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GRUPO 4 Profilaxia pré-Profilaxia pré- exposição ao HIVexposição ao HIV Doenças Transmissíveis (DT) O que vamos discutir? PRINCIPAIS TÓPICOS: Introdução (o que é, quando surgiu, população, objetivo e epidemiologia); Conceitos (prevenção combinada, prep e pep); Populações e critérios de indicação; Avaliação clínica e laboratorial (triagem); Esquema antirretroviral (Quais fármacos e como tomar); Seguimento de uso (acompanhamento e estratégias). (JESSICA LIMA) O uso de antirretrovirais (ARV); A aceitabilidade e viabilidade da Profilaxia Pré-Exposição (PreP) no Brasil começaram em 2013; No Brasil, a epidemia de HIV/Aids: gays e outros homens que fazem sexo com homens (HSH), pessoas trans e trabalhadores (as) do sexo. A Profilaxia Pré-Exposição ao HIV (PrEP): Introdução (JESSICA LIMA) (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2018) (JESSICA LIMA) O pertencimento a um desses grupos não é suficiente para caracterizar indivíduos com frequentes situações de exposição ao HIV; Práticas sexuais, parcerias ou contextos específicos; Discriminação, sendo alvo de estigma e preconceito = vulnerabilidades; PrEP se insere como uma estratégia adicional nova de prevenção disponível no Sistema Único de Saúde (SUS); Rede de saúde deve remover barreiras de acesso = acolhimento + integralidade= garantindo seus direitos à saúde de qualidade. Introdução (JESSICA LIMA) (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2018) (JESSICA LIMA)(VITÓRIA TEIXEIRA) (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2018) Prevenção Combinada: Aplicada em múltiplos níveis: individual, nas parcerias/relacionamentos, comunitário e social; Finalidade: avaliar e responder as necessidades específicas de determinados segmentos populacionais e de determinadas formas de transmissão do HIV. Conceitos Uso simultâneo de prevenção: biomédica, comportamental e estrutural; (JESSICA LIMA)(VITÓRIA TEIXEIRA) (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2018) Conceitos Mandala: Fonte: Ministério da Saúde. (JESSICA LIMA)(VITÓRIA TEIXEIRA) (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2018) Conceitos Profilaxia Pré-Exposição (PrEP): Método de prevenção à infecção pelo HIV; Consiste em: tomada de comprimido de forma diária que impede o vírus causador da AIDS infecte o organismo, antes de a pessoa ter contato com o vírus. Fonte: unaids.org.br (JESSICA LIMA)(VITÓRIA TEIXEIRA) (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2018) Conceitos Profilaxia Pós-Exposição de Risco (PEP): Medida de prevenção de urgência à infecção pelo HIV, hepatites virais e outras IST; Finalidade: usar medicamentos para reduzir o risco de adquirir dessas infecções. Fonte: unaids.org.br (JESSICA LIMA) Conceitos Violência sexual; Relação sexual desprotegida (sem o uso de camisinha ou com rompimento da camisinha); Acidente ocupacional (com instrumentos perfurocortantes ou contato direto com material biológico). Deve ser utilizada após qualquer situação em que exista risco de contágio, tais como: (VITÓRIA TEIXEIRA) (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2018) Profilaxia Pós-Exposição de Risco (PEP): Fonte: far.fiocruz.br Critérios ( M I N I S T É I O D A S A Ú D E , 2 0 1 8 )(JESSICA LIMA)(JANAÍNA RIBEIRO) (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2018) (JESSICA LIMA) Consulta inicial de Triagem; Abordagem sobre gerenciamento de risco; Avaliação do atendimento e motivação para o início da PREP. Avaliação Clínica e Laboratorial (JESSICA LIMA) (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2018) Relação de vínculo e confiança, que permita compreender as situações de vulnerabilidades e de riscos envolvidos nas práticas sexuais, assim como as condições objetivas de adesão ao uso do medicamento. (JESSICA LIMA) (MINISTÉRIO DA SÁUDE, 2018) (JESSICA LIMA)(JHULLY RIBEIRO) (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2018) Avaliação da indicação de profilaxia pós-exposição ao HIV Uma vez identificado que a pessoa potencialmente se expôs ao HIV dentro das últimas 72 horas, deve- se recomendar o início imediato da PEP. Testagem para HIV Para a indicação do uso de PrEP, deve-se excluir o diagnóstico prévio da infecção pelo HIV; A introdução da PrEP em quem já está infectado pode ocasionar a seleção de cepas resistentes; Recomenda-se a realização de teste rápido (TR) de HIV, utilizando amostra de sangue total, obtida por punção digital ou por punção venosa, soro ou plasma; Caso o TR1 seja reagente, deve-se realizar o TR2; se este apresentar resultado não reagente, ou seja, resultados discordantes entre TR1 e TR2, deve-se repetir o fluxograma; Em caso de suspeita clínica de infecção aguda pelo HIV, deve-se proceder a realização de teste de carga viral do HIV, a fim de estabelecer o diagnóstico. (JHULLY RIBEIRO) (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2018) Testagem e tramento das IST Indivíduos elegíveis para PrEP apresentam maior risco para a aquisição de IST; Pessoas com IST e infecções não ulcerativas do trato reprodutivo tem um risco aumentado em três a 10 vezes de se infectar pelo HIV; Orienta-se realizar a testagem para sífilis, e para Chlamydia sp. e gonococo. (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2018)(JHULLY RIBEIRO) Testagem para hepatites virais (Hepatites B e C) Indivíduos sexualmente ativos (especialmente HSH) e pessoas que usam drogas apresentam maior risco de aquisição de hepatite pelo vírus B (HBV) e hepatite pelo vírus C (HCV); Recomenda-se a investigação inicial das hepatites virais B e C utilizando testes rápidos; As pessoas candidatas a PrEP com diagnóstico de hepatite viral B crônica devem ser referenciadas para avaliação do especialista, com o objetivo de investigar a presença de atividade da doença, e grau de fibrose hepática. (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2018)(JHULLY RIBEIRO) Avaliação da função renal e hepática Deve-se avaliar a função renal por meio de dosagem de creatinina sérica, com cálculo de clearance de creatinina estimado (ClCr); Recomenda-se solicitar e/ou coletar o exame de função renal no dia da primeira dispensa de PrEP Podendo aguardar seu resultado dentro do prazo de primeiro retorno do (a) usuário (a), em 30 dias, sem prejuízo para a primeira dispensação da profilaxia; A dosagem de enzimas hepáticas (AST/ALT) e também recomendada antes da introdução da PrEP A identificação da presença de elevação dessas enzimas deve orientar investigação diagnostica de outros agravos, como infecção pelo vírus das hepatites, doença hepática alcoólica e doenças metabólicas. (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2018)(JHULLY RIBEIRO) Consulta de avaliação dos exames e prescrição de PrEp Devem-se realizar os seguintes procedimentos: Novo TR para HIV; Avaliação dos resultados dos exames de triagem; Reavaliação de indicação de PEP; Avaliação da motivação para uso da PrEP; Prescrição de PrEP; Orientar sobre estratégias para melhor adesão; Informar sobre os efeitos colaterais potenciais e o caráter transitório destes; Avaliação de gerenciamento de risco e prevenção combinada. (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2018)(JHULLY RIBEIRO) Dose fixa combinada TDF/FTC 300/200mg; Um comprimido por dia, via oral, em uso contínuo. Sétimo dia- exposições por relação anal; Aproximadamente 20 dias de uso-exposições vaginais. Fumarato de tenofovir desoproxila (TDF) e entricitabina (FTC): Concentração celular: Esquema antirretroviral (ESTEFANE NASCIMENTO) (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2018) Seguimento da pessoa em uso de PrEP (EUNILDE ANDRESSA) (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2018) ACOMPANHAMENTO CLÍNICO E LABORATORIAL AVALIAÇÃO DE EVENTOS ADVERSOS AVALIAÇÃO DE INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS ESTRATÉGIAS DE ADESÃO À PREP QUANDO INTERROMPER A PREP PREP DURANTE A CONCEPÇÃO, GESTAÇÃO E ALEITAMENTO (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2018)(EUNILDE ANDRESSA) Acompanhamento clínico e laboratorial: (EUNILDE ANDRESSA) (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2018) Fonte: DIAHV/SVS/MS. (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2018)(EUNILDE ANDRESSA) Acompanhamento clínico e laboratorial: (EUNILDE ANDRESSA) (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2018) Fonte: DIAHV/SVS/MS. Avaliação de eventos adversos: (EUNILDE ANDRESSA) (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2018) As pessoas em uso de PrEP devem ser informadas sobre a possibilidade de eventos adversos decorrentes do uso dos ARV. Nos ensaios clínicosdisponíveis, os eventos adversos foram incomuns e resolveram-se no primeiro mês do uso de PrEP. (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2018)(EUNILDE ANDRESSA) Avaliação de interações medicamentosas: (EUNILDE ANDRESSA) (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2018) Fonte: Ministério da Saúde, 2018. Estratégias de adesão à PrEP: (EUNILDE ANDRESSA) (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2018) Avaliação da adesão da pessoa em uso da PrEP à tomada da medicação e às demais medidas de prevenção do HIV. Identificação de barreiras e facilitadores da adesão, evitando julgamentos ou juízos de valor. Reforço sobre a relação entre boa adesão e efetividade da PrEP. Identificação das melhores estratégias para garantir a adesão, como associar a tomada do medicamento a eventos que fazem parte da rotina diária do indivíduo. Identificação de possíveis mecanismos de alerta para tomada de medicação, como despertadores, aplicativos Viva Bem. Utilização de dados da farmácia ou do Siclom para avaliar histórico de dispensação do medicamento no período entre as consultas e contagem de comprimidos a cada dispensação. Avaliação e manejo de eventos adversos. Diagnóstico de infecção pelo HIV; Desejo da pessoa de não mais utilizar a medicação; Mudança no contexto de vida, com importante diminuição da frequência de práticas sexuais com potencial risco de infecção; Persistência ou a ocorrência de eventos adversos relevantes; Baixa adesão à PrEP, mesmo após abordagem individualizada de adesão. Em caso de relação sexual com risco de infecção pelo HIV, deve-se continuar o uso da PrEP por 30 dias após a exposição. Após 4 semanas da interrupção, realizar o teste Anti HIV. Quando interromper a PrEP: (JANAÍNA RIBEIRO) (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2018) PrEP durante a concepção, gestação e aleitamento: (JANAÍNA RIBEIRO) (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2018) Mulheres HIV negativas que desejam engravidar de homens soropositivos; Durante a gravidez e amamentação (para proteger o bebê); O risco de aquisição do HIV aumenta durante a gestação, assim como também é maior o risco de transmissão vertical do HIV; O parceiro(a) soropositivo(a) deve estar em tratamento e com carga indetectável, durante o período de planejamento reprodutivo. Pergunta Qual a principal diferença entreQual a principal diferença entre PrEP e PEP?PrEP e PEP? Resposta Fonte: Ministério da Saúde, 2018. Referências Brasil. Ministério da Saúde. Secretária de Vigilância em Saúde.Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das Infecções Sexualmente Transmissíveis, do HIV/Aids e das Hepatites Virais. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Profilaxia Pré- Exposição (PrEP) de Risco à Infecção pelo HIV. – Brasília: Ministério da Saúde, 2018. Obrigada!Obrigada!