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Por: Alice Gomes Jentzsch Bactérias Anaeróbicas Aspectos Gerais Não ultilizam o O2 (grau variado de tolerância) Não se multiplicam na presença de O2 (apenas em concentrações residuais) Fermentação ou respiração anaeróbia (aceptor final de elétrons que não é o oxigênio) Conceitos Básicos Bactérias anaeróbias aerotolerantes: indiferente a presença de O2 Bactérias aeróbias obrigatórias: requerem grandes concentrações de O2 Bactérias aeróbias facultativas: realizam o metabolismo aeróbio e anaeróbio Bactérias microaerófilas: sobrevivem em ambientes com concentração de O2 abaixo da atmosférica e ricos em CO2 Bactérias capnofílicas: requer concentrações de CO2 , que seja maior que a concentração atmosférica, e essa aumento se dá pela diminuição da concentração de oxigênio molecular Criação de atmosfera e tubo de ensaio Bactérias anaeróbias facultativas e aerotolerantes se multiplicariam ao longo de todo tubo Caldo Tioglicolato Caldo com a presença de ágar – meio semifluido o Dificulta a passagem de oxigênio para as camadas mais inferiores do fluido No caso das bactérias anaeróbias facultativas, elas se multiplicam mais na porção superior pois o metabolismo aeróbio gera mais energia para essas bactérias Detoxificação de ROS Síntese de enzimas que ajudam as bactérias a lidarem com os Radicas Reativos de Oxigênio Exemplos: peroxidase, superóxido dismutase e catalase Essas enzimas são sintetizadas por bactérias aeróbias, aeróbias facultativas e algumas anaeróbias Por: Alice Gomes Jentzsch obrigatórias (em concentrações baixas que não são suficientes para realizar a detoxificação – por isso elas não conseguem lidar com o ambiente aeróbio) O ambiente com ROS precisa ser detoxificado para a sobrevivência bacteriana Formação de radical toxico de oxigênio Reação de detoxificação Teste de produção de catalase A amostra de célula é acrescida de uma gota de peroxido de hidrogênio (30%) O teste é positivo caso haja a formação de bolhas As bolhas surgem com a formação de oxigênio a partir da decomposição do peroxido Bactérias anaeróbias e microbiota indígena São bactérias ubíquas: presentes na agua, solo, animas e nos seres humanos (trato intestinal, cavidade oral, pele, trato genitourinário) Um dos principais componentes da microbiota indígena humana Anfibiônticas: podem conviver bem ou estar associadas a doenças infecciosas graves e comum Fatores predisponentes a infecções por anaeróbios Rompimento da barreira mucocutânea: trauma com injuria tecidual Abaixamento do potencial de REDOX devido a suprimento sanguíneo inadequado, necrose tecidual, multiplicação de bactérias facultativas, microaerófilas ou aeróbias Indícios de infecções por essas bactérias Infecção polimicrobiana o É comum a associação de bactérias anaeróbias e aeróbias ou aeróbias facultativas Presença de secreção com odor fétido Necrose tecidual Formação de gás nos tecidos Infecção de sitio próximo a mucosa Ausência de multiplicação microbiana em cultura de rotina incubada em aerobiose (pus estéril) Mordidas de cães e gatos Por: Alice Gomes Jentzsch Coleta e transporte do espécime clínico Visa evitar o contato da bactéria com o ar atmosférico Aspiração com seringa e agulha Utiliza-se meio de cultura pré-reduzido Cultivo: Jarra de anaerobiose e sistema gerador de atmosfera anaeróbia Câmara anaeróbica – ideal para bactérias anaeróbias mais exigentes Doenças associadas às bactérias anaeróbias Predomínio de: Origem – endógena Natureza - infecciosa Etiologia – polimicrobiana Principais grupos de relevância clínica: Formadores de esporos: Batonetes gram-positivos o Clostridium o Clostridioides Microscopia de Clostridium botulinum Não formadores de esporos: Bastonetes gram-negativos Bastonetes gram-positivos Cocos gram-negativos Cocos gram-positivos
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