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Planejamento em Prótese Fixa Para poder fazer-se o planejamento em prótese fixa, primeiro é necessário examinar o paciente através da anamnese, exames físicos e radiográficos, exames de modelos (enceramento diagnóstico), e ensaio de diagnóstico (Mock-up/digital). Já em um segundo momento iniciamos o planejamento prático tendo como base 4 pontos importantes são eles: relação da coroa-raiz, configuração da raiz, área de ligamento periodontal e biomecânica. • Relação de coroa-raiz: Diz respeito aos dentes pilares na qual o ideal nesses casos é uma proporção de 2: 3, ou seja, 2 porções da coroa clínica livre para 3 porção da raiz inserida na gengiva/osso. Na pior das hipóteses pode usar-se a proporção 1: 1, que condiz com 1 terço da coroa clínica livre para 1 terço da raiz inserida. • Configuração da raiz: Quantas raízes tem o dente e a formato em que ela se apresenta podendo ser mais retentiva ou não (quanto mais retentiva melhor). • Área do ligamento periodontal: Seguimos a regra da lei de Ante que diz que a soma da área de ligamento periodontal dos dentes pilares tem que ser maior, igual ou podendo também até ser ligeiramente menor do que a área de ligamento periodontal dos pônticos. Complemento da lei de Ante: a área de ligamento periodontal do dente pilar secundário deve ser maior que a área de ligamento periodontal do dente pilar primário. Obs.: área de ligamento periodontal = área radicular. • Biomecânica: baseia-se na ideia de extensão e espessura da PPF, quanto maior a extensão e menor a espessura mais fácil de fraturar, logo, se a prótese parcial fixa for extensa ela tem que ser grossa para flexionar menos e ter menor risco de fraturar. Para que não ocorra fraturas também existem dois fatores que nos permite chegar no equilíbrio que são: O braço de alavanca e o braço de retenção. O braço de alavanca vai ser os pônticos, esses vão levantar os braços de retenção. O Braço de retenção são os dentes pilares que vão segurar os braços de alavancas (Pônticos). Ou seja, os braços de retenção (dentes pilares) devem ter áreas maiores ou iguais ao braço de alavanca (pônticos) ❖ Outras características para considerar-se no planejamento: 1. O polígono de Roy (indicado em periodonto reduzido) que se baseia no conceito de que os dentes Incisivos, caninos e pré-molares junto com os molares se movem pra determinada direção. Logo, o conceito fala que juntado 3 conjuntos desse com uma contenção formando um polígono (figura geométrica de pelo menos 3 lados) podemos aprovar um PPF, mesmo não sendo aprovada na lei de Ante. 2. Prótese convencional: preparo total do dente. 3. Prótese adesiva: preparo parcial do dente, esse tipo de prótese contem característica de ser temporário (Falta de dinheiro no momento, esperar reposição óssea, fazer um enxerto, idade). Além disso, contém algumas limitações esse tipo de preparo, como por exemplo: pode-se fazer apenas um pôntico e não pode fazer pôntico com primeiro molar nem com canino por ser áreas com mais esforços mastigatório. 4. Outros fatores: Parafunção, força muscular/biotipo, hábitos alimentares.