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1. Entender � moviment� antivacin� Segundo a OMS, os movimentos anti vacinas estão entre os 10 maiores riscos de saúde global. Assim, as razões pelas quais as pessoas escolhem não se vacinar são complexas, e incluem falta de confiança, complacência e dificuldades no acesso a elas. Há também os que alegam motivos religiosos para não se vacinar ou a seus filhos. Os movimentos anti-vacinas se iniciaram no Brasil com a vacinação obrigatória de varíola do século XIX, por falta de informação a população acreditava que a vacina era uma ferramenta governamental usada para controle social, além de haver questionamentos em relação à segurança. A nível internacional, foi criada a Liga Anti Vacinação na Inglaterra e nos Estados Unidos, que defendia a liberdade individual de escolha, atribuindo aos pais o dever de decidir a respeito da vacinação dos filhos. As correlações equivocadas dos efeitos causados pela vacinação, dão força a esses movimentos. Por exemplo, em 1998, o médico e pesquisador inglês Andrew Wakefield publicou um artigo no qual associava o uso da vacina tríplice viral com o surgimento de autismo, anos mais tarde ele foi condenado por ter fraudado o resultado a pesquisa de maneira proposital, tudo isso faz com que o movimento anti-vacina cresça na nossa sociedade. A exemplo disso, em 2011, os Estados Unidos passaram por um surto de caxumba; em 2013, no Japão, o mesmo ocorreu com a rubéola; em 2017, na Europa, notificou-se um caso de tétano após 30 anos sem nenhuma ocorrência. Já no Brasil, o certificado conquistado em 2016 foi perdido 2 anos depois, quando ocorreu um surto de sarampo. Segundo dados do PNI, desde 2018 o Brasil não alcança a cobertura vacinal desejada. Um fator associado à menor adesão na atualidade é o fato de, por sermos de gerações que cresceram em meio a uma realidade de conquistas no campo da epidemiologia, refletidas na melhoria das condições sociais, não fomos capazes de ver, em nosso convívio, os danos provocados por muitas dessas doenças infectocontagiosas. Assim, surge a despreocupação, a partir da ideia equivocada de que essas doenças são de fácil tratamento ou não voltarão a provocar contágio. Além disso, as mídias sociais facilitaram a disseminação das informações contra as vacinas. Isso é explicado a partir das mídias sociais que criam bolhas afetivo-informacionais pautadas pela lógica do algoritmo: as pessoas buscam informações que reforcem seus preceitos, ainda que sejam mensagens com desinformação. As pessoas adeptas a esse tipo de prática possuem a falsa sensação de que estão tomando uma decisão individual, exercendo o seu direito de liberdade de escolha, porém, quando um grupo desse deixa de vacinar todo mundo acaba sendo afetado, devido ao impacto direto na imunidade de rebanho. 2. Reconhecer a� responsabilidade� d� educadore� � profissionai� d� saúd� (identificaçã� � prevençã� d� violênci� infanti�) O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), prevê na Lei n°8069 de 13 de julho de 1990, artigo 245, que o médico, professor ou responsável pelo estabelecimento de saúde e educação devem comunicar às autoridades competentes os casos de suspeita ou confirmação de maus-tratos contra criança ou adolescente. A lei prevê multa de 3 a 20 salários de referência, aplicando-se o dobro em caso de reincidência. Além disso, no seu artigo 13 respalda que em casos de suspeita ou confirmação de violência é obrigatório a comunicação ao Conselho Tutelar da respectiva localidade, sem prejuízo de outras providências legais. Em seu 2 0 parágrafo prevê que os serviços de saúde deverão conferir máxima prioridade ao atendimento das crianças na faixa etária da primeira infância com suspeita ou confirmação de violência de qualquer natureza, formulando projeto terapêutico singular que inclua intervenção em rede e, se necessário, acompanhamento domiciliar. No âmbito federal, a Portaria no 737, de 16/5/01, do Ministério da Saúde, criou a Política Nacional de Redução da Morbimortalidade por Acidentes e Violência e a Portaria no 1.968, de 20/10/01, tornou compulsória, para todas as instituições de saúde pública e/ou conveniadas ao Sistema Único de Saúde (SUS), em todo o território nacional, a notificação dos casos, suspeitos ou confirmados, de maus-tratos contra crianças e adolescentes. Além disso, visto que os pediatras são os profissionais de saúde que mais tem contato com possíveis casos de abuso e violência infantil, a Sociedade Brasileira de Pediatria em parceria com o Conselho Federal de Medicina desenvolveu um manual de atendimento à criança e o adolescente. Neste manual, podemos destacar: Nos serviços de saúde, os seguintes fatos devem chamar atenção: internações frequentes, acidentes repetitivos (com frequência acima do esperado) e existência de enfermidades passíveis de prevenção. Cabe discutir quando os pais se recusam a aceitar uma conduta claramente benéfica para seus filhos, como as vacinas, por exemplo. Nessa circunstância, o melhor interesse do menor deve prevalecer e a responsabilidade do médico e da instituição hospitalar existe independente da dos pais. Portanto, havendo ou não culpa dos pais ou responsáveis, faz-se necessária a notificação e a tomada de decisão a favor da proteção desse menor, que está sofrendo situação de desamparo. Sendo dever da família, da sociedade e do Estado manter as crianças e adolescentes a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, compete à equipe e a instituição de saúde, alguns aspectos éticos, como: O melhor interesse do menor deve prevalecer; a responsabilidade do médico/instituição hospitalar existe independente da dos pais; é necessária a notificação e a tomada de decisão a favor da proteção dessas vítimas. A notificação para conselho tutelar ou Vara da Infância e Juventude é obrigatória, de acordo com a legislação. Porém, cabe à equipe multidisciplinar deliberar quanto à forma e o momento mais adequado para essa notificação. A notificação criminal (boletim de ocorrência) de crimes sexuais é direito exclusivo da vítima ou de seu responsável legal, exceto quando o agressor possui o poder familiar sobre a vítima, caso em que o BO pode ser feito pela equipe de saúde. Na presença de lesões graves ou quando o retorno da criança ou adolescente para sua moradia puder resultar em revitimização, essa deve ser internada, para que permaneça sob a proteção da instituição hospitalar – e deve-se notificar a Vara da Infância e Juventude de sua região. Tal notificação precisa ser realizada mediante relatório da equipe multiprofissional e preenchimento da ficha de notificação de casos suspeitos ou confirmados de violências e acidentes onde esta esteja implantada. É importante ressaltar a importância da proteção e preservação física de quem notifica. Por isso, a notificação deve ser realizada pela instituição onde a suposta vítima está sendo atendida. Convém evitar envolvimento pessoal. Quando a notificação institucional não for possível, pode-se recorrer à denúncia anônima. Logo, o profissional deve agir com justiça, para garantir que qualquer criança ou adolescente acesso aos meios disponíveis de cuidados e de proteção que viabilizem a sua existência. O núcleo de estudos de violência doméstica contra a criança e do adolescente, da Sociedade de Pediatria de São Paulo, recomenda os seguintes fluxogramas de atendimento: 3. �plicar � ECA e� relaçã� � violênci� infanti� O Estatuto da Criança e do Adolescente foi criado logo após a promulgação da Constituição de 1988, com o intuito de criar normas e regulamentação acerca do artigo 227 da Constituição Federal que garantia às crianças e adolescentes os direitos fundamentais de sobrevivência, desenvolvimento pessoal, social, integridade física, psicológica e moral, além de protegê-los através de dispositivos legais diferenciados. Partindo da premissa de que eles são sujeitos de direitos, que possuem condições peculiares de desenvolvimento e comprioridade absoluta. Também reafirmou a responsabilidade da família, sociedade e Estado de garantir as condições para o pleno desenvolvimento dessa população, além de colocá-la a salvo de toda forma de discriminação, exploração e violência. Todo o aparato do Estatuto possibilitou a ampliação do acesso à educação, reforço no combate ao trabalho infantil, mais cuidados com a primeira infância e criação de novos instrumentos para atender as vítimas de violência. Algun� marc� qu� evidencia� esse� avanç�: Lei menino Bernardo: proibição de castigos físicos de natureza disciplinar ou punitiva, aplicados com o uso de força física que cause sofrimento físico e lesão ou ofereça tratamento cruel ou degradante, que humilhe, ameace gravemente ou ridicularize a criança e adolescente, inserido pela Lei n. 13.010/2014. Para complementação temos: Rede Não Bata, Eduque: Formada por diversas instituições e pessoas físicas unidas em torno do objetivo de reduzir os castigos físicos e humilhantes e incentivar uma relação familiar respeitosa, que garanta o direito das crianças à integridade física e psicológica. [www.naobataeduque.org.br] Observatório da Infância: O portal dá continuidade ao trabalho de divulgação dos direitos da criança e do adolescente iniciado pela Abrapia (Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e à Adolescência), em 1988. Disponibiliza uma seção especial sobre violência. Lei da Primeira Infância: implica o dever do Estado de estabelecer políticas, planos, programas e serviços para a primeira infância que atendam às especificidades dessa faixa etária, visando a garantir seu desenvolvimento integral. Lei Sinase: regulamenta a execução das medidas socioeducativas destinadas a adolescente que pratique ato infracional. Lei da Escuta Especializada: estabelece o sistema de garantia de direitos da criança e do adolescente vítima ou testemunha de violência O artigo 130 do ECA protege crianças e adolescentes de abusos sexuais dentro de suas casas, afastando deles o seu agressor e definindo penalidades específicas para quem praticar esse crime contra crianças e adolescentes, sendo que os institutos médicos legais são obrigados a oferecer atendimento especial para crianças vítimas de violência. A relação sexual em qualquer situação em que a criança ou o adolescente tenha menos de 14 anos é crime, mesmo que tenha “consentido”, o consentimento é considerado viciado e não prevalece. O artigo 241 do ECA protege crianças e adolescentes contra a venda ou exposição de conteúdo pornográfico envolvendo sua imagem – complementando, o artigo 244-A torna crime qualquer ato de submeter crianças ou adolescentes à exploração sexual. O artigo 241-D, incluído pela Lei nº 11.829, de 2008, reconhece também a violência sexual contra crianças e adolescentes cometida na Internet e nas mídias digitais, caracterizando como crime qualquer situação de “constrangimento de crianças e adolescentes para a prática de atos libidinosos em qualquer meio de comunicação”. Destituição do poder familiar em casos de violência, visto que, essa medida é extrema e irreversível, a sua aplicabilidade tem cuidados excepcionais. É decretada após a análise da intensidade, frequência, circunstâncias e consequências do tal ato de violência. Dessa forma, durante todo o processo, é analisada as condições dos pais agressores e se necessário medidas são aplicadas aos pais, como: tratamento psicológico e psiquiátrico, tratamento de alcoolismo ou drogadição, orientação familiar e cursos e programas de acompanhamento. Em casos de crianças vítimas de violência em que iniciou um inquérito policial, elas são resguardadas durante todos os procedimentos judiciais, chama-se o “Depoimento sem Dano”, onde a criança é ouvida por um psicólogo ou assistente social, em um ambiente reservado, enquanto o promotor e o juiz acompanham de outra sala interligado por equipamentos de vídeo e áudio que permitem a gravação. Por mais que o Brasil tenha um Estatuto que teoricamente protege a criança e o adolescente de todas as questões de vulnerabilidade, ainda há muitos desafios para que seja efetivado que todas as crianças e adolescentes tenham os seus direitos assegurados, tal como respalda o ECA, em sua teoria. Sendo que, um dos principais fatores para essa mudança social é que a sociedade de modo geral mude sua cultura e proteja as crianças e adolescentes enxergando-os como pessoas vulneráveis. 4. Descrever sobr� � mortalidad� infanti� � � morbidad� n� infânci� (com� � avaliad� � com� repercuti� n� últim� décad�) Mortalidad� infanti� O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) promove hoje (27) sessão, na Assembleia Legislativa de São Paulo, para marcar os 30 anos da Convenção sobre os Direitos da Criança. O órgão produziu um relatório que confere ao Brasil reconhecimento por ter melhorado, ao longo dos anos, índices como o da mortalidade, do trabalho infantil, além da exclusão escolar. Conforme o Unicef, de 1990 a 2017 registrou-se "redução histórica" no total de mortes de crianças menores de um ano de idade. No período, a taxa nacional caiu de 47,1 para 13,4 a cada 1 mil nascidos vivos. Além disso, entre 1996 e 2017, 827 mil vidas foram salvas. As ações de mitigação articuladas pelos governos geraram efeitos de âmbito nacional, causando impacto também em São Paulo. No estado, a redução do índice foi de 22,5 para 10,9, de 1996 para 2017, quando 103 mil vidas de bebês foram salvas. A queda nos índices de cobertura vacinal, adverte o Unicef, tem sido porta de entrada para doenças que eram, até recentemente, consideradas erradicadas, como o sarampo. "Em 2016, a mortalidade infantil subiu pela primeira vez em mais de 20 anos e ainda não voltou aos patamares de 2015, acendendo um sinal de alerta. No total, 42 mil crianças menores de 5 anos ainda morrem por ano no Brasil", informa o fundo da ONU no relatório. A representante do Unicef no Brasil, Florence Bauer, afirma que o país deve consolidar os avanços já conquistados até agora, voltando a atenção para a primeira infância e a adolescência. "Os indicadores, em sua maioria, são piores no Nordeste e no Norte do país. E piores entre as populações indígena, parda e negra", diz. Florence exemplifica seu argumento comentando que não basta manter escolas, mas também garantir que todos possam chegar a elas, em especial as crianças em situação de vulnerabilidade social. "Por isso é preciso que as políticas, mais do que nunca, tenham um enfoque de equidade, não sendo suficiente dar as mesmas oportunidades para todos. O que a gente precisa é de políticas que permitam que qualquer criança e adolescente tenha acesso a essas mesmas oportunidades. Por exemplo, não é suficiente que uma escola exista, porque tem uma parte da população que tem que ir atrás, não vai ter oportunidade de chegar." A mandatária comenta que a contribuição da convenção consiste em fortalecer a noção de que os direitos das crianças e dos adolescentes são "inegociáveis e indissociáveis". Única instituição citada nominalmente no tratado, o Unicef, relata Florence, tem conclamado os presidentes dos países signatários a "reafirmar o compromisso" com os princípios ali colocados. Índic� d� violênci� A alta incidência de homicídios de adolescentes é outro ponto abordado no documento. O Unicef destaca que, entre 1990 e 2007, o total de ocorrências dessa natureza mais do que dobrou. "De 1996 a 2017, 191 mil crianças e adolescentes de 10 a 19 anos foram vítimas de homicídio", informam os autores do relatório, acrescentando que, a cada dia, em média, 32 meninas e meninos nessa faixa de idade são assassinados. Nos municípios paulistas, somente na década encerrada em 2017, destaca o documento do Unicef, 8.200 crianças e jovens nessa faixa etária foram assassinados. A taxa chegou a ser de 9,7 homicídios por 100 mil habitantes, há dois anos. A estimativa é que mais de 1 milhão de menores de idade vivam em áreas afetadas pela violência armada na cidadede São Paulo. Sal� d� aul� Outro aspecto mostrado no relatório é o acesso de crianças e adolescentes à educação. Na avaliação do Unicef, o país "conseguiu avançar consideravelmente" nessa área. "Em 1990, quase 20% das crianças de 7 a 14 anos (idade obrigatória na época) estavam fora da escola. Em 2009, a escolaridade obrigatória foi ampliada para a faixa de 4 a 17 anos. E, em 2017, 4,7% das crianças e adolescentes de 4 a 17 anos estavam fora da escola". Os especialistas do Unicef ponderam que, embora o índice de exclusão escolar tenha diminuído significativamente, o país ainda não atingiu a universalização do ensino. Ao todo, quase 2 milhões de meninas e meninos estão fora da escola. "Em São Paulo, 13% das crianças e adolescentes estavam fora da escola em 1996. Em 2018, eram 3,9%, o que representa 330 mil meninas e meninos. Há ainda aqueles que estão na escola sem aprender. A adolescência é a fase da vida mais afetada com a distorção idade-série no país: 14,9% dos estudantes do ensino médio e 12,5% nos anos finais do fundamental estão dois ou mais anos atrasados, totalizando 6,5 milhões de meninas e meninos. Em São Paulo, são 556.515 crianças e adolescentes", completa o órgão. Imigrante� � saúd� menta� Para o Unicef, outro ponto que deve integrar a agenda das autoridades preocupadas com a garantia dos direitos de crianças e adolescentes refere-se à acolhida de refugiados. Dos cerca de 200 mil venezuelanos que ingressaram no país até julho, 30% eram menores de idade. O estado é o segundo com maior volume de pedidos de refúgio, concentrando mais de 10% do total. O tema suicídio também figura no relatório do Unicef como uma das questões contemporâneas que requerem atenção. "Nos últimos 10 anos, os suicídios de crianças e adolescentes vêm aumentando no Brasil. Eles passaram de 714, em 2007, para 1.047, em 2017. No estado de São Paulo houve aumento de 53% no número de casos, saltando de 98, em 2007, para 150 em 2017". O qu� � Fornecem estimativas da expectativa de vida às idades exatas até os 80 anos, com data de referência em 1o de julho do ano anterior. Desde 1999, o IBGE divulga anualmente, até o dia 1o de dezembro, no Diário Oficial da União, as Tábuas Completas de Mortalidade para o total da população brasileira em 1o de julho do ano anterior, em cumprimento ao Art. 2o do Decreto n. 3.266, de 29.11.1999. As Tábuas Completas de Mortalidade são provenientes de projeção dos níveis de mortalidade a partir das Tábuas Abreviadas de Mortalidade construídas para o ano de referência do último Censo Demográfico, às quais são incorporados dados populacionais do respectivo levantamento censitário, estimativas da mortalidade infantil com base nesse mesmo levantamento e informações sobre notificações e registros oficiais de óbitos, por sexo e idade. Constituem um modelo demográfico que descreve a incidência da mortalidade ao longo do ciclo vital das pessoas, e suas informações têm sido utilizadas como um dos parâmetros para o cálculo do fator previdenciário com vistas às aposentadorias dos trabalhadores que estão sob o Regime Geral de Previdência Social. Os principais indicadores extraídos das Tábuas Completas de Mortalidade são as probabilidades de morte entre duas idades exatas, em particular, a probabilidade de um recém-nascido falecer antes de completar o primeiro ano de vida, também conhecida como taxa de mortalidade infantil; e as expectativas de vida a cada idade, em especial, a expectativa de vida ao nascimento. A periodicidade das Tábuas Completas de Mortalidade é anual. Sua abrangência geográfica é nacional, com resultados divulgados, por sexo e idade, para Brasil. O�ervaçã� important� As Tábuas Completas de Mortalidade são obtidas a partir das Tábuas Abreviadas de Mortalidade, utilizando-se metodologias apropriadas para transformar os intervalos quinquenais utilizados nestas em intervalos unitários nas Tábuas Completas de Mortalidade. A taxa de mortalidade infantil é usada internacionalmente como o indicador que melhor retrata o estágio de desenvolvimento econômico e social de um país ou região, justamente por possuir relação direta com características socioeconômicas e, consequentemente, ser sensível às suas variações.1 Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a taxa de mortalidade infantil permite analisar a disponibilidade, a utilização e a eficácia dos cuidados de saúde, em especial da atenção ao pré-natal, ao parto, ao recém-nascido e à criança no primeiro ano de vida, sendo frequentemente utilizada para definir políticas públicas direcionadas à saúde materno-infantil. Apesar dos avanços verificados mundialmente em virtude de compromissos assumidos por entidades internacionais, pela sociedade civil organizada e por políticas públicas instituídas em diversos países, constata-se ainda grande disparidade na taxa de mortalidade infantil entre países desenvolvidos e em desenvolvimento.4 Atualmente, as menores taxas de mortalidade infantil são de países com elevados Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) - com 3 mortes a cada mil nascidos vivos -, enquanto as taxas de mortalidade infantil em países com baixo IDH ainda são elevadas. No Brasil, houve uma importante redução na mortalidade infantil ao longo das últimas décadas, devido à queda da fecundidade, à expansão do saneamento básico, à reorganização do modelo de atenção à saúde (Estratégia Saúde da Família - ESF), a melhorias na atenção à saúde da criança, ao aumento na cobertura das campanhas de vacinação e na prevalência do aleitamento materno, que influenciaram a redução de doenças infecciosas nos primeiros anos de vida. Além disso, observou-se uma combinação de crescimento econômico e melhora de escolaridade e distribuição de renda. Ainda assim, as desigualdades regionais e as iniquidades relacionadas a grupos sociais considerados vulneráveis constituem grandes desafios em nosso país. Em 2013, das cinco regiões brasileiras, apenas as regiões Norte e Nordeste apresentaram taxas de mortalidade infantil acima da meta de mortes/mil nascidos, proposta nos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) para 2015.9 Entretanto, mesmo nas regiões onde a mortalidade infantil alcançou taxas abaixo de dois dígitos, foram observadas elevadas proporções de óbitos considerados evitáveis, cuja redução constitui uma oportunidade para atingir taxas próximas àquelas de países desenvolvidos. Conhecer os determinantes da mortalidade infantil em municípios brasileiros cujos contextos socioeconômicos mostram bons indicadores sociais e de saúde pode subsidiar intervenções no âmbito da saúde pública visando a sua redução, uma vez que tais determinantes podem representar riscos de magnitude diferente daqueles observados em regiões menos desenvolvidas. Com uma população estimada de 526.338 habitantes, o município de Joinville constitui o terceiro pólo industrial da região Sul e possui um dos maiores valores de Produto Interno Bruto (PIB) do país. Tal nível de desenvolvimento econômico reflete-se em bons indicadores sociais e de saúde, sendo que, em 2010, a cidade apresentou um dos mais altos Índices de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) (0,809) entre os municípios brasileiros, ocupando a 21ª posição nacional. A taxa de mortalidade infantil vem se mantendo abaixo de dois dígitos desde 2001, em média 8,7 óbitos/mil nascidos vivos no período. Considerando o exposto, o objetivo deste estudo é mensurar o coeficiente de mortalidade infantil e identificar seus fatores associados em um município brasileiro com elevado IDHM. 5. Reconhecer � epidemiologi� da� principai� doença� �antemática� prevalente� e� criança� � sua� consequência� (saramp�, c�umb�, rubéol�) Saramp� O sarampo é uma doença exantemática viral extremamente contagiosa que pode evoluir para óbitos em crianças menores de 1 ano e desnutridas. No Brasil, inúmeras são as medidas de controle do sarampo inseridas desde a introdução da vacina em 1968 até o momento atual, oscilando entre períodos de casossuspeitos e confirmados no território nacional. Em 2016, a OMS considerou as Américas livre da circulação do sarampo e, desde então, o Brasil está em fase de eliminação autóctone do vírus tanto do sarampo, quanto da rubéola. Etiologia: Doença viral (RNA de fita simples) aguda, causada pelo Morbillivirus (família Paramyxoviridae). Doença de notificação compulsória. Sua transmissão, é através de secreções nasofaríngeas expelidas ao tossir, falar, espirrar por meio de aerossóis com partículas virais que ficam no ar. Período de incubação e de transmissão: varia de 7-21 dias da data de exposição ao início do quadro exantemático. O período de transmissibilidade ocorre 6 dias antes e 4 dias após o exantema, sendo o pico de transmissão 2 dias antes e 2 dias depois do início do exantema. Quadro Clínico: Morbiliforme: pequenas máculas-pápulas eritematosas (3 a 10 mm), avermelhadas, lenticulares ou numulares, permeadas por pele sadia. Descamação furfurácea (lembrando farinha). Inicia na Linha de implantação na cabeça com evolução descendente “Craniocaudal”. Sua evolução é lenta. Duração – 7 dias Manchas de KOPLIK (enantema patognomônico de aspecto esbranquiçado localizado na mucosa bucal, antecedendo ao exantema). Diagnóstico: O diagnóstico é clínico, mas todos os casos suspeitos de sarampo devem ser submetidos a exames sorológicos para identificação de IgM e IgG do vírus em amostras de soro, urina e swabs de naso e orofaringe. A identificação do vírus tem como objetivo conhecer o genótipo do mesmo para diferenciar um caso autóctone de um importado e diferenciar o vírus selvagem do vacinal, já que a vacina é feita com vírus atenuado. Para conseguir realizar essas análises, o Ministério da Saúde recomenda coleta das amostras até o 7o dia após início do exantema, sendo que o IgM é possível ser identificado desde o início da doença até 1 mês após a mesma. Importante ressaltar que, o material coletado deve ser enviado para o laboratório acompanhado daquela Ficha de Notificação. Tratamento: Não há tratamento específico, mas é possível realizar medidas de suporte com sintomáticos. Recomenda-se a administração de vitamina A (palmitato de retinol) em menores de 2 anos de idade (< 6 meses: 50.000 UI, 6-12 meses: 100.000 UI e > 12 meses: 200.000 UI), 1 vez ao dia, por 2 dias. (notificação compulsória). Escarlatin� A escarlatina é uma doença infecciosa aguda causada pelo Streptococcus pyogenes ou estreptococos beta hemolítico do grupo A, mais especificamente, pelas toxinas pirogênicas que este libera quando está infectado por um bacteriófago produtor de exotoxinas pirogênicas, ou seja, a escarlatina não é fruto da infecção direta pela bactéria, mas sim pelo efeito das toxinas produzidas quando a bactéria é infectada por um bacteriófago. As toxinas produzidas podem ser tipo A, B ou C e, o quadro desenvolvido por um toxina não oferece imunidade às infecções pelas outras, logo, é possível que um indivíduo tenha o mesmo quadro de escarlatina até 3 vezes. Tal patologia está mais frequentemente associada à faringite e, ocasionalmente, aos impetigos. Etiologia: causada pela bactéria Streptococcus pyogenes beta hemolítica do Grupo A produtora de toxina eritrogênica. Transmissão: a transmissão ocorre por contato com gotículas e secreções de nasofaringe de indivíduos com faringoamigdalite estreptocócica aguda. Grupo Etário: acomete principalmente crianças de 3-15 anos de idade. Incubação: 2 a 5 dias Duração do Exantema: 3 a 4 dias Quadro clínico: O período prodrômico (primeiros indícios)ocorre durante 12-24h com febre alta, dor à deglutição, mal-estar geral, náuseas e vômitos. Após este período o paciente apresenta o quadro de faringoamigdalite com exsudato purulento, adenomegalia cervical e enantema na mucosa oral. Em seguida, cerca de 12-48h após o início do quadro, surge um exantema micropapular áspero (aspecto de lixa) em peitoral que se expande para tronco – pescoço – membros, poupando palma das mãos e pés. Este exantema apresenta-se mais intenso nas dobras cutâneas formando locais com linhas hiperpigmentadas chamadas linhas de Pastia. Na face, o eritema malar confere o aspecto chamado de “face esbofeteada” associado ao sinal de Filatov, além disso, ocorre hipertrofia das papilas da língua dando a esta o aspecto de framboesa o que é chamado de “língua em framboesa”. Diagnóstico: Além de clínico, o diagnóstico pode ser feito pela cultura de secreção da orofaringe coletada com swabs para identificação do estreptococo beta-hemolítico do grupo A, este, é o padrão-ouro para o diagnóstico. No entanto, é possível também fazer dosagem de anticorpos antiestreptolisina. O (ASLO) que auxilia a presumir infecção pelo estreptococo em questão. E ainda, é possível realizar teste rápido para identificação do pyogenes. Rubéol� A rubéola é uma doença de etiologia viral altamente contagiosa e, sua importância epidemiológica está relacionada ao risco de abortos, natimortos e à síndrome da rubéola congênita (SRC). Após diversas campanhas e ações de vigilância epidemiológica, no ano de 2010, o Brasil cumpriu a meta de eliminação da rubéola e da SRC e, em 2015 a Organização Pan-americana da Saúde (OPAS) declarou as Américas livre da rubéola e SRC. A Rubéola também é uma doença de notificação compulsória (deve ser preenchida a respectiva ficha de Notificação/Investigação de Doenças Exantemáticas Febris Sarampo/Rubéola) e prevenida por vacina (tríplice viral). Mecanismo de transmissão: a transmissão ocorre por gotículas de secreções nasofaríngeas e contato direto com pessoas infectadas. Período de incubação e de transmissão: o período de incubação é entre 12 e 23 dias, sendo o período de transmissibilidade 7 dias antes e 7 dias após o início do quadro exantemático. Quadro clínico: febre baixa e linfoadenopatia retroauricular e/ou occipital e/ou cervical podem ocorrer 5-10 dias antes do exantema, no entanto, em crianças pode não ocorrer tais pródromos. O exantema é maculopapular puntiforme róseo difuso com início na face– couro cabeludo – pescoço – tronco– extremidades, tais lesões têm curta duração (3 dias ou menos) e, conforme o exantema progride para um novo local, as manchas presentes no local anterior vão desaparecendo. Diagnóstico Laboratorial: sorologia (IgM, IgG) para anticorpos específicos (Elisa) em amostra coletada até 28 dias após o início do exantema. A leucopenia é comum e raramente ocorrem manifestações hemorrágicas. Prevenção: A vacina (tríplice viral) de patógenos vivos atenuados. Eritem� infecci�� Etiologia: Doença viral de evolução causada pelo parvovírus humano B19. Quadro clínico: Geralmente não costuma ter pródromos, mas alguns casos surgem sintomas prodrômicos leves como mialgia, febre, coriza e cefaleia. O exantema maculopapular se inicia em face em região malar, dando o aspecto que alguns autores chamam de “face esbofeteada” associado a palidez perioral ou sinal de Filatov. Cerca de 4 dias depois o exantema evolui para membros superiores e inferiores, a mácula aumenta de tamanho deixando uma palidez central conferindo o aspecto rendilhado do exantema que pode durar até 3 semanas. Importante ressaltar que após desaparecimento pode haver recorrência do eritema após exposição ao sol, variação da temperatura, exercícios e estresse devendo-se, portanto, explicar à família que tal fenômeno pode ocorrer não significando recorrência da doença em si. Mecanismo de transmissão: Transmitido por via respiratória, sobretudo, em comunidades fechadas. Também pode ser transmitido por via placentária em caso de mães infectadas, o que pode levar a hidropsia fetal. Período de incubação e de transmissão: Estima-se que o tempo de incubação seja entre 14-21 dias. A transmissão ocorre antes do exantema, porém não se sabe ao certo quantos durante quantos dias antes do surgimento do mesmo. Logo, quando há o surgimento do exantema o paciente não elimina mais o vírus, portanto, não há necessidade de isolamento. Diagnóstico Laboratorial:sorologia para detecção de anticorpos IgM (Elisa) - IgM específico para parvovírus e PCR (sobretudo em pacientes imunodeprimidos). Com alterações de enzimas hepáticas e hemograma normal. Tratamento e Prevenção: Não há tratamento específico ou vacina �antem� súbit� Esta doença viral de evolução benigna, também chamada de roséola infantum, é causada pelos herpes vírus 6 e 7, sobretudo, o tipo 6 que é o mais frequente. A doença acomete apenas crianças entre 6 meses e 6 anos de idade, sugerindo que haja uma proteção por meio de anticorpos maternos e que o vírus seja bastante prevalente na comunidade já que na idade pré-escolar quase todas as crianças já estão imunes. É mais prevalente em menores de 2 anos. Mecanismo de transmissão: Transmitida por secreções oral. Período de incubação e de transmissão: O tempo de incubação é de 5-15 dias. A transmissão ocorre na fase de viremia que acontece principalmente no período febril. Quadro Clínico: Exantema maculopapular róseo em tronco, sem descamação; Aparece de 12 a 24 horas após episódios de febre alta; Acomete inicialmente o tronco em seguida a face, a região cervical e raiz dos membros; Início súbito com febre alta e contínua de 3 a 4 dias, e quando cessa vem o exantema (cerca de 12hrs depois); Extrema irritabilidade; Linfadenopatia: os gânglios localizados na parte de trás da cabeça e no pescoço podem aumentar de tamanho; Tosse, coriza; Diagnóstico Laboratorial: Captura de anticorpos IgM e IgG para HHV-6 Prevenção e Tratamento: Tratamento de suporte e administração de medicação sintomática, bem como a vigilância das complicações, especialmente às relacionadas ao sistema nervoso. Não existe vacina disponível. Febr� macular - Rickettsías� Etiologia: É causada por uma bactéria do gênero Rickettsia. Espécie Rickettsia rickettsii. Doença de notificação compulsória. Transmissão: vetor carrapato do gênero Amblyomma contendo a bactéria. Grupo Etário: pessoas com exposição ocupacional ou recreacional ao vetor têm risco aumentado de contrair a doença (Região de Minas Gerais). Quadro Clínico: Início abrupto → Entre o 2º e 5º dia da doença surge o exantema maculopapular de evolução centrípeta e predomínio nos membros inferiores, podendo acometer região palmar e plantar que pode evoluir para petéquias, equimoses e hemorragias; Doença infecciosa de gravidade variável, cujas apresentações clínicas podem variar de formas leves, atípicas até formas graves, apresentando elevada letalidade; Febre elevada, cefaléia, mialgia intensa, prostração (debilidade física). Diagnóstico Laboratorial: Realizado através da identificação de anticorpos por imunofluorescência indireta (RIFI) em amostras colhidas a partir do 7º dia do início dos sintomas. Prevenção e Tratamento: Tratamento de suporte e administração de antibióticos (tetraciclina e cloranfenicol). Orientar a população sobre a exposição em áreas com a presença de carrapatos. Doenç� d� Kawasak� (DK) A doença de Kawasaki (DK) é uma importante causa de vasculite na faixa etária pediátrica, sendo uma causa importante de cardiopatia e infarto agudo do miocárdio. Sua etiologia é desconhecida, mas acredita-se que seja decorrente de uma resposta imune patológica a agentes ambientais ou infecciosos em indivíduos com predisposição. O diagnóstico e tratamento precoce até o 10o dia da doença é fundamental para a redução da complicação mais temida que é o aneurisma de coronárias. Manifestações clínicas: 1. Fase Aguda: febre alta, hiperemia conjuntival não-exsudativa, lábios vermelhos, secos e rachados, língua em framboesa, adenopatia cervical, leucocitose no hemograma e aumento de VHS e PCR; na metade da 1ª semana, aparecimento de exantema polimorfo, edema e eritema palmo plantar com descamação. 2. Fase Subaguda: com 2 semanas há remissão dos sintomas, surgindo descamação de dedos de mãos e pés, trombocitose e arterite coronariana; 3. Convalescença: com 6 a 8 semanas, melhora dos sintomas clínicos e persistência da coronarite. 4. Fase Crônica: de meses a anos, podendo permanecer assintomático ou com sequelas cardíacas. Diagnóstico Diferencial: estafilococcia, estreptococcia. Tratamento: imunoglobulina em dose única nos primeiros 10 dias de evolução; AAS, inicialmente em dose anti-inflamatória e posteriormente em dose antiagregante plaquetária. Varicel� Também conhecida por catapora, esta doença atualmente é prevenida por vacina na tetra viral o que levou a redução da sua incidência (1º dose com 15 meses e reforço aos 4 anos de idade). A infecção confere imunidade permanente, embora, raramente possa ocorrer um segundo episódio de varicela. É uma doença de notificação compulsória apenas se caso grave, ou seja, que necessite internação. Etiologia: causada pelo vírus (DNA-dupla fita) Varicela Zoster (VVZ). Mecanismo de transmissão: Pessoa a pessoa por meio de secreções respiratórias ou contato direto e, de modo indireto, ocorre por meio do contato com objetos contaminados com a secreção das lesões de pele (vesículas). Período de incubação e de transmissão: O período de incubação é de 10-21 dias e a transmissão se inicia 1-2 dias antes do surgimento do exantema e permanece até que as lesões estejam em fase de crosta. Quadro clínico: Apesar de na infância não costumam ocorrer pródromos, os mesmos podem aparecer como febre moderada/ baixa, cefaléia, anorexia e vômito por 2-3 dias. O exantema de característica papulovesicular polimórfico pruriginoso costuma surgir nas partes cobertas do corpo, como couro cabeludo, axilas e mucosas oral e das vias aéreas superiores. Tais lesões surgem em surtos de evolução rápida coexistindo, em uma mesma região do corpo, diferentes estágios: máculas, pápulas, vesículas, pústulas e costras. Diagnóstico Laboratorial: o quadro típico costuma dispensar o recurso laboratorial, porém, pode-se detectar o vírus Varicela-Zoster por PCR no líquido das vesículas, ou utilizar reações sorológicas IgM ou IgG. Leucopenia nas primeiras 72 horas, Linfocitose, elevação de transaminases Tratamento: O tratamento envolve o uso de sintomáticos como anti-histamínicos para atenuar o prurido, antitérmico e analgésico (estes, não salicilatos). O tratamento específico é com Aciclovir para menores de 12 anos ou pessoas com imunocomprometimento, comorbidades ou risco para agravamento do quadro. Além disso, deve-se recomendar a lavagem das lesões de pele com água e sabão, bem como é fundamental cortar as unhas da criança como forma de prevenir lesões de pele secundárias em decorrência do intenso prurido. 6. Falar sobr� � impact� da� política� pública� e� decorrênci� d� mortalidad� infanti� (programa� � indicador d� cobertur� par� diminuiçã� d� t�� d� mortalidad� � morbidad�) O coeficiente de mortalidade infantil (CMI) tem sido, ao longo do tempo, utilizado como um bom indicador das condições de vida. É simples de ser calculado e reflete o estado de saúde da parcela mais vulnerável da população: os menores de um ano. É definido pelo número de óbitos de menores de um ano de idade por cada mil nascidos vivos, em determinada área geográfica e período, e interpreta-se como a estimativa do risco de um nascido vivo morrer durante o seu primeiro ano de vida. Valores altos refletem, em geral, níveis precários de saúde, condições de vida e desenvolvimento sócio-econômico. A mortalidade infantil apresenta relações já bem estabelecidas na literatura com uma série de fatores: condições biológicas maternas e infantis (idade da mãe, paridade, intervalo entre os partos, prematuridade, baixo peso ao nascer, retardo no crescimento intra-uterino etc.); condições ambientais (existência dos serviços de saúde e da acessibilidade da população a eles, abastecimento de água potável e saneamento básico adequados, poluição etc.) e, fundamentalmente, as relações sociais que organizam a vida concreta das pessoas (moradia, trabalho, renda, nível de informação, proteção social etc.). No sentido de melhor entender o processo saúde-doença por meio da mortalidadeinfantil, esta pode ser avaliada, também, pelos seus componentes: neonatal (óbitos de crianças durante os primeiros 28 dias de vida em cada mil nascidos vivos) e pós-neonatal (óbitos ocorridos entre o 29º dia de vida até 11 meses e 29 dias de idade, por cada mil nascidos vivos). O componente neonatal pode ser dividido ainda em precoce (0 a 6 dias) e tardio (7 a 27 dias). Os períodos que caracterizam os componentes da mortalidade infantil apresentam causas de morte muito distintas, o que permite a avaliação da influência de fatores de natureza diversa e, consequentemente, do impacto de medidas com efeito sobre estes fatores. Segundo dados oficiais 6, entre 1990 e 2000, a mortalidade infantil estimada com base nos censos demográficos e na Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílios apresentou uma queda de 31%. Esta notícia causou certa perplexidade entre os estudiosos. O desempenho do indicador pareceu surpreendente diante do contexto observado na década de deterioração dos níveis de crescimento econômico, de renda e de trabalho e do aumento da taxa de desemprego 7. Entretanto, a década de 1990 foi marcada por decisões políticas importantes relacionadas à organização e ao funcionamento do sistema de saúde brasileiro. Dois marcos, em especial, merecem destaque: a implementação do Programa Saúde da Família (PSF), em 1994, e as alterações no sistema de financiamento decorrentes da Norma Operacional Básica nº. 1/1996 (NOB-96). O PSF, criado em 1994 pelo Ministério da Saúde, teve como principal propósito, segundo o discurso oficial, a reorganização à prática de atenção à saúde em novas bases, levando a saúde para mais perto da família e melhorando a qualidade de vida dos brasileiros. Atualmente existem cerca de 18 mil equipes, cobrindo mais de 60 milhões de pessoas, em mais de 4.400 municípios brasileiros. *--* A mortalidade infantil é destacada historicamente como um dos principais problemas sociais. Ao expressar o estado de saúde da parcela mais vulnerável da população, as crianças menores de um ano, a taxa de mortalidade infantil é um indicador capaz de refletir as condições de vida e os níveis de saúde e de desenvolvimento socioeconômico de uma comunidade. Tendência à queda da taxa de mortalidade infantil vem sendo observada em todo o mundo desde a década de 1950 e de maneira ainda mais acentuada a partir dos anos 1980. A redução da fecundidade, a expansão de serviços de saúde e de outros benefícios sociais e o maior acesso a novas tecnologias em saúde vêm contribuindo para esse decréscimo. No Brasil, foi percebida uma expressiva redução desse indicador. Na década de 1970, a mortalidade infantil atingia patamares próximos dos de países subdesenvolvidos da África e da Ásia, ultrapassando 90 óbitos por 1.000 nascidos vivos, sendo que considerável parcela desses óbitos foi atribuída a causas passíveis de prevenção, principalmente ao binômio infecção-desnutrição. Já em 1990, a taxa de mortalidade infantil (TMI) era de 48,3‰, caindo ainda mais na década seguinte, chegando em 2009 a 14,8 óbitos de menores de um ano por 1.000 nascidos vivos. De acordo com os parâmetros estabelecidos pela Organização Mundial de Saúde (OMS), a taxa de mortalidade infantil é considerada aceitável quando se apresenta inferior a 2 dígitos. Sob esse ponto de vista, apesar dos avanços observados, a TMI ainda encontra-se em níveis eticamente inaceitáveis, evidenciando a necessidade de formulação e execução de políticas públicas pautadas em intervenções múltiplas capazes de fazer uma análise crítica sobre esse indicador, considerando não apenas a causa da morte, mas as condições de vida das famílias e as diferentes realidades de atuação. 7. Reconhecer � indicadore� d� mortalidad� infanti� (demonstrand� � cálcul�) A taxa de mortalidade infantil é um indicador social representado pelo número de crianças que morreram antes de completar um ano de vida a cada mil crianças nascidas vivas no período de um ano. É um importante indicador da qualidade dos serviços de saúde, saneamento básico e educação de uma cidade, país ou região. A taxa de mortalidade infantil é expressa por mil e é representada, por exemplo: A taxa de mortalidade infantil no Brasil é de 15 (15 em cada mil crianças). Principai� fatore� qu� promove� � mortalidad� infanti� sã�: ● a falta de assistência e de instrução às gestantes; ● ausência de acompanhamento médico; ● deficiência na assistência de saúde; ● desnutrição; ● ausência de políticas públicas efetivas em educação; ● ausência ou deficiência no saneamento básico. A situação é tão delicada que a ONU, inseriu a redução da mortalidade infantil mundial entre as 8 principais metas do desenvolvimento do milênio (ODMs), que é um conjunto de objetivos de melhoria no padrão de vida das pessoas em todo mundo, especialmente nos países pobres. Sendo assim, a mortalidade infantil compreende a soma dos óbitos ocorridos nos períodos neonatal precoce (0-6 dias de vida), neonatal tardio (7-27 dias) e pós-neonatal (28 dias e mais). Em posse desse resultado é possível analisar a probabilidade de um nascido vivo morrer durante o seu 1 O ano de vida, e com nas taxas de mortalidade de países desenvolvidos classificar a taxa de mortalidade em alta (>50), média (20-49) e baixas (<20). Perante a análise desses fatores é possível subsidiar processos de planejamento através de políticas públicas voltadas para a atenção pré-natal, parto e a proteção da saúde infantil. Conforme melhora o nível de desenvolvimento de uma região, a mortalidade infantil diminui e os óbitos tendem a se concentrar próximos ao período neonatal (entre zero e 27 dias). As causas da mortalidade no período neonatal se relacionam com as condições da gestação e do parto, sendo particularmente influenciadas pela qualidade da assistência ao pré-natal e ao parto. Quanto mais próximas do momento do nascimento (período neonatal precoce, de 0 a 6 dias de vida), mais forte será a influência das condições de nascimento (especialmente peso ao nascer e idade gestacional) e da assistência neonatal para a sobrevivência infantil. Já as causas da mortalidade no período pós-neonatal, cujos principais exemplos são a diarreia e a pneumonia, se relacionam com as condições socioeconômicas e ambientais, especialmente nutrição e agentes infecciosos. Limitações: Entre suas limitações podemos citar a existência de sub registro de óbitos de menores de 1 ano de idade e de nascidos vivos (expulsão ou extração completa do corpo da mãe, independentemente da duração da gravidez, de um produto de concepção que, depois da separação, respire ou apresente qualquer outro sinal de vida, tal como batimentos do coração, pulsações do cordão), erros na definição de nascido vivo e erros na informação de idade da criança na declaração de óbito. 8. �siopatologi� da� doença� infecci�a� qu� sã� mai� comun� n� infânci� (pneumoni�, diarrei�, bronquit�) Diarréi� A diarreia é um sintoma que pode ser causado por várias doenças diferentes. A criança é considerada com diarreia quando há aumento no número de vezes por dia em que elimina as fezes, as quais apresentam consistência amolecida ou líquida. As diarreias podem ser classificadas em 2 tipos: diarreia aguda, quando a duração é menos do que 14 dias, e diarreia crônica, quando a duração é maior do que 14 dias. A diarreia aguda geralmente é de causa infecciosa (gastroenterite aguda), sendo de maior risco de causar a desidratação, situação perigosa, que sempre exige atendimento de emergência. Quando demora vários dias pode provocar perda de peso maior e desnutrição. A diarreia crônica possui muitas causas diferentes. Quando provoca má absorção intestinal, as consequências temidas são a desnutrição, parada de crescimento, anemia e outras deficiências. A causa mais frequente de diarreia crônica é a diarreia funcional do lactente, que felizmente não provoca desidratação, nem desnutrição e em geral desaparece perto dos dois anos de vida. A� causa� d� diarrei� n� crianç�sã�: ● Causas infecciosas: A) Bacterianas: Salmonella, Shigella, Campylobacter, Yersinia, Escherichia coli. B) Virais: Rotavírus, Norovírus, Adenovírus. C) Protozoários: ameba, Giardia lamblia, Cryptosporidium. ● Causas dietéticas: sorbitol, glutamato monossódico, frutose, intolerâncias alimentares (lactose, sacarose, feijão, frutas, pimenta, etc.). ● Causadas por medicações: antibióticos, laxativos. ● Causas alérgicas: alergia à proteína do leite de vaca, da soja ou de outros alimentos. ● Causas funcionais: diarreia funcional do lactente e pré-escolar, síndrome do intestino irritável. ● Causas inflamatórias auto-imunes: doença de Crohn, colite ulcerativa. ● Outras causas: doença celíaca, fibrose cística (mucoviscidose), enteropatia ambiental, intoxicação por metais pesados, doenças genéticas raras. ● Diarreia aguda (gastroenterite aguda) Bronquit� Em um corpo que está saudável, o pulmão recebe normalmente o ar por meio dos brônquios, os quais estão conectados à traqueia. A bronquite acontece quando esse processo é interrompido com a inflamação dos canais respiratórios, o que gera acúmulo de muco. A principal origem desse problema é viral ou bacteriana, sendo que em alguns casos, a inflamação por bactérias pode surgir após o ataque por vírus. Crianças são suscetíveis à bronquite, por isso, é necessário levá-las ao pediatra especialista para indicar o melhor tratamento possível. Um dos principais desconfortos que a criança sente com a bronquite é a dificuldade na respiração. Isso acontece porque o trânsito do oxigênio no organismo fica interrompido. Os brônquios são os canais responsáveis por levar o ar inalado até os alvéolos pulmonares, o que não acontece quando surge o problema. Além disso, menores que vivem com fumantes têm mais potencial não só para desenvolver a doença, mas também sentem mais dificuldade para respirar quando ocorre a inflamação. Cidades com mais poluição e casas com muita poeira são também fatores de risco. Os chiados ou sibilos são também um dos principais sintomas de bronquite. Tais sinais são identificados pelo pediatra pela ausculta e após a identificação de um som semelhante a assobios contínuas. ● Tosse com produção mucosa ● Febre, coriza e outros sintomas ● Pneumonia Pneumoni� A pneumonia na criança corresponde à infecção do pulmão causada por bactérias ou vírus que leva ao aparecimento de sintomas semelhantes aos da gripe, mas que vão piorando com o passar dos dias, podendo ser difícil de identificar. A pneumonia infantil tem cura e raramente é contagiosa, devendo ser tratada em casa com repouso, remédios para a febre, antibióticos e ingestão de líquidos, como água e leite, por exemplo. Os sintomas de pneumonia na criança podem surgir alguns dias do contato com o agente infeccioso responsável pela infecção, podendo ser notado: ● Febre acima dos 38º; ● Tosse com catarro; ● Falta de apetite; ● Respiração mais rápida e curta, com abertura das narinas; ● Esforço para respirar com muito movimento das costelas; ● Cansaço fácil, sem vontade de brincar. 8. Sinai� anormai� relacionad� � infecçõe� d� sistem� respiratóri� d� criança� (MINTI) A infecção respiratória é uma das causas mais comuns de doença na população pediátrica e a principal indicação para realização de radiografias. Os exames de imagem têm papel importante nesses pacientes. O diagnóstico de pneumonia tende a ser mais trabalhoso na faixa etária pediátrica, pois os sintomas e achados clínicos costumam ser inespecíficos e o exame físico mais difícil. Por esse motivo, muitos pediatras se fazem valer dos achados radiográficos para auxiliar não só no diagnóstico, mas também na conduta terapêutica. Sabe-se que para os pacientes pediátricos a causa mais comum de pneumonia é a viral, mas sua incidência varia muito com a idade. Pacientes em idade pré-escolar (4 meses a 5 anos) têm o vírus como fator responsável por até 95% das infecções, já pacientes em idade escolar (6-16 anos), apesar de ainda apresentarem o vírus como principal fator etiológico, têm maior incidência de outros agentes, como Streptococcus pneumoniae, Staphylococcus aureus e Mycoplasma pneumoniae, este último podendo corresponder a até 30% dos casos. Embora atualmente já se saiba que o diagnóstico do fator etiológico apenas pela imagem é muito difícil e que esses achados radiológicos muitas vezes se sobrepõem, é muito importante saber e entender os padrões classicamente descritos: Infecçõe� virai� Geralmente apresentam-se com padrão intersticial, difuso e bilateral, caracterizado por opacidades peri-hilares lineares e mal definidas, envolvendo mais de um lobo e associadas a espessamento de paredes brônquicas, pequenas atelectasias subsegmentares e hiperinsuflação. Achados imagiológicos: padrão intersticial, difuso e bilateral (essa característica no exame de imagem, se dá pelo fato de que em infecções virais há uma cicatrização da região intersticial do pulmão); opacidade nas regiões peri-hilares, ou seja, ao redor da inserção dos vasos; espessamento das paredes brônquicas e regiões de atelectasias. Infecçõe� atípica� Infecções causadas por bactérias atípicas como Mycoplasma pneumoniae ou Chlamydophila pneumoniae e Bordetella pertussis que cursam com quadro clínico e laboratorial mais inespecífico. Achados imagiológicos: opacidades reticulares ou em banda, com distribuição não focal, ou como consolidações focais mal definidas. Infecçõe� fúngica� Infecções fúngicas são raras em crianças e estão relacionadas principalmente à imunossupressão (transplante de medula óssea, transplante de órgãos sólidos, imunodeficiências congênitas ou adquiridas, uso de medicação específica etc.). Por causa das condições clínicas desses pacientes e da importância de um diagnóstico rápido e preciso, recomenda-se o uso precoce do exame de tomografia computadorizada. Achados imagiológicos: nódulos pulmonares, por vezes com margens mal definidas, halo em vidro fosco e cavitações. É importante ressaltar que esses achados são inespecíficos e devem sempre ser correlacionados com dados clínicos e laboratoriais do paciente. Tubercul�� A maioria dos casos de tuberculose pulmonar em crianças é primária. O quadro radiológico clássico é de adenopatia mediastinal, com liquefação, muitas vezes sem nenhum foco evidente de consolidação. É importante, no entanto, ressaltar que a presença de consolidação não exclui o diagnóstico de tuberculose. Achados imagiológicos: nódulo pulmonar calcificado no contexto clínico adequado está geralmente relacionada à sequela de tuberculose (foco de Gohn), podendo estar acompanhado de linfonodos hilares ou mediastinais ipsilaterais calcificados. Após o início do tratamento, a regressão dos achados radiológicos tende a ser lenta e a permanência de alguns desses achados não é por si só contraindicação para suspender as medicações. Complicações: Em pacientes sem melhora satisfatória ou com piora após o início do tratamento, a hipótese de complicação deve ser considerada. A avaliação radiológica nesses casos é muito importante; e, em muitos casos, com o intuito de melhor avaliar tanto a cavidade pleural quanto o parênquima pulmonar, a tomografia com contraste se faz necessária. Derram� pleura� O derrame pleural, quando presente, pode estar associado a espessamento pleural e septações. Nesses pacientes muitas vezes a radiografia simples de tórax pode não ser suficiente para a avaliação detalhada do parênquima pulmonar e mediastino e por esse motivo o uso precoce da tomografia computadorizada com contraste iodado endovenoso, em casos selecionados, também está indicado. A presença de derrame pleural parapneumônico está frequentemente associada a infecções bacterianas. A diferenciação entre empiema e transudato pode ser feita pela análise do líquido e é determinante na escolha do tratamento. Achados imagiológicos: velamento do seio costofrênico ou pela opacificação total do hemitórax. A alteração da morfologia e a localização do derrame coma mudança de decúbito sugerem que ao menos em parte o derrame seja livre. A tomografia é capaz de quantificar melhor o derrame pleural, podendo também demonstrar achados sugestivos de empiema, como realce e espessamento pleural, presença de septações, conteúdo pleural heterogêneo e densificação da gordura extrapleural, embora nenhum desses achados possa caracterizar de forma acurada a presença ou não de empiema. A ultrassonografia pode ser realizada a beira-leito, permite excelente caracterização do derrame e pode ser utilizada no auxílio à realização de intervenções minimamente invasivas. É capaz de identificar alterações como espessamento pleural, heterogeneidade do derrame, além de ter uma melhor resolução para visualização de septações. Complicações relacionadas ao parênquima pulmonar: Na tomografia computadorizada, tanto a atelectasia quanto a consolidação costumam apresentar realce pós-contraste. Na presença de contrastação heterogênea do parênquima pulmonar, o radiologista deve atentar-se para a possibilidade de complicações supurativas. Entre essas complicações, podem-se citar: ■ Abscesso pulmonar: apresenta-se como uma cavidade preenchida por líquido ou gás, com paredes grossas, irregulares, definidas e realçantes. ■ Pneumatocele: termo usado para cisto de paredes finas relacionado a um estágio mais tardio ou menos grave de uma necrose em resolução. Referência� http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/idb2000/fqc01.htm http://www.rondonia.ro.gov.br/agevisa/institucional/vigilancia-epidemiologica/sistemas-de-informacao-e-anali ses-em-saude/sistema-de-informacoes-sobre-nascidos-vivos-sinasc/#:~:text=Segundo%20a%20defini%C3 %A7%C3%A3o%20da%20Organiza%C3%A7%C3%A3o,do%20cora%C3%A7%C3%A3o%2C%20pulsa%C 3%A7%C3%B5es%20do%20cord%C3%A3o http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/idb2000/fqc01.htm http://www.rondonia.ro.gov.br/agevisa/institucional/vigilancia-epidemiologica/sistemas-de-informacao-e-analises-em-saude/sistema-de-informacoes-sobre-nascidos-vivos-sinasc/#:~:text=Segundo%20a%20defini%C3%A7%C3%A3o%20da%20Organiza%C3%A7%C3%A3o,do%20cora%C3%A7%C3%A3o%2C%20pulsa%C3%A7%C3%B5es%20do%20cord%C3%A3o http://www.rondonia.ro.gov.br/agevisa/institucional/vigilancia-epidemiologica/sistemas-de-informacao-e-analises-em-saude/sistema-de-informacoes-sobre-nascidos-vivos-sinasc/#:~:text=Segundo%20a%20defini%C3%A7%C3%A3o%20da%20Organiza%C3%A7%C3%A3o,do%20cora%C3%A7%C3%A3o%2C%20pulsa%C3%A7%C3%B5es%20do%20cord%C3%A3o http://www.rondonia.ro.gov.br/agevisa/institucional/vigilancia-epidemiologica/sistemas-de-informacao-e-analises-em-saude/sistema-de-informacoes-sobre-nascidos-vivos-sinasc/#:~:text=Segundo%20a%20defini%C3%A7%C3%A3o%20da%20Organiza%C3%A7%C3%A3o,do%20cora%C3%A7%C3%A3o%2C%20pulsa%C3%A7%C3%B5es%20do%20cord%C3%A3o http://www.rondonia.ro.gov.br/agevisa/institucional/vigilancia-epidemiologica/sistemas-de-informacao-e-analises-em-saude/sistema-de-informacoes-sobre-nascidos-vivos-sinasc/#:~:text=Segundo%20a%20defini%C3%A7%C3%A3o%20da%20Organiza%C3%A7%C3%A3o,do%20cora%C3%A7%C3%A3o%2C%20pulsa%C3%A7%C3%B5es%20do%20cord%C3%A3o https://www2.ufjf.br/ppgsaudecoletiva//files/2019/05/OS-EFEITOS-DAS-POL%c3%8dTICAS-P%c3%9aBLIC AS-NA-MORTALIDADE-INFANTIL-2018.pdf http://sistemas.saude.rj.gov.br/tabnetbd/taxas/sim_SINASC_Taxas_Mortalidade_Infantil.pdf https://www.gov.br/mdh/pt-br/centrais-de-conteudo/crianca-e-adolescente/estatuto-da-crianca-e-do-adolesce nte-versao-2019.pdf https://crianca.mppr.mp.br/arquivos/File/publi/andi/eca_umguiaparajornalistas.pdf https://www.sanarmed.com/impactos-sociais-do-movimento-antivacina-colunistas https://www.sbd.org.br/JSBD/JSBD-V24-N4-5/noticias/crencas-pessoais-explicam-a-forca-do-movimento-ant ivacina-no-pais/ https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10581985/artigo-245-da-lei-n-8069-de-13-de-julho-de-1990 https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10618641/artigo-13-da-lei-n-8069-de-13-de-julho-de-1990 https://portal.cfm.org.br/images/stories/biblioteca/manual%20atendimento%20crianca%20adolescente.pdf https://portal.cfm.org.br/images/PDF/cem2019.pdfhttps://agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-humanos/not icia/2019-11/unicef-mortalidade-infantil-tem-reducao-historica-no-brasil https://www.ibge.gov.br/estatisticas/sociais/populacao/9126-tabuas-completas-de-mortalidade.html ?=&t=o-que-e https://www.scielo.br/j/rpp/a/x84JKrDFxCyfWGHKxwx8cFQ/?lang=pt https://www2.ufjf.br/ppgsaudecoletiva/files/2019/05/OS-EFEITOS-DAS-POL%c3%8dTICAS-P%c3%9aBLICAS-NA-MORTALIDADE-INFANTIL-2018.pdf https://www2.ufjf.br/ppgsaudecoletiva/files/2019/05/OS-EFEITOS-DAS-POL%c3%8dTICAS-P%c3%9aBLICAS-NA-MORTALIDADE-INFANTIL-2018.pdf http://sistemas.saude.rj.gov.br/tabnetbd/taxas/sim_SINASC_Taxas_Mortalidade_Infantil.pdf https://www.gov.br/mdh/pt-br/centrais-de-conteudo/crianca-e-adolescente/estatuto-da-crianca-e-do-adolescente-versao-2019.pdf https://www.gov.br/mdh/pt-br/centrais-de-conteudo/crianca-e-adolescente/estatuto-da-crianca-e-do-adolescente-versao-2019.pdf https://crianca.mppr.mp.br/arquivos/File/publi/andi/eca_umguiaparajornalistas.pdf https://www.sanarmed.com/impactos-sociais-do-movimento-antivacina-colunistas https://www.sbd.org.br/JSBD/JSBD-V24-N4-5/noticias/crencas-pessoais-explicam-a-forca-do-movimento-antivacina-no-pais/ https://www.sbd.org.br/JSBD/JSBD-V24-N4-5/noticias/crencas-pessoais-explicam-a-forca-do-movimento-antivacina-no-pais/ https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10581985/artigo-245-da-lei-n-8069-de-13-de-julho-de-1990 https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10618641/artigo-13-da-lei-n-8069-de-13-de-julho-de-1990 https://portal.cfm.org.br/images/stories/biblioteca/manual%20atendimento%20crianca%20adolescente.pdf https://portal.cfm.org.br/images/PDF/cem2019.pdf https://agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-humanos/noticia/2019-11/unicef-mortalidade-infantil-tem-reducao-historica-no-brasil https://agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-humanos/noticia/2019-11/unicef-mortalidade-infantil-tem-reducao-historica-no-brasil https://www.ibge.gov.br/estatisticas/sociais/populacao/9126-tabuas-completas-de-mortalidade.html?=&t=o-que-e https://www.ibge.gov.br/estatisticas/sociais/populacao/9126-tabuas-completas-de-mortalidade.html?=&t=o-que-e https://www.scielo.br/j/rpp/a/x84JKrDFxCyfWGHKxwx8cFQ/?lang=pt
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