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Biossegurança na Odontologia

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Prévia do material em texto

1 de 19 
 
 
 
 
FUNDAÇÃO EDSON QUEIROZ 
UNIVERSIDADE DE FORTALEZA 
Graduação em Odontologia 
Centro de Ciências da Saúde – CCS 
Introdução á Odontologia 
 
 
 
 
 
Karen Gomes 
 
 
 
 
 
 
Biossegurança na Odontologia 
 
 
Fortaleza 
2021 
 
 
 2 de 19 
 
 
Karen Gomes 
 
 
 
 
Biossegurança na Odontologia 
 
 
 
Trabalho de pesquisa apresentado à disciplina de 
Introdução à Odontologia da Universidade de 
Fortaleza como requisito para Av1. 
 
 
 
 
 
 
Professor: Davi Oliveira Bezerril 
 
 
 
Fortaleza 
2021 
 
 
 
 3 de 19 
 
SUMÁRIO 
 
RESUMO .................................................................................................................... 04 
INTRODUÇÃO............................................................................................................ 05 
2 DESENVOLVIMENTO.............................................................................................. 07 
 Conceito de biossegurança ..................................................................................... 07 
 Aplicabilidade da biossegurança na Odontologia ............................................... 07 
 Novas normas de biossegurança no contexto da COVID-19 .............................. 11 
 CONCLUSÃO ............................................................................................................. 14 
REFERÊNCIAS ............................................................................................................. 15 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 4 de 19 
 
 Resumo 
O objetivo deste estudo é realizar um resumo, que aborda a Biossegurança na 
Odontologia, destacando os conceitos de biossegurança, a aplicabilidade da biossegurança na 
odontologia e as novas normas de biossegurança no contexto da pandemia do COVID-19. Com 
o objetivo de esclarecer a importância das práticas corretas de uso, e assim evitar ou reduzir 
possíveis contaminações ou complicações no atendimento ao cliente, profissionais e auxiliares. 
A biossegurança consiste na prática de remover, limpar e destruir microrganismos que possam 
estar presentes contaminando instrumentos, materiais, superfícies e o ambiente de trabalho, 
promovendo assim a possibilidade de exercer a Odontologia de forma segura e adequada a 
todos os envolvidos. Conclui-se que o conhecimento das normas de Biossegurança, aplicadas 
à prática em consultório odontológico, é de suma importância para a manutenção da cadeia 
asséptica, evitando assim a contaminação do dentista, equipe auxiliar e paciente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 5 de 19 
 
Introdução 
A preocupação com a segurança biológica está cada vez mais presente no dia a dia da 
Odontologia, devido à importância de manter a saúde do paciente, profissional e equipe de 
apoio. Certas doenças infecciosas são relatadas desde a antiguidade, causando infecções e a 
proliferação de microrganismos no meio ambiente. Alguns relatos desses microrganismos e 
técnicas de combate são citados desde a antiguidade na tentativa de reduzir ou eliminar esses 
patógenos que podem disseminar ou disseminar infecções entre os humanos. 
A Biossegurança é uma ciência que tem sido estudada como alternativa de ação para 
prevenir, reduzir e eliminar os riscos das atividades no trabalho. Na Odontologia, a 
Biossegurança visa informar o profissional, responsabilizá-lo, auxiliar na utilização de técnicas 
a serem utilizadas em consultórios, para promover a organização deles. É fundamental que o 
cirurgião-dentista atualize constantemente os procedimentos, reduzindo o risco de 
disseminação de infecções entre os envolvidos no atendimento. 
No campo da odontologia, biossegurança é a prática de remover, limpar e destruir 
determinados microrganismos por meio da esterilização de materiais para que se possa exercer 
a profissão de forma segura e adequada. Porque os microrganismos têm a capacidade de 
sobreviver em diferentes ambientes e muitas condições físicas. No entanto, uma vez que os 
microrganismos são expostos a ambientes desfavoráveis, sua viabilidade será limitada. 
Portanto, é possível utilizar técnicas para controlar a proliferação desses microrganismos. Uma 
das razões importantes para controlar os microrganismos é prevenir a propagação de doenças 
e infecções. Impedir a propagação e reprodução de microrganismos prejudiciais e, finalmente, 
prevenir a destruição e danos de materiais por microrganismos. 
Com a disseminação de microrganismos por descuido, pode ocorrer contaminação 
direta e cruzada, tornando-se um desafio de controle para todos os envolvidos nos 
procedimentos odontológicos diários. O desconhecimento sobre os cuidados básicos e o 
despreparo de um especialista causam doenças que podem se espalhar, o que poderia ser 
evitado com um simples cuidado. A conduta dos profissionais e usuários, como o uso de 
equipamentos de proteção individual (EPI), a boa higiene das mãos com água e sabão e o uso 
de papel toalha, são cuidados essenciais que podem auxiliar no controle da disseminação de 
microrganismos. Embora muitos profissionais considerem a biossegurança como regras que 
dificultam a realização de seu trabalho, são essas regras que garantem a saúde da equipe de 
 
 
 6 de 19 
 
cirurgiã dentista, auxiliar e do paciente. O não cumprimento dos padrões básicos de 
biossegurança pode levar a problemas como transmissão de doenças e até mesmo epidemias 
O emprego de medidas de Biossegurança em consultórios odontológicos inicia-se 
através de criteriosa anamnese do usuário, o uso de EPIs para os profissionais/equipe auxiliar 
e cliente. Uma correta higienização das mãos, uso de luvas e sobre luvas na realização de 
procedimentos torna-se necessário, independente de qual será o procedimento realizado. 
Também é importante o correto preparo do consultório, desinfecção, esterilização dos 
equipamentos e instrumentais, armazenamento e descarte de materiais contaminados em locais 
apropriados, eliminação dos resíduos orgânicos, a vacinação do profissional e de toda equipe 
envolvida. 
Com a descoberta do novo vírus o SARS-CoV-2, no fim de 2019 se tornou uma 
epidemia na China e que logo se tornou uma pandemia, ou seja, em todos os lugares do mundo 
se tinha casos graves de COVID-19, muitas pessoas estavam morrendo da doença. Em 15 de 
março de 2020, o New York Times publicou um artigo intitulado "Os trabalhadores que 
enfrentam o maior risco de coronavírus". onde foi falado que os dentistas estão entre os 
profissionais mais expostos ao risco de serem afetados pela COVID-19, mais que enfermeiros 
e clínicos gerais. Por realizarem o tratamento em contato muito próximo com os pacientes. 
Com isso. os consultórios e clínicas odontológicos, tanto no setor público, como no setor 
privado, se tornaram ambientes de alto risco de infecção cruzada entre pacientes e profissionais 
de saúde. 
O objetivo deste estudo é realizar um relatório sobre a Biossegurança na Odontologia, 
destacando os conceitos de biossegurança, a aplicabilidade da biossegurança na odontologia e 
as novas normas de biossegurança no contexto da pandemia do COVID-19. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 Conceito de Biossegurança 
Em termos gerais, a biossegurança é um conjunto de ações que devem ser realizadas 
em qualquer atividade que envolva riscos químicos, físicos ou biológicos, a fim de proteger a 
saúde dos envolvidos. Esta proteção está principalmente focada na proteção contra doenças 
infecciosas, que são todos os tipos de patologias causadas pela transmissão de vírus, bactérias 
ou fungos que podem ser transmitidos de uma pessoa para outra. No caso da odontologia, a 
biossegurança foca nos procedimentos que devem ser seguidos no consultório odontológico 
para garantir a saúde e segurança tanto do médico e de seus auxiliares, quanto do paciente - 
além de proteger sua família e pessoas da convivência,que podem ser afetados por 
contaminação indireta. 
O consultório odontológico é um dos locais comuns que exige a presença de tratamentos 
e cuidados de saúde e biossegurança. Eles são tão importantes porque o ambiente de trabalho 
do dentista tem um alto potencial de contaminação. A contaminação vem de vírus e bactérias 
presentes na saliva, sangue e secreções respiratórias e pode ocorrer na boca do paciente ou nas 
mãos do dentista e seus auxiliares. Esses patógenos também podem ser encontrados em 
equipamentos e até mesmo no ar, principalmente em gotículas dispersas por dispositivos 
geradores de aerossóis. 
O risco aumenta ainda mais com o uso de equipamentos perfurocortantes, fazendo com 
que o dentista entre em contato com o sangue do paciente. Além disso, a proximidade com 
todas as pessoas envolvidas é inevitável na prática odontológica, o que também pode 
representar um risco de biossegurança. Isso significa que a prática odontológica deve se 
 
 
 8 de 19 
 
concentrar em proteger a saúde dos envolvidos, seguindo os procedimentos adequados e 
evitando o contato desprotegido com qualquer substância que possa servir como um viveiro de 
vírus, fungos ou bactérias. 
 Além dos cuidados de paramentação (EPI´s), cuidados com a vida do cirurgião 
dentista, auxiliar e paciente, e a higienização total dos equipamentos odontológicos, ainda 
existe os cuidados com a biossegurança dentro da sua clínica odontológica, é possível separar 
seus ambientes e classificá-los em três categorias (áreas críticas, áreas semicríticas e áreas não 
criticas), de acordo com o risco que cada uma apresenta. 
 
 
Aplicabilidade da Biossegurança na Odontologia 
A aplicabilidade, se tem várias divisões e subdivisões, necessárias para manter a saúde 
do cirurgião dentista, os auxiliares e paciente, para manter o ambiente de trabalho seguro e 
ideal para os atendimentos. Dentre essas divisões ou precauções padrão temos a paramentação 
que é o uso de equipamentos de proteção individuais, a imunização através de vacinas, a 
higienização das mãos e dos equipamentos odontológicos e a divisão do consultório. 
1.Precações padrão 
São medidas preventivas que devem ser utilizadas para auxiliar todos os pacientes no 
manuseio do sangue, secreções e excreções e no contato com mucosas e pele insalubre. Isso 
não depende do diagnóstico definido ou presumido de doença infecciosa (HIV / AIDS, hepatite 
B e C). Além do ambiente de trabalho adequado. 
1. Higienização das mãos 
2. EPI – Equipamento de Proteção Individual 
3. Imunização 
4. Higienização geral de instrumentos e materiais 
5. Ambiente Clínico 
 
 
 
 
 
 9 de 19 
 
1.1 Higienização das mãos 
De forma individual e simples para prevenir a propagação de infecções relacionadas à 
assistência à saúde. Devem ser lavados antes e após cada atendimento ao paciente, bem como 
antes e depois do uso de luvas, pois podem contaminá-los ou ser contaminados por eles. 
Também é necessário desinfetar suas mãos imediatamente caso você toque acidentalmente nos 
agentes sem luvas de proteção. Esta limpeza não deve ocorrer no mesmo espaço que a limpeza 
dos instrumentos. Além de manter as unhas curtas, recomenda-se a retirada de anéis e quaisquer 
outros enfeites. 
As mãos são a principal via de transferência de microrganismos no cuidado do paciente, 
pois a pele é um possível reservatório de vários microrganismos que podem ser transferidos de 
uma superfície para outra por meio do contato direto (pele a pele) ou indireto com objetos e 
superfícies contaminadas. Indicação: Higienizar as mãos com preparação alcoólica quando 
estas não estiverem visivelmente sujas, antes e depois do contato com o paciente, antes de 
realizar procedimentos assistenciais e manipular dispositivos invasivos e antes de calçar luvas 
para inserção de dispositivos invasivos que não requeiram preparo cirúrgico etc. 
 
 1.2 EPI – Equipamento de Proteção Individual 
De acordo com a NR6 (Norma Regulamentadora do Ministério do Trabalho e 
Emprego): Equipamento de Proteção Individual - EPI é qualquer dispositivo ou produto, de 
uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado a proteger riscos que possam ameaçar a 
segurança e saúde no ambiente de trabalho. 
 
 
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 Luvas - sempre que houver uma possibilidade contato com sangue, secreções e 
excreções, com membranas mucosas ou com áreas de pele insalubre (feridas, escaras, 
feridas cirúrgicas e outros) 
 
 
 
 Máscara descartável ou N95, Óculos de Proteção e Face Shields - durante 
procedimentos em que existe a possibilidade de respingos de sangue e outros fluidos 
corporais nas membranas mucosas da boca, nariz e olhos do profissional. 
 
• Gorro ou Touca- O uso desse EPIs previne a queda dos cabelos nas áreas de tratamento 
dos EPIs, ao mesmo tempo em que são uma barreira mecânica contra a contaminação dos 
cabelos com secreções, sprays e produtos. O ideal é que uma touca descartável, cubra todo 
o cabelo e orelhas e seja trocada conforme a necessidade. 
 
 Aventais ou Jaleco - devem ser de mangas compridas, gola padre, cobrir os joelhos de 
especialista e utilizadas durante os procedimentos com possibilidade de contato com 
material biológico, inclusive em superfícies contaminadas. Eles podem ser descartáveis 
ou feitos de tecido 
 Sapatos fechados - proteção dos pés em locais úmidos ou com grande quantidade de 
material infeccioso, principalmente na sala cirúrgica por conta dos sangramentos. 
 
 
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1.C Imunização 
Os profissionais da Odontologia, assim como todos os profissionais da saúde, precisam 
se manter atualizados com as vacinações para garantir que sejam vacinados contra algumas das 
principais doenças infecciosas. Os exames devem ser frequentes, pois há vacinações que 
precisam ser repetidas todos os anos, enquanto outras são definitivas. As principais vacinas 
essenciais para a segurança do dentista são as que imunizam contra as seguintes doenças: 
Hepatite B, Hepatite A, Gripe (influenza), Varicela, Tuberculose, Tétano, Difteria, 
Coqueluche, Rubéola, Sarampo e Caxumba. 
A maioria das pessoas é vacinada contra alguma das doenças durante a infância. Porém 
é importante verificar se e se necessário repetir as doses para evitar os riscos desnecessários a 
saúde do profissional e seus pacientes. 
1.4 Higienização geral de instrumentos e materiais 
A higiene de todas as ferramentas, equipamentos e produtos usados em odontologia é 
essencial para evitar a contaminação cruzada entre diferentes paciências. Imagine que durante 
uma sua visita do paciente fosse portador de uma doença infecciosa. Esse paciente pode estar 
nos estágios iniciais da doença e não apresentando-se sintomas e ignorando repetidamente que 
os tem. 
Se a esterilização e desinfecção (duas etapas de limpeza) do equipamento após este 
atendimento não for satisfatório, o próximo paciente estará totalmente sob o risco contrair a 
mesma doença. A higienização também ajuda a evitar o risco de infecção por todos os tipos de 
patógenos no meio ambiente. 
 Assepsia – medidas para prevenir a contaminação local ou material. 
 Antissepsia – medidas para inibir o crescimento de microrganismo em um determinado 
local 
 Limpeza - a atividade mais comum que consiste em retirar a sujeira mais superficial do 
ambiente ou equipamento, antes uma limpeza mais profunda. 
 Desinfecção - remoção e eliminação de microrganismos que podem ser patógenos nos 
estabelecimentos. 
 Esterilização – um processo mais profundo que elimina todos os microrganismos. 
 
 
 
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1.5 Ambiente Clínico 
 Para se ter os cuidados com a biossegurança dentro da clínica odontológica, é possível 
separar ambientes e classificá-los em três categorias, de acordo com o risco que cada uma 
apresenta. 
 Áreas críticas - são aquelas que têm contato com secreções que podem causar 
doenças.Geralmente são locais na clínica onde ocorre o atendimento direto ao 
paciente como a sala de cirurgia e a própria sala de serviço. Também pode ser 
incluído o seu setor de esterilização que entra em contato com os equipamentos 
utilizados durante o atendimento outros locais aos quais os pacientes têm acesso 
como banheiro e até área de recepção podem ser considerados áreas críticas e 
deve ser constantemente limpo e desinfetado. 
 Áreas semicríticas - são espaços que têm menos contato com patógenos, ou onde 
os pacientes não podem acessar, mas ainda podem estar contaminados. 
Normalmente esses são locais aos quais apenas funcionários autorizados tem 
acesso, isso inclui o laboratório. 
 Áreas não críticas são locais não dedicados ao cuidado do paciente, aos quais 
eles não têm acesso e que não estão em contato com um patógeno. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Novas normas de biossegurança no contexto da pandemia do COVID-19 
O cirurgião-dentista é um importante agente de saúde que deve seguir todos os 
protocolos de biossegurança durante uma pandemia para prevenir a disseminação da SARS-
CoV-2. No Brasil de acordo com o conselho federal de odontologia inicialmente era 
recomendado que o atendimento odontológico fosse limitado aos casos de urgência e 
emergência e o atendimento planejado deveria ser adiados. Em decorrência da impossibilidade 
de se manter a restrição do atendimento por longo período, os tratamentos odontológicos 
eletivos estão sendo liberados gradualmente, com normas de biosseguranças ainda mais rígidas, 
como a adoção de medidas de distanciamento social, de métodos sistemáticos de limpeza e 
proteção de equipamentos e do ambiente de trabalho, bem como o uso intensivo de 
equipamentos de proteção individual. 
No mundo de hoje, com meios de comunicação e transporte modernos e totalmente 
integrados que garantem maior iteração entre as pessoas ao redor do mundo, ao mesmo tempo 
acelerou a disseminação de patógenos em escala global, como o vírus SARS-CoV-2. 
proporção, o que torna a adoção de práticas de biossegurança ainda mais rigorosas e 
sistemáticas, principalmente no cenário atual. Propõe-se garantir o melhor tratamento possível 
durante o atendimento odontológico para minimizar a propagação do vírus e a contaminação 
cruzada. Então. O trabalho tem como objetivo descrever a importância da adoção de medidas 
preventivas mais eficazes durante o atendimento odontológico em relação ao surgimento do 
COVID-19. A biossegurança hoje, mediante da pandemia mundial, foram adequadas várias 
medidas e fatores, para a proteção do cirurgião dentista e auxiliar. 
1.Novas Normas de Biossegurança 
1. Classificação e Formas de Transmissão 
2. Biossegurança: Conceito e aplicação durante o atendimento 
3. Equipamentos de Proteção Individual (EPI) 
4. Métodos e Materiais para Desinfecção de Superfícies 
5. Adequação do Ambiente de Trabalho 
1.1 Classificação e Formas de Transmissão 
A forma mais comum de transmissão de doenças respiratórias agudas casos graves, 
como Covid-19 ocorrer diariamente quando ocorre transmissão inalando gotículas no ar após 
tossir oi espirrar infectado ou indiretamente, quando a transferência ocorre por meio do contato 
 
 
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com superfícies membranas mucosas contaminadas e contatos subsequente com a própria 
membrana nasal, oral e ocular. No ambiente odontológico, além dessas formas, a transmissão 
também pode ocorrer através de gotículas de saliva contaminada essas lançadas no ar um 
equipamento dentário durante o tratamento dentário. 
 Como um antes falado, alguns equipamentos odontológicos, por exemplo motores e 
instrumentos ultrassônicos, são geradores de gotículas denominadas de aerossóis. Logo, 
aerossóis são pequenas gotas líquidas ou partículas sólidas que flutuam no ar, durante ou após 
o uso desses equipamentos odontológicos, e que podem conter vários tipos de microrganismos, 
se espalham pelo consultório odontológico, contaminando todo ambiente. Além dos 
equipamentos odontológico, uma pessoa pode lançar micro-organismos no ar através da fala 
ou através de reações orgânicas como atos de tossir e espirrar esses microrganismos, quando 
espalhados pelos aerossóis e na lados por uma pessoa, podem causar doenças leves, como 
gripes e resfriados, mais doenças também respiratórias graves, como a tuberculose a doença do 
legionário, e a mais recente Covid-19. 
1.2 Biossegurança: Conceito e aplicação durante o atendimento 
A biossegurança consiste em um conjunto de ações destinadas a prevenir, 
Minimizar ou eliminar os riscos inerentes as atividades de pesquisa produção, ensino, 
desenvolvimento tecnológico e prestação de serviço, prisão na saúde do homem, a dos 
animais, à preservação do meio ambiente e a qualidade dos resultados. 
Análise frequência de informações obtidas por meio de entrevista telefônica 
passam pelo pré-atendimento do paciente na recepção, por meio da medição de 
temperatura corporal e da solicitação do uso da máscara, antecipada pela organização da 
sala de espera, de forma adaptada as medidas de distanciamento social, evitando 
aglomerações e disponibilidade de álcool gel para higienização das mãos. Este processo 
mais comum é chamado de triagem, permite investigar o estado atual da saúde do paciente 
e a presença de fatores de risco para o desenvolvimento da Covid-19, sendo uma medida 
fundamental antes de comparecer ao consultório odontológico. 
Além das medidas profiláticas adotadas na triagem vírgulas outras medidas 
preventivas podem ser tomadas para ajudar a amenizar os riscos de infecções pela doença 
dentre essas medidas pode ser o enxaguatório bucal com peróxido de hidrogênio a 1%, a 
higienização das mãos uso pelos dentistas de equipamentos de proteção individual pílula 
uso limitado de equipamentos e geradores de aerossóis a proteção e a limpeza de 
superfícies do consultório e por fim adequação do ambiente de trabalho de forma que 
 
 
 15 de 19 
 
Facilite a circulação e a renovação do a, conforme a recomendação do Conselho Regional 
de Odontologia do Estado de São Paulo (CRO-SP). 
1.3 Equipamentos de Proteção Individual (EPI) 
Para a prestação de serviços de emergência, foram adotados novos equipamento 
odontológica, a equipe deve receber EPI adequados, o que inclui máscaras N95, luvas, aventais 
de isolamento, óculos de proteção, protetores faciais, gorros e sapatos impermeáveis e de fácil 
limpeza. Assim, o uso de equipamentos de proteção individual, como as máscaras, luvas, 
óculos de proteção e aventais são fundamentais para diminuir o risco de infecção por 
microrganismos, principalmente por gotículas contaminadas e resultantes do uso de 
equipamentos geradores de aerossóis durante os procedimentos odontológicos. 
Assim, os EPI, como os óculos de proteção e o protetor facial (Face Shields), criam um 
bloqueio eficiente contra a maioria dos aerossóis produzidos pelos equipamentos, bem como 
para as partículas sólidas lançadas pelos instrumentos usados durante o tratamento. As 
máscaras de proteção devem ser usadas antes mesmo de atender os pacientes e os usos de 
aventais de mangas compridas é para proteção superficiais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dito isso, Vale ressaltar que o equipamento não deve ser compartilhado e que todos os 
membros da equipe envolvida no atendimento ao paciente devem usar o epi Ponto Além disso, 
 
 
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seguindo a sequência mostrada acima, todos os integrantes deverão receber treinamento sobre 
como colocar e retirar de forma ordenada, cada um dos itens. 
1.4 Métodos e Materiais para Desinfecção de Superfícies 
Instalações de saúde como consultórios odontológicos devem ser considerados áreas com alto 
potencial transmissão do vírus SARS-CoV-2. Em consultórios odontológicos durante os 
procedimentos cutículas e sprays contendo secreções de paciência infectados podem 
contaminar toda a superfície do meio ambiente. Os consultóriosde dentistas limpos e secos 
estão se tornando uma medida preventiva essencial e reduzindo a capacidade de sobrevivência 
do vírus. 
Antes de iniciar e entre os atendimentos, o ambiente clínico deve ser submetido a um 
processo de limpeza e depois ser desinfecção. Removendo qualquer matéria orgânica, sais etc. 
A limpeza é feita com álcool etílico a 70% ou hipoclorito de sódio a 1%. 
Os equipamentos devem ser limpos, desinfecção e cobertos por plástico filme. 
1.5 do Ambiente de Trabalho 
Com as formas de prevenção á infecções pelo vírus e a relação a transmissão por via direta. O 
objetivo de facilitar a circulação e a renovação do ar, assegurando a qualidade no interior dos 
consultórios. 
 Recomenda-se a utilização de ar-condicionado, no modo exaustão, garantindo as trocas 
gasosas ou a utilização de janelas. 
 Unidade de filtração de ar. 
 Distanciamento social, no mínimo dois metros. 
 Evitar aglomeração. 
 Com a troca do paciente, ser feito a desinfecção do consultório. 
 
 
 
 
 
 
 
 17 de 19 
 
Conclusão 
Com a biossegurança os cirurgiões dentistas, auxiliares e pacientes, se tem toda uma 
proteção desde a área dentro do consultório, área de espera e ao entrar. Extrema importância 
que os cirurgiões dentistas na prática odontológica que tenha a biossegurança, a fim de se 
manter nas normas de biossegurança e nos seus conceitos 
Assepsia, evita contaminações riscos de infecções direta e cruzada, de forma evidente, 
a fim de manter constantemente as atividades realizadas em consultórios odontológicos. O 
maior problema é para minimizar e diminuir as infecções diretas e cruzadas, baseadas no custo 
para se manter na biossegurança correta, mas sim sem despreparo e negligência do profissional 
e equipe. 
 A orientação, manutenção e reciclagens constantes da atualização sobre as normas de 
biossegurança para toda a equipe, é responsabilidade do cirurgião-dentista de tal forma que que 
eu próprio se proteja contra todas as infecções e doenças circula com a imunização em dia, 
todas as vacinas um dia e a saúde estável, vale lembrar que a saúde mental também é 
incisivamente muito importante para o trabalho do cirurgião-dentista. 
Todas as maneiras de proteção, como usos equipamentos de proteção individual, do 
cirurgião-dentista e do seu auxiliar presente faz com que a proteção de si mesmo e do paciente, 
seja considerado bom e estável, o uso desses equipamentos ou, como luvas, como máscaras, 
jaleco, óculos de proteção e toucas. Sabendo que esses equipamentos não podem ser 
compartilhados, entre o auxiliar ou paciente com toda certeza não se pode, por conta da própria 
sessão da saúde do cirurgião-dentista e dos demais, corre riscos diariamente. 
É importante que o profissional de saúde saiba que terá contato com inúmeros tipos de 
produtos e materiais que apresentam características diversas entre si, capazes de gerar enorme 
gama de resíduos após cada procedimento. Em seu ambiente de trabalho, a Equipe de Saúde 
bucal terá contato com resíduos inertes e recicláveis, muito parecidos com os que são 
produzidos em seus domicílios e com substâncias perigosas, contaminadas e tóxicas. São 
muitas as responsabilidades pelo correto manuseio e adequada destinação para cada um desses 
resíduos. 
Com o avanço da pandemia, a importância de serem adotados métodos eficazes de 
biossegurança no atendimento paciente no consultório odontológico, os cirurgiões dentistas já 
possuem experiência em procedimento de controle de infecção cruzada, pois as práticas de 
 
 
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biossegurança fazem parte dos procedimentos realizados nos consultórios, porém essa doença 
é mais grave, com o uso de equipamentos de proteção individual os riscos de disseminação do 
vírus, diminuem gradativamente. 
Como a covid-19 é uma doença altamente transmissível e que está causando altas 
números de morte, O trabalho teve que ser mudado e o atendimento também, os modos de 
biossegurança teve que ser modificados, alguns procedimentos teve que ser mudados, mediante 
a pandemia consultas regulares teve que ser cancelados e só atendimento de urgência e 
emergências ficaram, com muitos procedimentos e métodos tem que ser mudados, por conta 
que havia riscos à saúde do cirurgião-dentista, auxiliar impaciente, e todos ao seu redor, pois 
corriam o risco de serem infectados pela doença, que no caso é altamente transmissível e 
preocupante em todo mundo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Referências 
AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA (ANVISA). Orientações para 
serviços de saúde: medidas de prevenção e controle que devem ser adotadas durante a 
assistência aos casos suspeitos ou confirmados de infecção pelo novo coronavírus (SARS-
CoV-2). 
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