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Doenças PARASITRÁRIAS dos Animais Domésticos miíases → O que é? ● Infestação de órgãos ou tecido cutâneo por larvas de dípteros. (moscas) ● Tecido vivo, morto ou necrosado. ● Acomete diversas espécies animais, inclusive o homem. → tipos de miíases ● Facultativa · Larvas de vida livre · Crescem em matéria orgânica em decomposição · Ocasionalmente em tecidos necrosados ● Pseudomiíases · Ovos ou larvas ingeridos acidentalmente ● Obrigatório · Larva se desenvolve em tecido vivo → BICHEIRA · Cochilomya hominivorax · Miíase obrigatória · Fêmeas atraídas pelas feridas · Ovipõe sobre feridas, tecidos traumatizados. ● CICLO BIOLÓGICO · A fêmea e o macho vão coopular · A fêmea vai ovipor preferencialmente em alguma ferida exposta, de tecido vivo no animal. · Desses ovos vão eclodir as larvar na ferida. E se desenssenvolverem para L1 – L2 e L3 · Quando chega em L3 a larva vai sair da ferida e ir para o chão se transformando em pupa. · De pupa se desenvolve no ambiente em meio a materia orgânica a depender de condições climáticas na mosca adulta. ● PATOGÊNIA · A fêmea vai colocar seus ovos na ferida do animal de onde vão eclodir as larvas. · As larvas vão invadir esse tecido lesionado e se alimentar do tecido vivo lesionado. · Causando dor no animal, processo inflamatório e prostração. ● SINAIS CLÍNICOS · Lesões profundas de aspecto crateriforme · Odor pútrido · Lesões necróticas com secreção purulenta · Inquietação · Inapetência · Febre Animais infestados de Miíases ● TRATAMENTO · Limpeza das lesões · Clorexidine ou soro fisiológico · Debridamento do tecido necrosado · Remoção manual das larvas ● CÃES E GATOS · Nitempiran (1mg/kg), oral- 6/24/48h · Bloqueio de receptores de acetilcolina – Causa paralisia das larvas fazendo com que elas caiam do local parasitado. · Ivermectina (0,2 a 0,4mg/kg) Oral, IM, SC ● BOVINOS, OVINOS E SUÍNOS · Doramectina (200mcg/kg) – IM ou SC · Ivermectina (200mcg/Kg) – IM ou SC ● TRATAMENTO PREVENTIVO COM REPELENTES E LARVICIDAS · Fipronil 1% (pour-on) · Diciclanil · Organofosforados ● TERAPIA DE SUPORTE · Antimicrobiano local ou sistêmica · Cefalexina · Tratar a dor · Miloxicam ● PROFILAXIA · Examinar animais frequentemente · Programar intervenções relacionadas ao manejo · Utilizar repelentes e antiparasitários → oestrose ● “mosca nasal das ovelhas” – Oestrus ovis ● Larvas são parasitos obrigatórios dos seis nasais de ovinos e caprinos ● Ocorrem em regiões quentes (Período da manhã e ao entardecer) Larva Pupa ● CICLO BIOLÓGICO · Moscas adultas vão acasalar. · Fêmea adulta vai colocar diretamente as larvas (L1) nas fossas nasais de ovinos/caprinos. · A larva vai evoluir nos seios nasais em L2-L3 · L3 sai da fossa nasal e cai no chão se transformando em pupa · Pupa se transforma em mosca adulta e reinicia o ciclo. ● PATOGENIA · L1 vai invadir os tecidos dos seis nasais, causando uma resposta inflamatória. · Sist. Imune responde a essa agressão produzindo imunoglobulinas (IgA, IgG) ativando os eosinófilos e mastócitos. · A presença das larvas nos seios nasais a ao se alimentarem vão produzir proteases causando uma rinite parasitária. ● SINAIS CLÍNICOS · Animais andando em círculo com a cabeça abaixada. · Irritação nos seis nasais e paranasais. · Corrimento nasal mucopurulento (rinite traumática ou sanguinolenta) · Espirros frequentes · Dificuldade respiratória · A depender do quadro a infecção pode causar = Cegueira e incoordenação motora. (Quando as larvas atingem o cérebro) ● DIAGNÓSTICO · Clínico · Nódulos inflamatórios parecido com furúnculo. · Observar a narina do animal a fim de detectar movimentos das larvas nos orifícios nasais. ● TRATAMENTO · Ivermectina (200mcg/kg) – IM ou SC · Tratamento preventivo com repelentes e larvicidas. · Fipronil · Diciclanil · Organofosforados ● PROFILAXIA · Controle sanitário rigoroso · Vacinas (Contra outras doenças) · Vermífugos · Banhos (Afim de ter um contato maior com o animal fazendo com que se perceba qualquer alteração do animal) · Normas de manejo · Cuidados especiais com recém paridas, recém nascidos, ferimentos e tosquia. → gasterofilose ● Larvas que são parasitos obrigatórios de trato gastrointestinal de equídeos ● Parasitos do estômago e duodeno ● No Brasil possui 2 espécies · Gasterophylus nasalis · Gasterophylus intestinalis ● CICLO BIOLÓGICO · Machos e fêmeas vão copular · Fêmeas colocam os ovos próximos as patas e nos pelos da ganacha (pelos do “queixo) · Equino vai lamber a pata e ingerir os ovos · Larvas vão eclodir ao serem ingeridos, algumas vão permanecer na mucosa oral, outras conseguem seguir até o intestino · La no intestino elas não vão morrer, pois é seu lugar de predileção, se desenvolvem em L2 e L3 · Quando chegam a L3 vão sair das mucosas do intestino ou estomago, e sair nas fezes. · Nas fezes vão se transformar em pupa, da pula evoluem para a mosca, reiniciando o ciclo. ● PATOGENIA · Ao serem ingeridos essas larvas vão causar. · Ulcerações gástricas · Pontos de necrose · Quando muito parasitado vão alterar a motilidade e alterações de secreções produzidas pelo estomago e intestino · Estenose pilórica · Fibrose ● SINAIS CLINICOS · Se fixarem na mucosa oral – podem causar dificuldade da deglutição · Se fixarem no estomago e intestino – Causam ulceras gástricas e intestinais · Obstrução gástrica quando em grandes quantidades de parasitas · Volvulo (Torção do intestino) · Larvas na cavidade bucal = Podem ainda causar estomatite com ulceração da língua. · Emagrecimento · Cólica · Palidez das mucosas · Prostração · Perfuração da mucosa do trato digestivo ● DIAGNÓSTICO · Exame de fezes frescas (A olho nu) · Lavagem gástrica · Palpação retal · Ultrassom ● TRATAMENTO · Dissulfeto de carbono (5,3ml/100kg) – Oral · Tricorflon (40 mg/kg) - Oral · Ivermectina (0,2 mg/Kg) – Oral (Pasta) · Complexo vitamínico (Com a presença das larvas parasitando o intestino e estomago o organismo deixa de absorver muitas vitaminas e nutrientes dessa forma sendo necessário um complexo vitamínico afim de repor o que foi perdido) ● PROFILAXIA · Combater as moscas · Limpeza rigorosa e desinfecção dos locais onde os animais vivem
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