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O CRESCIMENTO DO CONSUMO DE ÁLCOOL ENTRE JOVENS NO BRASIL. De acordo com dados divulgados pela OMS, a distribuição do consumo do álcool tem grande percentual no Brasil, e a cerveja é a mais consumida. Esses números demonstram que o problema da ingestão demasiada de álcool está presente de forma complexa na realidade brasileira, principalmente entre os jovens, que por lei, não têm autorização para tal consumo. Nesse contexto, torna-se evidente como causas a formação familiar, bem como a insuficiência de leis. Em primeiro plano, é preciso atentar para a formação familiar presente na questão. De acordo com o sociólogo Talcott Parsons, a família é uma máquina que produz personalidades humanas. Por essa ótica, a problemática do consumo de álcool entre os jovens apresenta-se como um pensamento passado de geração em geração, o que dificulta sua resolução. Então, se os pais ingerem e incentivam o uso de bebidas alcoólicas, os filhos irão fazer o mesmo, por isso os pais devem alertar os filhos sobre o perigo que esse tipo de bebida pode causar e proibir sua ingestão. Ao analisar a sociedade em geral, percebe-se que o mesmo ocorre, o consumo de álcool é um hábito cultural no Brasil, e esse consumo pela juventude, se torna algo normalizado. Outrossim, a insuficiência da legislação ainda é um grande impasse para a resolução da problemática. Maquiavel defendeu que "Mesmo as leis bem ordenadas são impotentes diante dos costumes." A perspectiva do filósofo aponta uma falha muito comum das sociedades: acreditar que a criação da lei em si pode resolver problemas complexos, como a questão do consumo de bebidas alcoólicas entre jovens. Em 2015, a presidente Dilma, aprovou uma lei que criminaliza a venda dessas bebidas para menores de 18 anos. Assim, o que verifica-se é uma insuficiência dessa lei, por não estar sendo devidamente fiscalizada. Sendo assim, é indispensável a adoção de medidas capazes de assegurar a resolução do problema. Para esse fim, é necessário que o Ministério da Justiça e o Ministério da Saúde, juntos, fiscalizem e realizem ações de punição a quem descumprir a lei. Enquanto os jovens teriam acesso a reuniões de “reabilitação” com o acompanhamento de um profissional especializado, com o intuito de impedir esses adolescentes de terem vícios futuros e, caso eles já tiverem adquirido, acabar com o vício. Sendo assim, os jovens não consumirão álcool e uma das leis brasileiras deixará de ser impotente diante dos costumes, contrariando a proposição de Maquiavel.
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