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CERÂMICAS ODONTOLÓGICAS ● Cerâmica: são sólidos altamente cristalinos que possuem propriedades químicas, físicas e térmicas bem diferentes dos demais materiais odontológicos (metais, resinas acrílicas e resinas compostas). ● A composição da cerâmica é diferente das resinas compostas em que é feita uma mistura de matriz polimérica + partículas de carga. ● Composição das cerâmicas: as cerâmicas são compostas por 2 fases. ○ Fase Cristalina dispersa em uma matriz vítrea; ○ Matriz vítrea: é um material semelhante ao vidro - é como se tivéssemos um vidro reforçado por cristais. ● Propriedades: ○ Vantagens: ■ são biocompatíveis - ou seja, não promovem nenhuma reação dos tecidos adjacentes onde são posicionados. ■ alto potencial estético - sendo capazes de reproduzir muito fielmente características de dentes naturais. ■ alta dureza e resistência ao desgaste. ● isso faz com que a durabilidade de uma restauração cerâmica seja superior aos demais materiais; ■ são inertes quimicamente; ● não realizam trocas iônicas com o ambiente, sendo assim, o material é muito estável. ○ Desvantagens: ■ Baixa/moderada tenacidade à fratura; ● Tenacidade à fratura = representa o quanto o material consegue resistir a uma força de tração, antes de fraturar. ■ Susceptibilidade a fratura sob tração. ● Caso haja uma trinca na cerâmica, que exerce uma força de tração (fazendo um movimento como se fosse abrir o material), ele não vai conseguir resistir muito antes de fraturar. HISTÓRICO DAS CERÂMICAS ● A fabricação de utensílios de argila era difícil, visto que elas contraem durante o processo de secagem e podiam quebrar antes mesmo de serem queimadas. ● Para evitar a fratura, foi adicionado areia + conchas moídas à argila. ○ isso melhorou o manuseio e diminuiu a fratura de utensílios durante a queima; ● O processo de amassar a argila também começou a ser utilizado; ○ para eliminar o ar da argila, evitando que bolhas permanecessem no material. ● O aumento gradativo da temperatura de queima foi utilizado para melhorar as propriedades desse material; ○ nos primeiros fornos eles não conseguiam chegar a uma temperatura muito alta (em torno de 900 graus) e a cerâmica resultante dessa queima era: ■ porosas - visto que só se fundiam as partículas de argila que estavam em contato. ● pela porosidade, esses utensílios não poderiam ser usados para armazenar líquidos. ● esse problema foi solucionado quando conseguiram fundir uma camada de material vítreo sobre a superfície (chamado de glaze) ○ Glaze: camada fina de um material vítreo que reveste a estrutura. ○ Grês: com o aprimoramento dos fornos, que começaram a atingir altas temperaturas, surgiu o grês. ■ altas temperaturas = mais argila conseguia se fundir. ■ A fase líquida se solidificava como um vidro e tornava o material impermeável. ■ Esse é o processo de sinterização: onde a queima da cerâmica é feita em altas temperaturas, fazendo com que as partículas se fundam e cria- se uma matriz vítrea, tornando a cerâmica um material coeso e resistente. ● Porcelana chinesa: ○ Enquanto essas tecnologias se desenvolviam na Europa, outra tecnologia surgia na China. ○ Desenvolveram uma cerâmica muito superior àquelas produzidas nos demais locais. ○ Faziam mistura de CAULIM + FELDSPATO + SÍLICA (quartzo) para confeccionar as peças, e queimavam-as em fornos onde eles conseguiam controlar a temperatura. Resultado: ■ porcelana de alta qualidade, resistente, branca e impermeável. ○ Caulim: é um aglutinante branco e opaco, que confere plasticidade à cerâmica. ■ Facilita a modelagem da porcelana pura. ○ Feldspato: mistura de silicato alumínio de potássio + silicato alumínio de sódio (que são naturalmente encontrados). ○ Sílica (quartzo): constitui a fase cristalina da cerâmica e confere resistência mecânica. ● Durante o processo de queima, o que ocorre com esses materiais: ○ A sílica (quartzo) permanece inalterada e atua como agente de reforço; ○ O feldspato derrete e se funde, formando uma matriz vítrea. ○ O processo de confecção de restaurações cerâmicas da odontologia não se dá dessa forma. ■ O pó utilizado pelos laboratórios de prótese hoje em dia já sofreu um processamento. ■ O pó utilizado é um resultado da mistura dos componentes já queimados e posteriormente moídos, que vão passar por um outro processo de sinterização. APLICAÇÃO DA PORCELANA NA ODONTOLOGIA ● Farmacêutico Alexis Duchateau considerou substituir a dentadura de marfim por porcelana. ○ dentatura de marfim = é porosa, absorve fluidos orais e se torna manchado, além de ser anti-higiênico. ● Desde então a cerâmica foi sendo introduzida e aprimorada nos tratamentos odontológicos. PORCELANA FELDSPÁTICA ● Por muito tempo foi uma das únicas opções para confecção de restaurações indiretas. ● Composição: ○ Feldspato ■ com adição de cristais de leucita ○ Sílica ● Processo de sinterização: ○ Quando submetidas a altas temperaturas, o feldspato se decompõe em uma matriz vítrea amorfa e uma fase cristalina composta por leucita. ■ leucita: vai reforçar a estrutura. ○ Nenhuma reação química está envolvida nesse processo, o vidro simplesmente é aquecido acima da sua temperatura de transição, se funde em uma fase líquida e resfria. ● Adição de óxidos metálicos no pó da porcelana, confere uma variação na cor das mesmas. ○ a porcelana pode ser estratificada, feita em várias camadas. ○ isso garante que a porcelana feldspática consegue reproduzir melhor os detalhes dos dentes naturais. ● Como são utilizadas diversas camadas para formar a porcelana, para facilitar a manipulação do pó e facilitar a compactação do material, é adicionado ao pó: ○ um aglutinante: ■ Composto por: goma e açúcar. ● Vantagens da porcelana feldspática: ○ ótima estética; ○ alta resistência à compressão. ● Desvantagens: ○ Pouco resistência na propagação de trincas; ■ baixa resistência à tração; ● material frágil e que requer uma boa indicação na hora do uso. ● Porque as porcelanas feldspáticas são frágeis? ○ Em sua estrutura FINAL, há: ■ a presença de diversos poros; ● ou seja, ar que é incorporado no momento da construção da restauração e que acaba ficando preso na estrutura, formando uma bolha. ■ cristais de leucitas aglomerados em alguns pontos; ● fase cristalina da cerâmica aglomerada. ■ pontos com apenas matriz vítrea. Isso facilita que uma trinca se forme e se propague pela estrutura, sem nenhuma resistência, tornando-o frágil. ● Porcelana feldspática reforçada por alumina: porcelana de feldspato contendo 40- 50% de alumina. ○ Devido à baixa tenacidade à fratura da porcelana, foram adicionadas partículas de alumina nos componentes da porcelana feldspática. ○ As partículas de alumina: ■ reforçam a fase cristalina. ■ dificultam a propagação de trincas. ● quando uma trinca inicia e começa a se propagar, ela acaba batendo na partícula de alumina e não consegue se propagar além dessa região. ○ Essa porcelana possui: ■ estética e resistência adequada apenas para a região anterior. ■ falhas na região posterior; ● alternativas começaram a ser buscadas para aumentar a durabilidade dessas restaurações. PRÓTESE METALOCERÂMICA ● A utilização de uma infraestrutura metálica começou a ser utilizada para reforçar essas restaurações e reduzir as taxas de falha. ○ Além da possibilidade de uso na região posterior e na confecção de pontes múltiplas. ● Nesse caso, a cerâmica é utilizada apenas como um recobrimento, aliando as propriedades mecânicas melhoradas e a estética satisfatória. ● Processo de união entre o metal e a cerâmica: se dá de 3 formas. ○ Retenção micromecânica: ■ a cerâmica escoa para as micro retenções do metal. ○ União Química: ■ A cobertura de óxidos do metal se funde com a fase vítrea da cerâmica. ○ Adaptação por compressão: ■ Para que haja uma adaptaçãopor compressão da cerâmica com o metal, é necessário avaliar a compatibilidade do coeficiente de expansão térmica dos dois materiais. ■ Após a sinterização da cerâmica, durante o processo de resfriamento do material, podemos ter 3 cenários diferentes levando em conta o coeficiente de expansão térmica dos materiais: 1. Cerâmica contrai mais que o metal a. Cerâmica tende a contrair mais que o metal, porém o metal impede que isso aconteça, causando tensões de tração superficiais, formando trincas. b. Cerâmica com superfície fissurada. 2. Os 2 materiais se contraem na mesma taxa a. Nenhuma tensão é gerada. 3. Metal contrai mais que a cerâmica a. O metal tende a contrair mais do que cerâmica, deixando a cerâmica em um estado de compressão. b. Isso reduz a formação de trincas na cerâmica, pois as tensões compressivas serão superadas antes de ela ser colocada sob tensão. c. Essa situação é a mais desejável para a restauração metalocerâmica. A discrepância entre os coeficientes de expansão térmica deve ser sutil, pois uma diferença muito grande poderá causar fissuras na superfície da cerâmica e até o deslocamento da superfície metálica. CERÂMICAS VÍTREAS ● Compostas por: ○ uma matriz vítrea; ○ uma fase cristalina. ○ Elas passam por um processo chamado ceramização. ● Processo de ceramização: ○ É uma etapa adicional no processo de confecção de uma restauração cerâmica. ○ Primeira fase: ■ é realizado um aquecimento que forma um vidro metaestável. ○ Aquecimento do vidro metaestável: ■ esse material sofre um aquecimento subsequente que leva a de devitrificação parcial da matriz; ■ e ocorre uma cristalização controlada com a nucleação e o crescimento de cristais, podendo ocupar de 50-100% do material. ● Importante que os cristais formados sejam numerosos e distribuídos uniformemente pela matriz vítrea, para que haja o da resistência e da tenacidade a fratura do material cerâmico. ● As propriedades mecânicas da cerâmica vítrea são influenciadas por: ○ tamanho das partículas ○ volume da fase cristalina ■ quanto menor o tamanho e maior o volume = maior a resistência do material. ■ processo de ceramização deve ser bem controlado, proporcionando a formação de cristais pequenos, porém numerosos. ○ resistência de união entre as fases ○ diferenças no módulo de elasticidade e expansão térmica ● 2 tipos de cerâmicas vítreas: ● FELDSPATO REFORÇADO POR LEUCITA ○ Possui propriedades mecânicas bastante superiores a cerâmica feldspática convencional, porém não suficientes para que seu uso seja indicado em restaurações de dentes posteriores ou pontes. ○ Suas propriedades ainda são muito baixas para suportar as cargas envolvidas. ○ Há uma maior quantidade de cristais de leucita atribuídos pela matriz (constitui 35% do volume dessa cerâmica). ○ Indicações: ■ para confecção de facetas, coroas anteriores e inlay posteriores. ● inlay posteriores = é uma restauração que fica dentro do dente, não envolve cúspides, não exigindo uma resistência muito alta. ● DISSILICATO DE LÍTIO ○ Cristais de lítio constituem aproximadamente 70% do volume da cerâmica. ■ Cristais tem formato semelhante ao de agulhas: ● são pequenos e entremeados, fazendo com que possíveis trincas sejam defletidas ou desviadas. ○ Tem propriedades superiores à cerâmica vítrea de feldspato reforçada por leucita. ○ Indicações: tanto para restaurações anteriores quanto restaurações posteriores. ■ facetas, coroas anteriores e posteriores; ■ inlays posteriores; ■ pontes de 3 elementos. CERÂMICAS INFILTRADAS POR VIDRO ● Passam por um processo diferente da cerâmica tradicional, com o objetivo de aumentar a resistência do material formado. ● Processo: ○ é confeccionado uma infraestrutura como material (como se fosse o coping metálico) ○ esse material é sinterizado. ■ desse processo é obtido uma cerâmica bastante porosa e a resistência dessa cerâmica é muito baixa. ■ pois ela está fracamente aderida, apenas pelo contato das partículas cristalinas. ○ então é infiltrado um vidro de lantânio fundido. ■ ele preenche as porosidades e forma um material coeso e resistente. ● Processo de infiltração de vidro de lantânio fundido ○ Infraestrutura do material é confeccionado e sinterizado; ○ Como esse material está fracamente aderido, um vidro de lantânio é aplicado em sua superfície; ○ É realizada uma nova queima, para que o vidro se infiltre no material e forme um núcleo sólido e coeso, que pode ser recoberto por uma cerâmica feldspática. ○ Assim é produzida uma restauração livre de metal, ou seja, totalmente cerâmica. ● Cerâmicas infiltradas por vidro tem 3 fases cristalinas: ○ Alumina ■ Partículas de alumina tem incorporação de até 85% nessa cerâmica. ■ Tem resistência bastante alta. ■ Indicações: para ● núcleos de coroas unitárias anteriores e posteriores. ● pontes de 3 elementos anteriores. ○ Espinélio de magnésio-alumina ■ Ele apresenta uma maior translucidez quando comparado com os outros sistemas. ■ Mas tem baixa resistência. ■ Indicações: ● apenas para confecção de núcleo de coroas anteriores ○ Zircônia e alumina ■ Apresenta a maior resistência, mas ela não é composta apenas por zircônia; ● Zircônia (20%) + alumina (62%) + vidro infiltrado (18%) ■ Indicações: ● confecção de núcleo de coroa unitárias posteriores; ● pontes de 3 elementos anteriores e posteriores. ■ Dentre os 3, ela é a mais resistente. NÚCLEOS DE ALUMINA PURA ● Sistema também utilizado para produzir uma estrutura para restauração totalmente cerâmica. ● Não é necessário infiltração de vidro. ● A alumina 99,5% pura é sinterizado em temperaturas bastante elevadas; ○ esse processo melhora suas propriedades mecânicas. ● Indicações: ○ Tanto para uso em restaurações anteriores quanto para restaurações posteriores. ● Apresenta maior translucidez quando comparada as cerâmicas em filtradas por vidro, que são bastante opacas. ZIRCÔNIA ESTABILIZADA POR ÍTRIA ● É um material cerâmico diferente dos demais. ● A maioria dos materiais cerâmicos são formados por uma fase cristalina, dispersa em uma matriz vítrea, onde a propagação de trincas é interrompida pelos cristais dispersos na matriz. ● Esse material é diferente. ● A zircônia é um não-metal, quimicamente inerte e altamente resistente à corrosão. ○ Ela possui 3 arranjos atômico/moleculares: ■ Zircônia monoclínica: em temperatura ambiente ■ Zircônia tetragonal ■ Zircônia cúbica ● em temperaturas mais elevada. ○ Durante a transformação da zircônia em diferentes fases/arranjos, ocorre uma expansão volumétrica. ■ Quando aquecida a altas temperaturas o processo de resfriamento leva à tensão estrutural e a altas tensões de tração. ■ Isso causa o aparecimento de trincas e fissuras na superfície da zircônia. ■ Sendo assim, é necessário adicionar algum estabilizador para tornar a zircônia uma cerâmica estável e passível de uso na odontologia. ● Agente estabilizador da zircônia: ÍTRIA. ○ A ítria é adicionada em pequena quantidade e consegue estabilizar o núcleo cerâmico em um arranjo tetragonal metaestável. ○ Isso torna o material altamente resistente e tenaz. ● Processo de estabilização da zircônia: ○ Quando uma trinca se inicia, tensões de tração se desenvolvem; ○ E os cristais tetragonais metaestáveis, estabilizados pela ítria, sofrem uma transformação localizada para o arranjo/fase monoclínica, produzindo uma força compressiva na ponta da trinca por meio da expansão volumétrica resultante dessa transformação entre arranjos/fases. ○ Assim, o potencial de propagação da trinca é inibido. ○ A trinca se formando faz uma força de tração no material (como se ela quisesse abrir o material). ○ O material está no arranjo tetragonal metaestável, mas quando ocorre a tensão de tração por causa da trinca, a zircônia muda seu arranjo e passa para o arranjo monoclínico,gerando uma expansão volumétrica. ○ Assim, essa expansão volumétrica comprime a trinca. ○ A trinca exerce uma força para abrir o material e a zircônia monoclínica exerce uma força para fechar o material. ○ Isso reduz o potencial de propagação da trinca e faz com que esse material se torne mais resistente - tenha uma tenacidade à fratura maior do que os outros materiais. ● Indicações: ○ para núcleos de coroas anteriores e posteriores; ○ pontes fixas anteriores e posteriores; ○ é opaca - para fazer restauração é necessário uma camada de cerâmica de recobrimento. CERÂMICA INFILTRADA POR POLÍMERO ● Material novo, que combina cerâmica + polímeros, no intuito de utilizar um material com propriedades mecânicas e estéticas, semelhantes aos dos tecidos dentais. ● Cerâmica infiltrada por polímero: é uma rede de partículas cerâmicas interligadas com uma rede de polímeros. ● Combina as propriedades mecânicas similares à dentina e as propriedades estéticas similares ao esmalte. ● Há a possibilidade de confecção de peças extremamente finas utilizando de mínimo desgaste dental. ○ Pois tem uma matriz polimérica e não uma matriz vítrea. ● Composição: ○ fase cerâmica: composta por ■ sílica ■ leucita ■ zircônia ○ matriz polimérica (envolve os cristais da fase cerâmica) ● Diferença dos demais materiais cerâmicos: ○ Não precisa passar por um processo térmico (sinterização); ● Indicações: ○ facetas; ○ inlays; ○ onlays; ○ coroas unitárias anteriores e posteriores. ● Desvantagem: ○ A matriz polimérica pode se separar da fase cerâmica (formação de fendas), tornando a superfície rugosa e podendo influenciar a longo prazo em suas características ópticas. COMO ESCOLHER O MATERIAL IDEAL: ● Basicamente, a porcelana feldspática e a cerâmica vítrea leucítica, são utilizadas para o setor anterior, onde haverá uma menor tensão sendo aplicada. ● Cerâmica vítrea de dissilicato de lítio é uma cerâmica amplamente utilizada, não sendo indicada para pontes de dentes posteriores. ● As cerâmicas infiltradas por vidro e a alumina pura são utilizadas para confecção de infraestruturas ou núcleos, substituindo a parte metálica, para a realização de uma restauração totalmente cerâmica. ● As indicações da zircônia são parecidas, porém devido a sua grande tenacidade à fratura, ela pode ser utilizada como infraestrutura para peças maiores, envolvendo mais dentes. ○ Em todas as contraindicações de todos os tipos de cerâmica: BRUXISMO. ■ Devemos fazer um adequado diagnóstico do paciente, para escolher bem o material utilizado e poder controlar os fatores, para o trabalho não falhar precocemente. ● Propriedades mecânicas foram sendo aprimoradas com o passar do tempo, refletindo na longevidade dos tratamentos restauradores. ● Pode ser utilizado a combinação de materiais e técnicas para chegar num melhor resultado. ● Geralmente: ○ QUANTO MAIOR A FASE CRISTALINA = maior a resistência mecânica = menor a translucidez. ● Cerâmicas odontológicas são materiais que nos permitem trabalhar com muita previsibilidade e alcançar resultados ótimos, tanto estéticos, quanto funcionais, geralmente com baixas taxas de falha e maior longevidade quando comparada a outros materiais.