Buscar

História e Perfil da Engenharia de Produção

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 21 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 21 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 21 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1 
 
Curso: Engenharia de Produção 
Disciplina: Introdução à Engenharia de Produção 
Autor: Eliane da Silva Christo 
 
 
Aula 5 – Engenharia de Produção 
 
Meta 
Apresentar como foi o surgimento da Engenharia de Produção principalmente no Brasil e 
acompanhar sua evolução histórica. Mostrar qual o perfil do Engenheiro de Produção o 
mercado de trabalho está exigindo atualmente. E, levar ao seu conhecimento qual a 
associação brasileira da classe. 
 
Objetivos 
Após esta aula você será capaz de: 
1. Falar com clareza sobre o surgimento, e o que constitui o curso de Engenharia de 
Produção; 
2. Reconhecer qual perfil do Engenheiro de Produção é exigido hoje pelo mercado; 
3. Apresentar a ABEPRO. 
 
1- Introdução 
 
O Engenheiro de Produção, em geral, adquiri em sua graduação competências em diversos 
setores de atividade. Isso indica que um curso de Engenharia de Produção forma 
profissionais com habilidades na área tecnológica que conseguem atuar com tranquilidade 
tanto na parte de administração como na parte de gestão. Este fator é o que difere um 
Engenheiro de Produção de um Administrador propriamente dito. Este não adquiri 
competências para tratar de questões tecnológicas especificas. Muitas escolas de 
Engenharia de Produção definem ênfases para seus programas como: Engenharia de 
Produção Mecânica, Engenharia de Produção Agroindustrial, Engenharia de Produção 
Civil, entre outras. 
 
2 
 
O American Institute of Industrial Engineering Association (A.I.I.E.) formulou, em meados 
do século XX, uma definição para Engenharia de Produção que é uma das mais usadas 
nos dias de hoje. 
 
 “A Engenharia de Produção trata do projeto, aperfeiçoamento e implantação 
de sistemas integrados de pessoas, materiais, informações, equipamentos e 
energia, para a produção de bens e serviços, de maneira econômica, respeitando os 
preceitos éticos e culturais. Tem como base os conhecimentos específicos e as 
habilidades associadas às ciências físicas, matemáticas e sociais, bem como aos 
princípios e métodos de análise da engenharia de projeto para especificar, predizer 
e avaliar os resultados obtidos por tais sistemas.” 
 
Fonte: definição do American Institute of Industrial Engineering Association traduzida por 
Fleury, In: Batalha, 2008. 
 
A definição aborda, ponto a ponto, como a Engenharia de Produção trabalha. Por exemplo, 
quando se trata sistemas integrados de pessoas, materiais, informações, equipamentos e 
energia, em uma indústria podem-se relacionar com funcionários ou gestores, materiais 
para embalagem, informações de mercado financeiro, equipamentos de produção e energia 
elétrica respectivamente. 
 
Ela destaca a multidisciplinaridade da Engenharia de Produção dando ênfase à ciência 
aplicada, onde a junção entre ciências “pura”, ciências sociais e as tecnologias da 
Engenharia é usada para a solução de problemas. 
 
O Engenheiro de Produção tem o objetivo de colocar ordem nos sistemas para que sua 
função ocorra conforme a produção econômica de bens e serviços e de acordo com os 
preceitos éticos e culturais. Enfim, ele tem de entender como estruturar um sistema como 
um todo, tudo conjuntamente. Isso leva esta especialidade de Engenheiro a conhecer o 
essencial em cada área da Engenharia, sabendo analisar as interdependências e relações 
entre esses diferentes elementos. 
 
1.1. História da Engenharia de Produção 
 
3 
 
O avanço da industrialização e o crescimento econômico nas passagens dos séculos XVIII, 
XIX e XX nos Estados Unidos da América, deu origem a Engenharia de Produção. Neste 
período, surgiram as primeiras grandes corporações norte americanas que foram 
impulsionadas pela expansão da rede ferroviária de transportes e pelo desenvolvimento 
tecnológico. Surgem, assim, a produção em larga escala acarretando um mercado interno 
de consumo expressivo. A Figura 1 apresenta um resumo da evolução histórica do sistema 
de produção industrial, o quadro foi adaptado de Slack et al (2002). 
 
 
Fonte: http://www.abepro.org.br/imagens/websites/1/raizeshistoricas.jpg 
 
Nesta época, dois estudiosos anunciaram a passagem dos conhecimentos, antes baseados 
somente na experiência, sobre a produção em conhecimentos formalmente estabelecidos. 
Estas figuras ilustres foram Frederick Winslow Taylor e Henry Ford. 
 
Taylor nasceu em 1856 e foi considerado o precursor da Engenharia de Produção. Mesmo 
não sendo Engenheiro, ele trabalhou em uma empresa siderúrgica americana conhecida 
4 
 
como Bethlem Steel. Nesta época, as indústrias siderúrgicas estavam em destaque. No 
período de 1880 a 1920, várias pesquisas voltadas para eficiência na produção surgiram. 
Mas, foi em 1911, que Taylor publicou o livro que seria o marco no surgimento da área 
denominada Engenharia Industrial (Industrial Engineering para os americanos) ou 
Engenharia de Produção (Production Engineering para os ingleses), - Princípios da 
Administração Cientifica -. 
 
A preocupação de Taylor era identificar maneiras de otimizar a eficiência do trabalho 
humano e da própria organização da produção. Ou seja, reduzir os desperdícios, 
principalmente, do tempo e dos esforços das pessoas, analisando detalhadamente o 
trabalho dos operários nas fábricas. 
 
O método de Taylor - considerado simples para os dias de hoje, mas genial para época -, 
consistia em com um cronometro identificar o início e o fim de cada atividade de produção 
e suas atividades constituintes. Estratificava, em seguida, as atividades elementares e seus 
tempos necessários para execução. Por fim, estruturava toda a atividade de produção inicial 
novamente minimizando seu tempo total de implementação. 
 
Em 1913, Henry Ford decidiu colocar em prática a proposta de Taylor introduzindo o 
conceito da linha de montagem na fábrica de veículos Ford. Organizou, por 15 anos, a 
produção do Modelo T na Ford Motors em Detroit. Vale ressaltar que, já existiam fabricantes 
de automóveis naquela época, porém o Ford iniciou a produção em larga escala e baixos 
preços revolucionando a produção existente e atingindo as expectativas e os recursos dos 
consumidores. 
 
Ford usou conceitos básicos de Engenharia da época, além da linha de montagem 
(inspirado pelos movimentos dos abatedouros de bois), usou também a produção 
padronizada e a intercambialidade que tinha sido inicializada na empresa de máquinas de 
costura Singer em 1820. 
 
A Figura 2 apresenta um resumo dos principais personagens que se destacaram na história 
da evolução do sistema de produção industrial incluindo suas contribuições mais 
relevantes. O quadro foi adaptado de Slack et al (2002). 
 
5 
 
 
Fonte: http://www.abepro.org.br/imagens/websites/1/raizeshistoricas2.jpg 
 
Inicio de Box Multimídia 
 
Se você quer conhecer como foi o impacto da produção em 
série inicializado por Ford na sociedade da época, Charles 
Chaplin fez uma paródia Tempos Modernos (Modern Times), 
https://www.youtube.com/watch?v=1_tiScux_hg, em 1936, 
nos EUA, onde mostra um personagem “O Vagabundo” (The 
Tramp) tentando sobreviver com as novidades e desafios da 
industrialização. 
 
 
 
 
Fonte: 
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/3/36/Modern_Times_poster.jpg/300
px-Modern_Times_poster.jpg 
6 
 
 
Fim do Box Multimídia 
 
Consequentemente ao avanço industrial, ainda no início do século XX, e ainda nos EUA, 
surgiam os primeiros cursos de Administração e Engenharia Industrial. Ambos com objetivo 
de auxiliar na gestão da produção com a formação de profissionais para a gestão de 
negócios e para a gestão tecnológica respectivamente.Já na segunda metade do século XX, nasce a Pesquisa Operacional (Operations 
Research), que influenciou de forma marcante a Engenharia Industrial. A Pesquisa 
Operacional é uma área de conhecimento voltada para aplicação do método científico na 
tomada de decisões de problemas. Durante a Segunda Guerra Mundial, ela foi muito 
utilizada para modelagem e otimização em setores logísticos. Logo após o término da 
Segunda Guerra, esta área foi incorporada aos currículos dos cursos de Engenharia de 
Transporte e Industrial provocando o crescimento da Informática nas universidades e nas 
empresas. 
 
Na década de 70, a área de Pesquisa Operacional, juntamente com outras modalidades de 
conhecimentos, como Organização da Produção, Economia e Administração de Empresas, 
Planejamento e Controle da Produção, Processamento de Dados e Controle de Qualidade 
formaram o núcleo básico da Engenharia Industrial. 
 
Na década de 80, o Japão, que acabava de ser arrasado na Segunda Guerra, começa um 
processo de recuperação e desenvolvimento econômico. Foi na indústria automobilística e 
de produtos eletroeletrônicos onde os japoneses estavam superando, em qualidade e 
custo, seus concorrentes norte-americanos. Eles utilizaram padrões ocidentais de gestão 
da produção, como (Figura 1): 
 
i) Gestão da Qualidade Total (Total Quality Management – TQM) – Consiste em 
uma abordagem de administração direcionada a melhoria na eficiência, na 
competitividade e na qualidade através da organização, do planejamento e 
entendimento de cada atividade, contando com a participação de todos os níveis 
de empregados e em todos os processos organizacionais. 
 
7 
 
ii) Produção Just-in-Time (JIT) – Consiste em um sistema onde determina que tudo 
na produção deve ser feito na hora exata. Ou seja, a matéria prima tem que 
chegar ao local de uso no tempo certo de sua utilização. Nenhum produto será 
fabricado, montado, transportado ou comprado fora do momento exato. Este 
sistema, comum em qualquer organização, tem como objetivo principal a redução 
de estoques e consequentemente de custos gerados. 
 
Figura 1 - Padrões ocidentais de gestão da produção 
 
Fonte: http://www.lon-capa.org/images/lcjitt.jpg 
 
Na década de 90, surge a filosofia denominada Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos 
(Supply Chain Management) que até hoje permite às empresas alcançarem padrões mais 
elevados de competitividade. Esta ferramenta, que depende diretamente do avanço da 
Tecnologia da Informação (TI), permite a empresa interagir diferentes vertentes de uma 
cadeia produtiva com mais eficiência. Ela procura um planejamento cooperativo entre 
fornecedores, empresas e clientes para alcançarem maior qualidade, menores custos e 
inovação dos produtos. 
8 
 
 
A chegada das multinacionais no Brasil, na década de 50, fez com que os cursos de 
Engenharia de Produção começassem a surgir para atender a demanda de profissionais 
da área que até então era importada. Desde de 1931, durante o governo de Getúlio Vargas, 
nasceu o Instituto de Organização Racional do Trabalho (IDORT), ele visava melhorar o 
padrão de vida dos trabalhadores e introduzir processos de organização cientifica do 
trabalho da produção. 
 
Até hoje, ainda há diferença na denominação Engenharia de Produção da denominação 
clássica Engenharia Industrial usada nos EUA e na Europa. O motivo disso é a necessidade 
de distinguir o curso de Engenharia de nível superior dos cursos técnicos industriais de 
nível médio e por já ter sido definido, pelo CONFEA/CREAs, como Engenheiro Industrial a 
mistura de Engenheiro Químico, Mecânico e Metalúrgico. 
 
A ideia em Engenharia de Produção, no Brasil, nasceu mesmo no ano de 1955, na Escola 
Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli/USP) com a criação de duas disciplinas 
complementares oferecidas a Engenheiros já atuantes no mercado de trabalho, são elas: 
Engenharia de Produção e Complemento de Organização Industrial. 
 
Na década de 60, chega ao Brasil, a grande fábrica da Volkswagen em São Bernardo do 
Campo, levando ao nascimento da Faculdade de Engenharia Industrial de São Bernardo 
do Campo (FEI) em 1967. 
 
A seguir é apresentada uma cronologia de cursos de Engenharia de Produção no Brasil 
desde 1950 a 1990. Estes dados foram adaptados do Projeto “TRAJETÓRIA E ESTADO 
DA ARTE DA FORMAÇÃO EM ENGENHARIA, ARQUITETURA E AGRONOMIA” publicado 
em 2010, com apoio de vários órgãos públicos voltados para área de educação (CONFEA, 
2010). 
 
 1955 – Poli/USP – Criação das disciplinas: Engenharia de Produção e Complemento 
de Organização Industrial. 
 1957 – UFRJ – Conteúdos de Engenharia de Produção foram inseridos no curso de 
Pós-graduação em Engenharia Econômica. 
9 
 
 1958 – Poli/USP – Desdobramento da Engenharia Mecânica em duas opções: 
Projeto e Produção (1º curso de Engenharia de Produção do país); E criação do 
Departamento de Engenharia de Produção. 
 1959 – ITA – Criou habilidade em Engenharia de Produção (não teve continuidade). 
 1960 – Poli/USP – Formatura da 1ª turma de Engenharia de Produção como opção 
da Engenharia Mecânica. Foram 12 formandos. 
 1962 – PUC-Rio – Acrescentou 6 disciplinas opcionais na graduação em Engenharia 
Mecânica voltadas para Produção. 
 1967 – FEI – Implantou habilitação em Engenharia de Produção. 
o PUC-Rio – Criação do primeiro curso de Mestrado em Engenharia de 
Produção. 
o COPPE/UFRJ - Criação do segundo curso de Mestrado em Engenharia de 
Produção. 
 1968 – Poli/USP - Criação do terceiro curso de Mestrado em Engenharia de 
Produção. 
o EESC/USP – Criação do curso de Engenharia de Produção. 
 1969 – UFSC - Criação do quarto curso de Mestrado em Engenharia de Produção 
 1970 – Poli/USP – Criação do primeiro curso de Engenharia de Produção “pleno”. 
Desvinculado da Engenharia Mecânica. 
 1971 – UFRJ – Criação do curso de Engenharia Industrial que mudou a 
denominação para Engenharia de Produção em 1973. 
 1972 – Poli/USP – Primeiro Doutorado em Engenharia de Produção. 
 1974 – UFSM - Criação do quinto curso de Mestrado em Engenharia de Produção. 
 1975 – UFPB - Criação do sexto curso de Mestrado em Engenharia de Produção. 
o UNIMEP – Criação do curso de Engenharia de Produção que em 1980 foi 
reconhecido como Engenharia de Produção Mecânica. 
 1976 – UFSCar - Criação do curso de Engenharia de Produção Química e 
Engenharia de Produção de Materiais. 
 1977 – UNIP - Criação do curso de Engenharia de Produção Mecânica. 
o UFMG - Criação do sétimo curso de Mestrado em Engenharia de Produção. 
 1978 – PUC-Rio - Criação de 6 habilitações em Engenharia de Produção: Plena, 
Civil, Elétrica, Mecânica, Metalúrgica e Química. 
10 
 
 1979 – UFSC - Criação do curso de Engenharia de Produção em 3 áreas: Civil, 
Elétrica e Mecânica. 
o UFRJ – Segundo Doutorado em Engenharia de Produção. 
 1984 – UNISINOS - Criação do curso de Engenharia de Produção Mecânica. 
 1987 – UBC - Criação do curso de Engenharia de Produção Mecânica. 
 
Vale ressaltar, que em 1981, foi realizado o primeiro Encontro Nacional de Ensino de 
Graduação em Engenharia de Produção (ENEGEP) em São Carlos/SP. Evento que ainda 
é realizado todos os anos com variados temas relacionados a evolução do curso e ao 
mercado de trabalho. 
 
Assim como em outros países, existem no Brasil, diversos tipos de cursos de Engenharia 
de Produção. Uns são ditos Engenharia de Produção “plena” onde incluem todas as áreas 
industriais, também conhecida como graduação autônoma em Engenharia de Produção, e 
outros possuem ênfases específicas. A Figura 2 mostra o crescimento do número de cursos 
de Engenharia de Produção tanto plenosquanto com ênfases de 1970 a 2011. 
 
Figura 2 - Crescimento do número de cursos de Engenharia de Produção plenos e com 
ênfases de 1970 a 2011 
 
Fonte: Adaptado de http://www.abepro.org.br/arquivos/websites/1/CresceEP.PDF 
 
Atividade 1 (Atende ao objetivo 1) 
11 
 
1) Leia o capítulo VII do documento “TRAJETÓRIA E ESTADO DA ARTE DA 
FORMAÇÃO EM ENGENHARIA, ARQUITETURA E AGRONOMIA” 
 (http://www.publicacoes.inep.gov.br/portal/download/713) e verifique a tendência da 
relação entre os alunos que ingressam no curso de Engenharia de Produção e os alunos 
que se formam e responda. 
1º) Estes dados são considerados animadores ou não? 
2º) Na instituição em que você estuda, faça uma pesquisa e verifique qual a relação? 
 
Reposta 
1º) “A relação concluintes/ingressantes, cujo índice ficou mantido entre, aproximadamente, 
60% e 70% no período considerado, mostra uma tendência de crescimento no número de 
profissionais de Engenharia de Produção que se formam anualmente, dado o crescimento 
do número de ingressantes observado entre 2004 e 2007.” 
 
2) Quantos cursos de Engenharia de Produção existiam até o ano de 2007, 
discriminando os de instituições públicas e privadas. 
 
Resposta 
Até 2007 havia 270 cursos de Engenharia de Produção, sendo 69 pertencentes a 
instituições públicas e 201 a instituições privadas. 
 
Fim da Atividade 1 
 
1.2. Perfil do Profissional de Engenharia de Produção 
 
Como o objetivo principal do curso de Engenharia de Produção é formar Engenheiros 
capazes de atuarem, em uma empresa, tanto na área de projetos, quanto na de operações, 
quanto no gerenciamento de sistemas de produção, a demanda por este profissional é cada 
vez maior. 
 
O mercado de trabalho, sustentado por grandes e pequenas empresas em diversas áreas, 
necessita dos conhecimentos científicos e tecnológicos do Engenheiro de uma maneira 
geral. Já o Engenheiro de Produção tem uma importância significativa neste ramo da 
economia. 
12 
 
 
O currículo multidisciplinar que o curso de Engenharia de Produção oferece, facilita o 
ingresso do profissional em qualquer área de empresas. Por exemplo: 
 Setores fabricantes de algum produto (automóveis, eletrodomésticos, equipamentos, 
etc.); 
 Setores de serviços (empresas de transporte aéreo, transporte marítimo, construção, 
consultoria em qualidade, hospitais, etc.); 
 Instituições públicas (correios, Petrobras, Agencia Nacional de Energia, etc.); 
 Instituições privadas (usinas de açúcar, empresas de telefonia, agroindustriais, etc.); 
 Bancos de investimento (BNDES, Banco do Brasil, etc.). 
 
O alicerce forte em ciências e tecnologia é a arma principal do Engenheiro de Produção. 
Os sistemas de produção vêm sofrendo grandes mudanças organizacionais e estruturais. 
Para acompanhar esta evolução, os cursos de Engenharia de Produção também vêm 
constantemente passando por atualizações para formarem profissionais cada vez mais 
capazes de atuar nas várias organizações da sociedade. 
 
O mercado de trabalho, por sua vez, procura um Engenheiro de Produção com formação 
cientifica e profissional consolidada que possa identificar, estruturar e resolver problemas 
relacionados ao projeto, a operação e gerenciamento de sistemas produtivo seja de bens 
ou de serviços. Este trabalho deve ser desenvolvido levando em consideração os aspectos 
humanos, sociais, ambientais e econômicos da sociedade. 
 
Devemos considerar também, que hoje em dia, a interdependência entre os diversos 
segmentos empresariais, causada pela criação de novos maquinários, novos processos de 
produção e de manutenção, está muito presente em todos os segmentos empresariais. 
Este aspecto exige uma capacidade de adaptação rápida em variadas funções, ou seja, 
versatilidade profissional. Eles devem estar prontos para enfrentar ambientes altamente 
competitivos. 
 
Diante de toda modernidade e avanços dos sistemas de produção, seguem algumas 
aptidões necessárias de um profissional da Engenharia de Produção: 
 
13 
 
 Saber, através de uma sólida formação em ciências básicas, usar de seus 
ferramentais para modelar e tomar decisões de sistemas produtivos; 
 Trabalhar em equipes estratégicas de forma versátil, com liderança e respeito às 
ideias do grupo; 
 Saber implementar os conceitos e ferramentas da qualidade total no sistema de 
produção, trabalhando na incorporação das normas e controle estatístico do 
processo; 
 Desenvolver projetos se preocupando com melhoria continua, com o menor custo, e 
com os recursos humanos, físicos e financeiros; 
 Saber avaliar e otimizar processos; 
 Estudar cenários produtivos, analisando aspectos como competitividade, e 
crescimento econômico; 
 Realizar previsões de demandas e preços, se preocupando com controle de 
estoques, custo e satisfação do cliente; 
 Capacidade de analisar com comprometimento os impactos que um sistema 
produtivo tem sobre o meio ambiente, se preocupando com a sustentabilidade; 
 Gerenciar o fluxo de informação nas empresas através de tecnologias apropriadas. 
Além das aptidões como profissional, o Engenheiro de Produção tem deveres a cumprir 
com a sociedade, ou seja, habilidades ou competências pessoais. 
 
 Ética profissional; 
 Iniciativa arrojada; 
 Boa comunicação tanto escrita quanto oral; 
 Para uma boa comunicação, são necessárias leituras de livros, jornais, revistas 
técnicas e sociais; 
 Visão crítica dos dados e dos fatos; 
 Análise gráfica e representativa dos dados; 
 Conhecimentos avançados de técnicas computacionais; 
 Conhecimentos avançados de, pelo menos, uma língua estrangeira; 
 Responsabilidade ambiental, social e econômica; 
 Conhecimento das leis relacionadas a profissão e a sociedade. 
 
14 
 
De maneira geral, o profissional de qualquer Engenharia, e principalmente de Engenharia 
de Produção não pode se esquecer que sua área de atuação é feita por pessoas e para 
pessoas, ou seja, os conhecimentos tecnológicos e científicos servem como fator de 
imersão à sociedade. 
 
Inicio de Box Multimídia 
 
O vídeo a seguir irá te apresentar um 
exemplo de um profissional de Engenharia 
de Produção no seu dia-a-dia. 
https://www.youtube.com/watch?v=Ix8x0Z3Irn0 
 
Fim de Box Multimídia 
 
Início da Atividade 2 (Atende ao objetivo 2) 
 
1) Assista o vídeo https://www.youtube.com/watch?v=5QjdPVHC1m0, onde mostra 
quatro Engenheiros de Produção atuando em áreas diferentes em uma empresa. 
Descreva a área de atuação e as atividades que exerce cada um dos Engenheiros 
de Produção entrevistado. 
 
2) Procure saber de, pelo menos, quatro Engenheiros de Produção formados na sua 
instituição em qual área de atuação eles estão alocados. 
 
 Fim da Atividade 2 
 
1.3. O Curso de Engenharia de Produção – Diretrizes Curriculares 
 
“Compete à Engenharia de Produção o projeto, a modelagem, a implantação, 
a operação, a manutenção e a melhoria de sistemas produtivos integrados de 
15 
 
bens e serviços, envolvendo homens, recursos financeiros e materiais, 
tecnologia, informação e energia. Compete ainda especificar, prever e avaliar 
os resultados obtidos destes sistemas para a sociedade e o meio ambiente, 
recorrendo a conhecimentos especializados da matemática, física, ciências 
humanas e sociais, conjuntamente com os princípios e métodos de análise e 
projeto da engenharia.” 
 
Fonte: (elaborado a partir de definições do International Institute of Industrial Engineering - 
IIIE - e Associação Brasileira de Engenharia de Produção - ABEPRO). 
 
A Associação Brasileira de Engenharia de Produção promove reuniões do grupo de trabalhode graduação em Engenharia de Produção com o objetivo de discutir sobre as relevâncias 
da profissão no cenário atual, as competência e habilidades que um Engenheiro de 
Produção deve adquirir durante sua formação e sobre as diretrizes curriculares 
recomendadas para o curso. Os documentos elaborados são aprovados pelo Ministério da 
Educação (MEC) e seguidos por todos os cursos de Engenharia de Produção no Brasil. 
Este processo é continuo, ou seja, há atualizações periódicas dos assuntos abordados nos 
documentos. 
 
O grupo de trabalho, ao elaborar as diretrizes curriculares, direciona os resultados às 
responsabilidades da Engenharia de Produção nos critérios de qualidade, produtividade, 
custos e sociais na produção de bens e serviços. O importante é integrar ao curso conceitos 
e valores que melhoram a qualidade de vida da sociedade e a competitividade do país. 
 
Em 2007, o Conselho Nacional de Educação (CNE), o Ministério da Educação (MEC) e a 
Câmara de Educação Superior (CES) divulgaram no Diário Oficial da União as cargas 
horárias mínimas para os cursos de graduação, bacharelados, na modalidade presencial. 
Segundo o documento, os cursos superiores de Engenharia devem ter carga mínima entre 
3600 horas e 4000 horas, e limite mínimo para integralização de 5 (cinco) anos (CNE et al, 
2007). 
 
É apontado na publicação também que as atividades complementares e os estágios não 
devem exceder 20% da carga horária total do curso. Os núcleos de conteúdos básicos e 
profissionalizantes do curso de Engenharia de Produção devem compor no mínimo 35% da 
16 
 
carga horária total mínima respectivamente. O curso tem ainda em seu currículo, como 
disciplina obrigatória, o trabalho final, que consiste na elaboração de uma monografia sobre 
um assunto da área da Engenharia de produção que mais lhe interesse. Este representa, 
no mínimo, 10% da carga horária total do curso. 
 
O avanço cientifico e tecnológico ao longo dos tempos, levaram ao Grupo de Trabalho de 
graduação em Engenharia de Produção, no Encontro Nacional de Engenharia de Produção 
(ENEGEP) em 1997 e no Encontro de Coordenadores de Curso de Engenharia de 
Produção (ENCEP) em 1998, a fazerem uma análise mais detalhada da formação oferecida 
pelos cursos até então. Verificaram que a Engenharia de Produção, com formação e 
diretrizes curriculares adequadas, possui base e conteúdo o bastante para ser considerada 
uma “Grande Área de Engenharia”. Pois, ela engloba um conjunto de habilidades e 
conhecimentos de maneira integrada. Estes conhecimentos, que compõem a estrutura 
modular do curso e são fundamentais para a coordenação e eficácia de qualquer sistema 
produtivo, representam as subáreas da Engenharia de Produção. 
 
As subáreas foram inicialmente consolidadas no ENEGEP 1997 e no ENCEP 1998, como 
(ABEPRO, 1998): 
 
1. Gerência de Produção 
2. Qualidade 
3. Gestão Econômica 
4. Ergonomia e Segurança do Trabalho 
5. Engenharia do Produto 
6. Pesquisa Operacional 
7. Estratégia e Organizações 
8. Gestão da Tecnologia 
9. Sistemas de Informação 
10. Gestão Ambiental 
 
Em 2001, houve a primeira atualização onde se acrescentou o Ensino de Engenharia de 
Produção como uma subárea da Engenharia de Produção (ABEPRO, 2001). Em 2003, uma 
nova atualização aconteceu na estrutura curricular e nas subáreas do curso de Engenharia 
de Produção. A carga horária mínima do curso passou de 3000 horas para 3600 horas de 
17 
 
atividades direcionadas para o processo de ensino e de aprendizagem. Sendo 
recomendável realizar o curso em 5 anos para adquirir adequadamente o conhecimento e 
atender demandas atuais e futuras do mercado (ABEPRO, 2003). Já nas novas subáreas 
foi destacado o termo “Gestão”, e ficou da seguinte forma: 
 
1. Gestão da Produção 
2. Gestão da Qualidade 
3. Gestão Econômica 
4. Ergonomia e Segurança do Trabalho 
5. Gestão do Produto 
6. Pesquisa Operacional 
7. Gestão Estratégia e Organizacional 
8. Gestão do Conhecimento Organizacional 
9. Gestão Ambiental 
10. Educação em Engenharia de Produção 
 
Uma atualização que gerou uma atualização mais significativa, ocorreu no ENEGEP e no 
ENCEP em 2008. (ABEPRO, 2008). Onde o Grupo de Trabalho de Graduação em 
Engenharia de Produção agrupou e desdobrou algumas áreas no intuito de se adequar às 
alterações no sistema acadêmico e profissional. É interessante ressaltar que o termo 
“Gestão”, incorporado com bastante frequência na versão anterior, foi substituído por 
“Engenharia”. A atual versão das subáreas de conhecimento tipicamente afetas à 
Engenharia de Produção são: 
 
1. Engenharia de Operações e Processos da Produção 
2. Logística 
3. Pesquisa Operacional 
4. Engenharia da Qualidade 
5. Engenharia do Produto 
6. Engenharia Organizacional 
7. Engenharia Econômica 
8. Engenharia do Trabalho 
9. Engenharia da Sustentabilidade 
10. Educação em Engenharia de Produção 
18 
 
 
Cada uma dessas subáreas abrange vários pontos específicos que serão estudados mais 
detalhadamente nos próximos capítulos. 
 
Início da Atividade 3 (Atende ao objetivo 3) 
1) Pesquise, no seu curso de Engenharia de Produção, como funcionam as regras para 
os estágios, tais como: 
a. Carga horária mínima; 
b. Em qual período do curso deve ser realizado. 
 
2) E, verifique também, se há um equilíbrio entre oferta e demanda de vagas de 
estágios na sua área e na sua região. 
 
Fim da Atividade 3 
 
1.4. Associação Brasileira de Engenharia de Produção - ABEPRO 
 
A instituição que é responsável em representar a 
Engenharia de Produção, no que tange docentes, 
discentes e profissionais, é a denominada Associação 
Brasileira de Engenharia de Produção (ABEPRO). Ela 
foi instituída em 1985 e desde então tem as funções 
de: 
 
Fonte: http://www.abepro.org.br/images/engrenagem.jpg 
 
 Deixar clara a função do Engenheiro de Produção na sociedade; 
 Explicar o papel do Engenheiro de Produção no mercado de trabalho; 
 Exercer a função de ligação entre a Engenharia de Produção e os órgãos 
governamentais e não governamentais tais como: MEC, INEP, CAPES, CNPq, 
FINEP, CREA, CONFEA, ABENGE, etc.). 
 
19 
 
Dentre as iniciativas realizadas pela ABEPRO, incluem promoções de eventos e encontros 
para barganhar informações de ideias, atividades e problemas comuns na comunidade da 
Engenharia de Produção; promoções para arrecadar financiamentos para pesquisas, 
extensões e aperfeiçoamento de docente e profissionais. 
 
Dentro da ABEPRO há a parte voltada especificamente para os discentes que é a ABEPRO 
Jovem. Ela é formada por estudantes de Engenharia de Produção e foi fundada em 2001 
durante o Encontro Nacional de Engenharia de Produção (ENEGEP). As suas funções 
principais são: levar à comunidade associada informações e conhecimentos; divulgar boas 
práticas; e incentivar crescimentos de Núcleos Estaduais de Estudantes. 
 
Atividade Final (Atende ao objetivo 3) 
1) Procure no site da ABEPRO (http://www.abepro.org.br/index.asp) os eventos que 
são divulgados e/ou promovidos pela associação. Destaque, pelo menos, dois que 
possa ser do seu interesse e por que? 
 
Fim da Atividade Final 
 
Conclusão 
 
A Engenharia de Produção sofreu um crescimento marcante desde de suas origens na 
Revolução Industrial - século XVIII - e principalmente desde do denominado “Scientific 
Management”. Desde então, vários cursos foram surgindo, tanto no exterior como no Brasil, 
onde o pioneiro foi em 1958. Além de cursos de graduação plenos ou não, a Engenharia 
de Produção cresceu também em cursos de pós-graduação lato sensu (especializações) e 
stricto sensu (mestradoe doutorado). 
 
O mercado de trabalho vem se tornando cada vez mais exigente ao que se refere a 
habilidades e competências de um Engenheiro de Produção. Para atender esta demanda, 
o perfil deste profissional deve ser multidisciplinar, criativo, de empreendedor e de liderança, 
além, naturalmente, dos conhecimentos científicos e técnicos da área. 
 
Para acompanhar toda a evolução que a sociedade vem passando, as diretrizes 
curriculares do curso de Engenharia de Produção sofrem atualizações periódicas. Os 
20 
 
conselhos de Engenharia e a ABEPRO atuam constantemente neste sentido. O objetivo é 
proporcionar a melhoria continua do Engenheiro de Produção para que este esteja sempre 
adequado ao mercado e a sociedade em geral. 
 
 
 
Resumo 
 
Neste capítulo você pôde conhecer toda a história da Engenharia de Produção, sua criação 
e evolução até os dias de hoje. Constatou que, se trata de uma profissão promissora e cada 
vez mais em destaque na sociedade. No entanto, foi visto também que são necessárias 
habilidades e conhecimentos específicos para se ter um bom desempenho no mercado de 
trabalho. O perfil de um bom Engenheiro de Produção é desenvolvido e aperfeiçoado 
durante o curso e, principalmente durante sua vida profissional. 
 
Informações sobre a próxima aula 
 
Na próxima aula, iniciaremos o conhecimento sobre as subáreas da grande área que é 
Engenharia de Produção. Veremos inicialmente duas delas: Engenharia de Operações e 
Processos da Produção; e Logística. 
 
Referências Bibliográficas 
 
ABEPRO (Associação Brasileira de Engenharia de Produção). Engenharia de Produção: 
grande área e diretrizes curriculares. Porto Alegre, 1998. 
______. Engenharia de Produção: grande área e diretrizes curriculares. Rio de Janeiro, 
2001. 
______. Referências curriculares da Engenharia de Produção. Santa Bárbara D’Oeste, 
2003. 
______. Áreas da Engenharia de Produção. Rio de Janeiro, 2008. 
 
Conselho Nacional de Educação (CNE), Ministério da Educação (MEC), Câmara de 
Educação Superior (CES). Diário Oficial da União; Edição Número 116 de 19/06/2007; 
RESOLUÇÃO Nº 2, DE 18 DE JUNHO DE 2007. Disponível em: 
21 
 
 http://www.abepro.org.br/arquivos/websites/1/Resolu%C3%A7%C3%A3o2-2007-CH.pdf 
Acesso em: 20 de Outubro 2014. 
 
Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CONFEA). Trajetória e estado 
da arte da formação em engenharia, arquitetura e agronomia, Instituto Nacional de Estudos 
e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, 2010. Disponível em: 
 http://www.publicacoes.inep.gov.br/portal/download/713. Acesso em: 20 de Outubro 2014. 
 
BITTENCOURT, H. R.; VIALI, L.; BELTRAME, E. A Engenharia de Produção no Brasil: 
Um Panorama dos Cursos de Graduação e Pós-Graduação. Revista de Ensino de 
Engenharia, v. 29, n. 1, p. 11-19. 2010. 
 
BAZZO, W. A.; PEREIRA, L. T. do V. Introdução à Engenharia. Florianópolis: Editora da 
UFSC, 2006. 
 
BATALHA, M. O. Introdução à Engenharia de Produção. Rio de Janeiro: Campus, 2008. 
 
BOIKO, T. J. P. Introdução à Engenharia de Produção – Apostila. Disciplina de Introdução 
à Engenharia de Produção. Curso de Engenharia de Produção Agroindustrial. 
Departamento de Engenharia de Produção. Universidade Estadual do Paraná – Campus 
de Campo Mourão. Campo Mourão. 2011. 
 
MÁSCULO, F. S. Um Panorama Da Engenharia De Produção. Disponível em: 
http://www.abepro.org.br/interna.asp?ss=1&c=924 . Acesso em: 15 de Outubro 2014. 
 
ROCHA, A.J.F; da SILVA, G.T.; MARMO, A.M.C.B.; DURO, M.A.S.; de MIRANDA, L.F.; de 
OLIVEIRA, Y.M.B.M. Engenharia, Origens E Evolução. XXXV Congresso Brasileiro de 
Educação em Engenharia (COBENGE), 2007. UFRJ. História. Disponível em: < 
http://www.poli.ufrj.br/politecnica_historia.php>. Acesso em 20 de Outubro 2014. 
 
SLACK, N.; CHAMBERS, S.; JOHNSTON, R. Administração da Produção. 2. ed. São Paulo: 
Atlas, 2002.

Continue navegando