Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Rayanne Giselle Galdino Leonel Piodermites dermatologia ✿ piodermites ✿ ✿ É um processo patogênico cutâneo primário (pele) ou uma manifestação cutânea secundária à infecção inicial de outro órgão. ✿ Normalmente são causadas pelo: Staphylococcus aureus e Streptococcus pyogenes. ✿ DEFESAS DA PELE: ✿ Flora residente → Staphylococcus epidermidis. - FATOR DE INTERFERÊNCIA BACTERIANA. ✿ Características mecânicas da camada córnea. - DIFICULTAM A PENETRAÇÃO DAS BACTÉRIAS. ✿ O pH baixo da pele (5,5). - IMPEDE A PROLIFERAÇÃO DE BACTÉRIAS. ✿ A secreção sebácea de ácidos graxos insaturados. - PROPRIEDADES ANTIBACTERIANAS. ✿ A sequidão da pele. - INTERFERE NO CRESCIMENTO DAS BACTÉRIAS GRAM -. ✿ PATOGENIA: ✿ FATORES QUE LEVAM A RUPTURA DA BARREIRA CUTÂNEA: - MACERAÇÃO; - TRAUMATISMOS; - FERIDAS CRÔNICAS; - DERMATITES; - PICADAS DE INSETO; - PATOGENICIDADE DO ORGANISMO; - RESPOSTA DO HOSPEDEIRO À INFECÇÃO; ✿ síndrome estafilocócica da pele escaldada (SSSS) ✿ ✿ Mais comum em bebês. ✿ Exotoxinas esfoliativas A e B do S. aureus. ✿ O bebê vai apresentar um foco infeccioso fora da pele, como: otite, conjuntivite ou outros, e a partir disso serão liberadas exotoxinas que irão clivar (descolar) a ZONA GRANULOSA da pele. ✿ O paciente irá apresentar esfoliações e erosões super�ciais, semelhantes a um GRANDE QUEIMADO. ✿ No recém nascido é chamada de DOENÇA DE RITTER VON RITTERSHAIN. ✿ A criança pode desenvolver febre e mal estar. ✿ São pacientes que desidratam com muita facilidade. ✿ SINAL DE NIKOLSKY +: - Quando toca na pele, ela descola com muita facilidade. ✿ DIAGNÓSTICO: - Pode ser feito através de exames citológicos e histopatológicos. ✿ TRATAMENTO: ✿ MEDICAMENTO ORAL: - CLOXACICLINA. Rayanne Giselle Galdino Leonel Piodermites ✿ MEDICAMENTO INTRAVENOSO: - OXACILINA. ✿ Hidratação adequada. ✿ EXEMPLO: ✿ foliculites superficiais ✿ ✿ São esta�lococcias que atingem o folículo pilossebáceo de maneira super�cial. ✿ A lesão elementar vista será uma pústula. ✿ FATORES DESENCADEANTES: - Exposição a calor e umidade; - Pacientes com obesidade; - Uso de antibióticos; - Dermatoses pré-existentes; - Pacientes diabéticos; - Após depilação; ✿ O paciente pode se queixar de prurido. ✿ Doença comum em crianças e adultos. ✿ As áreas mais acometidas são: membros e o couro cabeludo. ✿ TRATAMENTO: ✿ Antibióticos tópicos. ✿ Sabonetes antissépticos. ✿ EXEMPLOS: ✿ hordéolo ✿ ✿ Infecção aguda de cílios e glândulas. ✿ INFECÇÃO INTERNA: - Acomete a glãndula de Zeiss e Mo�. ✿ INFECÇÃO EXTERNA: - Acomete a glândula de Meibomius. ✿ FATORES DESENCADEANTES: - Blefarite crônica; - Má higiene; - Rosácea ocular; ✿ TRATAMENTO: ✿ Compressas mornas. ✿ Antibióticos tópicos (tanto em colírios como em pomadas oftalmológicas). Rayanne Giselle Galdino Leonel Piodermites ✿ EXEMPLO: ✿ furúnculo ✿ ✿ Esta�lococcia necrotizante do aparelho pilossebáceo. ✿ Para uma melhora precisa ser eliminado o carnicão. ✿ Comum em adultos jovens e indivíduos imunocomprometidos. ✿ É uma doença autolimitada, que pode ter duração de até 10 dias. ✿ As áreas mais acometidas são: pescoço, face, axilas e nádegas. ✿ TRATAMENTO: ✿ Compressas mornas. ✿ Sabonetes antissépticos. ✿ Drenagem cirúrgica. ✿ CEFALEXINA: 2g ao dia durante 10 dias. ✿ CLOXACICLINA: 500 mg a cada 6 horas. ✿ RIFAMPICINA: 600 mg ao dia durante 10 dias. ✿ Reservatório bacteriano tratar com MUPIRICINA ou ÁCIDO FUSÍDICO. ✿ EXEMPLO: ✿ foliculite decalvante ✿ ✿ Foliculite crônica com atro�a. ✿ INFLAMAÇÃO DA DERME SUPERIOR: - ALOPÉCIA CRÔNICA. ✿ Mais comum em homens adultos. ✿ As áreas mais acometidas são: couro cabeludo, barba e membros inferiores (Arnozan-Dubreuilh). ✿ TRATAMENTO: ✿ Associações com RIFAMPICINA e CEFALEXINA ou RIFAMPICINA e CLINDAMICINA por 2 meses. ✿ EXEMPLO: Rayanne Giselle Galdino Leonel Piodermites ✿ foliculite queloideana ✿ ✿ PÊLOS ULOTRÍQUIOS penetram na derme da nuca. ✿ O paciente apresenta pápulas in�amatórias. ✿ É mais comum em homens adultos, melanodérmico, que tem o pêlo mais curto e grosso. ✿ TRATAMENTO: ✿ MEDICAMENTO TÓPICO: - Cremes antibióticos isolados ou associados a corticóides. ✿ Retirada de pêlos encravados. ✿ MEDICAMENTO ORAL: - ISOTRETINOÍNA. ✿ EXEMPLO: ✿ impetigo ✿ ✿ Infecções super�ciais e contagiosas da pele. ✿ Há uma ligação entre o ácido teicóico da bactéria e a �bronectina da pele. ✿ Se dissemina rapidamente. ✿ Está relacionado a falta de higiene. ✿ As áreas mais acometidas são: - Face - Membros superiores. ✿ Podem ser Esta�locócico ou Estreptocócico. ✿ IMPETIGO ESTAFILOCÓCICO: ✿ Impetigo BOLHOSO. ✿ Esta�lococos plasma-coagulase positivos. ✿ Se inicia com a presença de bolhas e vesículas. ✿ Contaminação inicial da mucosa nasal e a seguir disseminação para a pele. ✿ São lesões vesico-bolhosas �ácidas que formam erosões circinadas. ✿ O paciente não apresenta sintomas gerais associados. ✿ IMPETIGO ESTREPTOCÓCICO: ✿ Impetigo NÃO BOLHOSO. ✿ É causado pelo S. pyogenes. ✿ É a forma mais comum e mais contagiosa. ✿ Há uma colonização prévia da pele, após isso ele vai se disseminando formando crostas melicéricas mais escuras e lesões satélites. ✿ Pode evoluir para outras doenças, como: - GLOMERULONEFRITE; - ESCARLATINA; - URTICÁRIA; - ERITEMA POLIMORFO; ✿ TRATAMENTO: ✿ MEDICAMENTO TÓPICO: - Antibióticos. ✿ Limpeza local. Rayanne Giselle Galdino Leonel Piodermites ✿ EXEMPLOS: - Impetigo esta�locócico. - Impetigo estreptocócico. ✿ ectima ✿ ✿ É uma evolução do impetigo. ✿ Pode ser Estreptocócico e Esta�locócico. ✿ Em crianças, a área mais acometida são os membros inferiores, por serem alvos de traumas frequentes. ✿ Está extremamente relacionado a uma higiene precária. ✿ São vesículas ou vesicupústula que evolui para ulceração com crosta aderida. ✿ TRATAMENTO: ✿ Antibióticos orais ou tópicos. ✿ Medidas básicas de higiene. ✿ EXEMPLO: ✿ erisipela ✿ ✿ Infecção da derme e porção superior do tecido subcutâneo. ✿ Causadas pelo: Estreptococo B-hemolítico do grupo A. ✿ FATORES DE RISCO: - Soluções de continuidade. - Comorbidades. ✿ SINTOMAS GERAIS: - Febre; - Mal estar; - Edema; - Dor local; ✿ A lesão possui borda nítida. ✿ Pode haver a presença de bolhas (forma mais grave da doença). ✿ Orienta-se ao paciente repouso, elevação dos membros inferiores e aplicação de compressas de água fria para dor, com intuito de atenuação dos sintomas. Rayanne Giselle Galdino Leonel Piodermites ✿ TRATAMENTO: ✿ Penicilina G cristalina (5 a 10 milhões de unidades), intramuscular ou endovenosa. ✿ Penicilina G procaína e oxacilina. ✿ Associar a corticoesteróides. ✿ RECIDIVAS: - Penicilina Benzatina. ✿ EXEMPLO: ✿ celulite ✿ ✿ É um processo mais profundo que a Erisipela. ✿ As bordas da lesão são mal de�nidas e há discreta elevação da temperatura. ✿ Causadas pelo: S. aureus e S. pyogenes (ADULTOS) e Haemophilus in�uenzae B (CRIANÇAS). ✿ Pode aparecer em torno de lesões ulcerativas. ✿ EXEMPLO: ✿ fasceíte necrotizante ✿ ✿ É uma necrose rápida e extensa da pele e estruturas adjacentes (fáscia muscular e tecido adiposo). ✿ Geralmente, costuma aparecer após: - TRAUMA; - PROCEDIMENTO CIRÚRGICO; - ÚLCERAS DE DECÚBITO; - ABSCESSOS PERIRRETAIS; - ÚLCERAS INTESTINAIS; ✿ As áreas mais acometidas são: extremidades, face, períneo e áreas de feridas cirúrgicas. ✿ Tem uma evolução rápida (48 horas). ✿ O paciente pode apresentar febre e mal estar. ✿ GANGRENA DE FOURNIER: - Quando essa lesão acomete a região anogenital. ✿ É uma lesão de alta letalidade (até 30% dos pacientes que apresentam fasceíte necrótica pode evoluir a óbito). ✿ TRATAMENTO: ✿ Antibiótico de largo espectro. ✿ Desbridamento cirúrgico com remoção da fáscia e subcutâneo. ✿ Oxigênio hiperbárico. ✿ EXEMPLO:
Compartilhar