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As incompatibilidades farmacêuticas são, por definição, alterações degradativas de uma preparação farmacêutica, que podem ser provocadas pela interação entre dois ou mais componentes. A incompatibilidade pode prejudicar a atividade, impedir a dosificação exata do medicamento e influir no aspecto da formulação. 1. Concentração dos componentes incompatíveis; 2. Temperatura; 3. pH; 4. Constante dielétrica do solvente. 1. Entre princípios ativos; 2. Entre excipientes; 3. Entre princípio ativo e excipiente; 4. Contaminantes; 5. Embalagem. Visual: 1. Mudança de cor; 2. Mudança de aspecto; 3. Desprendimento de gases; 4. Na dosificação. Larvárias: alterações não reconhecidas visualmente. Só observadas pelos ensaios de controle de qualidade. 1. Incompatibilidades físicas; 2. Incompatibilidades químicas; 3. Incompatibilidades terapêuticas – farmacológicas. As incompatibilidades físicas se manifestam apenas por modificações no estado dos corpos entre si e quando associados. Exemplos: 1. Liquefação: substâncias misturadas entre si, se liquefazem; 2. Volatilização: substância com baixa pressão de vapor e de baixo ponto de ebulição; 3. Decantação: líquidos com polaridades diferentes tendem a se separar. 4. Precipitações por diferença de polaridade: tinturas de plantas resinosas precipitam ou turvam em veículo aquoso. 5. Alterações de viscosidade e consistência: a. Influência dos álcoois; b. Influência do pH; c. Influência dos eletrólitos; 6. Influência de tensoativos catiônicos; 7. Perturbações ou destruições do estado disperso das emulsões. 8. Mudanças na forma dos cristais. As incompatibilidades químicas são formas que se manifestam em turvação ou precipitação ou sub a forma larvária. A associação de substâncias quimicamente incompatíveis pode causar acidentes, formar produtos tóxicos ou acarretar a inativação total ou parcial da atividade farmacológica. As incompatibilidades químicas podem levar a: 1. Formação de compostos pouco solúveis; 2. Reações de complexação; 3. Reação de adição; 4. Reação de esterificação; 5. Interação com antioxidantes; 6. Reações de oxidação, 7. Reações de hidrolise. 1. Catecolaminas (Ex: epinefrina); 2. Substâncias fenólicas (ex: fenilefrina, morfina); 3. Fenotiazínicos (ex: clorpromazina, prometazina); 4. Esteróides; 5. Oleofinas (alcenos): compostos alifáticos com duplas ligações; 6. Substâncias com grupo sulfidrila (R-SH) (ex: captopril); 7. Anfotericina B, nitrofurantoína, tetraciclina, furosemida, ergotamina, sulfacetamida e outros. 1. Presença de oxigênio; 2. Luz; 3. Presença de íons de metais pesados; 4. Temperatura; 5. pH (frequentemente o alcalino); 6. Presença de outras substâncias que podem atuar como agentes oxidantes. 1. Uso de gás inerte de nitrogênio; 2. Uso de embalagens menores e completamente cheias; 3. Embalagens fotorresistentes, como frasco de vidro âmbar; 4. Uso de agentes sequestrantes (ex: EDTA); 5. Adição de antioxidantes; 6. Controlar temperatura de armazenamento; 7. Produto sensível deve ser estocado sob refrigeração; 8. Monitoramento do pH no final da manipulação e efetuar os ajustes, se necessário, 9. Adição em separado das substâncias que são facilmente oxidadas das facilmente reduzidas. 1. Ésteres; 2. Amidas com anel do tipo lactâmico; 3. Imidas; 4. Tioésteres. 1. Presença de água no veículo, excipiente ou fármaco; 2. pH; 3. Presença de ácidos e bases frequentemente usados como tampões (citratos, acetatos, fosfatos); 4. Concentração da droga; 5. Temperatura, 6. Presença de outros componentes catalizadores da hidrólise (ex: dextrose). 1. Uso de recipientes hermeticamente fechados e de dessecantes; 2. Checar o pH de todas as soluções que serão combinadas e do produto final, ajustando ao pH ideal, se necessário; 3. Verificar, em referências, possíveis efeitos negativos de ácidos e bases em geral sobre os fármacos. Se estes fatores acelerarem a hidrólise, evitar o uso de tampões, 4. Armazenar produtos sensíveis sob refrigeração. As incompatibilidades farmacêuticas- farmacológicas são erros médicos podendo serem resumidas em: 1. Erros nas prescrições; 2. Erro nas decimais; 3. Combinações aditivas e combinações sinérgicas; 4. Combinações antagônicas.
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