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AULA 3 - A INSTRUMENTALIDADE DO SERVIÇO SOCIAL

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- -1
PROCESSO DE TRABALHO EM SERVIÇO 
SOCIAL II
A INSTRUMENTALIDADE DO SERVIÇO 
SOCIAL
- -2
Olá!
Ao final desta aula, você será capaz de:
1. Reconhecer a discussão em torno do significado da instrumentalidade para a potenciação do intervenção
profissional do assistente social.
2. Relacionar os elementos constitutivos da instrumentalidade como a possibilidade da transformação social.
3. Distinguir instrumentalidade da noção estrita de eficácia técnica.
1 Introdução
Nesta aula, você terá oportunidade de fazer uma reflexão em torno do significado que a instrumentalidade
assume para a potencialização do trabalho do assistente social.
É muito importante que, ao término desta aula, você consiga perceber que o tema da instrumentalidade não se
limita à noção de instrumento como mero conjunto de técnicas. A reflexão ora proposta tem como prerrogativa a
instrumentalidade como possibilidade de transformação do cotidiano profissional.
Vamos começar a nossa reflexão através de uma análise do caráter estéril do “tecnicismo” no cotidiano
profissional, o que resulta numa prática voluntarista banalizada pelo pragmatismo (Koike, CEAD, 1999).
Como destaca Iamamoto (1999, p.53), “o aperfeiçoamento técnico – operativo mostra-se como uma exigência
para uma inserção qualificada do assistente social no mercado de trabalho”, o que, segundo a autora, procede,
desde que a eficiência técnica não seja considerada como um elemento isolado, caso contrário, se restringirá ao
mero tecnicismo.
2 O significado das técnicas e de sua utilização pelo Serviço 
Social
Sobre o significado das técnicas e de sua utilização pelo Serviço Social, Veloso (1995, p. 33) afirma que é
fundamental não dissociar o conhecimento propriamente dito e a experiência, entendida no seu sentido mais
amplo, enquanto relação entre o teórico e o real. Significa, pois, um esforço no sentido de romper com a herança
pragmática e empiricista que permeia a técnica no debate profissional. Dá advém a necessidade de pensar a
técnica como utilização de um saber, e não como um instrumento ancilar, neutro, deslocado de um contexto
sócio histórico (CASTORIADIS, 1987).
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Em oposição a uma abordagem casualística, a autora aponta a impossibilidade de conceber a técnica dissociada
de um fundamento teórico. Essa noção implica a superação de uma visão epistemológica cartesiana, que pensa o
método, a técnica, como um conjunto de regras que por si só garantem a obtenção dos resultados desejados
(CARDOSO, 1971). Citando Bourdieu, 1973, Veloso ressalta a necessidade de recuperar a análise da técnica no
âmbito da prática do serviço Social, vista como teoria em atos. Como teoria em movimento (Faleiro, 1986).
Sousa (2006, p.122) se refere à competência técnico – operativa como “a capacidade do profissional de conhecer,
se apropriar, e sobretudo, criar um conjunto de habilidades técnicas que permitam ao mesmo desenvolver ações
profissionais junto a população usuária e às (Estado, Empresas, Organizações nãoinstituições contratantes 
Governamentais, fundações, autarquias, ETs), garantindo assim uma inserção qualificada no mercado de
trabalho, que responda às demandas colocadas tanto pelos empregadores, quanto pelos objetivos estabelecidos
pelos profissionais e pela dinâmica social”.
Acrescenta o autor: “O que se propõe hoje no âmbito do Serviço Social é justamente a produção de um
conhecimento que rompa com a mera aparência e busque o que está por trás dela, sua essência. Para isso é
fundamental que o profissional sempre mantenha uma postura crítica, questionadora, na se contentando com o
que aprece a ele imediatamente. De posse desse conhecimento, o profissional pode planejar a sua ação com mais
propriedade, visando à mudança dessa mesma realidade. Assim, no momento da execução profissional, o
assistente social constrói suas metodologias de ação, utilizando-se de instrumentos e técnicas de intervenção
social.
3 As diretrizes curriculares gerais para o curso de serviço 
social
As Diretrizes Curriculares Gerais para o curso de Serviço Social, previstas pela Associação Brasileira de Ensino e
Pesquisa em Serviço Social, apresentam um conjunto de conhecimentos indissociáveis, que se traduzem em
Núcleos de Fundamentação constitutivos da Formação Profissional. São eles:
Núcleo de fundamentos teórico-metodológicos da vida social.
Núcleo de fundamentos da particularidade da formação sócio-histórica da sociedade brasileira.
Núcleo de Fundamentos do Trabalho Profissional.
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No podemos encontrar a articulação das dimensões técnicoNúcleo de Fundamentos do Trabalho Profissional
– operativa, teórico-metodológica e ético – política como requisitos fundamentais que permitem ao profissional
colocar-diante das situações com as quais se defronta, vislumbrando com clareza os projetos societários, seus
vínculos de classe, e seu próprio processo de trabalho.
Atenção:
Como futuro profissional do Serviço Social é muito importante que você consiga perceber que a dimensão
interventiva e operacional da profissão pressupõe uma análise crítico dialética dos instrumentos, ou melhor,
objetos de ação, para a constituição de estratégias de intervenção comprometidas que estejam em consonância
com o Projeto Ético Político Profissional.
4 A escolha “do como fazer”
A escolha “do como fazer”, a definição das técnicas e instrumentos que serão utilizados sobre uma determinada
situação, depende da capacidade intelectiva e ontológica do trabalho do assistente social. A dimensão técnico-
operacional constitui-se, portanto como “Componente do trabalho consciente e sistemático do sujeito
profissional sobre o objeto de sua intervenção, tendo em vista o alcance dos objetivos propostos.
As estratégias e técnicas de operacionalização devem estar articuladas aos referenciais teórico-críticos,
buscando trabalhar situações da realidade como fundamentos da intervenção.
As situações são dinâmicas e dizem respeito à relação entre assistente social e usuário frente as questões sociais.
As estratégias são, pois, mediações complexas que implicam articulações entre as trajetórias pessoais, os ciclos
de vida, as condições sociais dos sujeitos envolvidos para fortalecê-los e contribuir para a solução de seus
problemas/questões” (ABESS/CEDEPSS, 1995 e 1996)”.
Para mais informações, clique no link a seguir e leia o texto: http://www.cressrs.org.br/docs
/Lei_de_Diretrizes_Curriculares.pdf
5 A instrumentalidade no exercício profissional do 
assistente social
Agora que você já percebeu os equívocos que a primeira vista se faz de instrumentalidade, como técnicas e
instrumentos, vamos nos aprofundar no tema da instrumentalidade.
• Instrumentalidade
É um conceito mais amplo que demanda uma compreensão em suas várias nuances.
•
http://www.cressrs.org.br/docs/Lei_de_Diretrizes_Curriculares.pdf
http://www.cressrs.org.br/docs/Lei_de_Diretrizes_Curriculares.pdf
http://www.cressrs.org.br/docs/Lei_de_Diretrizes_Curriculares.pdf
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Para esta reflexão vamos utilizar os estudos que Yolanda Guerra, que ela denominou como instrumentalidade no
trabalho do assistente social.
A instrumentalidade do serviço social
A autora refere-se à instrumentalidade como uma propriedade ou um determinado modo de ser que a profissão
adquire dentro das relações sociais, no confronto entre as condições objetivas e subjetivas de exercício
profissional.
“É por meio da instrumentalidade que os assistentes sociais modificam, transformam, alteram as condições
objetivas e subjetivas e as relações interpessoais existentes num determinado nível de realidade social: no nível
cotidiano (GUERRA,1995, p. 53)”.
Neste momento da reflexão, ora proposta, é importante que você recupere o que estudou em outras como
“teleologia”; este conceito é fundamental para entender o teor do que Yolanda Guerra chama de
“instrumentalidade”.
Teleologia refere-se a esta capacidade que o assistente social tem de fazer escolhas, de concretizá-las através da
redefinição dos seus meios e condições, tendosempre como a alteração da situação das classes sociais que
demanda a sua intervenção. Nesse processo, o profissional acaba dando instrumentalidade as suas ações.
Compreendeu?
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“Toda postura teleológica encerra instrumentalidade, o que possibilita ao homem manipular e modificar as
coisas a fim de atribuir-lhes propriedades verdadeiramente humanas, no intuito de converterem-nas em
instrumentos/meio para o alcance de suas finalidades. Converter os objetos naturais em coisas úteis, torná-los
instrumentos é um processo teleológico, o qual necessita de um conhecimento correto das propriedades dos
objetos. Nisso reside o caráter emancipatório da instrumentalidade do trabalho (Guerra, 2000, p. 54)”.
Vamos refletir o que outro autor falou sobre esta questão?
“Os instrumentos e técnicas não podem ser mais importante que os objetivos da ação profissional. Se partirmos
do pressuposto que cabe ao profissional apenas ter habilidade técnica de manusear um instrumento de trabalho,
o assistente social perderá a dimensão do porquê ele está utilizando determinado instrumento. Sua prática se
torna mecânica, repetitiva, burocrática. Mais do que meramente aplicar técnicas prontas, como se fossem
receitas de bolo, o diferencial de um profissional é saber adaptar um determinado instrumento às necessidades
que precisa responder em seu cotidiano. E como a realidade é dinâmica, faz-se necessário compreender quais
mudanças são essas para que o instrumental utilizado seja o mais eficaz possível, e , de fato, possa produzir as
mudanças desejadas pelo assistente social, ou chegar mais próximo possível. Ora, isso pressupõe que, mais do
que copiar e seguir manuais de instruções , o que se coloca para o assistente social hoje é a sua capacidade
criativa, o que incluiu o potencial de utilizar instrumentos consagrados na profissão, mas de criar tantos que
possam produzir mudanças na realidade social, tanto em curto quanto em médio e longo prazos (SOUZA, 2006,
p. 124)”.
Destaca Souza (2006, p. 124): “Se o Serviço Social, em sua trajetória histórica, não tivesse criado novos
instrumentos e novas técnicas de intervenção, teria conseguido sair da condição de mero executor das políticas
sociais e hoje desempenhar funções de elaboração, planejamento e gerência das mesmas ? Certamente não.
Assim, pensar a instrumentalidade do serviço Social é pensar além da especificidade da profissão: é pensar que
são infinitas as possibilidades de intervenção profissional, e que isso requer, nas palavras de Yamamoto ( 2004),
“tomar um banho de realidade.” (Souza, 2005, p. 124).
Agora que já abordarmos a dimensão positiva da instrumentalidade, vamos pensar sobre o seguinte
questionamento de Guerra (1995, p.55)
Em que condições sócio-históricas a instrumentalidade como condição necessária da relação homem – natureza
se converte em instrumentalização das pessoas?
Numa sociedade em que existe a divisão de classes, a utilidade social de uma profissão também se confrontará
com necessidade sociais antagônicas.
Se resgatarmos a história da profissão, constataremos que o serviço Social desde a sua gênese até a
contemporaneidade vem se confrontadas como demandas de classes em disputa.
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Quando o assistente social, em seu cotidiano profissional, direciona a sua intervenção para a eliminação de
conflitos constitui os interesses do capital com Bse de sua legitimidade.
“As políticas sociais constituem-se em um conjunto de procedimentos técnico –operativos, e necessitam de
profissionais que atuem em dois campos: o de sua formulação e o de sua implementação. Com a instauração de
um mercado de trabalho, os assistentes sociais, passam a desempenhar papéis que lhes são alocados por
organismos e instância próprios da ordem burguesa no estágio monopolista.” ( Netto, 1992, p.68)
A intervenção profissional não se restringe a essa dimensão, ou melhor, caso contrário ficaria refém do
pragmatismo e das práticas imediatas. As técnicas e instrumentos devem ter como fonte propulsora o
pensamento crítico, o que garante instrumentalidade a esta dimensão.
É necessário que você perceba a intervenção profissional em sua totalidade, o que implica também na dimensão
ético política, na fundamentação teórico – metodológica e na pesquisa.
Além desses aspectos, Guerra aponta para a instrumentalidade é a de ser uma mediação. Para a autora (1995, p.
59): “Reconhecer a instrumentalidade como mediação significa tomar o Serviço Social como totalidade
constituída de dimensões técnico – instrumental, teórico- intelectual, ético- política e formativa. A
instrumentalidade como uma particularidade e como tal, campo de mediações com capacidade tanto de articular
essas dimensões quanto de ser o conduto pelo qual as mesma traduzem-se em respostas profissionais. No
primeiro caso, a instrumentalidade articula as dimensões da profissão e é a síntese das mesmas. Permitir a
passagem dos referenciais técnicos , teóricos, valorativos e políticos e sua concretização, de modo que estes se
traduzam em ações profissionais, em estratégias políticas, em instrumentos técnico –operativos. Em outros
termos, ela permite que os sujeitos, em face da sua intencionalidade, invistam na criação e articulação dos meios
e instrumentos necessários à consecução”.
6 Mediação e o serviço social
Sobre a relação entre o Serviço Social e a questão da mediação, Pontes (1995, p.37) diz que muitos leitores
desavisados a pensar que é uma questão de natureza eminentemente teórica, mas que de fato não o é. Essa
relação nasceu de preocupações bem objetivas e cotidianas da ação profissional de assistentes sociais no
contexto das organizações.
Como você já deve ter conhecimento, é mais comum se referir à mediação como um processo para resolução de
conflitos. No Serviço Social esse termo aparece a partir dos estudos que Lukács (1979) faz sobre a ontologia do
ser social marxista.
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Concepção de Lukacs sobre a teoria social de Marx, na qual reconhece ser Marx o autor de uma verdadeira
ontologia materialista da sociedade capitalista, já que todas as suas análises e proposições se colocam em face de
um determinado ser social (um ser real) e não de enunciados filosóficos e epistemológicos. E o centro dessa
ontologia são as relações econômicas, e historicamente construídas pelos homens (Pontes, 1995, p. 38)
“É uma ontologia do ser social porque seus enunciados sempre se colocam diante de certo tipo de ser e se
apoiam no próprio movimento das categorias da realidade. E não em conceitos ideais, lógicos. Volta-se,
primordialmente, para os processo de produção e reprodução da vida humana, senso as representações que
surgem na mente humana são reflexos do real captados como representação na consciência.” (Pontes, 1995, p.
59)
7 Dimensão socioeducativa e educação popular
Como profissão inscrita na divisão sócio-técnica do trabalho, o Serviço Social apresenta uma dimensão
interventiva, o que pressupõe o conhecimento da realidade em sua complexidade. Além desse aspecto, o
assistente social também precisa encontrar alternativas para transformar a realidade social, conforme o que está
previsto no projeto ético político da profissão.
“Essa dupla dimensão que caracteriza o Serviço Social desafia os profissionais a enfrentá-la cotidianamente no
complexo tecido das organizações em que atuam. Esse enfrentamento exige uma equipagem teórico –
metodológica a altura de sua complexidade. É nesse ponto que a categoria de mediação aporta uma enorme
contribuição ao desvendamento dos fenômenos reais e à intervenção do assistente social.” (Pontes ,1995,p. 43)
Acrescenta o autor- defende-se que uma das chaves para que o profissional desenvolva sua intervenção com
êxito é a reconstrução ontológica de seu objeto de intervenção profissional. Para isso partir-se-á da tríade
SINGULARIDADE – UNIVERSALIDADE - PARTICULARIDADE, buscando entender o espaço de intervenção do
assistente social como um campo de mediações que se estrutura sobre determinações histórico – sociais
constitutivasdos complexos sociais.
Subsidiando o estudo
Condições objetivas: Relacionadas ao que Marx denominou como infraestrutura econômica, a base material da 
sociedade (as áreas de atuação, os meios de produção, a divisão do trabalho).
Condições subjetivas: Referem-se aos sujeitos, seu perfil, suas escolhas, qualificação, competência profissional,
investimento, compromisso ético e político, sua capacidade de propor.
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Instrumentalização das pessoas: É o processo pelo qual a ordem burguesa, por meio de um conjunto de 
inversões, transforma os homens de sujeitos em objetos, o trabalho de primeiro carecimento da vida em meio de
vida e a força de trabalho em instrumentos a serviço da valorização do capital (GUERRA, p. 55).
Ontologia: Área da filosofia que trata da questão da existência dos seres. 
O que vem na próxima aula 
Na próxima aula, você vai estudar:
• Transição do foco da "prática profissional". Serviço Social como profissão inscrita no âmbito de 
processos e relações de trabalho. A questão da totalidade da intervenção profissional.
CONCLUSÃO
Nesta aula, você:
• Reconheceu a discussão em torno do significado da instrumentalidade para a potenciação da 
intervenção profissional do assistente social.
• Relacionou os elementos constitutivos da instrumentalidade como a possibilidade da transformação 
social.
• Distinguiu instrumentalidade da noção estrita de eficácia técnica.
Saiba mais
• BARROCO, m. l. Os fundamentos sócio- históricos da ética. In : Capacitação em 
serviço Social e Política Social, Módulo 02:Reprodução Social, Trabalho e Serviço 
Social. Brasília: Cead, 1999.
• GUERRA, Y. A instrumentalidade do Serviço Social. São Paulo: Cortez, 1995.
• Ontologia do ser social: bases para a formação profissional, IN. Revista Serviço 
Social e Sociedade , n. 54. São Paulo: Cortez, 1997.
• IAMAMOTO, Marilda Vilela. Serviço social em tempo de capital fetiche - capital 
financeiro trabalho e questão social. São Paulo: Cortez, 2007.
• Serviço Social na contemporaneidade: trabalho e formação profissional. 5. ed. 
São Paulo: Cortez, 2001.
• NETTO, J. P. Capitalismo Monopolista e Serviço Social. São Paulo: Cortez, 1992.
• PONTES, R. Mediação e Serviço Social. São Paulo: Cortez, 1995.
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	Olá!
	1 Introdução
	2 O significado das técnicas e de sua utilização pelo Serviço Social
	3 As diretrizes curriculares gerais para o curso de serviço social
	4 A escolha “do como fazer”
	5 A instrumentalidade no exercício profissional do assistente social
	Instrumentalidade
	6 Mediação e o serviço social
	7 Dimensão socioeducativa e educação popular
	O que vem na próxima aula
	CONCLUSÃO