perfeito). · Paraqueratinizados: há núcleos das células presentes (imperfeito). - Membrana basal (BC): separa o epitélio do tecido conjuntivo. Contém glicoproteínas. - Lâmina lúcida (LL): zona ampla elétron-translúcida. - Lâmina densa (LD): zona elétron-densa, daqui, em forma de leque projetam-se as fibrilas de ancoragem. - Fibrilas de ancoragem (AF): dão sustentação ao epitélio. - Hemidesmossomos (HD): zonas mais espessas, elétrondensas, que aparecem ao longo da membrana celular a intervalos variados. Envolvidos na aderência do epitélio à membrana basal. - Células: · 90% queratinócitos: produtores de queratina. · 10% células claras: nos cortes histológicos, as zonas em torno de seus núcleos são mais claras que os queratinócitos. - Melanócitos: produzem melanina, dão diferentes tonalidades de cor para o periodonto. - Células de Langerhans: células do sistema imune, apresentam antígenos para linfócitos. - Células de Merkel: receptores tácteis, continuações das inervações do tecido conjuntivo, função sensorial. - Células inflamatórias: - Renovação do epitélio gengival: 1. Células progenitoras dão origem a duas células-filhas (D) por mitose. 2. Célula basal “velha” (OB) é impelida para a camada espinhosa e começa a atravessas o epitélio na forma de queratinócito. 3. Após um mês, o queratinócito alcança a superfície externa do epitélio. 4. É descamado da camada córnea. O número de células que se dividem na camada basal se iguala ao número de células descamadas na superfície. Equilíbrio entre a renovação celular e a perda de células - a espessura do epitélio se mantém constante. Clinicamente, após procedimento no periodonto, deve-se esperar entre 45 e 60 dias. (formação do epitélio – 1 mês, formação do tecido conjuntivo – 45 dias) Epitélio dentogengival (A) Epitélio reduzido do esmalte (RE): formado pelos ameloblastos, pós desenvolvimento completo de esmalte dentário, juntamente as demais células do epitélio externo do órgão do esmalte. Envolve a coroa do dente desde o momento que o esmalte se torna adequadamente mineralizado até o iniciar a erupção dentária (B) Quando o dente em erupção se aproxima do epitélio oral, as células do RE junto às da camada basal do epitélio oral começam a migrar para o tecidoconjuntivo subjacente. O epitélio que migra produz massa epitelial entre o epitélio oral e o epitélio reduzido do esmalte, de modo que o dente consiga erupcionar sem ocorrer sangramento (C) Quando o dente penetra na cavidade oral, grandes porções apicais à área incisal do esmalte são recobertas por epitélio juncional (JE), que contém apenas algumas camadas de células. A região cervical do esmalte ainda permanece coberta pelos ameloblastos (AB) e pelas células externas do RE. (D) Durante as fases tardias da erupção dentária, todas as células do RE são substituídas por um JE. Epitélio juncional - Contínuo com o epitélio oral. - Função: promove a inserção da gengiva no dente. - Continuamente renovado por divisão celular da camada basal: as células migram para a base do sulco gengival, de onde descamam - Mais largo na porção coronal: 15 a 20 células. - Mais fino em direção à junção cemento-esmalte (CEJ): 3 a 4 células. - Na região limítrofe entre o epitélio juncional e o tecido conjuntivo subjacente não há cristas interpapilares epiteliais, exceto quando há inflamação - Entre o esmalte e o JE: · Zona elétron-densa: estruturas semelhantes à lâmina densa – em contato com o esmalte. · Zona elétron-lúcida: estruturas semelhantes à lâmina lúcida – em contato com o JE. - Hemidesmossomos: a interface entre o esmalte e o EJ é semelhante à interface entre o epitélio e o tecido conjuntivo. E- Esmalte 1- Zona Eletrodensa 2- Zona elétron-lúcida HD- Hemidesmossomos LD – Lâmina Densa LL – Lâmina Lúcida AF- Fibras de Ancoragem Sondagem X Epitélio Juncional - Saúde: sonda penetra separando o epitélio juncional, mas sem rompê-lo no final. - Processo Inflamatório Gengival: sonda penetra separando o epitélio juncional chegando até conjuntivo, por isso há sangramento. Diferenciação epitelial - Base para conhecimentos de enxertos gengivais - Influência indutora mútua: epitélio/ conjuntivo. - Sofre influência de fatores ambientais (saliva em pelo pubiano) - Especificidade do epitélio gengival é determinada por fatores genéticos do tecido conjuntivo (mantém as características originais). Tecido conjuntivo - Constituição: 60% fibras colágenas 05% fibroblastos 35% vasos, nervos e matriz. - Células: · Fibroblasto: 65%, produção e degradação de fibras, síntese da matriz do tecido conjuntivo, renovação do colágeno. F- Fibroblasto CF- Fibras do Tecido Conjuntivo M - Matriz Esquema de fibroblasto produzindo uma fibra colágena · Mastócito: produção de determinados componentes da matriz, produz substancias vasoativas que podem afetar a função do sistema microvascular e controlar o fluxo de sangue através do tecido. · Macrófago: defesa, fagocitose e síntese no tecido, numerosos no tecido inflamado · Neutrófilo, linfócito e plasmócito: células inflamatórias. - Fibras: produzidas pelo fibroblasto · Fibras elásticas: gengiva e ligamento periodontal somente associada a vasos sanguíneos, numerosas na mucosa alveolar · Fibras reticulares: propriedades argirofilicas, dão suporte do tecido conjuntivo ao epitélio, tecido adjacente à membrana basal. · Fibras oxitalânicas: escassas na gengiva, abundante no ligamento periodontal. Regulam fluxo vascular. · Fibras colágenas: 60%, qualidade na elasticidade, resiliência, tecido conjuntivo gengival Divididas conforme sua inserção e trajetória que seguem no tecido. · Fibras circulares (CF): localizados na gengiva livre, circundam o dente como um anel (pontinhos). · Fibras dentogengivais (DGF): integradas ao cemento da porção supra-alveolar da raiz e se projetam a partir do cemento, em forma de leque, para o tecido gengival livre das superfícies vestibular, lingual e interproximal (vai pra cima). · Fibras dentoperiósteas (DPF): integradas ao cemento da porção supra-alveolar da raiz, porém fazem a trajetória em sentido apical e se inserem na gengiva inserida (vai pra baixo). · Fibras transeptais (TF): estendem-se entre o cemento supra-alveolar de dentes vizinhos (linhas retas). Matriz - Definição: meio no qual as células do tecido conjuntivo estão integradas. - Função: manutenção da função normal do tecido conjuntivo. Transporte de água, nutrientes e metabólitos em direção às células do tecido conjuntivo. - Produzida por: · Fibroblastos · Mastócitos · Derivados de sangue - Principais componentes: · Proteoglicanas (glicosaminoglicanas): contém ácido hialurônico, responsável pela manutenção da pressão osmótica. - Moléculas grandes, flexíveis e com carga negativa. · Glicoproteínas: componente proteico - Resistente à deformação, consistência ao tecido conjuntivo, regulam a difusão e o fluxo de fluídos. Ligamento Periodontal - Definição: tecido conjuntivo frouxo, ricamente vascularizado e celular. - Função: Suporte, sensorial, nutrição, manutenção. Distribuição e absorção de forças produzidas durante a mastigação e outros contatos dentários. Mobilidade dentária, determinada pela largura, altura e qualidade do ligamento periodontal. - Espessura: 0,15 a 0,38mm, decrescendo com a idade e mais estreito no terço médio da raiz. - Células: osteoclastos, células epiteliais, células nervosas + · Fibroblastos: alinhados ao longo das fibras principais. · Osteoblastos: revestem a superfície óssea. · Cementoblastos: revestem a superfície do cemento. · - Fibras: divididas conforme suas formas de arranjo. · Da crista alveolar (ACF): · Horizontais (HF): · Oblíquas (OF): · Apicais (APF): - Desenvolvimento das fibras: · Fibroblastos produzem fibras colágenas; · Maturação (formação de fibras dentogengivais) em contato com o cemento; · Erupção (surgem fibras principais); · Posicionamento mais apical das fibras; · Organização em feixes contínuos (após contato oclusal). ABP – Osso Alveolar Propriamente Dito PL – Ligamento Periodontal RC – Cemento Radicular Corte Histológico Através do Ligamento Periodontal D- Dentina CC- Cemento Celular AC- Cemento Acalular PL – Lig. Periodontal BV- Vasos Sanguíneos AB – Osso Alveolar - Ligamento periodontal na radiografia: · Lâmina dura (LD): parte do processo alveolar que recobre o alvéolo. · Osso trabeculado: porção do processo alveolar que, na radiografia, apresenta o aspecto reticulado BC- Crista óssea LD – Lâmina dura CEJ – junção cemento-esmalte Fluído gengival - Lava o sulco de substâncias. - Contém proteínas para melhorar adesividade do epitélio ao dente. - Propriedades antimicrobianas. - Possui anticorpos para defesa gengival. Cemento - Definição: tecido mineralizado especializado que reveste as superfícies radiculares e pequenas porções das coroas dos dentes, podendo se estender para o canal radicular. - Formado de fibras colágenas embutidas em matriz orgânica. - 65% do peso: cristais de hidroxiapatita. - Deposição contínua por toda a vida. - Sem sensibilidade nervosa e mais resistente a reabsorção que o osso. - Mais celular à medida que a espessura aumenta (próximo ao ápice), sendo mais espesso na distal que na mesial. - Funções: · Inserir fibras do ligamento à raiz e veda túbulos dentinários (fibras extrínsecas). · Processo de reparo da superfície radicular (reverte reabsorção). - Linhas Incrementais: com períodos de formação e inatividade. - Anquilose: reparo anormal, inflamação crônica, reimplante, trauma e dentes inclusos - Hipercementose: tensão excessiva, dentes sem antagonistas, irritações periapicais de baixa intensidade, doença de Paget. - Tipos de cemento: · Cemento Intermediário: camada homogênea originada das células do epitélio da bainha radicular · Primário (acelular): formado em associação com a formação da raiz. Com fibras de Sharpey mineralizadas. · Secundário (celular): formado após erupção em resposta a demandas funcionais. Com fibras de Sharpey mais espessas e não mineralizadas. Cementócitos (transporte de nutrientes) - Cemento acelular: formação da raiz e erupção do dente. - Cemento celular: após a erupção do dente, em resposta a demandas funcionais. - Sistema extrínseco de fibras: fibras de Sharpey, produzidos pelos fibroblastos do ligamento periodontal.- Sistema intrínseco de fibras: produzidos por cementoblastos, fibras orientadas mais ou menos paralelas ao longo eixo da raiz. E – Extrínseco I – Intrínseco Processo Alveolar - Definição: as partes da maxila e da mandíbula que formam e dão suporte aos alvéolos dos dentes. - Estende-se a partir do osso basal da mandíbula e desenvolve-se em associação com o desenvolvimento e erupção dos dentes. - Constituição: células do folículo dentário e células independentes do folículo. - Função: distribuir e absorver forças geradas na mastigação e em outros contatos dentários. - Osso alveolar propriamente dito, osso cortical, osso compacto, osso fasciculado, osso lamelar. - Osso medular, osso esponjoso. - Espessura do osso alveolar: · Periósteo: I e PM: vestibular mais delgada; M: lingual mais delgada · Maxila: Lado palatino mais espesso. · Mandíbula: I e PM: lado lingual mais espesso. M: lado vestibular mais espesso. - Deiscência e Fenestração: frequência maior em anteriores, raiz recoberta apenas por ligamento periodontal e mucosa de revestimento. A- Deiscência B- Fenestração - Lâmina dura: perda da densidade significa infecção, inflamação ou reabsorção. - Canais de Volkman: canais vasculares que comunica ligamento periodontal aos espaços medulares do osso alveolar. Formação óssea · Osteoblastos produzem osteóide (fibras colágenas e matriz proteoglicana); · Mineralização da matriz (cálcio e fosfato); · Transformada em hidroxiapatita. - Ósteócitos: osteoblastos aprisionados durante a mineralização. - Processo citoplasmático: mantém comunicação entre osteoblastos e osteoclastos. - Paratireóide: controla a liberação do cálcio dos ossos para o sangue. · Remodelação óssea · Decomposição do osso cortical; · Formação dos canais de reabsorção (vasos sanguíneos em proliferação) · Preenchimento destes canais por osso em lamelas concêntricas: Sistema de Harvers - Osteoblastos controlam a reabsorção (estímulos locais ou hormonais); - Cortical 5% ao ano; Medular 15% ao ano. - Lacunas de Howship: formadas pela adesão dos osteoclastos a superfície óssea durante a reabsorção. - Idade: aumento dos espaços vazios e diminuição das trabéculas ósseas no osso esponjoso de suporte. Suprimento sanguíneo do periodonto Artéria alveolar sup./inf. -> artéria dentária Artéria intra-septal -> ramos perfurantes Vasos supraperiosteais -> vasos sanguíneos do lig. Periodontal e do osso alveolar AAI – artéria alveolar inferior AD- artéria dentária AI – artéria intra-septal RRP- ramos perfurantes Suprimento sanguíneo - Gengiva: por vasos supraperiosteais e por anastomoses entre osso e ligamento. - Ligamento Periodontal: artéria alveolar inferior e superior e ramificações da artéria facial. - Drenagem Venosa: acompanha suprimento arterial Sistema linfático do periodonto - Gengiva labial e lingual (inc. inf.) -> nódulos linfáticos, submentonianos e inc. inf. - Gengiva palatina -> nódulos linfáticos cervicais profundos. - Gengiva vest. Da maxila e vest/ lingual (PM inf.) -> nódulos linfáticos, dentes (exceto 3º molares e inc.inf, submandibulares e tecidos periodontais adjacentes. - Terceiros molares -> nódulos linfáticos submentonianos CP – Cervicais Profundos JD- Jugulo-digástricos SMA- Submandibulares SME - Submentonianos Inervação do periodonto - Mecanoceptores/ proprioceptores Gengiva vest (Inc/ can/ PM Sup) Ramos labiais superiores do nervo infraorbitário Gengiva vest (M. sup) Ramos do n. alveolar post. Sup. Gengiva palatina n. palatino maior/ nasopalatino (Inc.) Gengiva lingual inf. N. sublingual (ramo do lingual) Geng. Vest. Inf. (Inc/Can.) Nervo mentoniano Gengiva vest. Inf (molares) Nervo bucal Dentes inferiores N. alveolar inferior Dentes superiores Plexo alveolar sup. - Receptores: · Mecanoceptores: dor, tato e pressão. · Proprioceptores: sensibilidade e pressão (ambos originados do nervo trigêmeo). Diferença entre os epitélios - O tamanho das células no epitélio juncional é, em relação ao volume tecidual, maior do que no epitélio oral. - Em relação ao volume de tecido, o espaço intercelular é mais largo no epitélio juncional do que no epitélio oral. - O número de desmossomos é menor no epitélio juncional do que no epitélio oral. Aula 3 – 23/08/2021 Controle mecânico do biofilme dentário. Terapêutica Periodontal - Sustentada por um tripé: 1. Orientação de higiene bucal 2. Desintoxicação Cementária 3. Terapia Periodontal de Suporte Orientação de higiene bucal - Motivação: processo pessoal, interno que determina a direção e a intensidade do comportamento humano. A aprendizagem só se realiza a partir do desencadeamento de forças motivadoras. - Objetivos da motivação em periodontia: · Receptividade: o paciente deverá entender a patogênese, o tratamento a ser empregado e os métodos preventivos da DP. · Mudanças de hábitos: adotar um regime diário de controle de placa auto administrativo. · Mudanças de comportamento: ajustar a hierarquia das crenças, práticas de cada fim e implementar novos hábitos obrigatórios de higiene bucal e retornar periodicamente as terapias de manutenção periodontal. - Dificuldades inerentes ao programa de motivação: · Falta de pressão social · Ausência de dor na doença periodontal · Características físicas da placa bacteriana · Meios ineficientes de controle da placa bacteriana · Tempo excessivo para higiene bucal · Habilidade manual · Desinformação · Programas de motivação: · Preleção inicial: - Filmes, slides, cartazes, álbuns de fotos, folhetos, etc. - Utilização dos macromodelos de doença. - Evidenciação do biofilme dentário. - Cerca de 1h. · Orientação sobre as técnicas de higiene bucal: - Utilização de macromodelos de saúde. · Orientações finais: - Organização da rotina do paciente.
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