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Exame Físico

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Exame Físico
INSPEÇÃO GERAL E SINAIS VITAIS
Aspecto geral → estado geral (EGB, EGR, etc),
coloração (corado, anictérico, acianótico), hidratação,
febre, respiração (ventilando espontaneamente em AA),
deambulação/atividade motora, higiene,
muscular/nutricional (obesidade, emagrecimento),
comunicação, orientação (LOTE), nível de consciência
(paciente alerta, abertura ocular espontânea), outros
(cadeira de rodas, acesso venoso, drenos).
Antropometria → peso, altura, IMC, circunferência
abdominal.
SINAIS VITAIS
PA → tamanho do manguito ideal para o paciente, avaliar
se o paciente se alimentou ou está com a bexiga cheia
(atentar para uso de cafeína e cigarro)
- Artéria braquial deve estar na altura do coração
- Posição: de preferência paciente sentado,
apoiado na cadeira, com pernas descruzadas
- Verificar os 2 braços: é normal uma diferença de
até 10 mmHg
- Técnica: 1- verificar pulso (PAS); 2- inflar 20 a
30 mmHg acima da PAS estimada pelo pulso; 3-
ruídos de Korotkoff (2 batimentos seguidos de
forma rítmica); 4- continuar 20 mmHg após o
desaparecimento do ruído
- Pode ocorrer uma lacuna auscultatória:
descrever isso no registro do paciente
FC → auscultar por 1 minuto, artéria radial, femoral,
braquial ou pela ausculta cardíaca.
FR → avaliar sem que o paciente saiba.
Outras medidas → temperatura (axilar, infravermelho),
saturação (todo paciente internado).
PELE E FÂNEROS
Alterações fisiológicas → ressecamento (asteatose, pode
vir acompanhada de prurido), perda da elasticidade
(turgor), púrpuras actínicas ou senis, angioma tipo cereja,
ceratose seborreica, ceratose actínica.
Inspeção → coloração, lesões (localização, tipo),
integridade da pele
- Rubor/eritema, palidez (disseminada ou
localizada), cianose (periférica ou central),
icterícia (esclera, palato e assoalho da boca),
carotenemia
Palpação → umidade, temperatura, textura
(descamação), mobilidade e turgor, lesão vascular
(compressão - digito ou vitropressão)
Unhas → cor, formato, lesões
- Principais alterações: baqueteamento digital,
paroníquia, onicólise, onicomicose, leuconíquia,
psoríase, unhas de Terry
Cabelos → quantidade, distribuição, textura, alopecia,
rarefação
CABEÇA E PESCOÇO
OLHOS
➔ Lesões e deformidades
➔ Acuidade visual
➔ Campos visuais: pedir para o paciente fechar um
olho e o examinador fecha o olho contralateral.
A partir disso, pesquisa-se o campo visual com o
dedo do examinador.
➔ Reações pupilares
➔ Cristalino: observar se há opacificação
➔ Exame oftalmoscópico
OUVIDO
Otoscopia → avaliar se a membrana timpânica está
translúcida. Lembrar de puxar a hélice para cima para
retificar o canal auditivo
Ouvido externo → avaliar se tem lesão, cera, agentes
estranhos, hiperemia
NARIZ E SEIOS PARANASAIS
Elevar o nariz para visualização das conchas nasais. E
fazer palpação dos seios. A transiluminação consiste no
uso de lanterna encostada aos seios. Se houver líquido, a
iluminação fica menor.
Alterações → obstrução, edema, sangramentos, desvio
de septo, secreções, eritema, dor nos seios paranasais.
BOCA E FARINGE
Avaliar assoalho da boca, freio, úvula, bochechas, língua,
amígdalas, usar abaixador de língua.
Alterações → coloração, lesões (externas e internas),
dentes, faringite viral e bacteriana
PESCOÇO
Tireoide → tamanho (normal: 2-3 cm), consistência,
aderência/mobilidade, sensibilidade, presença ou não de
nódulos, dor
- Palpar de cima para baixo, abaixo do pomo de
adão está a tireoide
- Palpar um lobo da tireoide de cada vez
- Técnica anterior:
- Técnica posterior:
- Com uma mão afasta a traqueia, e com a outra
faz-se a palpação
- Avaliação dinâmica: pedir para o paciente beber
um copo de água
- Ausculta: fazer se tiver tireotoxicose.
Normalmente, não se escuta nada. Mas se tiver
tireoidite grave, pode ter um sopro na tireoide.
- Se bócio: sinal de Pemberton - quando o paciente
levanta as mãos, a face fica vermelha.
Linfonodos → tamanho, consistência, presença de
nódulos
- Palpação das principais cadeias
- Descrição do exame normal: não visível à
inspeção, tamanho de 1 polpa digital cada lobo,
superfície regular, consistência fibroelástica
(borracha), indolor à palpação, mobilidade
preservada, sem linfadenopatia associada
Vasos → artérias carótida, veia jugular (avaliar se há
estase jugular - 30º, 45º, 90º)
CARDIOVASCULAR
Diástole → momento em que há abertura da valva
atrioventricular e enchimento do ventrículo
Sístole → os ventrículos pressionam o sangue para cima,
causando o fechamento das valvas atrioventriculares e
abertura das semilunares. Quando o sangue passa, há o
fechamento das semilunares
Foco aórtico → fica acima da valva aórtica, no 2º espaço
intercostal
Foco tricúspide → paraesternal à esquerda, melhor lugar
para auscultar o ventrículo direito
Foco mitral → ápice do coração
Foco pulmonar → à esquerda do ângulo de Louis,
paraesternal, no 2º espaço intercostal, logo acima da
valva pulmonar.
Diafragma do esteto → B1, B2 e regurgitações
Campânula do esteto → fazer uma compressão leve, dá
pra auscultar B3, B4 e estenoses
Lateralização → melhor para auscultar o foco mitral, B3
e B4.
Inclinação e expiração → melhor para auscultar sopros
aórticos.
B1 (TUM) → fechamento de válvulas atrioventriculares,
começo da sístole
B2 (TA) → fechamento de válvulas semilunares, fim da
sístole e começo de diástole
Desdobramento de B2 → em alguns momentos fica
audível o desdobramento de B2, que corresponde à
diferença do tempo entre o foco aórtico e o pulmonar.
Esse desdobramento geralmente é fisiológico na
inspiração. Patológico quando é amplo, fixo e paradoxal
(ocorre na expiração).
Descrição → ritmo, tempo, fonética, BRNF, 2T, SS.
Desdobramento de B1 (TRA) → fechamento da
tricúspide em momento diferente do fechamento da
mitral. Geralmente é ouvido no foco tricúspide (borda
esternal inferior esquerda). É patológico quando tem
bloqueio de ramo direito ou extrassístoles ventriculares.
B3 (TA) → enchimento do ventrículo (baixa
complacência). Ocorre depois de B2.
B4 → contração do átrio (baixa complacência), fim da
diástole, um pouquinho antes de B1.
Sopros → cronologia (descrever em qual momento da
sístole ou diástole ele aparece), local de intensidade
máxima (qual o foco), radiação, qualidade.
Sopro na sístole por regurgitação nas atrioventriculares
ocorrem por insuficiência mitral e tricúspide.
Sopro na diástole nas válvulas mitral ou tricúspide
ocorrem devido a estenose.
Sopro na diástole por regurgitação nas semilunares
ocorrem por insuficiência na aórtica ou pulmonar.
INSPEÇÃO
PALPAÇÃO
Geral → impulsões paraesternais e frêmitos. Procurar
ictus cordis, e lateralizar paciente se não conseguir
palpar.
- Ictus cordis: avaliar localização, amplitude,
duração, extensão
PERCUSSÃO
Geralmente não é realizada.
PULSOS PERIFÉRICOS
Avaliar se os pulsos são rítmicos, cheios e simétricos.
ESTASE DE JUGULARES
Todo mundo quando deita pode ter um grau de estase
fisiologicamente. Colocar o paciente em 30º, 45º, 60º, 90º
para avaliar até qual angulação a estase continua.
RESPIRATÓRIO
Paciente sentado: avaliar tórax posterior. Paciente
deitado: avaliar tórax anterior.
Obs.: fazer o exame no paciente sem camisa.
INSPEÇÃO
Avaliação da respiração → frequência respiratória,
esforço respiratório, coloração (atentar para cianose),
ruídos audíveis mesmo sem ausculta, uso de musculatura
acessória.
Estática → avaliar formato: deformidades, aumento do
diâmetro ântero-posterior, expansão e assimetrias;
respiração torácica ou abdominal.
Dinâmica → Retrações nos espaços intercostais,
supraclavicular, fúrcula esternal.
PALPAÇÃO
Avaliar hipersensibilidade, anormalidades cutâneas e
expansibilidade.
- Expansibilidade: fazer uma prega cutânea na
base do pulmão (10ª costela) e deixar os dedos
fixos nas laterais da caixa torácica. A
expansibilidade está boa quando a prega é
desfeita na inspiração profunda.
- Frêmito toracovocal: coloca-se a palma da mão
na caixa torácica do paciente e pede-se para ele
falar 33. O exame deve ser feito nos seguintes
pontos, de preferência avaliar os pontossimétricos ao mesmo tempo:
PERCUSSÃO
Penetração de cerca de 5-7 cm. Sempre fazer a
comparação entre os lados.
O som normal é claro atimpânico ou claro pulmonar.
Macicez pode indicar derrame pleural ou
pneumotórax.
AUSCULTA
Para avaliar o murmúrio vesicular, pede-se para o
paciente fazer uma respiração profunda (oriente a
respirar pelo nariz, e pela boca se houver obstrução
superior).
Pedir para o paciente tossir, caso haja algum ruído.
Tórax posterior
Tórax anterior
Sibilos → agudos e contínuos, podem aparecer na
inspiração ou na expiração. Sibilo expiratório é a
primeira fase de obstrução. O Sibilo inspiratório e
expiratório é mais grave.
Roncos → grave e ruidoso. Pedir para o paciente respirar
pela boca.
ACHADOS IMPORTANTES
ABDOME
INSPEÇÃO
Avaliar pele, cicatrizes, circulação, contorno abdominal,
peristalse, pulsações.
AUSCULTA
Deve ser realizada antes da percussão e da palpação.
Motilidade intestinal → avaliar ruídos hidroaéreos e
pesquisar obstrução intestinal.
Sopros → ausculta da aorta abdominal, artéria renal,
artéria ilíaca, artéria femoral
PERCUSSÃO
Avaliar intensidade e distribuição dos gases, massas,
visceromegalias, hepatimetria e ascite.
Hepatimetria → percutir procurando alguma alteração
no som, a partir desta alteração é a borda do fígado.
Baço → percutir entre a linha axilar anterior e a linha
axilar média, nos últimos 3 espaços intercostais.
Normalmente, o som é timpânico. Quando o baço está
aumentado, fica submaciça ou maciça.
Ascite →
- Macicez móvel
- Semicírculo de Skoda
- Teste da onda líquida (Piparote)
Punho percussão das lojas renais (Giordano)
PALPAÇÃO
Irritação peritoneal → pesquisar a descompressão
dolorosa.
Palpação do fígado → fazer durante a inspiração
profunda. É mais fácil fazer por trás do paciente, com a
mão em garra. Avaliar borda, contorno, superfície,
tamanho, sensibilidade.
Palpação do baço → geralmente não é palpável.

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