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"O Comitê de Política Monetária do Banco Central do Brasil - COPOM fixa periodicamente a meta para a Taxa SELIC para fins de Política Monetária. Na tabela você encontrará as taxas definidas pelo COPOM para um determinado período, compreendido entre as datas especificadas.
Através do gráfico é possível avaliar a linha variável da taxa Selic no período que vai de JUL/2010 a JUL/2012. Em JUL/2010, data de inicio do gráfico, vemos a taxa com números bem abaixo dos verificados no mesmo período um anos depois (JUN/2011), que por sua vez demonstra uma elevação bem maior quando comparada ao mesmo período do ano seguinte (JUL/2012). Em 2011 formam registrados os índices mais elevados de juros (acima de 11%), com os meses de julho e agosto marcando picos na casa de 12%, a maior alta do período avaliado.
E o que taxa Selic tem a ver com sua vida? 
Como é a taxa de referência do mercado, a Selic baliza todas as outras taxas de juros da economia: do cheque especial, do crediário, dos cartões de crédito. É por isso que, quando ela cai, fica a expectativa de que essa redução seja repassada pelos bancos, pelas lojas, pelas administradoras de cartões ao consumidor.
Quando a taxa baixa, a rentabilidade dos títulos públicos também fica menor. Ou seja, toda vez que o Banco Central produz uma redução de juros, reduz a rentabilidade das aplicações em renda fixa pós-fixadas, que são lastreadas nesses títulos e, portanto, acompanham a variação da Selic. Para aquelas pessoas conservadoras, que não gostam de investir em ações, o aconselhável é optar pelas aplicações de renda fixa pré-fixadas. Combina-se uma taxa de juros a ser paga antes e, se o governo reduz a Selic, você sai ganhando porque a aplicação não acompanha essa queda.
Quando reduz a Selic, o governo também reduz a rentabilidade dos bancos que destinam seus recursos para aplicações em títulos públicos. Para conseguir uma rentabilidade maior, os bancos são empurrados a fazer operações de crédito. Esse movimento provoca uma concorrência maior entre os bancos, e o efeito disso é que os juros podem cair um pouco mais.
Não só os consumidores tendem a se beneficiar com a queda de juros, mas também o próprio governo. Uma parte de sua dívida tem o pagamento de juros atrelado à Selic. Quando ela é reduzida, os juros que o governo tem de pagar são menores. Calcula-se que, com a redução de 0,5 ponto percentual, a economia do governo será de R$1,3 bilhão.
Qual o outro efeito da queda da taxa de juros, além de beneficiar o consumidor? Juros menores ajudam a impulsionar o crescimento econômico. Diminuem os custos de produção, aumentam os investimentos das indústrias e fábricas – seja para ampliar a produção ou construir novas unidades –, as empresas brasileiras ganham competitividade no exterior – os produtos brasileiros tendem a ficar mais baratos – e caem os índices de inadimplência – calote –, tanto de pessoas físicas quanto jurídicas. Tudo isso gera crescimento, novos empregos, melhora os salários e ajuda o governo a arrecadar mais impostos.
Fonte: SORIMA, João. Como a Selic interfere em sua vida? Disponível em: http://www.igf.com.br/aprende/dicas/dicasResp.aspx?dica_Id=4042>. Acesso em: 14 jan. 2008.

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