Buscar

habilidades medicas exames genitais

Prévia do material em texto

@vi_medgram
@vi_medgram
@vi_medgram
exame ginecológico
mama
1) Clínica
· Alterações clínicas
· Alterações no fluxo mestrual
· Secreção 
· Dor
· Histórico familiar
· História reprodutivo
· Medicamentos
· Álcool
· Drogas
· 
2) Inspeção estática 
Na inspeção estática, coloca-se a paciente sentada de frente para o observador, com o tórax desnudo, e com os membros superiores relaxados ao lado do corpo.
· Simetria
· Pele
· Lesão
· Coloração
3) Inspeção dinâmica Primeiramente pedimos que a paciente eleve progressivamente os braços, que devem estar estendidos. Na sequência pedimos que a paciente coloque as mãos na cintura e faça compressão sobre os quadris.
4) Palpação Realizamos esta etapa do exame físico na sequência da inspeção dinâmica, aproveitando o fato das pacientes estarem sentadas, e o realizamos em dois tempos distintos, quais sejam: palpação das cadeias ganglionares e a palpação das mamas, sempre bilateralmente. Para examinar os linfonodos axilares direitos o examinador deve suspender o braço direito da paciente, utilizando o seu braço direito; deve então fazer uma concha com os dedos da mão esquerda, penetrando o mais alto possível em direção ao ápice da axila. A seguir, trazer os dedos para baixo pressionando contra a parede torácica. O mesmo procedimento deve ser realizado na axila contralateral. Para a palpação das mamas, a paciente deve estar em decúbito dorsal, de forma que toda a mama se distribua sobre a parede torácica. Os braços devem estar elevados com as mãos atrás da nuca.
· linfonodo clavicular 
· Linfonodo axilar
· Palpação
· Auréola
· 
· 
5) Após examinar as duas mamas deve ser realizada uma delicada expressão do mamilo, a fim de verificar a presença de alguma secreção
Para a descrição mais acurada do local onde a alteração se encontra na mama, dividimos a mama em quatro quadrantes, direitos ou esquerdos, quais sejam: Quadrante súpero lateral (QSL), quadrante ínfero lateral (QIL), quadrante súpero medial (QSM) e quadrante ínfero medial (QIM).
vagina
Materiais necessários 
1. Água e sabão ou álcool gel. 
2. Luvas descartáveis. 
3. Papel toalha descartável. 
4. Ambiente espaçoso e iluminado. 
5. Espéculo. 
6. Vaselina. 
7. Foco de luz. 
8. Folha de registro de dados.
A posição ginecológica ou de litotomia é a preferida para a realização do exame de pessoas com vagina. Coloca-se a paciente em decúbito dorsal, com as nádegas na borda da mesa, as pernas fletidas sobre as coxas e, estas, sobre o abdômen, amplamente abduzidas.
Genitália externa A inspeção dos órgãos genitais externos é realizada observando-se a forma do períneo, a disposição dos pelos e a conformação externa da vulva (grandes lábios). Realizada esta etapa, afastam-se os grandes lábios para inspeção do introito vaginal. Com o polegar e o indicador prendem-se as bordas dos dois lábios, que deverão ser afastadas e puxadas ligeiramente para a frente. Desta forma visualizamos a face interna dos grandes lábios e o vestíbulo, hímen ou carúnculas himenais, pequenos lábios, clitóris, meato uretral, glândulas de Skene e a fúrcula vaginal. Quando em crianças ou adolescentes, verifique a pilificação junto com as mamas, para avaliar o desenvolvimento das características sexuais secundárias, utilizando a escala de Tanner como referência.
Genitália interna 
1.Exame especular É realizado através de um instrumento denominado espéculo. Os espéculos são constituídos de duas valvas iguais; quando fechados, as valvas se justapõem, apresentando-se como uma peça única. Os espéculos articulados são os mais utilizados, podendo ser metálicos ou de plástico, descartáveis, apresentando quatro tamanhos: mínimo (espéculo de virgem), pequeno (nº 1), médio (nº 2) ou grande (nº 3). Deve-se escolher sempre o menor espéculo que possibilite o exame adequado, de forma a não provocar desconforto na paciente.
O espéculo é introduzido fechado. Apoia-se o espéculo sobre a fúrcula, ligeiramente oblíquo (para evitar lesão uretral), e faz-se sua introdução lentamente; antes de ser completamente colocado na vagina, quando estiver em meio caminho, deve ser rodado, ficando as valvas paralelas às paredes anterior e posterior; posição que ocupará no exame. A extremidade do aparelho será orientada para baixo e para trás, na direção do cóccix, enquanto é aberto. Na abertura do espéculo, a mão esquerda segura e firma a valva anterior do mesmo, para que a mão direita possa, girando a borboleta para o sentido horário, abri-lo e expor o colo uterino.
2.Toque genital Define-se toque como sendo a manobra para avaliar os órgãos genitais internos, que pode ser vaginal ou retal, dependendo da situação da paciente (virgem ou não) ou da patologia. O toque genital deve ser sistemático no decorrer do exame físico ginecológico, sempre após o exame dos órgãos genitais externos e do exame especular. O examinador deve apoiar o pé ipsilateral à mão que realiza o exame em um no segundo degrau da escadinha, e o braço deve ficar apoiado sobre o joelho para não transferir seu peso para a vagina. O polegar, o 4º e 5º dedos da mão examinadora farão o afastamento dos grandes e pequenos lábios da vulva, dando a abertura suficiente para que o 2º e 3º dedos entrem na vagina (em algumas situações, por questão de conforto da paciente utiliza-se só o indicador)
homem
Já para o exame de pessoas com pênis, devemos avaliar além deste, a bolsa escrotal, os testículos, os epidídimos, os cordões espermáticos, os canais deferentes, e quando necessário, a próstata e as vesículas seminais. Após colocar as luvas, inspecione o pênis, saco escrotal e virilha, em busca de alterações (lesões, manchas, verrugas etc.). Em seguida, exponha a glande, retraindo o prepúcio, e observe a coroa, que pode apresentar nodulações fisiológicas, não associadas a doenças – as glândulas de Tyson.
Durante a palpação, procure examinar todo o corpo do pênis, em busca de nodulações, fibroses ou outras alterações. Se em suspeita de infecções sexualmente transmissíveis, realizar a manobra de ordenha da uretra, para identificar a saída de secreções patológicas. Siga com a exposição da glande, avaliando se a mesa consegue ser totalmente exposta ou não (nos casos de fimose). Ao avaliar o saco escrotal, após a inspeção mencionada anteriormente, solicite á pessoa que contraia o musculo cremaster, o que movimenta os testículos no sentido para dentro da pelve – reflexo cremastérico positivo. Palpe os testículos, procurando irregularidades ou nódulos; localize o epidídimo e identifique toda sua extensão; palpe o cordão espermático, e por fim peça à pessoa que faça a manobra de Valsalva, em pé e deitado, para identificar presença de varicoceles. Para realizar esta manobra, solicite que a pessoa sopre, com a boca fechada, sem deixar sair o ar. Isso aumenta a estase venosa, permitindo identificar as veias acometidas. O exame de próstata é indicado quando a pessoa apresenta alterações geniturinárias, ou se possui parentes de primeiro grau com câncer de próstata. Quanto ao rastreio de problemas de próstata, resgatem o que estudarem nas tutorias desta etapa. Para realizar o exame digital transretal, utilize luvas descartáveis, lubrifique com vaselina, e coloque a pessoa na posição que for mais adequada: decúbito dorsal, ventral, lateral, ou em alguns casos, em pé. Introduza o dedo até cerca de 5 cm da borda anal anteriormente. Durante a palpação, procure identificar a textura, se lisa, e sua consistência, se fibroelástica. Correlacione sua polpa digital com o peso da próstata da seguinte forma: para cada polpa palpável, corresponda a 10 gramas (dessa forma, se você sentiu duas polpas digitais, o órgão terá cerca de 20g). O peso máximo esperado na glândula saudável é cerca de 30 g. Deve-se investigar durante o toque a presença de nodulações ou irregularidades, e da consistência endurecida ou pétrea (suspeitas de tumores). Verifique os limites da glândula, se bem delimitados ou não. Ao retirar o dedo sem forçar, observe se há presença de sangue, fezes ou outras secreções, sua aparência e coloração, que poderão fornecer pistas de outraspatologias.
Próstata
Para o toque retal simples, após colocar a luva, introduz-se o dedo indicador no ânus. Este exame comumente é reservado para as pacientes que nunca tiveram relações sexuais ou como complementar do exame vaginal (avaliação de paramétrio, por exemplo). Já o exame proctológico propriamente dito deve ser realizado quando de queixas de sangramentos, dores, desconfortos na região anal, além dos quadros de obstrução intestinal. As posições do exame mais utilizadas são as de Sims – pessoa em decúbito lateral esquerdo, com joelhos e quadril fletidos; genupeitoral e a de Canivete (ou Kraske)
Inicie pela inspeção, observando se há simetria da cavidade anal, presença de cicatrizes, fissuras, fístulas, hemorroidas externas ou outras alterações. Observe também a região sacrococcígea, pela possibilidade de haver cistos ou fístulas pilonidais. Solicite à pessoa que simule o esforço de evacuar, para observar prolapsos ou hemorroidas. A palpação, com luva e vaselina, deve ir até cerca de 8 cm, passando do ânus e canal anal até chegar ao reto. Gire o dedo em sentido horário e anti-horário, para sentir a mucosa, se apresenta nodulações, tumorações, irregularidades ou dor. Avalie também o tônus do esfíncter anal, presença de retocele (abaulamento da parede frontal do reto na parede posterior da vagina). Perceba se houve presença de sangue, fezes ou outras secreções.
patologia

Continue navegando