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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DO MARANHÃO - UNIFACEMA CURSO: BACHARELADO EM DIREITO TURNO: NOTURNO DISCIPLINA: CIÊNCIA POLÍTICA E TEORIA GERAL DO ESTADO PROFESSOR: EDUARDO MARQUES FÔNSECA SINDÔ DISCENTE: EVA ERLENE FRANCO DE SOUSA – 20105708 Atividade Avaliativa de Aprendizagem 1. Diferencie os tipos de sistemas de governo estudados em sala de aula dos sistemas eleitorais. De acordo com Dalmo de Abreu Dalari (2009), Os sistemas de governo se limita a tipificar as relações entre as instituições políticas e a maneira que irá conduzir politicamente a nação. A classificação mais antiga das formas de governo é a de Aristóteles. Distingue três espécies de governo: A Realeza, quando é um só individuo quem governa; A Aristocracia, que é o governo exercido por um g rupo, relativamente reduzido em relação ao todo; A Democracia (Ou República), que é o governo exercido pela própria multidão no interesse geral. Depois Montesquieu apontou três espécies de governo: Republicano, é aquele que o povo, como um todo, ou somente uma parcela dele, possui o poder soberano; Monarquia, é aquele em que um só governa, mas de acordo com leis fixas e estabelecidas; Despótico, quando uma só pessoa, sem obedecer a leis e regras, realiza tudo por sua vontade e seus caprichos e o parlamentarismo foi produto de uma longa evolução histórica. Suas características foram se definindo pouco a pouco, durante muitos séculos, até que se chegasse, no final do séc. XIX, à sua forma precisa e bem sistematizada, indicado como um dos grandes modelos de governo do séc. XX. Surgiu como consequência de intensas lutas políticas, familiares e religiosas. Seus defensores o consideram mais racional e menos personalista, porque atribui responsabilidade política ao chefe do executivo e transfere ao parlamento a competência para fixar a política do Estado. Já os sistemas eleitorais na visão de Jairo Nicolau (2004), são um conjunto de regras que define como em uma determinada eleição, o eleitor pode fazer suas escolhas e como os votos são contabilizados para serem transformados em mandatos nas cadeiras do legislativo ou chefia do executivo, seja elas na dimensão nacional, estadual ou municipal, ou seja, conjunto de mecanismo que legitimam a escolha de representantes dentro dos partidos que são instituições que apresentam os competidores à representação política. Para Dalari (2009), os Sistema de Representação Majoritária, corresponde ao grupo majoritário é que elege representantes. Não importa o número de partidos, não importando também a amplitude da superioridade eleitoral. Desde que determinado grupo obtenha maioria, ainda que de um único voto, conquista o cargo de governo objeto da disputa eleitoral. Os Sistema de Representação proporcional, por esse sistema, todos os partidos têm direito a representação, estabelecendo-se uma proporção ente o número dos votos recebidos pelo partido e o número de cargos que ele obtém. Já os Sistema de Distritos eleitorais, por esse sistema, o colégio eleitoral é dividido em distritos, devendo o eleitor votar apenas no candidato de seu respectivo distrito. Referências NICOLAU, Jairo. Sistemas Eleitorais. 5ª ed. ver. e atual. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2004. DALLARI, Dalmo de Abreu. Elementos de teoria geral do Estado. 28. ed. São Paulo: Saraiva, 2009. 314p.
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