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Radiofarmacos

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Os radiofármacos podem ser divididos de acordo com seu uso:
· Uso diagnóstico: utilizam elementos radioativos que emitem fótons com energia suficiente para atravessar o corpo do paciente e chegar aos detectores, devendo possuir meias-vidas física e biológica curtas, para serem eliminadas do corpo pouco tempo após o exame. Dentre os vários elementos usados, pode-se destacar o tecnécio-99m, que é usado para marcar várias moléculas de acordo com o órgão a ser estudado, como por exemplo quando ligado a exametazima se acumula no cérebro, quando ligado ao metilenodifosfonato é absorvido nos ossos, quando ligado a 6 moléculas de metoxiisobutilnitrila é absorvido pelo coração e quando utilizado junto a um macroagregado de albumina é usado para diagnósticos de perfusão pulmonar. Outro elemento utilizado é o flúor-18, um emissor de pósitrons, que posteriormente são convertidos em dois fótons gama de mesma energia e sentidos opostos, utilizado com a técnica da tomografia por emissão de pósitrons ou PET (sigla em inglês para Positron Emission Tomography). O flúor-18 se liga ao fármaco deoxiglicose e segue o metabolismo da glicose no corpo, se concentrando nos órgãos e tecidos que mais consomem glicose. 
· Uso terapêutico: neste caso, os radiofármacos possuem maior atividade e são usados para tratar um órgão específico. O elemento mais usado é o iodo-131 (que emite radiação gama e beta), na forma de iodeto de sódio, que é usado para tratar tumores da tireóide. Também pode-se citar o fósforo-32, usado para o tratamento de doenças malignas do sangue, ossos e ovários, o samário-153 (emissor beta) e o rádio-223 (emissor alfa), ambos para tratamento de tumores ósseos.
 Os principais métodos de diagnóstico por meio de radiofármacos são a cintilografia, que utiliza principalmente o Tecnécio 99m para exames da tireoide e para a cintilografia renal estática; e a Tomografia Computadorizada por Emissão de Pósitrons (PET-CT), que é mais utilizada na área da oncologia, para detecção de tumores através do radiofármaco fluordesoxiglicose, que contém fluor-18.
Nos exames cintilográficos, o metilenodifosfonato (MDP), marcado com tecnécio 99m é introduzido no corpo do paciente e o sistema ósseo, que tem bastante fluxo sanguíneo, capta esse radiofármacos. É aí que um equipamento chamado Gama Câmara entra em ação, traduzindo a radiação em sinais luminosos (cintilações) que permitem avaliar a situação do paciente. Dessa forma, é possível diagnosticar a metástase óssea, proveniente do câncer de próstata, entre outras doenças.

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