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RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EAD AULA ____ DATA: ______/______/______ VERSÃO:01 RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS: BIOQUIMICA HUMANA – Aula 1 DADOS DO(A) ALUNO(A): NOME: Isis Cibele Todero MATRÍCULA:01447171 CURSO: Farmácia POLO: Anápolis PROFESSOR(A) ORIENTADOR(A): Ícaro e Rosilma Oliveira ORIENTAÇÕES GERAIS: O relatório deve ser elaborado individualmente e deve ser escrito de forma clara e concisa; O relatório deve conter apenas 01 (uma) lauda por tema; Fonte: Arial ou Times New Roman (Normal e Justificado); Tamanho: 12; Margens: Superior 3 cm; Inferior: 2 cm; Esquerda: 3 cm; Direita: 2 cm; Espaçamento entre linhas: simples; Título: Arial ou Times New Roman (Negrito e Centralizado). TEMA DE AULA: ATIVIDADE CATALÍTICA DA AMILASE SALIVAR RELATÓRIO: 1. Resumo sobre o tema abordado em aula. 2. Materiais utilizados. 3. Responda as Perguntas: A) Qual a composição do amido? B) Comente os resultados obtidos nos tubos 1, 2 e 3 no procedimento da hidrólise química do amido. C) Qual o objetivo do uso de HCl, aquecimento e resfriamento no procedimento da hidrólise química do amido? D) Descreva a sequência de transformações operadas pela amilase na molécula da amilose. E) Comente os resultados obtidos nos tubos 1, 2 e 3 no procedimento da hidrólise enzimática do amido. F) Explique a relação entre a atividade da amilase salivar, o tempo de incubação da enzima com o amido e a variedade de cores observada no procedimento da hidrólise enzimática do amido. RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EAD AULA ____ DATA: ______/______/______ VERSÃO:01 4. Conclusão sobre a atividade catalítica da amilase salivar. TEMA DE AULA: REAÇÃO DE SELIWANOFF (REAÇÃO PARA DISTINÇÃO ENTRE ALDOSES E CETOSES) RELATÓRIO: 1. Resumo sobre o tema abordado em aula. 2. Materiais utilizados. 3. Responda as Perguntas: A) Explique o princípio bioquímico do teste de Seliwanoff. B) Comente os resultados obtidos nos 3 tubos utilizados no procedimento, correlacionando com a presença ou não de aldoses e cetoses. C) Explique qual o objetivo de utilizar um tubo apenas com água destilada. D) Qual a função do ácido clorídrico (HCl) e da fervura aplicados no teste de Seliwanoff? 4. Conclusão sobre a identificação de aldoses e cetoses utilizando o teste de Seliwanoff. TEMA DE AULA: PRECIPITAÇÃO POR ÁCIDOS FORTES E METAIS PESADOS RELATÓRIO: 1. Resumo sobre o tema abordado em aula. 2. Materiais utilizados. 3. Responda as Perguntas: A) Comente os resultados obtidos no procedimento da precipitação da ovoalbumina com ácido forte e metal pesado. B) Qual a fundamentação teórica que explica o processo de precipitação das proteínas com ácidos fortes e metais pesados? C) O que ocorreu com a ovoalbumina para que ela formasse um precipitado insolúvel neste experimento? 4. Conclusão sobre a precipitação de proteínas por ácidos fortes e metais pesados. RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EAD AULA ____ DATA: ______/______/______ VERSÃO:01 TEMA DE AULA: PRECIPITAÇÃO FRACIONADA POR SOLUÇÕES SALINAS CONCENTRADAS RELATÓRIO: 1. Resumo sobre o tema abordado em aula. 2. Materiais utilizados. 3. Responda as Perguntas: A) O que é “Salting out”, “Salting in” e camada de solvatação? B) Explique o princípio Bioquímico da precipitação de proteínas por adição de soluções salinas. C) Comente os resultados observados da precipitação da proteína por sulfato de amônio na presença e ausência da água, correlacionando com a solubilidade da proteína. 4. Conclusão sobre a precipitação das proteínas por adição de sais neutros (soluções salinas concentradas) TEMA DE AULA: REAÇÃO DE BENEDICT (IDENTIFICAÇÃO DE AÇÚCARES REDUTORES) RELATÓRIO: 1. Resumo sobre o tema abordado em aula. 2. Materiais utilizados. 3. Responda as Perguntas: A) Qual a composição do Reativo de Benedict? B) O que são açúcares redutores? C) Explique a fundamentação teórica do Teste de identificação de açúcares redutores com o Reativo de Benedict. D) Comente os resultados observados no experimento relacionando com a identificação de açúcares redutores. E) Exemplifique algumas aplicações deste teste na área clínica. É um teste qualitativo ou quantitativo? RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EAD AULA ____ DATA: ______/______/______ VERSÃO:01 4. Conclusão sobre a identificação de açúcares redutores utilizando o Teste de Benedict. RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EAD AULA ____ DATA: ______/______/______ VERSÃO:01 TEMA DE AULA: ATIVIDADE CATALÍTICA DA AMILASE SALIVAR 1. A Amilase Salivar ou ptialina é uma enzima da saliva que, em pH neutro ou ligeiramente alcalino, digere parcialmente o amido e converte-o em maltose. 2.Materiais: pipetas, Pêra de borracha, tubos de ensaio, erlenmeyer, ponteiras, refrigerador, cuba de aquecimento, estante para tubos de ensaio. Reagentes: Solução de amido 1%, Solução de lugol, saliva, água destilada, HCL 1:2. Procedimento experimental: hidrólise química Para o experimento foram identificados 3 tubos (AA1, AA2 e AA3). Num erlenmeyer foi adicionado 30 ml da solução de amido a 1% e 3 ml de HCl 1:2, homogeinezou-se. Em cada tubo foi adicionado 5ml de água destilada, 5 ml da solução do erlenmeyer (amido +HCL). O tubo AA1 foi levado imediatamente à geladeira, o tubo AA2 foi deixado 10 minutos em banho de água fervente e depois levado a geladeira e o tubo AA3 foi deixado 20 minutos em banho de água fervente e após levado a geladeira. Após 2 minutos os tubos foram tirados da geladeira e quando em temperatura ambiente adicionou-se 5 gotas de lugol em cada tubo e homogeneizou-se. Procedimento experimental: hidrólise enzimática Para o experimento foram identificados 3 tubos (AE1, AE2, AE3). Num erlenmeyer foi adicionado 30 ml da solução de amido a 1% e 3 ml da solução de saliva a 1 %. Em cada tubo foi adicionado 5 ml de água destilada e 3 ml da solução de amido + saliva. O tubo AE1 foi deixado a temperatura ambiente, o tubo AE2 permaneceu por 10 minutos em temperatura ambiente e após à geladeira e o tubo AE3 20 minutos em temperatura ambiente e após à geladeira. Os tubos foram retirados da geladeira e quando em temperatura ambiente foi adicionado 5 gotas de lugol. 3.Perguntas: A) O amido é um carboidrato, sendo polímero da glicose. Formado por duas macromoléculas: amilose e amilopectina. A amilose (cadeias longas, não-ramificadas de unidades D-glicose conectadas por ligações alfa 1-4) e a amilopectina (alta massa molecular e altamente ramificada). São altamente hidratadas por terem muitos grupos de hidroxila expostos e capazes de formar pontes de hidrogênio. B) Na hidrólise química o tubo AA1 que não foi submetido ao calor ficou com a cor do íodo indicando a degradação do amido. O tubo AA2 e AA3 ficaram com a coloração azul. C) O HCL promoverá a quebra das ligações químicas (pontes de hidrogênio) das moléculas do amido transformando em moléculas menores. A elevação da temperatura acelera a reação e o frio paralisa a reação (as enzimas deixam de atuar). D) AMILOSE ERITRODEXTRINAS ACRODEXTRINAS MALTOSE + I2 +I2 +I2 +I2 AZUL VERMELHO INCOLOR A sequência descreve os produtos obtidos da reação da amilose com as amilases e as cores resultantes do contato com o Iodo. E) Na reação enzimática foi possível observar a coloração menos azulada apenas no tubo AE1 que ficou exposto 20 minutos em temperatura ambiente. F) O tempo mínimo de contato da enzima com o amido deve ser de 10 a 15 minutos paraque ocorra alguma degradação e o aquecimento acima de 40 graus desnatura a proteína. 4.Conclusão: A ação da enzima amilase depende de um PH ótimo, aproximado de 7,0 e a temperatura ideal para a ação dessa enzima está entre 35 e 40 graus. Acima de 40 graus a enzima sofre desnaturação ficando inativa e o tempo mínimo de contato com o amido deve ser de 10 minutos para que a enzima inicie a degradação. Quanto maior a degradação menor é a coloração azul. LEHNINGER, T. M., NELSON, D. L. & COX, M. M. Princípios de Bioquímica. 6ª Edição, 2014. Ed. Artmed. RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EAD AULA ____ DATA: ______/______/______ VERSÃO:01 TEMA DE AULA: REAÇÃO DE SELIWANOFF (REAÇÃO PARA DISTINÇÃO ENTRE ALDOSES E CETOSES). 1.Os carboidratos aldoses e cetonas são monossacarídeos que possuem em sua estrutura pelo menos dois grupos hidróxi, sendo que os açúcares que possuem carbonila de aldeído são as aldoses e o que tem função cetona (grupamento carbonila no meio da cadeia, ou seja, num carbono secundário) são chamados de cetoses. 2. Materiais: pipetas, Pêra de borracha, tubos de ensaio, estante para tubos, cuba de aquecimento. Reagentes: ácido clorídrico 0,1 M; solução de Seliwanoff; Glicose 1%; Frutose 1%. Procedimento experimental: Foram identificados 3 tubos: Controle negativo, Glicose e Frutose. No controle negativo foi adicionado 1ml de água, 1,5 ml de HCL e 0,5 ml de seliwanoff. No tubo da glicose foi adicionado 1ml de água, 1ml de glicose 1%, 1,5 ml de HCL, 0,5 ml de seliwanoff. No tubo da frutose foi adicionado 1ml de frutose 1%, 1,5 ml de HCL, 0,5 ml de seliwanoff. Os 3 tubos foram homogeinizados e levados para a cuba de aquecimento a 70 graus sendo monitorada a mudança da coloração para o vermelho que surgiu após 2 minutos apenas no tubo da frutose. Obs: A frutose (uma cetose) é um açúcar que dá teste positivo. A sacarose também dá teste positivo, pois é um dissacarídeo composto por glucose (uma aldose) e frutose. 3.Respostas: A) O teste de Seliwanoff permite distinguir aldoses de cetoses. Quando aquecidas, as cetoses sofrem desidratação muito mais rapidamente que as aldoses. Este teste fora proposto por Theodor Seliwanoff, daí ser assim designado. Quando o reagente é adicionado a uma solução contendo uma cetose, a cor da solução muda para vermelho (teste positivo). Quando adicionado a uma solução contendo uma aldose, a cor muda mais lentamente para rosa. Neste teste são usados resorcinol (presente no reagente Seliwanoff) e ácido clorídrico concentrado: A hidrólise ácida de cetoses polissacarídicas e oligossacarídicas origina açúcares mais simples e, consequentemente, origina furfural; As cetoses desidratadas reagem com dois equivalentes de resorcinol numa série de condensações, produzindo uma molécula com cor vermelho cereja; As aldoses também podem reagir ligeiramente, originando uma coloração rosa. B) Apenas o tubo contendo frutose ficou com a cor vermelha cereja comprovando a existência de cetose. C) O tubo com água destilada serve para controle evidenciando que não houve contaminação cruzada originando um resultado falso positivo. Se o controle permanece inalterado significa que é possível confiar no resultado obtido com o experimento. D) O HCL provoca a desidratação do carboidrato para dar compostos furfurais que depois são condensados com resorcinol para formar um complexo vermelho e para que esse processo ocorra é preciso que haja energia no meio e essa energia vem da fervura. 4.Conclusão: O experimento de Seliwanoff é extremamente simples, prático e rápido para identificação da presença de cetoses em carboidratos. https://www.fciencias.com/2016/10/20/teste-seliwanoff-laboratorio-online/ https://www.fciencias.com/2016/10/20/teste-seliwanoff-laboratorio-online/ RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EAD AULA ____ DATA: ______/______/______ VERSÃO:01 TEMA DE AULA: PRECIPITAÇÃO POR ÁCIDOS FORTES E METAIS PESADOS 1.Uma proteína pode ser desnaturada por ação de alguns fatores externos, como, por exemplo, o calor, um meio altamente ácido ou a influência de um metal pesado. Para todos os procedimentos experimentais pode-se utilizar como solução de proteína a clara do ovo diluída em água. 2. Materiais: pipetas, Pêra de borracha, tubos de ensaio, estante para tubos. Reagentes: Solução de ovoabulmina 10%, ácido tricloroacético 20%, Acetato de chumbo 10%. Procedimento experimental: Foram utilizados 2 tubos de vidro identificados como: tubo 1 ácido forte e tubo 2 metal pesado. No tubo 1 foi adicionado 2ml de ovoabulmina e 1ml do ácido tricloroacético e observou-se a precipitação que ocorre de imediato. No tubo 2 foi adicionado 2ml de ovoabulmina e 5 gotas do metal pesado acetato de chumbo 10% e observou-se a precipitação. 3. Respostas: A) Observou-se que a precipitação com ácidos é bem melhor do que com o metal pesado devido a capacidade de quebrar as ligações peptídicas melhor do que os metais pesados. Nos tubos se forma um líquido leitoso branco indicando a precipitação sendo que o líquido é mais leitoso com o ácido do que com o chumbo e no tubo com 2 formaram-se grumos. B) Os ácidos fortes e os metais pesados alteram o PH da solução e fazem com que ocorram mudanças físico-químicas nas proteínas. Os cátions dos metais pesados (Pb, Hg, Ag, Cu), dentre outros, formam precipitados insolúveis de proteínas. Essa precipitação é mais intensa quando o pH está acima do ponto isoelétrico (pl). Isso porque, acima do pl, a carga líquida da proteína é negativa, favorecendo a interação com os cátions provenientes do sal. C) As moléculas proteicas desnaturadas precipitam porque o chumbo é insolúvel em água, os cátions do chumbo formam precipitados insolúveis de proteína. 4. Com essa prática foi possível perceber que a precipitação de proteínas é muito mais eficaz com ácidos fortes uma vez que os cátions de metais pesados, no caso do Pb (chumbo), formaram precipitados insolúveis de proteínas (A solução contendo chumbo ficou com grumos e menos leitosa). LEHNINGER, T. M., NELSON, D. L. & COX, M. M. Princípios de Bioquímica. 6ª Edição, 2014. Ed. Artmed. https://www.infoescola.com/bioquimica/proteinas/ https://www.infoescola.com/bioquimica/desnaturacao/ RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EAD AULA ____ DATA: ______/______/______ VERSÃO:01 TEMA DE AULA: PRECIPITAÇÃO FRACIONADA POR SOLUÇÕES SALINAS CONCENTRADAS 1. As proteínas são classificadas de acordo com o seu ponto isoelétrico (pl) e reagem de forma iônica sendo que é possível mudar as concentrações iônicas das proteínas de acordo com a adição de sais no meio, na solução em que se encontram para que possam ser dissociadas, isoladas, separadas. 2. Reagentes: solução de ovoabulmina 10%, Sulfato de amônio concentrado, água (padrão negativo). Materiais: pipetas, Pêra de borracha, tubos de ensaio, estante para tubos. Procedimento experimental: Foram identificados 2 tubos como A e B. No tubo A foi adicionado 2m de ovoabulmina e 2 ml de sulfato de amônio concentrado. Observou-se a precipitação de imediato sendo que o tubo ficou esbranquiçado. No tubo B foi adicionado 2ml de ovoabulmina, 2ml de água e 2 ml de sulfato de amônio. Neste tubo não foi possível visualizar o precipitado. 3. Respostas: A) O fenômeno de “Salting in” pode ser explicado da seguinte forma: quando adicionamos pequenas quantidades de sal a uma solução contendo proteínas, as cargas provenientes da dissociação do sal passam a interagir com as moléculas proteicas, diminuindo a interação entre elas. Consequentemente, temos um aumento da solubilidade da proteína no meio aquoso. “Salting out” é o fenômeno de insolubilização da proteína em decorrência de um considerável aumento da força iônica. Ocorre em condições de elevada força iônica, decorrente da adição de grandes quantidades de sal. A água, queapresenta um grande poder de solvatação, passa a interagir com as duas espécies: as proteínas e os íons provenientes da dissociação do sal. Porém, a água apresenta maior tendência de solvatação de partículas menores (nesse caso, os íons). As moléculas de água, ocupadas em sua interação com os íons, deixam a estrutura protéica. Como consequência, temos maior interação proteína-proteína, diminuição da solubilidade em meio aquoso e, consequentemente, precipitação da proteína. Solvatação: é um mecanismo de dissolução em que íons negativos e positivos ficam envoltos por moléculas de solvente. B) A solubilidade de uma proteína é muito variável e depende da distribuição e da proporção dos grupos polares e apolares na molécula, sendo assim muitas proteínas são solúveis em água ou soluções salinas. Se uma proteína possui muitos grupos carregados positiva e negativamente provenientes de cadeias laterais dos aminoácidos, as moléculas irão interagir umas com as outras, com pequenos íons de cargas opostas e com água. Assim, ocorrem interações proteína-proteína, proteína-água e proteína-pequenos íons. Se a interação proteína-proteína é grande e a interação proteína-água é pequena, a proteína tenderá a ser insolúvel. Por outro lado, se a interação proteína- água é alta, a proteína tenderá a ser solúvel. Qualquer condição que aumente a interação proteína- proteína, ou decresça a interação proteína-água, decrescerá a solubilidade e vice-versa. C) No tubo A houve a precipitação da proteína quase que imediatamente (a solução ficou com a cor leitosa), já no tubo B, em que havia a presença da água, não foi possível observar a precipitação. 4. Conclui-se que o pL bem como o ambiente das proteínas depende da carga iônica a qual a proteína é submetida para que seja possível a separação e que pode ser por meio de uma concentração salina. Este tipo de precipitação tem importância clínica, biológica no que tange isolar uma proteína de interesse que se encontra em meio a um pool de proteínas. LEHNINGER, T. M., NELSON, D. L. & COX, M. M. Princípios de Bioquímica. 6ª Edição, 2014. Ed. Artmed. RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EAD AULA ____ DATA: ______/______/______ VERSÃO:01 TEMA DE AULA: REAÇÃO DE BENEDICT (IDENTIFICAÇÃO DE AÇÚCARES REDUTORES) 1.Usado para detectar a presença de certos tipos de carboidratos conhecidos como açúcares redutores. A hidroxila do açúcar redutor reage com diversos tipos de íons, principalmente metálicos, e portanto a reação de Benedict se baseia nessa propriedade aonde a carbonila vai se ligar ao reativo que contem íons cúpricos reagindo e formando o óxido cúprico de cor avermelhada. A glicose e a frutose produzem uma reação positiva, mas a sacarose – açúcar de mesa – não. O reagente é usado no teste de alimentos e para detectar a glicose na urina, que pode ser um sinal de diabetes. 2. Reagentes: Glicose 1%, Sacarose 1%, Reativo de Benedict, Água destilada. Materiais: pipetas, Pêra de borracha, tubos de ensaio, estante para tubos, cuba de aquecimento. Procedimento experimental: foram identificados 3 tubos, glicose, sacarose e água. Em cada tubo foi adicionado 5m do reativo de Benedict. No tubo da glicose, 5ml de glicose. No tubo da sacarose, 5ml de sacarose e no tubo da água 5ml de água. Após os tubos foram levados para a cuba de aquecimento a 70 graus por 5 minutos. 3. Respostas: A) O reativo de Benedict contém citrato de sódio, carbonato de sódio, sulfato de cobre e água. B) Açúcares redutores são carboidratos que apresentam a hidroxila no carbono 1. A hidroxila vai reagir com diversos íons, principalmente metálicos. C) Os açúcares redutores reagem com o sulfato de cobre em reagente de Benedict, reduzindo-o ao óxido de cobre, um composto insolúvel, de cor avermelhada que forma um precipitado. O carbonato de sódio é necessário para tornar a solução alcalina, o que é essencial para que alguns tipos de carboidratos reajam, enquanto o citrato de sódio evita que o sulfato de cobre reaja com o álcali. A solução é de cor azul, devido ao sulfato de cobre. D) O tubo da glicose foi o único em que houve uma pequena mudança na cor que ficou esverdeada e portanto comprovou a existência da glicose que é um açúcar redutor. E) Testar uma amostra de urina com o reagente de Benedict é uma maneira simples de verificar a presença de glicose em pessoas suspeitas de terem esta doença. No entanto, não é um teste definitivo, pois outros açúcares redutores produzirão a mesma reação. Se a urina for positiva, outros testes terão que ser realizados para confirmar a condição. As mulheres grávidas podem ser testadas desta forma a intervalos regulares para detectar diabetes gestacional, que pode aparecer durante a gravidez em mulheres sem histórico prévio da doença. É um teste qualitativo, serve apenas para identificar a presença de um determinado açúcar, no entanto, ele pode ser usado como um teste quantitativo bruto, na medida em que uma cor esverdeada indica apenas um pouco de açúcar redutor; amarelo, um pouco mais; e vermelho, muito. 4. A reação de Benedict para identificação de açúcares redutores é um teste rápido, barato e muito utilizado principalmente na indústria de alimentos para identificar glicose, frutose, maltose e lactose nos alimentos. Para identificar a sacarose deverá ser adicionado o ácido clorídrico que no composto em ebulição irá separar a sacarose em glicose e frutose sendo possível identificar. www.thefreedictionary.com/en.oxforddictionaries.com/www.wisegeek.org/www.worldofchemicals.c om
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