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Linha do Tempo Música e seu ensino - Do Brasil colônia até a primeira metade do século XX

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Linha do tempo
Níllia Nogueira Ferreira
Música e seu ensino:
Do Brasil colônia até a primeira metade do século xx.
Quando os portugueses chegaram ao Brasil já encontram os índios cantando e dançando acompanhados de diversos instrumentos musicais de percussão e sopro (flauta).
1500
Brasil Pre Descobrimento
Pedro Álvares Cabral trouxe em uma de suas caravelas dois músicos. Junto com eles a herança da educação musical ocidental nascida originalmente na Grécia
1500
Padre Raffeo (organista)
Padre Pedro Mello (regente coral )
Brasil Colônia – Período Jesuítico (1500 – 1759)
Chegam os jesuítas, acompanhando o primeiro governador Geral, Tomé de Souza 
1500
1549
Primeiros professores de música do Brasil
Brasil Colônia – Período Jesuítico (1500 – 1759)
Formação da primeira Escola da Companhia de Jesus em São Paulo
1500
1549
Fundada pelo Padre Manoel da Nóbrega, e seguido pelo Padre José Anchieta registra-se com esse trabalho educacional, uma das mais importantes contribuições do século XVI.
Brasil Colônia – Período Jesuítico (1500 – 1759)
1554
Primeira peça musical brasileira
1500
1549
No Rio de Janeiro, Anchieta inaugura o primeiro teatro e estreia a primeira peça musical brasileira:
“O Auto da Pregação Universal”. 
Brasil Colônia – Período Jesuítico (1500 – 1759)
1554
1555
21 autos envolvendo música vocal, instrumental, e danças foram realizados no Brasil
1500
1549
Brasil Colônia – Período Jesuítico (1500 – 1759)
1554
1555
1564 - 1605
1500
1549
Brasil Colônia – Período Jesuítico (1500 – 1759)
1554
1759
1564-1605
1555
Reformas pombalinas regidas por Marquês de Pombal
A educação passa para o controle do Estado;
Secularização da Educação;
Padronização do currículo: Latim, Grego, Filosofia e Retórica.
Os jesuítas são banidos do Brasil, suprimindo, assim, as escolas e colégios jesuíticos.
1500
1549
Brasil Colônia
1554
1759
1564-1605
1555
Primeira Cantata profana
Primeira Cantata profana produzida no Brasil chamada: “Herói, egrégio, douto, peregrino”, obra anônima
Peça valiosíssima da música colonial brasileira: a mais antiga obra vocal profana que chegou a nossos dias.
Séc. XVII
O Brasil Colonial – Música Colonial Mineira
Auge da música colonial brasileira
Como resultado da grande riqueza oriunda da mineração de ouro e diamante, reuniu-se em Minas Gerais uma abundância de artistas vindos das mais diversas partes do país: músicos, cantores, escultores entre outros.
Séc. XVIII
O Brasil Colonial – Música Colonial Mineira
Auge da música colonial brasileira
As atividades docente e discente dessa época rendeu seus frutos: em Minas Gerais deu-se uma assimilação tão completa e criativa da música que chegava do Velho Mundo, que as composições locais parecem absolutamente espontâneas.
Séc. XVIII
Brasil Setecentista
Destacou-se o trabalho de Luís Alvares Pinto. Compositor e mestre-de-capela, ele foi também o primeiro grande nome do ensino de música no Brasil.
Na Sé de Olinda e nas capelas do Recife ouvia-se música trazida de Portugal ou produzida na
região 
Brasil Setecentista
Séc. XVIII
Brasil Setecentista
Suas obras principais foram, “A arte de solfejar“(1761) e “O Músico e o moderno sistema para solfejar sem confusão” (1776)
Luís Alvares Pinto se tornou o 
primeiro autor a citar o solfejo Hexacordal 
Brasil Setecentista
Séc. XVIII
Brasil Setecentista
Luís Alvares Pinto abriu um curso regular de música, solfejo, canto e alguns instrumentos.
As peças na velha Recife possibilitavam uma prática coletiva de leitura musical. 
Ele influenciou uma grande geração de músicos e cantores pernambucanos.
Brasil Setecentista
Séc. XVIII
Brasil Setecentista
Outro nome importante do período, e que, também, usa o solfejo Heptacordal em sua obra “A Escola do Canto de Órgão“ (1759-1760) é o Pe. Caetano de Melo Jesus. 
Brasil Setecentista
D. João VI e sua comitiva desembarca no Rio de Janeiro
1808
Começa uma época de prosperidade e desenvolvimento na área artística e cultural transformando a vida urbana do Rio de Janeiro e, posteriormente, do Brasil.
A Corte no Brasil
Napoleão declara guerra a Portugal em 1807
Chegam ao Brasil dois músicos europeus:
1808
Sigismund Neukomm
(compositor e pianista) 
A Corte no Brasil
1813
Marcos Portugal (regente português) 
 Atraídos pela beleza artística muitos estrangeiros vinham ao Brasil.
Padre José Maurício Nunes Garcia escreve o Compêndio de Música e o Método para Pianoforte 
1808
A Corte no Brasil
1813
 Nesse mesmo ano é passada a primeira Lei Oficial criando um curso de música no Brasil 
1818
Política educacional voltada à formação de profissionais musicais do nível superior para suprimir uma demanda do Estado
Surge a primeira Lei estabelecendo conteúdo para a formação musical:
1808
Brasil Império (1822 – 1889)
1813
Finalmente, a Proclamação da Independência (em 1822), mas deu continuidade à política anterior.
1818
1822
1847
1.	Princípios básicos de solfejo; 
2.	Voz; 
3.	Instrumentos de cordas; 
4.	Instrumentos de sopro; 
5.	Harmonia. 
O Brasil começa a fornecer diploma de formação musical
D. Pedro II aprova a Lei 630 
1808
Brasil Império (1822 – 1889)
1813
1818
1822
1847
A Lei 630 estabelece o conteúdo de ensino de música para as escolas primárias e secundárias
1851
Depois de um notável esplendor artístico e cultural a Educação Musical estagnou do segundo Império até a República, virada do século XX
João Gomes Júnior cria o método analítico...
1912
Trabalho pioneiro na área musical baseado no sistema de movimentos e improvisação.
Primeira República (1889 – 1930)
Introdução do canto orfeônico ou canto coral livre na Educação Brasileira
Início da Era Vargas
1912
Anísio Teixeira propõe reformas no sistema educacional e tem a oportunidade de colocar esse projeto em prática trazendo grandes mudanças que ajudaria a música a atingir novamente, notável esplendor, como no período colonial.
Era Vargas (1930 – 1945)
1930
Decreto 19.890 de 18 de abril de 1931
1912
O presidente Getúlio Vargas assina o Decreto 19.890 instituindo o Canto Orfeônico, tornando-se disciplina obrigatória no currículo escolar.
Era Vargas (1930 – 1945)
1930
1931
Fundação da SEMA (Superintendência de Educação Musical e Artística)
1912
O secretário de Educação Anísio Teixeira convida Villa-Lobos para o cargo de diretor, educador, maestro e pesquisador musical
Era Vargas (1930 – 1945)
1930
1931
1932
1912
O canto Orfeônico esteve presente nas escolas brasileiras até o final da década de 1960 desaparecendo gradativamente do currículo escolar
1930
1931
1969
1932
Primeira Metade do Século XX
Referências
GONÇALVES, Ivan Veras. O Ensino de Música da Colonização aos Dias Atuais. São Luís, 2017.
NOUGUÉ, Carlos. Música no Brasil do Descobrimento ao Fim do Império. Disponível in: http://www.aboamusica.com.br/2011/05/normal-0-21-false-false-false-pt-br-x.html.
TEIXEIRA, Nilza Carla. Marcos Históricos da Educação Musical no Brasil, Redação de Mestrado em Educação, PROGEPE/UNINOVE. Disponível in: https://www.webartigos.com/artigos/marcos-historico-da-educacao-musical-no-brasil/118434.

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