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ANATOMIA CIRÚRGICA DO PESCOÇO E AFECÇÕES CONGÊNITAS DA CABEÇA E PESCOÇO · ANATOMIA · Superfícies; Fáscias; Trígonos; Vasos; Músculo; Tireóide; Glândulas salivares; Boca: lábio; Faringe; Língua – lugar mais comum de ver tumor, principalmente na borda lateral · Linfonodo Delfos: à frente da laringe. No passado era marca mal prognóstico · Músculo platisma – se for atingido num trauma foi profundamente no pescoço. · PARTE MAIS IMPORTANTE DA AULA: esvaziamento cervical. Níveis da cabeça e pescoço: IA (submentoniano), IB (submandibular), IIA, IIB, III, IV, VA, VB e VI. · Esvaziamento cervical radical ou à Crile (linfadenectomia) usado quando tem metástase (mas hoje não tira nenhum dos 3 que antigamente tirava, nem o N. acessório, nem o esternocleido, nem a jugular. Hoje faz-se o modificado, tira 1 ou 2 só). · Níveis · IA: ventre anterior do digástrico e hioide · Linfonodos submentonianos · Entre os ventres anteriores do digástrico · Acima do hióide · IB: submandibular · Linfonodos submandibulares · Entre o ventre anterior do digástrico, o estilohióide e o corpo da mandíbula · II: dividido em A e B pelo plano de gordura correspondente a margem posterior da veia jugular interna. · Linfonodos jugulares altos · Da base do crânio ao osso hióide · Do estilohióide até a borda posterior do esternocleidomastóideo · Dividido pelo nervo acessório em IIa e Iib · III · Linfonodos jugulares médios · Do osso hióide até a cricóide · Da borda lateral do esternohióide até a borda posterior do esternocleidomastóideo · IV: alto, médio e baixo. · Linfonodos jugulares baixos · Da cricóide até a clavícula · Da borda lateral do esternohióide até a borda posterior do esternocleidomastóideo · V: · Linfonodos do triângulo posterior · Entre a borda posterior do esternocleidomastóideo e a borda anterior do trapézio · Da convergência trapézio - esternocleidomastóideo até a clavícula · Dividido por uma linha na altura da cricóide em Va e Vb · VI: · Linfonodos do compartimento anterior (paratraqueais, pré-laríngeos, peritireoideanos e recorrenciais). · Entre o hióide e o esterno · Entre as artérias carótidas · Esvaziamento cervical profilático – quando não há metástases visíveis, mas pode haver micrometástases. · Considerações na Aula: · Retalho cavalo de batalha. · Ponto de Erb? · Manobra de reis mate? · Ducto torácico no “pezinho” da jugular. · Linfonodo de Virchow. · Regiões da boca. · Os comportamentos do tumor de palato mole se assemelham a orofaringe e não boca p/ cabeça e pescoço. · Divisão da faringe. · Seio piriforme – lugar comum de ter tu. · N. laríngeo inf. só não inerva o CT. · CRICOTIREOIDOSTOMIA · Criança não pode fazer, porque lesa. · TRAQUEOSTOMIA · DOENÇAS CONGÊNITAS DO PESCOÇO · ARCOS BRANQUAIS · Tipo 1: primeiro arco. Coloboma auris (furinho na orelha). · Tipo 2: segundo arco e o terceiro. Cisto branquial (o segundo é o mais comum?). Estes arcos se abrem na borda do esternocleidomastoideo. Dx diferencial: faringite, amigdalite, abscessos odontogênicos, caxumba. · Tipo 3?: Abre no seio piriforme e tonsila faríngea. Outras relações anatômicas. Nódulos na borda ant. do esternocleido pode ser um cisto branquial. · Quarto arco. PAAF (punção aspirativa com agulha fina). · Cristal de colesterol em cisto branquial. · LINFANGIOMAS · Tipos · Linfangioma · Linfangioma cavernoso · Higroma cístico · Podem ser cirúrgicos. BCG também dá para tratar. · HEMANGIONAS · Planos ou cavernosos. · USG com contraste (TC/RM): ele capta muito contraste e como é vaso tem que ver o contraste passar. · Punção não é utilizada. · Tratamento: há literatura que fala que bebês se beneficiam de propranolol (2mg/kg/dia) e ressecção (mas não é mandatória). · CISTO TIREOGLOSSO · Cisto na região mediana (e não média) do pescoço, independente da altura -> pense em cisto tireoglosso! · Diagnóstico clínico da lesão: segura a lesão e pede para o pcte abrir a boca e mostrar a língua. Ele não se move com a protusão da língua. · Tratamento: é a CIRURGIA DE SISTRUNK. O anestesista faz a manobra de Sistrunk. · Quando drenados por infecção geralmente formam fístula com a pele. · TORCICOLO CONGÊNITO · Eventualmente associado a tocotraumatismo ou não. · Lesão do M. esternocleido -> inflamação -> cicatriz? Endurecida puxa a cabeça da criança para um lado devido o encurtamento. · Tratamento inicial é a fisioterapia. Se não resolver, aí sim faz cirurgia. · Ajudam: US e Im para fazer Dx. Até punção para Dx diferencial. · Atrapalha equilíbrio e ... ======================PROPEDÊUTICA EM CCP====================== · ASPECTOS CLÍNICOS · Queixa/tipo de lesão (úlcera, nódulo, disfonia, odinofagia, dor, perda de peso, etc); Tempo de evolução; Características da lesão; Manifestações associadas (CA de boca e HPV); Profissão (inalação); História familiar; Hábitos de vida (tabaco, álcool, radiação, sol, etc); Medicamentos · CONCEITO · ½ das mulheres de meia idade tem nódulo na tireoide e na maioria é benigno; · Dor em tu de parótida = malignidade na maioria das vezes. · EXAME FÍSICO · Nunca esqueça o exame da boca (leucoplasia, CA de língua) e orofaringe! · Examine os NNCC (parótida se relaciona com o N. facial). · Levantar os braços para ver se o bócio é mergulhante. · Palpe para saber a consistência. · Percussão do pescoço: pesquisar hipocalcemia, área do nervo facial e mais alguma coisa. Sinal de Tinel do plexo braquial, por exemplo. · Ausculta do pescoço: estenose de carótida (sopro irradia para o pescoço), estenose da laringe (estridor), tu vascular (se houver fístula). · FOTOS DE: · - Cisto tireoglosso; · - Tireóide (base do pescoço, mais para a direita. Manobra de deglutição); · - Fuma bebe, dificuldade para deglutir, nódulos endurecidos – CA de laringe (a principal reclamação é a rouquidão); · - Pescoço sem sulco, contornos de músculos; · - Criança que nasceu com nódulo mole que aperta ele some e quando solta enche de novo. Quando chora fica maior e com a idade parece que ta crescendo também. Linfangioma (vasos menores) e higroma? (Se vasos maiores). Mexe pq a linfa vai e volta quando pressiona e solta. Hemangioma também dava para ser; · - Cisto na borda anterior do esternocleido = cisto branquial. Ele é lateral (brânquia de peixe); · - Cisto dermoide: também é na linha média, como o tireoglosso. · - Lesão violácea na mucosa jugal, o paciente morde e sangra muito: hemangioma. · *Pq opera cisto tireoglosso? Costuma ter processo infeccioso e furar, aí faz uma fístula com secreção e fibrose. · *CA epidermoide se dissemina para os linfonodos. 1/3 dos linfonodos está no pescoço! Pode dar metástase à distância, mas é mais difícil. Logo, um CA desse no pescoço é mais forte de controlar. Começa bem pequeno, preste atenção. · EXAMES LABORATORIAIS ESPECÍFICOS · Usa muito o US principalmente para ver sinais de malignidade de tireoide e parótida, pesquisar metástase em linfonodo. · TC · RNM para bócio mergulhante, para ver a extensão para dentro do tórax. · Punção biópsia aspirativa com agulha fina: analisar metástase. · Citologia. · Cintilografia para adenoma de paratireoide, nódulo da tireoide + hipertireoidismo. · Laringoscopia: se lesão de faringe ou laringe. ======================PROPEDÊUTICA EM CCP====================== · Somente os casos mais avançados que vão parar na CCP. · CBC · Conceito · 70% dos casos de tu de pele. · 70% estão na cabeça e pescoço. Indolor. · Fatores de risco: cor da pele e olhos/exposição solar. · Tipos: nodular (telangiectasias, brilhante), superficial (os 2 mais simples de resolver, “empinge?”), metatípico (componente de CEC) e esclerodermiforme (áreas de atrofia, margem não bem delimitada). Podem ter ulcerações em cima. · Metástase: raríssimo e quando tem é no metatípico. · Diagnóstico: biópsia excisional ou incisional. · Tratamento: excisão com margens livres. · Esvaziamento só se houver metástase diagnosticada. · OBS: No início o tto é uma ressecção simples com margem cirúrgica para evitar recidiva. Torna-se complicado quando perto de orifícios naturais, devido a margem cirúrgica e como acomete mucosa suaevolução é muito mais rápida, ou seja, é mais agressivo. · CEC · Conceito · 25% dos casos de tu de pele. · Mais agressivo que o CBC, evolução mais rápida, doloroso, mais ulcerado. · Local mais comum: lábio. Mucosa geralmente é CEC, pq o CBC invade a mucosa, mas não começa na mucosa. Em cicatriz de queimadura pode aparecer CEC. Pode estar em área exposta ou não. · Pode ser nodular, sangrar fácil. · Fatores de risco: ceratose actínica é uma “pré-lesão” (alguns até consideram CA in situ). · Graus de diferenciação. · Metástases para linfonodos: mais comum que no CBC, principalmente em lesões mais avançadas. · Diagnóstico: biópsia excisional ou incisional. · Tratamento cirúrgico: com margens livres. · OBS: Esvaziamento só se houver metástase diagnosticada; pode ser necessário rádio e quimioterapia dependendo do grau de diferenciação e evolução da doença. · MELANOMA · Conceito · 4% dos casos de tu de pele. · 70% da cabeça e pescoço. · Tipo: disseminativo superficial, nodular, acral lentiginoso (é o mais grave, não dá só em branquelos), lentigo maligno melanoma. · Metástase precoce, tanto linfodonal quanto hematogênica. · Diagnóstico: biópsia excisional ou incisional (BRESLOW E CLARK). · Tratamento cirúrgico com margens 2 cm em média (depende do grau). · Obs: Esvaziamento se linfonodo positivo. · Pesquisa de linfonodo sentinela se lesão >0,76 cm. · Radioterapia para controle local da lesão. Também diminui sangramento e dor. · Antigamente usava imunoterapia com interferon que dava resultado, porém, usava altas doses e havia muitos efeitos colaterais. · Lesão típica: bordos irregulares, várias cores (às vezes até meio avermelhado, rosado). ABCD. Dermatoscopia ajuda. · Melanoma dá em mucosa também. ===========TUMORES DE GLÂNDULAS SALIVARES E SIALOADENITES=========== · SIALOADENITES · Anatomia · Gordura de Buchat? · MUCOCELE OU RÂNULA? · Obstrução da glândula sublingual: do ducto que sai do frênulo da língua. Forma o sapinho. Às vezes estoura, melhora um tempo, mas pode voltar. · SIALOADENITE SUBMANDIBULAR · Dor em nível IB (região submandibular), edema, associada à alimentação (pq esta estimula a glândula). Causada geralmente por um cálculo no ducto da glândula submandibular. Associada a alimentação ácida geralmente. · É Dx diferencial: faringite. · Palpação bimanual – vê todo o assoalho da boca. Palpa a glândula submandibular e vê a simetria com o lado contralat. Às vezes vc sente o cálculo, um linfonodo. · SIALOADENITE RECORRENTE JUVENIL · Crianças. Quando pcte jovem costuma curar sozinho. · Recorrente: nas recorrências pode destruir todo o parênquima da glândula. · Dx: sialografia (re-entrâncias, dilatação) · Tto: clínico, ATB, sintomáticos (sialogogo), sialoscopia, ligadura dos ductos da parótida (inflama e atrofia as glândulas), cirurgia é complicado (última opção). · PAROTIDIDE EPIDÊMICA · Caxumba. Pode ser unilat. É na frente da orelha. · Amilase, VHS, PCR e sorologia (esta última é a que mais vai ajudar). · Vacina da caxumba evita formas graves da doença. · OUTRAS · Sd. de Sjoegren – secura. Vai lá no lábio e faz biópsia de glândula salivar (vê infiltração de linfócito). · Sd. Mikulicz – linfoma/leucemia. · TUMORES DE GLÂNDULAS SALIVARES · “O risco de neoplasia maligna é inversamente proporcional ao tamanho das glândulas salivar” E vice-versa. · Parótida é a maior delas – mais ou menos 25% são malignos. · Submandibular fica meio a meio. · Glândulas menores – 81% são malignos. · PARÓTIDA · É a mais comum de todas em ter tumor, pq é a maior delas. 80% benigno. · Localização dos tumores: a maioria da glândula parótida está na superfície (lobo superficial) e a minoria no lobo profundo, por isso, a maioria dos tumores está no lobo superficial! · Clínica: nódulo endurecido/amolecido (adenoma pleomórfico ou tu misto), embocelada e não costuma ter paralisia facial. Sinal de Nelaton. · O tu no lobo profundo (mais raro, menos quantidade de glândula) pode aparecer como um abaulamento da orofaringe. · Diagnóstico: punção. NÃO VOU FAZER BIÓPSIA ABERTA NESSE PCTE! (chance de lesão no nervo e se romper a cápsula ele recidiva). A lesão tem umas projeções (como se fosse pseudópodes) que ficam ali e recidivam se você não tirar tudo. Isso pode malignizar! · Tratamento: parotidectomia parcial (se no lobo superficial – acima do N.) ou total (se no lobo profundo). · O CA de parótida também se apresenta como bolinha. · Complicações/conseqüências: paralisia facial periférica temporária (maioria das vezes) ou definitiva (principalmente na total); FREY ou Sd. da sudorese gustativa (quando o pcte come ele sua na região operada. N. aurículo temporal cresce e acaba inervando a glândula sudorípara. Melhora se colocar um retalho de esternocleido); seroma/infecção local; fístula salivar; concavidade; hipoestesia/anestesia da orelha (N. auricular magno); hematoma; recidiva. · CISTO ADENOMA PAPILÍFERO LINFOMATOSO OU TU DE WHARTIN · Tumor Benigno, Nódulo amolecido. Comum em pcte tabagista. · Bilateralidade na minoria das vezes, mas de todos os tu de parótida é o que mais é bilateral. · LESÃO LINFOEPITELIAL · Benigna. · Pode ser a primeira manifestação do HIV: colha sorologia! · Tto cirúrgico: controverso, pq às vezes vc opera e volta. · CARCINOMA MUCOEPIDERMOIDE DE PARÓTIDA · É o mais comum carcinoma da parótida · Nódulo. · OBS: Paralisia facial, lesão invadindo a pele (ulcerando), pcte idoso -> pense em neoplasia maligna! · Estadiamento não precisa saber: se vc tiver uma lesão pequena vc pode intervir e virar uma lesão de estadiamento mais avançado. · Tto é cirúrgico: parotidectomia TOTAL com preservação do N. facial se este não estiver acometido. · Radioterapia em alguns casos de tu avançados. Está associada com o grau de diferenciação. Para tu de alto grau de indiferenciação (mais agressivos?) funciona bem. · TUMORES DA SUBMANDIBULAR · 50% benignos. · Dos malignos geralmente é CA adenóide cístico. · Neurotropismo: pcte com nódulo e dor, pq já está acometendo algum nervo. Pode aparecer metástase encefálica depois de algum tempo (espalhou por algum nervo). · TUMORES DAS GLÂNDULAS SALIVARES MENORES · 80% são malignos. · É mais comum nas no palato, pois é onde mais tem essas glândulas. · Segundo na língua e depois mucosa jugal. ======================TUMOR DE BOCA E OROGARINGE====================== · BOCA · ANATOMIA · Lábio · Lábio sup externo (borda do vermelhão) · Lábio inf externo (borda do vermelhão) · Comissuras · CAVIDADE ORAL · Mucosa oral · Mucosa do lábio superior e inferior · Mucosa da bochecha (mucosa jugal) · Áreas retromolares · Sulcos buco-alveolares, sup e inf (vestíbulo da boca) · Gengiva, alvéolos sup · Gengiva, alvéolos inf · Palato duro · Língua – superfície dorsal, ventral e bordas lat. É estrutura da boca e da orofaringe!! · Orofaringe · Parede ant (área glosso-epiglótica) · Base da língua (post às papilas valadas ou terço post) · Valécula · Parede lat. · Amígdala · Fossa amigdaliana e pilar amigdalino (facucial) · Prega glossopalatina (pilares amigdalianos) · Parede post · DIAGNÓSTICO/PROPEDÊUTICA · Dados epidemiológicos; História clínica x exame físico; Imagem; Exame histopatológico · *TC para CCP é melhor que a RNM! · *Boca tem aeróbios Gram negativos! Logo, os ATB que usa é para esse espectro. · LESÕES BENIGNAS · Infecciosas: infecções dentoalveolares e abscessos amigdalianos (pode fazer fasciite). · Não-infecciosas: · Neoplasias benignas: pequenas glândulas salivares, granulomas/traumas e outras raras. É da competência do dentista também. · Mal formações AV (e não mais hemangiomas). · Tratamento de lesões benignas: Ressecção sem margem cirúrgica. · AFECÇÕES MALIGNAS · Lesões cancerizáveis (WHO): “Alterações teciduais que podem sofrer transformação maligna com maior freqüência que o tecido normal, mas que podem permanecer estáveis ou mesmo refredir...” (WHO). Ou seja, não quer dizer que a lesÃo vai evoluir malignamente. · As principais são: · Leucoplasia: transformação maligna de 0,25-30%. Várias formas clínicas, Biópsia excisional (é quando tira toda a lesão. A incisionalsó tira uma parte), eliminar fatores de risco (hipovitaminoses – C e D principalmente em tabagistas), exérese. A lesão não destaca como a candidíase. · Eritroplasia: menos frequente, maior risco de transformação, ressecção completa, margem de 0,5 cm de segurança. É bem superficial a lesão, só mucosa (+ ou – 4 mm). · Queilite actínica: · EPIDEMIOLOGIA DOS TU DE BOCA · Local mais freqüente em CCP. O mais comum é CEC de lábio! · Tu mais frequentes em homens acima dos 40 anos. · O que causa? Combinação de fatores: predisposição individual, hábitos pessoais, condições sociais e atividade profissional. · PRINCIPAIS FATORES DE RISCO · Tabagismo (geralmente após 5ª e 6ª década fumando) e etilismo (potencializa o efeito do tabaco, fora isso sozinho não é carcinogênico). · Associados a cerca de 75% dos casos. · Etnia (orientais > afro-americanos). · Exposição solar (lábio). · Traumatismo crônico (controverso – provavelmente não tem relação). · Higiene bucal. · Fatores nutricionais: Plummer Vinson (disfagia cervical, membrana esofágica e deficiência de ferro), deficiência de vit. A e chimarrão (> 3 cuias/d). · Imunodeficiência: HIV, transplantados, Sa. de Kaposi (50% apresenta inicialmente uma lesão oral - palato). · História familiar. · Infecções virais: HSV e HPV. · Fogão à lenha. · Aumento da incidência em jovens: não relacionada ao tabaco/álcool, mas relacionada à maconha. Algo relacionada a fator biológico Px não muito bom (exceto a maconha). · *Após 10 anos da parada de fumar, a chance de vc ter CA é igual a alguém que nunca fumou. · CA DE BOCA · 95% dos casos são CEC. · Locais mais comuns: língua, lábio soalho, palato duro/mucosa/gengiva (10%). · Fazer exame físico completo (2º primário – é um 2º tu que não tem relação ao primeiro): rinoscopia anterior, oroscopia, LI, palpação local e do pescoço. · Dx de fase avançada: 80% dos casos são diagnosticados aqui. · CEC · Variante que interessa: carcinoma verrucoso (10%). · Geralmente assintomático. · Sintomas em fases avançadas: dor, sangramento, odinofagia e emagrecimento. · Manifestação mais comum: lesão ulcerada, indolor, crescimento progressivo, bordas irregulares, infiltrativas e progressivas. · CA de língua · 30% dos casos de CA de boca são de língua: as lesões são mais exofíticas e infiltrativas. 75% da língua bucal. Borda lateral, dor referida no ouvido (N. aurículo-temporal). · Metástase cervical frequente (40% são metástases ocultas), quanto maior a infiltração profunda, maior é o risco. Quando a infiltração é > 2 mm a metástase poderá ir para o nível II. · A lesão não cicatriza. · *Afta é lisa, neoplasia não, vc palpa e é diferente, mas no olho aprece que é igual. · CA de lábio · O inferior é o mais acometido. · Palpar a parótida, porque pode ir até ela se ele for de comissura. · Exofítico e ulcerativo. · Chance pequena de metástase cervical e se houver é mais frequente no lábio superior e comissura. · CA de soalho da boca · Região anterior mais acometida. · Metástase linfonodal – aumento de volume cervical. · CA de região retromolar · Dor pode ser precoce pelo acometimento do N. alveolar inf. · Otalgia reflexa. · Mais infiltrativo. · Maioria vem em fase avançada (trismo/odinofagia). · Atinge musculatura pterigóide? · Comportamento semelhante aos tu de orofaringe. · CA de palato duro · Local mais frequente de melanoma em CCP. · Metástase linfonodal rara. · DIAGNÓSTICO · Ortopantomografia para lesões adjacentes à mandíbula. · TAC/RNM para melhor avaliação da extensão e avaliar o pescoço. · Outros exames conforme o caso. · Histopatológico: biópsia como único método definitivo, resultados negativos em pctes suspeitos. · Punção aspirativa por agulha fina (PAAF-serve muito bem para patologias que dão Dx citológico): interpretação subjetiva, muito cuidado com falsos negativos e útil em suspeitas recidiva cervical. · Ca de glândulas salivares menores da boca · Locais preferenciais são o palato duro (55%) e o lábio sup (15%). · OROFARINGE · Conceito · Características semelhantes ao CA de boca. · Mais em homens, maiores de 40 anos, relacionado ao tabagismo. · 90% dos casos são CEC também. · Muito cuidado com os linfomas (anel de Waldeyer – local + comum LNH extra-nodal). · CA de glândulas salivares menores da orofaringe são em sua maioria adenocístico. Fazer ressecção ampla. · HPV X CA OROFARINGE · Muito correlacionados, sendo sexualmente transmissível. · Faz AP e pesquisa o tipo de HPV. Tem Px melhor que o CA de orofaringe que não é por HPV. · TU DE OROFARINGE · Assintomáticos. · Odinofagia, sangramento, emagrecimento. · Procuram já com metástase cervical. · Em 30% pode ter tu secundário. · Loja amigdaliana: é o local mais frequente, sendo a maioria CEC, lesões exofíticas e ulcerativas, assintomático no começo (sendo um achado), mas dor no ouvido e trismo. Metástase cervical é frequente principalmente no nível 2. · TUMOR DE BASE DE LÍNGUA · 1/3 dos tumores da língua orofaríngea. · Ulcerativo / infiltrativo. · Assintomático, dor, disfagia e otalgia. · Palpação importante (crescimento profundo – se passa d alinha média da língua). · Invasão de laringe em 20% dos casos. · Alto índice meta cervical. · TUMOR DE PALATO MOLE · Área mais comum das leuco/eritroplasia. · Lesões mais exofíticas. · Invasão dos pilares e da loja amigdaliana em 50% dos casos. · 20-30% já está com metástase linfonodal e 10% já passou para o pescoço contralateral (ultrapassou a linha média trata o lado contralateral também). · TUMOR DE PAREDE POSTERIOR · Tu de parede post. · 90% já estão em T3-T4. · Assintomáticos. · *Os exames diagnósticos são a mesma coisa. · ESTADIAMENTO · TNNM UICC · Tu primário · Linfonodos regionais · Metástases distantes. · *Ela disse que não vai cobrar isso. · TTO DOS TU DE BOCA E OROFARINGE · Cirurgia x radio x quimio · Dependência de diversos fatores como: local e extensão, ressecabilidade, morbidade, resultados funcionais, condições/aceitação do pcte, etc. · O que é mais utilizado? A cirurgia e a radio. O que defini se vai ser uma ou outra? Lembre que a radio uma vez feita não dá mais para fazer, pq é acumulativa. · Nas lesões avançadas o melhor tto é o combinado das 2. Só uma ou outra tem maior taxa de recidiva. · Todo caso tem que tratar, não só com objetivo curativo, mas paliativo também. · PRINCÍPIOS DA CIRURGIA ONCOLÓGICA DE BOCA E OROFARINGE · Margem 3D de 1 cm. · Associados ou não a esvaziamento cervical terapêutico/eletivo. · Monobloco x dibloco. · Acesso transoral/ transmandibular/ faringotomia. · Mandibulectomia com acesso e margem. Após fazer reconstrução imediata. Pode ser marginal, segmentar ou hemimandibulectomia. · Mandibulotomia pode ser mediana ou paramediana. · Reconstrução imediata com retalhos locais ou microciúrgicos. · Boca e orofaringe têm alta incidência de metástases linfonodais então tem que fazer esvaziamento cervical! · Reabilitação multidisciplinar. · PX DE TU DE BOCA E OROFARINGE · Sobrevida em 5 anos de 55% se doença global, 82% se local, 43% regional e com metástase a distância 19%. · FATORES QUE INTERFEREM NO PX · Aspecto clínico - tu infiltrativos são piores. · Localização - andares inf também são piores. · Idade < 40 anos – não deve ser levada em conta isoladamente, devem ser consideradas as comorbidades. Não existe não vou tratar pq é velhinho. · Não fumantes. · Estadiamento. · Tu > 3 mm, margens, linfonodos múltiplos com rotura, invasão vascular e perineural -> indicadores de radio adjuvante. · Lembrando: 30% dos pctes tem a chance de ter um 2º tu primário oculto, por isso fazer exame clínico detalhado. Fazer a tríplice endoscopia: laringo, endosco e ...copia. [???] · SEGUIMENTO · Muita coisa no slide oO [????] ======================TIREOIDECTOMIAS====================== · INDICAÇÕES CIRÚRGICAS · Risco de malignidade; · Efeitos compressivos; · Hipertireoidismo; · Estética. · RISCO DE MALIGNIDADE · Clínicos · História de crescimento rápido do nódulo, fixação a estruturas adjacentes, nódulo muito endurecido, paralisia de corda vocal, adenomegalia regional, história de irradiação/radioterapia,história familiar de CA de tireóide ou neoplasia endócrina múltipla. · CA papilífero na família – fique de olho. · Laboratorial · TSH – quando elevado costuma estar relacionado a uma maior incidência de CA de tireóide. · USG – hipoecogenecidade, microcalcificações (MAIS SUGESTIVO DE MALIGNIDADE), margens irregulares, ausência de halo ecogênico, FS intranodular aumentado (Doppler), aumento do diâmetro AP em relação ao transverso em nódulos não palpáveis (nódulo benigno é mais elástico), adenomegalia regional. Só que fora algumas dessas características, a maioria aí tem nos benignos também (cara de mal, mas a maioria é do bem). · TC e RNM quase nunca usa. São mais para bócio mergulhante, para ver se há invasão de outras estruturas, etc. · Cintilografia (iodo ou tecnécio) no doente com nódulo de tireoide com TSH baixo. Nódulos frios (90% benigno), quente (100% benigno) e morno igual ao restante do tecido. · Punção biópsia aspirativa: benigna, maligna, suspeita de malignidade (neoplasia folicular ou de Hurtlel), não diagnóstica ou de Bethesda. · CLASSIFICAÇÃO DE BETHESDA · Classe 1 ou não-diagnóstica: material insuficiente; · Classe 2 ou benigna: bócio adenomatoso; · Classe 3 ou indeterminado; · Classe 4 ou folicular: não dá para saber se é benigno ou maligno (20%); · Classe 5 ou suspeita; · Classe 6 ou maligna. · *Classes 4, 5 e 6 -> cirurgia! Categoria diagnóstica Risco de malignidade (%) Manejo clínico Amostra não diagnóstica - Repetir a PAAF com auxílio de USG Benigno 0-3 Seguimento clínico Atipias de significado indeterminado 5-15 Repetir PAAF Suspeito de neoplasia folicular 15-30 Lobectomia Suspeito de malignidade 60-75 Tireoidectomia ou lobectomia Maligno 97-99 Tireoidectomia · TIPOS DE TIREOIDECTOMIAS · Parcial ou total. · Parcial p/ nódulo benigno, único e < 4cm. · Total p/ multinodular e CA. · Esvaziamento cervical: se metástase ganglionar e sempre se Ca medular. · Tireoidectomia parcial: pcte de baixo risco, < 45 anos, nódulo pequeno, principalmente se for folicular. Depende da conduta do cirurgião para ser parcial ou total. · CUIDADOS · Nervo laríngeo sup. e inf, paratireóides, vasos sanguíneos, esôfago, traqueia, laringe e técnica operatória. · COMPLICAÇÕES · Lesões de nervos - lesão do N. laríngeo: corda vocal unilateral pode parar aberta (disfonia primeiro e depois pode se adaptar). Se a paralisia for bilateral e elas ficarem abertas fica sem voz para sempre. Se a paralisia for bilateral e ficar fechada fica com dispnéia (traqueostomia definitiva). · Hipoparatireoidismo – hipocalcemia transitória. O definitivo é raro. · Hematoma – pode matar, faz compressão da traquéia e pára de respirar. Única coisa que resolve é abrir a incisão novamente. · Infecção – muito rara, não faz nem ATB, só se contaminação grosseira. · Queloide - raro. · *Referência para achar o N. laríngeo é a A. · CONDUTA DE UM PACIENTE COM NÓDULO TIROIDIANO – FLUXOGRAMA · Procurar a foto · HIPERTIROIDISMO · Em alguns casos: bócio uninodular tóxico (adenoma hiperfuncionante), bócio grande, visível e sem controle com medicamento. =========TRATAMENTO CIRÚRGICO DO HIPERPARATIREOIDISMO========= · ANATOMIA · Podem variar em número de 2-12, mas em média são 4. · Parece lentilha, são estruturas amarelo-acastanhadas (“café-com-leite”), atrás da tireóide, 40 mg, 3x4x5 mm (mas até 1 cm é normal), A. tireóidea inf. é o principal suprimento. · Relação com o timo. · LOCALIZAÇÕES MAIS COMUNS · PROVA! Embriologia - 3º arco e 4º arco. Inferiores tem uma inconstância maior. · Pode se encontrar ao longo do trajeto: junto com o timo (lingüeta tímica), ... · Paratireoides superiores: atrás da membrana cricotiroidea. · RELAÇÕES ANATÔMICAS · N. laríngeo inf. faz um espécie de ... [???] · Tireóide ... [???] · HISTOLOGIA · Células principais produzem PTH. · Células claras são.. [???] · Pra que servem as células oxífilas? Ninguém sabe. · FISIOLOGIA · PTH: Ca x P. · Envolve: paratireoide, pele rins, fígado, intestine, ossos e tireóide (calcitonina). · A maioria da vitamina D que temos no organismo vem da transformação pelo Sol do 7-deidrocolesterol em D3, ou seja, não vem da dieta, mas do Sol. · A via final da vit D3 é o calcitriol. · Vias no osso. · HIPERPARATIROIDISMO PRIMÁRIO · Na maioria das vezes são assintomáticos. Mas pode aparecer como queixas inespecíficas (prostração, astenia, cansaço) cálculo renal, fraturas patológicas. · ATENÇÃO (exceção): o CA dá MTO sintoma!!!!! >>> PROVA <<< · Três tipos: 1. Adenoma: a maioria, produtor de PTH; 2. Hiperplasia; 3. Carcinoma: raro. Mulheres acima de 60 anos. Peça o Ca+2 nelas! · Como encontrar o problema? · Exames: pedir Ca+2 primeiro, depois PTH que virá alto (tem que dosar por causa do PTH rp). · A cintilografia com Cestamibe (mas é aquela que diz o lado que ta acometido, mas não dá clareza para ver se é sup. ou inf.) é contraditória se faz ou não. · Ela mostra também se há uma paratireóide ectópica (tórax). · TTO DO HIPERPARA PRIMÁRIO · Cirurgia! · O melhor método é a parotidectomia por incisão minimamente invasiva. · PTH rápido feito no cc: se houver queda de 50% ou mais em 10 minutos, vc tirou a paratireóide certa e o problema está resolvido. Pq fazer isso? É pq há adenoma múltiplo. · Se for adenoma vc tira a glândula acometida! · Se for carcinoma a cirurgia é diferente: tira a paratireóide acometida (que vc viu na cintilo) + o lóbulo da tireóide do lado acometido + o nível VI também. · Se vc não tinha o Dx de CA, mas no intra-operatório vc suspeita que seja CA pq ta tudo aderido e tal ===>>> retira como se fosse carcinoma! · CUIDADO: se cair na prova: a cirurgia de hiperpara primário vc tira a glândula acometida? NÃO tá certo!!! Pq no caso de carcinoma vc tira mais coisas!!!!!! · VALE LEMBRAR: Neoplasia endócrina múltipla (NEM) · NEM tipo 1: a dos 3 Os – pituitária, paratireóide e pâncreas. Adenomas hipofisários, hiperpara primário e tu das ilhotas pancreáticas são os principais. · NEM tipo 2: CA medular da tireóide + feocromocitoma + hiperpara primário. Pcte que tem tireóide e .... -> investigar se o pcte tem o proto-oncogene RET que codifica o R RET!!! · HIPERPARATIROIDISMO SECUNDÁRIO · A principal causa é a IRC! Aproximadamente ½ dos pctes que fazem IRC fazem hiperpara secundário e destes, 15% fará o tto cirúrgico. Ou seja, a maioria fica para tto clínico, assim como ocorre no terciário também? · Osteodistrofia renal pelo estímulo do PTH (estimula o osteoclasto com maior intensidade que o osteoblasto -> Ca+2 no sangue) · “Tu marrons” - lesões ósseas que parecem tofo gotoso, mas é hiperpara secundário. São deformidades com indicação cirúrgica! · Aqui pele funções renais e tudo o mais. · Cintilografia com Cestamibe ajuda também, tem que ser pedido! · INDICAÇÕES DE CIRURGIA · Hipercalcemia persistente: CA+2 acima do limite superior do método (1,11-1,4 mmol/L) não responsivo ao tto clínico; · Hiperfosfatemia persistente: P acima de 5,5 mg/dL (2,3 – 4,6 m/dL) não responsivo ao tto clínico; · Sinais e sintomas clínicos com indicação cirúrgica: prurido intratável, dor óssea ou muscular, risco iminente de Fx, deformidade óssea, calcificações ectópicas (só ocorrem quando o Ca+2 está elevadíssimo!), lesões ósseas características ao Rx. · No geral: · Ca+2 aumentado ou P aumentado e não responde ao tto clínico -> cirurgia. · Prurido que não melhora -> cirurgia. · Dor óssea intratável pela reabsorção de Ca+2 e metabolismo -> cirurgia. · QUAL A CIRURGIA PARA O HIPERPARA SECUNDÁRIO? · Aqui a minoria vai para a cirurgia! O sonho é ganhar um transplante de rim?? · Retirada das 4 paratireoides e transplante de um pedacinho delas = paratiroidectomia com auto-implante. · Pode voltar, mas a minoria recidiva. Tem que tirar as 4 para não recidivar. · Reimplanta onde? Geralmente é no antebraço, M. braquioradial. Para isso faz uma lojinha, implanta lá dentro e fecha. Com o passar dos meses, os fragmentos voltam a funcionar de uma maneira mais fisiológica. · Aqui também usa o PTH. · Em uma semana, o pcte que tava com o Ca+2 lá em cima e o PTH também, ficabom e o osso que tava sendo espoliado começa a reabsorver (“fome óssea”) e vc tem que deixar Ca+2 em bomba de infusão contínua. · Se vc achar 3 paratireoides, quem garante que o pcte tem as 4, mas vc não achou a 4ª? Então vc tem que explrar toda a região, pq ela pode ser até intra-tireoidea. Inclusive, se tiver nódulo na tireóide é bem provável que seja ela! Aí vc tira. · HIPERPARATIROIDISMO TERCIÁRIO · O pcte cessou o estímulo da hiperpara, ele é um pós-transplante renal. Mas continua doente! · “Automizou”. · Qual a indicação cirúrgica? TODOS SÃO CIRÚRGICOS! · CIRURGIAS · Paratiroidectomia total com auto transplante · Pode ser: · Convencional: no M. braquioradial; · Pré-esternal: · Criopreservação. · *PTH rp = é uma proteína que tem umas partes parecidas ao hormônio, fazendo o papel biológico do PTH, elevando o Ca+2 sérico. Cursa com Ca+2 aumentado. Há muitas doenças com PTH aumentado por causa dessa proteína · OBSERVAÇÕES: · Quando o pcte está no ambulatório e vem com o Ca+2 aumentado ->>> pense no hiperpara primário. · Nos pctes que estão no intra-hospitalar e o Ca+2 aumentado ->>> pense em Sd. paraneoplásica. Um dos mecanismos disso é com a proteína PTH rp. · Ca+2 e PTH normal – provavelmente é um CA de qualquer outra coisa. 22
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