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Curso de Auditoria para Tribunais de Contas 2018 Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Fontenelle – Aula Demo Prof. Rodrigo Fontenelle WWW.3DCONCURSOS.COM.BR 1 AULA DEMONSTRATIVA: Apresentação do Professor e do Curso, Cronograma de Aulas, Auditoria Interna e Questões Comentadas. SUMÁRIO PÁGINA Apresentação 01 O Curso 02 Auditoria Interna 07 Resumão 19 Questões 21 Gabarito 50 Questões comentadas 51 Referências bibliográficas 106 Observação importante: este curso é protegido por direitos autorais (copyright), nos termos da Lei 9.610/98, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências. Galera!!! Grupos de rateio e pirataria são ilegais e prejudicam os professores que elaboram os cursos. Valorize nosso trabalho e adquira nossos cursos apenas pelo site do 3D CONCURSOS! Olá, Pessoal! Primeiramente, gostaria de agradecer o interesse nesta aula demonstrativa. Após me apresentar brevemente a vocês, falaremos sobre a dinâmica deste curso que fará com que você gabarite qualquer prova de Auditoria Governamental para Tribunais de Contas. Rodrigo Fontenelle ✓ Auditor Federal de Finanças e Controle do Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União (CGU), lotado em Brasília/DF e atualmente cedido ao Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, exercendo o cargo de Chefe da Assessoria Especial de Controle Interno do Ministro daquela Pasta. ✓ Professor de Auditoria Privada, Governamental e Técnicas de Controle em cursos presenciais preparatórios para concursos públicos em SP, MG, PE, RJ, BA, RS e DF. ✓ Coordenador e Professor do 3D Concursos. Curso de Auditoria para Tribunais de Contas 2018 Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Fontenelle – Aula Demo Prof. Rodrigo Fontenelle WWW.3DCONCURSOS.COM.BR 2 ✓ Economista, formado pela UFMG, com pós-graduação em Finanças pelo IBMEC, especialista em Auditoria Financeira pela UnB/TCU e mestre em Contabilidade, pela UnB. ✓ Autor dos livros Auditoria - Mais de 200 questões comentadas (Ed. Elsevier), Auditoria Privada e Governamental – Teoria objetiva e mais de 500 questões comentadas (Ed. Impetus, 3ª edição) e Implementando a Gestão de Riscos no Setor Público (Ed. Fórum). ✓ Além da CGU, aprovado em diversos outros concursos no país, entre eles Consultor Legislativo da Assembleia de Minas Gerais, EPPGG do Estado do Espírito Santo e 1º lugar no concurso da Controladoria-Geral do Estado de Minas Gerais. ✓ Três certificações internacionais: Certified Government Auditing Professional – CGAP, Certification in Control Self- Assessment – CCSA e Certification in Risk Management Assurance – CRMA, todas emitidas pelo The Institute of Internal Auditors (IIA). Por que comprar este curso? ✓ Teoria de forma objetiva, focando naquilo que realmente precisa saber para acertar as questões. ✓ Curso totalmente atualizado com todas as alterações ocorridas nas normas de auditoria nos últimos anos. ✓ Mais de 600 questões comentadas. ✓ Um tema por PDF, permitindo a você uma melhor programação. ✓ Fórum de dúvidas com respostas em até 72 horas, pelo próprio professor. ✓ Professor com três certificações internacionais na área de Auditoria. O Curso Quem me conhece sabe que eu acredito muito na fixação de conhecimento a partir de exercícios, por isso comentarei mais de 600 questões acerca dos temas abordados Para aqueles que já foram meus alunos em PDF em outros sites, tenho uma grande novidade! Curso de Auditoria para Tribunais de Contas 2018 Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Fontenelle – Aula Demo Prof. Rodrigo Fontenelle WWW.3DCONCURSOS.COM.BR 3 Ao invés de juntar vários temas em uma mesma aula, disponibilizarei a vocês apenas um tema por PDF. É claro que dessa forma terão mais PDFs para baixarem, mas eles serão menores e isso possibilitará aproveitarem cada tempo que tiverem para ler sobre determinado assunto, já que na página inicial de cada PDF constará o número de páginas de teoria e o número de questões disponíveis. Imagine que você em determinado momento tenha apenas 20 minutos para estudar auditoria. Você poderá selecionar um tema pequeno, sem ter que começar uma aula e parar. Modelo que constará no início de cada PDF: Importante! Além disso, os comentários das questões fazem parte do aprendizado, ou seja, alguns temas bastante pontuais são explicados a partir desses comentários, não constando na parte teórica, em razão da relação custo/benefício do aprendizado. Questões Como o objetivo do curso é prepará-los para qualquer prova da área fiscal, independentemente da organizadora, teremos questões das Esta aula contem: XX páginas Páginas de teoria Páginas de questões comentadas Questões FCC Questões ESAF Questões CESPE Questões FGV Questões VUNESP Questões DIVERSAS Curso de Auditoria para Tribunais de Contas 2018 Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Fontenelle – Aula Demo Prof. Rodrigo Fontenelle WWW.3DCONCURSOS.COM.BR 4 principais bancas do país, tais como FCC, ESAF, Cespe, FGV, Cesgranrio, Fundatec, Fepese, dentre outras. Para um melhor aproveitamento do curso, sugiro que primeiro leiam a parte teórica atentamente. Depois disso, resolvam as questões, que estão ao final da aula, em forma de simulado. Caso tenham dúvidas, voltem nas questões comentadas no decorrer da aula. Considerando as mudanças ocorridas nas normas de auditoria, destacarei, em cada questão que tenha sido elaborada a partir da legislação revogada, as diferenças em relação às normas atuais, destacando os principais pontos que vocês deverão ficar atentos a partir da implementação da nova legislação. Cuidado com cursos antigos! Houve mudanças recentes nas normas (2014, 2015 e principalmente 2016). Como sempre falo antes das aulas, meu objetivo aqui não é ensinar auditoria, mas fazer com que vocês aprendam a resolver questões de auditoria. Para quem ainda não tem uma familiaridade muito grande com a disciplina, verão que as questões se repetem ao longo dos anos. Dessa forma, focando nos principais temas que sempre estão presentes nas provas, conseguirão, de forma objetiva, interpretar e resolver as questões. Assim, procurarei focar nos temas mais cobrados nas provas. Por isso, não se assustem se determinados tópicos tiverem poucas páginas teóricas e questões e outros apresentarem mais conteúdo e exercícios. Isso será proposital e baseado na análise acerca da probabilidade de cobrança de cada tema, a partir de provas anteriores. Cronograma O curso será dividido didaticamente em 13 aulas, da seguinte forma: AULA PDFs referentes aos seguintes temas DATA DA PUBLICAÇÃO DA AULA Aula Demo Apresentação do Professor e do Curso, Cronograma de Aulas, Auditoria Interna e Questões Comentadas. Auditoria Externa 19/11/17 Aula 01 Conceito, evolução. Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal (IN SFC/MF nº 01/2001)* 26/11/17 Curso de Auditoria para Tribunais de Contas 2018 Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Fontenelle – Aula Demo Prof. Rodrigo Fontenelle WWW.3DCONCURSOS.COM.BR 5 Aula 02 Governançano setor público. Papel e importância. Controles internos segundo o COSO (2013) e o COSO ERM (Enterprise Risk Management) (2004). 03/12/17 Aula 03 Normas de auditoria do TCU (Portaria-TCU nº 280/2010) 10/12/17 Aula 04 Auditoria de regularidade e auditoria operacional. Instrumentos de fiscalização: auditoria, levantamento, monitoramento, acompanhamento e inspeção. 17/12/17 Aula 05 Planejamento de auditoria. Plano de auditoria baseado no risco. Atividades preliminares. Determinação de escopo. Matriz de Planejamento. Programa de auditoria. Materialidade e relevância. Exame e avaliação do controle interno. 18/12/17 Aula 06 Risco inerente, de controle e de detecção. Papéis de trabalho. Importância da amostragem estatística em auditoria. 19/12/17 Aula 07 Execução da auditoria. Testes de auditoria. Técnicas e procedimentos: exame documental, inspeção física, conferência de cálculos, observação, entrevista, circularização, conciliações, análise de contas contábeis, revisão analítica. Evidências. Caracterização de achados de auditoria. Matriz de Achados e Matriz de Responsabilização. 20/12/17 Aula 08 Comunicação dos resultados: relatórios de auditoria. Supervisão e Controle de Qualidade. Procedimentos em processos de prestação de contas da Administração Pública Federal. Peças e conteúdos do processo de contas e do relatório de gestão, conforme disposto na IN n.º 63/2010 e alterações. 21/12/17 Aula 09 Auditoria interna segundo o IIA (Institute of Internal Auditors). Normas do IIA: independência, proficiência e zelo profissional, desenvolvimento profissional contínuo. 22/12/2017 Aula 10 Auditoria governamental segundo a INTOSAI (International Organization of Supreme Audit Institutions). Normas da INTOSAI: código de ética e princípios fundamentais de auditoria do setor público (ISSAIs 100, 200, 300 e 400) 23/12/2017 Aula 11 Normas de Auditoria Governamental – NAG 24/12/2017 Curso de Auditoria para Tribunais de Contas 2018 Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Fontenelle – Aula Demo Prof. Rodrigo Fontenelle WWW.3DCONCURSOS.COM.BR 6 Aula 12 Procedimentos de Auditoria em Áreas Específicas das Demonstrações Contábeis. 25/12/2017 Aula 13 Instrução Normativa CGU nº 03/2017 26/12/2017 * Essa norma deixará de viger a partir de 08 de dezembro de 2017. Entretanto, como algumas bancas demoram para se adequar, optei por deixar essa aula, embora entenda que os alunos só devam assisti-la se o edital a explicitar. A nova norma veremos na aula 13. Qualquer dúvida em relação à matéria, dinâmica do curso ou comentário, estou à disposição no fórum do 3D CONCURSOS. Indico também que assistam meu vídeo resumo de 1 hora, que tenho no YouTube. Ele é indicado para uma revisão ao final do curso, mas também para quem nunca viu a matéria, para que se tenha uma ideia da “lógica” de uma auditoria: https://www.youtube.com/watch?v=M1JXiAmo2_o&t=1036s Por fim, tenho um grupo de estudos no facebook, onde posto dicas diárias, além de tirar dúvidas de alunos, divulgar atualizações, sorteios, etc. Espero vocês lá! https://www.facebook.com/groups/1683743225226609/?ref=bookma rks Feitos os devidos esclarecimentos, vamos à matéria. Sejam bem- vindos! https://www.youtube.com/watch?v=M1JXiAmo2_o&t=1036s https://www.facebook.com/groups/1683743225226609/?ref=bookmarks https://www.facebook.com/groups/1683743225226609/?ref=bookmarks Curso de Auditoria para Tribunais de Contas 2018 Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Fontenelle – Aula Demo Prof. Rodrigo Fontenelle WWW.3DCONCURSOS.COM.BR 7 Esta aula contem: 99 páginas Páginas de teoria 14 Páginas de questões comentadas 55 Questões FCC 38 Questões ESAF 05 Questões CESPE 25 Questões FGV 14 Questões VUNESP 06 Questões DIVERSAS 09 Curso de Auditoria para Tribunais de Contas 2018 Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Fontenelle – Aula Demo Prof. Rodrigo Fontenelle WWW.3DCONCURSOS.COM.BR 8 1. Auditoria Interna 1.1 Conceitos Podemos definir Auditoria Interna como uma atividade de avaliação independente dentro da empresa, para verificar as operações e emitir uma opinião sobre elas, sendo considerada como um serviço prestado à administração. De acordo com Crepaldi (2012), é executada por profissional ligado à empresa, ou por uma seção própria para esse fim, sempre em linha de dependência da direção empresarial. Vamos ver um exemplo de organograma simplificado de uma empresa. Observem que a Auditoria Interna está ligada ao Conselho de Administração, não estando subordinada a nenhuma Diretoria específica e conforme determina as boas práticas nesse caso. Organograma Simplificado Observação importante: este curso é protegido por direitos autorais (copyright), nos termos da Lei 9.610/98, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências. Galera!!! Grupos de rateio e pirataria são ilegais e prejudicam os professores que elaboram os cursos. Valorize nosso trabalho e adquira nossos cursos apenas pelo site do 3D CONCURSOS! Curso de Auditoria para Tribunais de Contas 2018 Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Fontenelle – Aula Demo Prof. Rodrigo Fontenelle WWW.3DCONCURSOS.COM.BR 9 Em relação ao organograma, e antes de continuarmos a falar da Auditoria Interna, cabe lembrar que Assembleia Geral, Conselho Fiscal e Conselho de Administração são os principais Responsáveis pela Governança1 da empresa. Essa ligação com a Alta Administração da empresa é que dá a necessária autonomia aos trabalhos da Auditoria Interna, pois não é dependente de qualquer setor da entidade. Nesse ponto, o aluno poderia ter alguma dúvida quanto ao fato de afirmarmos ser uma opinião independente. Como uma opinião independente seria emitida por alguém que está em linha de dependência da direção? Bom, vamos entender o seguinte: se a Auditoria Interna presta um serviço à própria administração, com que objetivo o auditor iria “alterar” um resultado, modificar uma opinião para encobrir um fato? Nenhum, ou vocês imaginam que o administrador pediria para ser enganado pela Auditoria Interna? O fato é que a Auditoria Interna tem como objetivo auxiliar a administração da entidade no cumprimento de seus objetivos. A Auditoria Interna não tem por objetivo principal a identificação de fraudes e erros, tampouco a punição de gestores que cometam as impropriedades ou irregularidades. Ou seja, se a Auditoria Interna não puder emitir uma opinião independente, autônoma, não cumprirá seu papel na estrutura organizacional. E essa ideia é muito importante para a prova de vocês. Se a banca fizer uma comparação entre a independência da auditoria interna e da auditoria externa, é claro que nós vamos dizer que a auditoria externa é mais independente que a interna. Vamos tratar agora de uma norma muito importante quando o assunto é a Auditoria Interna: a NBC TI 01 – Da Auditoria Interna – aprovada pela Resolução nº 986/03, do Conselho Federal de Contabilidade, e alterada pela Resolução CFC n.º 1.329/11. 1 Responsáveis pela governança são as pessoas ou organizações com responsabilidade pela supervisão geral da direção estratégicada entidade e das obrigações relacionadas à responsabilidade da entidade. Isso inclui a supervisão geral do processo de relatórios contábeis. (NBC TA 260) Curso de Auditoria para Tribunais de Contas 2018 Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Fontenelle – Aula Demo Prof. Rodrigo Fontenelle WWW.3DCONCURSOS.COM.BR 10 Com relação ao conceito de Auditoria Interna, a norma estabelece: A Auditoria Interna compreende os exames, análises, avaliações, levantamentos e comprovações, metodologicamente estruturados para a avaliação da integridade, adequação, eficácia, eficiência e economicidade dos processos, dos sistemas de informações e de controles internos integrados ao ambiente, e de gerenciamento de riscos, com vistas a assistir à administração da entidade no cumprimento de seus objetivos. (Grifei). Como se vê, o CFC deixa claro que a Auditoria Interna deve avaliar processos, sistemas e controle, a fim de auxiliar a administração no cumprimento dos objetivos da entidade. E essa definição é muito importante! Quanto à Auditoria Externa, é realizada por auditores que não fazem parte da estrutura da empresa. É executada por profissional independente, sem ligação com os quadros da empresa, tendo sua atuação regulada por contrato de serviços. Seu objetivo é dar credibilidade às demonstrações contábeis, examinadas dentro dos parâmetros de normas de auditoria e princípios contábeis. Podemos concluir também que tem como clientes o público externo à empresa, usuário final dessa informação. Para ficar bastante claro, vamos nos colocar na situação do interessado nessa informação produzida pela Auditoria. Os investidores se contentariam em receber dados gerenciais da própria empresa, ainda que da Auditoria Interna, sabendo que seus integrantes fazem parte da folha de pagamentos da auditada? Lembrem-se do que disse... se for para comparar, sempre devemos dizer que a Auditoria Interna é menos independente que a Auditoria Externa. Assim, a Auditoria Externa cumpre esse objetivo de emitir opinião sobre as demonstrações contábeis, a fim de permitir a diversos interessados uma tomada de decisão mais racional sobre os investimentos feitos na organização. Pelas normas antigas as demonstrações contábeis deveriam ser elaboradas conforme os Princípios Fundamentais de Contabilidade e as Normas Brasileiras de Contabilidade e, no que for pertinente, a legislação específica. Pelas novas normas (NBC TA 200), conforme uma estrutura de relatório financeiro aplicável. Curso de Auditoria para Tribunais de Contas 2018 Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Fontenelle – Aula Demo Prof. Rodrigo Fontenelle WWW.3DCONCURSOS.COM.BR 11 Para esclarecer, de acordo com a NBC TA 200, estrutura de relatório financeiro aplicável é aquela que é aceitável em vista da natureza da entidade e do objetivo das demonstrações contábeis ou que seja exigida por lei ou regulamento. Explicando melhor... É a “regra do jogo” a ser aplicada para aquela empresa que está elaborando as demonstrações. 1.2 Semelhanças e diferenças entre a Auditoria Interna e Externa A principal semelhança entre a Auditoria Interna e a Externa está relacionada aos métodos de trabalho, que, via de regra, são bastante parecidos, tanto quanto às características desejáveis à pessoa do auditor quanto aos aspectos de planejamento, execução e emissão de relatórios. Quanto às diferenças, vamos observar o quadro abaixo, retirado da obra de Crepaldi (2012), sendo que muitas já foram comentadas nesta aula. Diferenças entre Auditoria Interna e Externa Elementos Auditoria Interna Auditoria Externa Sujeito Funcionário da empresa Profissional independente Ação e objetivo Exame dos controles operacionais Exame das demonstrações financeiras Finalidade Promover melhorias nos controles operacionais Opinar sobre as demonstrações financeiras Relatório principal Contém Recomendações Relatório Grau de independência Menos amplo Mais amplo Interessados no trabalho Empresa Empresa e público em geral Responsabilidade Trabalhista Profissional, civil e criminal Continuidade do trabalho Contínuo Periódico (pontual) Fonte: Auditoria Contábil – teoria e prática – Crepaldi (2012) - Adaptado Entendendo esse quadro vocês acertarão boa parte das questões relacionadas ao tema. Curso de Auditoria para Tribunais de Contas 2018 Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Fontenelle – Aula Demo Prof. Rodrigo Fontenelle WWW.3DCONCURSOS.COM.BR 12 Cabe explicar, em relação ao elemento Relatório Principal, que o auditor interno emite recomendações à empresa auditada (da qual, como vimos, faz parte). Já o auditor externo dá um parecer (no sentido de um juízo técnico). O documento por meio do qual o auditor interno emite suas recomendações, bem como o auditor independente exprime sua opinião é chamado, atualmente, de Relatório. Além disso, deve-se ressaltar que tanto o auditor interno quanto o externo avaliam os controles internos da empresa. Entretanto, o auditor externo apenas avalia aqueles controles relacionados com as demonstrações contábeis, e não para fins de emitir uma opinião sobre esses controles, mas para melhor auxiliá-lo na definição dos testes a serem aplicados por ele. 1.3 Funções da Auditoria Interna Como vimos, o papel da Auditoria Interna é auxiliar a administração da entidade no cumprimento de seus objetivos. Para tanto, tem exercido a importante função de identificar oportunidades e estratégias para minimizar os riscos inerentes à atividade da organização a qual faz parte. É elemento chave na avaliação e na sugestão de melhorias nos processos, sendo eficiente suporte na gestão empresarial. Outro ponto de destaque na NBC TI 01 é que a norma afirma que “A Auditoria Interna é exercida nas pessoas jurídicas de direito público, interno ou externo, e de direito privado”. Dessa forma, deixa claro que não se limita a discutir conceitos exclusivos do setor privado, incluindo as pessoas jurídicas de direito público (Ex.: auditoria interna do Banco Central). Sobre a finalidade da Auditoria Interna, a NBC TI 01 a coloca da seguinte forma: “agregar valor ao resultado da organização, apresentando subsídios para o aperfeiçoamento dos processos, da gestão e dos controles internos, por meio da recomendação de soluções para as não conformidades apontadas nos relatórios”. Papel da Auditoria Interna: Curso de Auditoria para Tribunais de Contas 2018 Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Fontenelle – Aula Demo Prof. Rodrigo Fontenelle WWW.3DCONCURSOS.COM.BR 13 Outro ponto que merece destaque quanto às funções da Auditoria Interna é o relacionado à prevenção de fraudes e erros. De acordo com a norma, é atribuição da Auditoria Interna assessorar a administração da entidade nesse sentido, informando- a, sempre por escrito e de maneira reservada, quaisquer indícios de irregularidades detectadas no decorrer do trabalho. A diferença entre fraude e erro é bastante simples: enquanto a fraude resulta de um ato intencional, o erro é consequência de um ato não intencional (o famoso “foi sem querer”). O que mais nos interessa nesse assunto é saber que a prevenção de fraudes e erros não é atribuição principal, finalidade precípua, objetivo maior, e outras afirmaçõesdesse tipo, da Auditoria Interna. Se a questão “falar” que é, podemos considerar ERRADO sem medo, pois a responsabilidade primária por essa detecção é a própria administração da entidade. De qualquer forma, para assessorar a administração, a prevenção de fraudes ou erros acabará fazendo parte dos objetivos da auditoria interna, não sendo, entretanto, o principal, precípuo, maior, etc. Devemos ressaltar a cooperação que deve existir entre o auditor interno e o independente. O auditor interno, quando previamente estabelecido com a administração da entidade em que atua, e no âmbito de planejamento conjunto do trabalho a realizar, deve apresentar os seus papéis de trabalho ao auditor independente e entregar-lhe cópias, quando este entender necessário. 1.4 Planejamento da Auditoria Interna O planejamento do trabalho da Auditoria Interna compreende os exames preliminares das áreas, atividades, produtos e processos, para definir a amplitude e a época do trabalho a ser realizado, de acordo com as diretrizes estabelecidas pela administração da entidade. AGREGAR VALOR APERFEIÇOAMENTO PROCESSOS GESTÃO CONTROLES INTERNOS Curso de Auditoria para Tribunais de Contas 2018 Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Fontenelle – Aula Demo Prof. Rodrigo Fontenelle WWW.3DCONCURSOS.COM.BR 14 Já na definição temos a principal diferença entre o planejamento do auditor interno e do externo. O auditor interno, por ser um funcionário da empresa, deve seguir as diretrizes estabelecidas pela administração, sempre tentando resguardar sua autonomia profissional. A NBC TI 01, norma que trata de auditoria interna, não divide as etapas do planejamento do auditor interno como a NBC TA 300 divide para o auditor independente. Dessa forma, embora exista diversas semelhanças, o documento Estratégia Global se refere apenas à auditoria externa. O planejamento deve considerar os fatores relevantes na execução dos trabalhos, especialmente os seguintes: a) O conhecimento detalhado da política e dos instrumentos de gestão de riscos da entidade. b) O conhecimento detalhado das atividades operacionais e dos sistemas contábil e de controles internos e seu grau de confiabilidade da entidade. c) A natureza, a oportunidade e a extensão dos procedimentos de auditoria interna a serem aplicados, alinhados com a política de gestão de riscos da entidade. d) A existência de entidades associadas, filiais e partes relacionadas que estejam no âmbito dos trabalhos da Auditoria Interna. e) O uso do trabalho de especialistas. f) Os riscos de auditoria, quer pelo volume ou pela complexidade das transações e operações. g) O conhecimento do resultado e das providências tomadas em relação a trabalhos anteriores, semelhantes ou relacionados. h) As orientações e as expectativas externadas pela administração aos auditores internos. i) O conhecimento da missão e objetivos estratégicos da entidade. Curso de Auditoria para Tribunais de Contas 2018 Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Fontenelle – Aula Demo Prof. Rodrigo Fontenelle WWW.3DCONCURSOS.COM.BR 15 O planejamento deve ser documentado e os programas de trabalho formalmente preparados, detalhando-se o que for necessário à compreensão dos procedimentos que serão aplicados, em termos de natureza, oportunidade, extensão, equipe técnica e uso de especialistas. Segundo a NBC TI 01 os programas de trabalho devem ser estruturados de forma a servir como guia e meio de controle de execução do trabalho, devendo ser revisados e atualizados sempre que as circunstâncias o exigirem. A partir dessa definição podemos dizer que o termo Programa de Trabalho engloba, inclusive, os Programas de Auditoria que vimos em item anterior. Por fim, devemos ressaltar que a análise dos riscos da Auditoria Interna deve ser feita na fase de planejamento dos trabalhos. Esses riscos estão relacionados à possibilidade de não se atingir, de forma satisfatória, o objetivo dos trabalhos. Nesse sentido, devem ser considerados, principalmente, os seguintes aspectos: a) A verificação e a comunicação de eventuais limitações ao alcance dos procedimentos da Auditoria Interna, a serem aplicados, considerando o volume ou a complexidade das transações e das operações. b) A extensão da responsabilidade do auditor interno no uso dos trabalhos de especialistas. Pelas normas de auditoria interna temos a previsão de apenas um documento de planejamento, chamado de Programa de Trabalho, enquanto na auditoria externa temos a Estratégia Global e o Plano de Auditoria. 1.5 Procedimentos (Testes) de Auditoria Interna Tendo em vista limitações diversas, o trabalho de auditoria é desenvolvido, em regra, por meio da realização de testes de auditoria, já que não é possível verificar a totalidade dos objetos possíveis. Por meio dos testes, o auditor é capaz de obter as evidências indispensáveis à formação de sua opinião. A aplicação dos procedimentos, como sabemos, precisa estar atrelada ao objetivo que se quer atingir. Devem, na medida do possível, ser detalhados em tarefas descritas de forma clara, de modo a não gerar dúvidas ao Curso de Auditoria para Tribunais de Contas 2018 Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Fontenelle – Aula Demo Prof. Rodrigo Fontenelle WWW.3DCONCURSOS.COM.BR 16 executor e esclarecendo os aspectos a serem abordados, bem como expressando as técnicas a serem utilizadas. Os testes (procedimentos) da Auditoria Interna constituem exames e investigações, incluindo testes de observância e testes substantivos, que permitem ao auditor interno obter subsídios suficientes para fundamentar suas conclusões e recomendações à administração da entidade. Os testes de observância visam à obtenção de razoável segurança de que os controles internos estabelecidos pela administração estão em efetivo funcionamento, inclusive quanto ao seu cumprimento pelos funcionários e administradores da entidade. Sempre que a questão falar que o objetivo do auditor é avaliar o controle interno, necessariamente o teste que ele está aplicando é o de observância. Na sua aplicação, devem ser considerados os seguintes procedimentos: a) Inspeção – verificação de registros, documentos e ativos tangíveis. Exemplo: inspeção de registros em busca de evidência de autorização de uma transação. b) Observação – acompanhamento de processo ou procedimento quando de sua execução. Exemplo: observação pelo auditor da contagem do estoque pelos empregados da entidade ou da execução de atividades de controle. c) Investigação e confirmação – obtenção de informações perante pessoas físicas ou jurídicas conhecedoras das transações e das operações, dentro ou fora da entidade. Exemplo: solicitação, a um Banco no qual a empresa tem conta corrente, de confirmação acerca de saldo em determinada data. Os testes substantivos visam à obtenção de evidência quanto à suficiência, exatidão e validade dos dados produzidos pelos sistemas de informação da entidade. Curso de Auditoria para Tribunais de Contas 2018 Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Fontenelle – Aula Demo Prof. Rodrigo Fontenelle WWW.3DCONCURSOS.COM.BR 17 Por fim, as informações que fundamentam os resultados da Auditoria Interna são denominadas de “evidências”, que devem ser suficientes,fidedignas, relevantes e úteis, de modo a fornecer base sólida para as conclusões e recomendações à administração da entidade. 1.6 Evidências na norma de Auditoria Interna (NBC TI 01) Cabe mencionar, ainda, a parte da norma de Auditoria Interna que trata de evidências de auditoria, uma vez que a definição dos atributos difere um pouco do que vimos na NBC TA 500. Segundo a NBC TI 01 o processo de obtenção e avaliação das informações compreende a obtenção de informações sobre os assuntos relacionados aos objetivos e ao alcance da Auditoria Interna, devendo ser observado que: a) A informação suficiente é aquela que é factual e convincente, de tal forma que uma pessoa prudente e informada possa entendê-la da mesma forma que o auditor interno. b) A informação adequada é aquela que, sendo confiável, propicia a melhor evidência alcançável, por meio do uso apropriado das técnicas de Auditoria Interna. c) A informação relevante é a que dá suporte às conclusões e às recomendações da Auditoria Interna. d) A informação útil é a que auxilia a entidade a atingir suas metas. 1.7 Papéis de trabalho na norma de auditoria interna Segundo a NBC TI 01, os papéis de trabalho constituem documentos e registros dos fatos, informações e provas, obtido no curso da auditoria, a fim de evidenciar os exames realizados e dar suporte à sua opinião, críticas, sugestões e recomendações. O auditor interno deve documentar seu trabalho por meio de papéis de trabalho, elaborados em meio físico ou eletrônico, que devem ser organizados e arquivados de forma sistemática e racional. Eles devem ter abrangência e grau de detalhe suficientes para propiciarem a compreensão do planejamento, da natureza, da oportunidade e da extensão dos procedimentos de Auditoria Interna Curso de Auditoria para Tribunais de Contas 2018 Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Fontenelle – Aula Demo Prof. Rodrigo Fontenelle WWW.3DCONCURSOS.COM.BR 18 aplicados, bem como do julgamento exercido e do suporte das conclusões alcançadas. 1.8 Relatório de Auditoria Interna Em relação à forma de opinião do auditor interno, o relatório da Auditoria Interna deve ser apresentado a quem tenha solicitado o trabalho ou a quem este autorizar, devendo ser preservada a confidencialidade do seu conteúdo. O relatório é o documento pelo qual a Auditoria Interna apresenta o resultado dos seus trabalhos, devendo ser redigido com objetividade e imparcialidade, de forma a expressar, claramente, suas conclusões, recomendações e providências a serem tomadas pela administração da entidade. Deve abordar, no mínimo, os seguintes aspectos: a) o objetivo e a extensão dos trabalhos; b) a metodologia adotada; c) os principais procedimentos de auditoria aplicados e sua extensão; d) eventuais limitações ao alcance dos procedimentos de auditoria; e) a descrição dos fatos constatados e as evidências encontradas; f) os riscos associados aos fatos constatados; e g) as conclusões e as recomendações resultantes dos fatos constatados. Além disso, a Auditoria Interna deve avaliar a necessidade de emissão de relatório parcial, na hipótese de constatar impropriedades / irregularidades / ilegalidades que necessitem providências imediatas da administração da entidade, e que não possam aguardar o final dos exames. Nesse aspecto cabe lembrar que o auditor independente não emite relatório parcial. Para finalizar, vamos tratar de um tema polêmico. Vimos que o auditor independente deve ser bacharel em ciências contábeis com registro no Conselho Regional de Contabilidade - CRC. Mas e o auditor interno? Segundo a Resolução CFC nº 560/83, ainda vigente, auditoria interna também é uma atribuição privativa de contadores. Curso de Auditoria para Tribunais de Contas 2018 Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Fontenelle – Aula Demo Prof. Rodrigo Fontenelle WWW.3DCONCURSOS.COM.BR 19 Entretanto, a norma que trata de auditoria interna (NBC TI 01) passou por uma alteração em sua redação, deixando claro que deve ser utilizada apenas para auditoria interna contábil. Isso porque, como já devem imaginar, o auditor interno pode executar diversos outros tipos de auditoria, como: operacional, de TI, ambiental, etc. Dessa forma, vamos entender o seguinte: A princípio, apenas quando o auditor interno estiver realizando auditoria contábil será exigida a formação em ciências contábeis e consequente registro no CRC, ok? RESUMÃO ❖ O objetivo da Auditoria Independente é aumentar o grau de confiança nas demonstrações contábeis por parte dos usuários. Isso é alcançado mediante a expressão de uma opinião pelo auditor sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com uma estrutura de relatório financeiro aplicável. ❖ A auditoria interna deve estar ligada à alta administração (de preferência ao Conselho de Administração, quando existir) para que tenha a autonomia necessária na realização dos seus trabalhos. ❖ A Auditoria Interna tem como objetivo auxiliar a administração da entidade no cumprimento de seus objetivos. ❖ A Auditoria Interna não tem por objetivo principal a identificação de fraudes e erros, tampouco a punição de gestores que cometam as impropriedades ou irregularidades. ❖ A principal semelhança entre a Auditoria Interna e a Externa está relacionada aos métodos de trabalho, que, via de regra, são bastante parecidos. ❖ O documento principal do auditor interno é chamado de Relatório de Auditoria Interna. Deve ser imparcial e objetivo e contém recomendações à empresa auditada. ❖ O relatório da Auditoria Interna deve ser apresentado a quem tenha solicitado o trabalho ou a quem este autorizar, devendo ser preservada a confidencialidade do seu conteúdo. Curso de Auditoria para Tribunais de Contas 2018 Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Fontenelle – Aula Demo Prof. Rodrigo Fontenelle WWW.3DCONCURSOS.COM.BR 20 ❖ A auditoria interna pode emitir relatório parcial, caso constate impropriedade / irregularidade / ilegalidade que necessite de providência imediata. ❖ A Auditoria Interna é exercida nas pessoas jurídicas de direito público, interno ou externo, e de direito privado. ❖ A finalidade da Auditoria Interna é agregar valor ao resultado da organização, apresentando subsídios para o aperfeiçoamento dos processos, da gestão e dos controles internos, por meio da recomendação de soluções para as não conformidades apontadas nos relatórios. ❖ É atribuição da Auditoria Interna assessorar a administração da entidade nesse sentido, informando-a, sempre por escrito e de maneira reservada, quaisquer indícios de irregularidades detectadas no decorrer do trabalho. ❖ A prevenção de fraudes e erros não é atribuição principal, finalidade precípua, objetivo maior, e outras afirmações desse tipo, da Auditoria Interna. É da administração da empresa. ❖ O planejamento de auditoria interna deve seguir as diretrizes estabelecidas pela administração da entidade. ❖ O documento de planejamento do auditor interno é chamado de Programa de Trabalho e deve conter a natureza, oportunidade, extensão, equipe técnica e necessidade do uso de especialistas. ❖ Os programas de trabalho devem ser estruturados de forma a servir como guia e meio de controle de execução do trabalho, devendo ser revisados e atualizados sempre que as circunstânciaso exigirem. ❖ A análise de riscos da auditoria interna é feita na fase de planejamento, quando devem ser consideradas eventuais limitaçoes da auditoria a ser realizada e também a extensão da responsabilidade do auditor interno no uso de especialistas. ❖ Os testes de observância visam à obtenção de razoável segurança de que os controles internos estabelecidos pela administração estão em efetivo funcionamento, inclusive quanto ao seu cumprimento pelos funcionários e administradores da entidade. ❖ Os testes substantivos visam à obtenção de evidência quanto à suficiência, exatidão e validade dos dados produzidos pelos sistemas de informação da entidade. ❖ Para a norma de auditoria interna, os papéis de trabalho constituem documentos e registros dos fatos, informações e provas, obtido no Curso de Auditoria para Tribunais de Contas 2018 Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Fontenelle – Aula Demo Prof. Rodrigo Fontenelle WWW.3DCONCURSOS.COM.BR 21 curso da auditoria, a fim de evidenciar os exames realizados e dar suporte à sua opinião, críticas, sugestões e recomendações. ❖ A princípio, apenas quando o auditor interno estiver realizando auditoria contábil será exigida a formação em ciências contábeis e consequente registro no CRC. ❖ As normas de auditoria interna preveem, para os testes de observância, apenas as seguintes técnicas: Inspeção – verificação de registros, documentos e ativos tangíveis. Observação – acompanhamento de processo ou procedimento quando de sua execução. Investigação e confirmação – obtenção de informações perante pessoas físicas ou jurídicas conhecedoras das transações e das operações, dentro ou fora da entidade. QUESTÕES CESPE 1 - (CESPE/TCDF/2014) - O planejamento dos trabalhos da auditoria interna deve contemplar, entre outros fatores, o concurso de especialistas, para quem as responsabilidades são inteiramente transferidas. 2 - (CESPE/FUB-DF/2013) - No planejamento dos trabalhos da auditoria interna, cabe ao próprio setor definir a extensão e profundidade dos exames, mas é a administração que determina a época da realização de cada trabalho. 3 - (CESPE/FUB-DF/2013) - Na execução do trabalho da auditoria, o auditor interno deve analisar e documentar informação: necessária — o mínimo para dar certeza sobre a suspeita; apropriada — obtida sem o concurso dos responsáveis pelas operações; material — contendo a maior parte dos valores; e consistente — que é recorrente. Curso de Auditoria para Tribunais de Contas 2018 Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Fontenelle – Aula Demo Prof. Rodrigo Fontenelle WWW.3DCONCURSOS.COM.BR 22 Em relação à natureza, campo de atuação e noções básicas de auditoria interna e externa, julgue os itens subsequentes. 4 - (CESPE / ANP / 2013) - O escopo dos trabalhos do auditor interno deve ser fixado pela gerência, contudo o trabalho do auditor externo é predefinido no contrato. Em relação à natureza, campo de atuação e noções básicas de auditoria interna e externa, julgue os itens subsequentes. 5 - (CESPE / ANP / 2013) - Quanto à natureza dos procedimentos realizados durante a auditoria, o auditor é limitado em sua investigação pela possibilidade de distorção nas informações fornecidas pela administração da auditada. De acordo com as Normas Brasileiras para o Exercício da Auditoria Interna e com a Resolução CFC n.º 986/2003, julgue os itens que se seguem. 6 - (CESPE/FUB-DF/2013) - Os auditores internos, apesar de sua subordinação à administração da empresa e do âmbito de seu trabalho, devem adotar, entre seus procedimentos, a investigação e a confirmação, que envolvem pessoas físicas ou jurídicas de dentro ou de fora da entidade. 7 - (CESPE/FUB-DF/2013) - No caso de a auditoria interna detectar indícios de irregularidades no decorrer de seus trabalhos e avaliar que a administração da entidade deve adotar providências imediatas, a auditoria deve fazer a comunicação por escrito, em caráter reservado. De acordo com as Normas Brasileiras para o Exercício da Auditoria Interna e com a Resolução CFC n.º 1.229/2009, julgue os itens seguintes. 8 - (CESPE/FUB-DF/2013) - A auditoria interna, além de suas funções convencionais, pode ser incumbida de avaliar o processo de governança, no que diz respeito à realização de seus objetivos de ética e valores, assim como atuar na identificação e avaliação das vulnerabilidades relevantes a riscos. 9 - (CESPE/AFT/2013) - Um dos requisitos para assegurar a necessária independência técnica aos auditores internos é a garantia de que, no planejamento de seu trabalho, eles não serão influenciados pelas orientações emanadas da Curso de Auditoria para Tribunais de Contas 2018 Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Fontenelle – Aula Demo Prof. Rodrigo Fontenelle WWW.3DCONCURSOS.COM.BR 23 administração da entidade e, eventualmente, por suas expectativas. Julgue Certo ou Errado. 10 - (CESPE/TCU/2013) - As atribuições dos auditores internos e externos diferem, pois, no primeiro caso, estão fixadas no contrato de trabalho, como empregado da empresa, e, no segundo, no contrato de prestação de serviços com o profissional ou empresa. O auditor interno tem responsabilidade essencialmente trabalhista; o externo, responsabilidade profissional, civil e criminal. Julgue Certo ou Errado. 11 - (CESPE/BACEN/2013) - Ao suspeitar da ocorrência de fraude na entidade sob seu controle, o auditor interno deve levar o fato ao conhecimento da administração da entidade, realizando essa comunicação em conversa reservada. Julgue Certo ou Errado. 12 - (CESPE/BACEN/2013) - Os auditores internos de determinada entidade desobrigam-se de prestar ajuda ou assessoramento a equipe de auditoria independente contratada para examinar as demonstrações contábeis da referida entidade. Julgue Certo ou Errado. 13 - (CESPE/TCDF/2012) - Acerca de auditoria interna, julgue o item seguinte: os serviços de auditoria interna, estabelecidos dentro dos órgãos e instituições governamentais, são, na maior medida possível, no âmbito de sua respectiva estrutura, independentes nos aspectos funcionais e de organização. 14 - (CESPE/FUB-DF/2013) - A política e os objetivos estratégicos da entidade não devem influenciar o planejamento dos trabalhos da auditoria interna, que deve manter sua independência e objetividade. 15 - (CESPE / ANP / 2013) - Em relação à natureza, campo de atuação e noções básicas de auditoria interna e externa, julgue os itens subsequentes. O escopo dos trabalhos do auditor interno deve ser fixado pela gerência, contudo o trabalho do auditor externo é predefinido no contrato. 16 - (CESPE / TCE/TO / 2009) - A auditoria interna é exercida nas pessoas jurídicas em geral, públicas ou privadas, nacionais ou estrangeiras. Vários aspectos são peculiares e relevantes no planejamento dos trabalhos, como: Curso de Auditoria para Tribunais de Contas 2018 Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Fontenelle – Aula Demo Prof. Rodrigo Fontenelle WWW.3DCONCURSOS.COM.BR 24 A) a impossibilidade de contar com outros especialistas. B) a necessidade de documentar o planejamento e explicar em detalhes os procedimentos a serem aplicados. C) a possibilidade de desconhecimento das políticas e estratégias daentidade. D) a necessidade de neutralizar as expectativas da administração. E) a conveniência de não modificar os programas de trabalho. 17 - (CESPE / TRT / 2009) - O exercício de auditoria interna deve pautar-se pela independência, entendida como o estado em face do qual as obrigações ou interesses do auditor ou da entidade de auditoria estão suficientemente isentos dos interesses das entidades auditadas, para permitir que os serviços sejam prestados com objetividade. Julgue Certo ou Errado. 18 - (CESPE / TCE-AC / 2009) - Em relação aos procedimentos de auditoria interna, assinale a opção correta. A) Para que seja considerada evidência, é preciso que a informação seja relevante. B) Os testes substantivos visam à obtenção de razoável segurança de que os controles internos estabelecidos pela administração estão em efetivo funcionamento. C) Para se obterem evidências quanto à suficiência, exatidão e validade dos dados produzidos pelos sistemas de informações da entidade, devem ser feitos testes de observância. D) A exigência da carta de responsabilidade da administração faz parte do processo de obtenção e avaliação das informações. E) Os procedimentos de investigação não devem envolver pessoas físicas ou jurídicas alheias à entidade. 19 - (CESPE / STF / 2009) - A amplitude do trabalho do auditor interno e sua responsabilidade não estão limitadas à sua área de atuação, pois compete à auditoria interna avaliar o grau de confiabilidade dos controles internos. Julgue Certo ou Errado. 20 - (CESPE / INMETRO / 2009) - Na aplicação dos testes de observância em uma auditoria interna, o auditor deve verificar a existência, a efetividade e a continuidade dos controles externos. Julgue Certo ou Errado. 21 - (CESPE / INMETRO / 2009) - Na auditoria interna, os testes substantivos visam a obtenção de razoável segurança de que os controles internos estabelecidos pela administração estão em efetivo funcionamento. Julgue Certo ou Errado. Curso de Auditoria para Tribunais de Contas 2018 Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Fontenelle – Aula Demo Prof. Rodrigo Fontenelle WWW.3DCONCURSOS.COM.BR 25 22 - (CESPE/INMETRO/2009) - A responsabilidade primária na prevenção e identificação de fraudes e erros é do auditor contratado pela entidade, que deve comunicá-los imediatamente à administração. Julgue Certo ou Errado. 23 - (CESPE / TCE-TO / 2009) - De acordo com a relação do auditor com a entidade auditada, distinguem-se as auditorias interna e externa. Acerca desse assunto, assinale a opção correta. A) O vínculo de emprego do auditor interno lhe retira a independência profissional desejável para atuar nos termos das normas vigentes. B) As empresas, de um modo geral, independentemente de seu porte e da relação custo-benefício, devem dispor de auditoria interna permanente. C) A auditoria interna não tem como objetivo precípuo a emissão de parecer sobre as demonstrações contábeis, sendo executada mais para fins administrativos internos do que para prestação de contas a terceiros. D) A auditoria externa deve prescindir do concurso da auditoria interna, sob pena de ser induzida em seus exames e perder a desejável independência. E) A auditoria externa deve atuar permanentemente e continuamente, exercendo um controle prévio, concomitante e consequente. 24 - (CESPE/TCU/2007) - É responsabilidade da auditoria interna fazer periodicamente uma avaliação dos controles internos. Nesse sentido, é correto afirmar que a auditoria interna representa um controle interno. Julgue Certo ou Errado. 25 - (CESPE/TCE-SC/2016) - Embora as técnicas de trabalho das auditorias interna e externa não apresentem diferenças fundamentais, a auditoria interna goza de maior credibilidade perante os usuários do campo externo da empresa, por conhecer melhor a situação desta e por dispor de informações mais detalhadas. Em compensação, a auditoria externa está mais habilitada a perceber as ineficiências de ordem administrativa e operacional. QUESTÕES ESAF 1 - (ESAF / ISS-RJ / 2010) - A respeito dos objetivos da auditoria interna e da auditoria independente, é correto afirmar que: Curso de Auditoria para Tribunais de Contas 2018 Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Fontenelle – Aula Demo Prof. Rodrigo Fontenelle WWW.3DCONCURSOS.COM.BR 26 A) o objetivo da auditoria interna é apoiar a administração da entidade no cumprimento dos seus objetivos, enquanto o da auditoria independente é a emissão de parecer sobre as demonstrações contábeis. B) a auditoria interna se preocupa em avaliar os métodos e as técnicas utilizadas pela contabilidade, enquanto a auditoria externa cuida de revisar os lançamentos e demonstrações contábeis. C) a atuação de ambas não difere na essência uma vez que os objetivos da avaliação é sempre a contabilidade. D) a auditoria interna cuida em verificar os aspectos financeiros da entidade, enquanto a auditoria externa se preocupa com os pareceres a respeito das demonstrações contábeis. E) o objetivo da auditoria interna é produzir relatórios demonstrando as falhas e deficiências dos processos administrativos e os da auditoria externa é emitir parecer sobre a execução contábil e financeira da entidade. 2 - (ESAF / SUSEP / 2010) - O auditor interno, ao realizar seus testes, efetuou o acompanhamento dos inventários físicos, confrontou as notas fiscais do período com os registros e realizou a circularização dos advogados internos e externos. Esses procedimentos correspondem respectivamente a: A) investigação, inspeção e observação. B) inspeção, observação e investigação. C) confirmação, investigação e observação. D) circularização, observação e inspeção. E) observação, Inspeção e investigação. 3 - (ESAF / PMRJ / 2010) - Para a obtenção de informações junto a pessoas ou entidades conhecedoras da transação, dentro ou fora da entidade, o procedimento de auditoria a ser aplicado é: A) inspeção. B) observação. C) revisão analítica. D) confirmação. E) solicitação de informações. 4 - (ESAF / RECEITA FEDERAL / 2009) - Com relação aos relatórios de auditoria interna, pode-se afirmar que: A) podem considerar posições de interesse da administração e dos gestores, sendo conduzidos aos interesses desses. B) devem estar disponíveis a qualquer administrador da empresa, sem restrição. C) podem relatar parcialmente os riscos associados aos possíveis pontos a serem levantados pela auditoria externa. Curso de Auditoria para Tribunais de Contas 2018 Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Fontenelle – Aula Demo Prof. Rodrigo Fontenelle WWW.3DCONCURSOS.COM.BR 27 D) somente devem ser emitidos antes do final dos trabalhos, quando houver irregularidades que requeiram ações imediatas. E) não devem ser emitidos antes do final dos trabalhos, por não possuírem informações completas. 5 - (ESAF / ANA / 2009) - Entre as Normas Brasileiras de Contabilidade, a NBC-T-12 trata da atividade e dos procedimentos da Auditoria Interna. Nesse contexto, é correto afirmar: A) o relatório do auditor interno deve ser redigido com objetividade e imparcialidade. B) o termo ‘erro’ aplica-se a atos voluntários de omissão e manipulação de transações e operações, adulteração de documentos, registros, relatórios e demonstrações contábeis. C) para dar suporte aos resultados de seu trabalho, o auditor interno deve se valer, unicamente, da análise e interpretação das informações contábeis. D) o termo ‘fraude’ aplica-sea atos involuntários de omissão, desatenção, desconhecimento ou má interpretação de fatos na elaboração de registros e demonstrações contábeis. E) o uso de técnicas de amostragem estatística é vedado na auditoria interna. QUESTÕES FCC 1 - (FCC/CGM-São Luís/2015) - Durante os trabalhos de auditoria, um Auditor de Controle Interno necessitou fazer testes de observância para garantir a razoável segurança de que os controles internos estabelecidos pela administração estão em efetivo funcionamento. Os testes foram realizados para os seguintes casos: I. Verificação de registros. II. Acompanhamento de procedimentos quando da sua execução. III. Verificação de ativos tangíveis. Os testes realizados para esses casos são denominados, respectivamente, A) inspeção, observação e investigação. B) inspeção, observação e inspeção. C) observação, observação e investigação. D) investigação, inspeção e investigação. E) observação, inspeção e inspeção. 2 - (FCC/CGM-São Luís/2015) - Um Auditor de Controle Interno foi incumbido de realizar o exame das contratações realizadas Curso de Auditoria para Tribunais de Contas 2018 Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Fontenelle – Aula Demo Prof. Rodrigo Fontenelle WWW.3DCONCURSOS.COM.BR 28 num determinado período. Para tanto, recebeu a orientação de que registrasse as informações coletadas com abrangência e grau de detalhes suficientes para proporcionar a compreensão do planejamento, da natureza, da oportunidade e da extensão dos procedimentos aplicados de Auditoria Interna. Para o atendimento a essa orientação, as informações coletadas devem ser registradas em documentos denominados: A) planilhas de controle. B) demonstrativos de achados de auditoria. C) papéis de trabalho. D) bloco de anotações de auditoria. E) registros de evidências. 3 - (FCC/CGM-São Luís/2015) - Ainda no planejamento de uma Auditoria, um Auditor de Controle Interno se deparou com a possibilidade de não atingir, de forma satisfatória, os objetivos dos trabalhos, podendo emitir uma opinião inadequada, tendo por base a verificação de eventuais limitações ao alcance dos procedimentos de Auditoria Interna, a serem aplicados, considerando o volume ou a complexidade das transações e das operações. Esse aspecto, nos termos da NBC TI 01, é conceituado como: A) falha de auditoria. B) falha do auditor. C) eventos alheios à vontade do auditor. D) riscos de auditoria. E) falha de amostragem. 4 - (FCC/CGM-São Luís/2015) - Considere os fatores abaixo. I. Conhecimento detalhado da política e dos instrumentos de gestão de riscos da entidade. II. Existência de entidades associadas, filiais e partes relacionadas que estejam no âmbito dos trabalhos de Auditoria Interna. III. O conhecimento do resultado e das providências tomadas em relação a trabalhos anteriores, semelhantes e relacionados. Esses fatores são relevantes na execução dos trabalhos de auditoria, especificamente para a fase de: A) planejamento. B) comunicação de resultados. C) testes de auditoria. D) especificação de resultados. E) detalhamento de achados de auditoria. 5 - (FCC/CNMP/2015) - O Auditor Interno da empresa CDA Distribuidora de Uvas do Brasil S/A pretende realizar auditoria Curso de Auditoria para Tribunais de Contas 2018 Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Fontenelle – Aula Demo Prof. Rodrigo Fontenelle WWW.3DCONCURSOS.COM.BR 29 interna no departamento de compras e vendas da empresa. A possibilidade de NÃO se atingir, de forma satisfatória, o objetivo dos trabalhos, nos termos da NBC TI 01, estão relacionados: (A) aos papeis de trabalhos elaborados inadequadamente. (B) às avaliações inadequadas do sistema de controle interno e dos processos operacionais. (C) aos achados de auditoria não suficientes para conclusão dos trabalhos. (D) às evidências inadequadas e insuficientes para formar a opinião sobre a auditoria. (E) aos riscos de auditoria. 6 - (FCC/TCE-CE/2015) - Em determinada empresa pública estadual, está planejado para o mês de agosto de 2015 a realização de auditoria interna nas contas do ativo imobilizado da empresa. Assim, para alcançar os objetivos da auditoria serão aplicados testes de auditoria. Segundo a NBC TI 01, visam à obtenção de evidência quanto à suficiência, exatidão e validade dos dados produzidos pelos sistemas de informação da entidade os testes de auditoria denominados de: (A) controles. (B) verificações. (C) substantivos. (D) confirmações. (E) observância. 7 - (FCC/TCE-GO/2014) - Nos termos da NBC TI 01, os riscos de auditoria interna estão relacionados à possibilidade de não se atingir, de forma satisfatória, o objetivo dos trabalhos. Assim, a análise dos riscos da Auditoria Interna deve ser feita na fase de planejamento dos trabalhos, considerando, entre outros, o seguinte aspecto: (A) a adequação e eficiência dos controles internos. (B) a determinação e extensão dos testes de auditoria. (C) a extensão da responsabilidade do auditor interno no uso dos trabalhos de especialista. (D) a avaliação dos processos e dos sistemas de informações. (E) o resultado de auditorias anteriores. 8 - (FCC/SEFAZ-PE/2014) - Na realização dos trabalhos de auditoria na empresa Vende Bem do Brasil S/A, o auditor interno, com o objetivo de obter razoável segurança de que os controles internos estabelecidos pela administração estão em efetivo funcionamento, procedeu a verificação de registros, Curso de Auditoria para Tribunais de Contas 2018 Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Fontenelle – Aula Demo Prof. Rodrigo Fontenelle WWW.3DCONCURSOS.COM.BR 30 documentos e ativos tangíveis. Neste caso, o auditor aplicou o procedimento de auditoria denominado: (A) inspeção. (B) observação. (C) testes substantivos. (D) investigação. (E) confirmação. 9 - (FCC/TRT-13ªRegião/2014) - O auditor interno pode realizar testes que permitam obter subsídios suficientes para fundamentar suas conclusões e recomendações à Administração. O procedimento que consiste no acompanhamento de processo ou procedimento quando de sua execução é a: (A) Confirmação. (B) Investigação. (C) Observação. (D) Inspeção. (E) Evidenciação. 10 - (FCC / ICMS-RJ / 2014) - A auditoria interna na empresa Mel Doce do Brasil S. A., para obter razoável segurança de que os controles internos estabelecidos pela administração estão em efetivo funcionamento, inclusive quanto ao seu cumprimento pelos funcionários e administradores da entidade, aplicará procedimentos de auditoria relativamente a: A) técnicas de amostragem. B) testes do fluxo de transações. C) testes de observância. D) técnicas de avaliação. E) testes substantivos. 11 - (FCC/SEFAZ-PE/2014) - A empresa BDA do Brasil S/A admitiu, em seu quadro de pessoal, um auditor interno, para preparação e planejamento das auditorias a serem realizadas na empresa. Entre outros, são considerados fatores relevantes no planejamento dos trabalhos de auditoria interna: I. o conhecimento detalhado da política e dos instrumentos de gestão de riscos da entidade. II. o conhecimento do resultado e das providências tomadas em relação a trabalhos anteriores, semelhantes ou relacionados. III. o conhecimento detalhado das transações efetuadas pela empresa em exercícios anteriores. IV. o levantamento dos ativos e passivos da empresa relativo ao exercício anterior. Curso de Auditoria para Tribunais de Contas 2018 Teoria e exercícios comentadosProf. Rodrigo Fontenelle – Aula Demo Prof. Rodrigo Fontenelle WWW.3DCONCURSOS.COM.BR 31 V. o conhecimento detalhado das atividades operacionais e dos sistemas contábil e de controles internos e seu grau de confiabilidade da entidade. Está correto o que consta APENAS em: (A) II e IV. (B) I, II e V. (C) II, III e V. (D) I, IV e V. (E) I e IV. 12 - (FCC/METRÔ-SP/2014) - A auditoria interna pode ser exercida nas pessoas jurídicas de direito público, interno ou externo, e de direito privado, incluindo, dessa forma, o Metrô, e compreende, dentre outros, o gerenciamento de riscos. A avaliação dos riscos de auditoria, seja pelo volume ou complexidade das transações e operações, deve ser feita: A) na fase de planejamento dos trabalhos. B) na consolidação dos achados de auditoria. C) no relatório parcial de irregularidades. D) na fase de implantação da auditoria eletrônica de dados. E) na consolidação dos papéis de trabalho. 13 - (FCC / TRT-19ª Região / 2014) - Os riscos de auditoria interna estão relacionados à possibilidade do auditor não atingir, de forma satisfatória, os objetivos dos trabalhos. A avaliação desses riscos deve ser feita na fase de planejamento e considerar a: A) atividade finalística da entidade a ser auditada. B) época em que os trabalhos vão ser realizados. C) estrutura hierárquica da entidade a ser auditada. D) formação e escolaridade dos responsáveis pela entidade auditada. E) extensão da responsabilidade do auditor interno no uso dos trabalhos de especialistas. 14 - (FCC / TRF-3ª Região / 2014) - O planejamento da auditoria interna compreende os exames preliminares das áreas, atividades, produtos e processos para definir a amplitude e a época do trabalho a ser realizado de acordo com as diretrizes estabelecidas pela administração da entidade. O que deve ser estruturado de forma a servir como guia e meio de controle de execução de trabalho, devendo ser revisado e atualizado sempre que as circunstâncias exigirem, é o: A) programa de trabalho. B) relatório de auditoria. C) demonstrativo de riscos de auditoria. D) papel de trabalho. Curso de Auditoria para Tribunais de Contas 2018 Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Fontenelle – Aula Demo Prof. Rodrigo Fontenelle WWW.3DCONCURSOS.COM.BR 32 E) quadro de testes de auditoria. 15 - (FCC/SEFAZ-PE/2014) - Na auditoria interna realizada na tesouraria de determinada empresa de produtos alimentícios, referente à movimentação financeira do mês de agosto de 2014, o auditor constatou que a empresa pagou três duplicatas sem a devida comprovação de compra ou recebimento do material. A fim de evidenciar os exames realizados e dar suporte à sua opinião, críticas, sugestões e recomendações, as informações e provas obtidas no curso da auditoria serão registrados: (A) no relatório de auditoria. (B) no programa de auditoria. (C) na ata de conclusão da auditoria. (D) nos papeis de trabalho. (E) no certificado de auditoria. 16 - (FCC/TCE-RS/2014) - Nos termos da Resolução CFC 986/2003, as informações que fundamentam os resultados da auditoria interna são denominadas: (A) evidências. (B) fontes de auditoria. (C) amostras positivadas. (D) dados relevantes. (E) achados de auditoria 17 - (FCC/METRÔ-SP/2014) - Os trabalhos de auditoria interna devem ter por objetivo a obtenção de informação que: I. seja factual e convincente, de tal forma que uma pessoa prudente e informada possa entendê-la da mesma forma que o auditor interno. II. sendo confiável, propicie a melhor evidência alcançável, por meio do uso apropriado das técnicas de Auditoria Interna. III. de suporte às conclusões e às recomendações da Auditoria Interna. IV. auxilie a entidade a atingir suas metas. Essas informações são denominadas, respectivamente, A) suficiente, útil, adequada e relevante. B) útil, adequada, suficiente e relevante. C) relevante, suficiente, útil e adequada. D) suficiente, adequada, relevante e útil. E) relevante, suficiente, adequada e útil. 18 - (FCC/TCE-GO/2014) - O relatório é o documento pelo qual a Auditoria Interna apresenta o resultado dos seus trabalhos. Nos termos da NBC TI 01, entre os itens que devem ser abordados no relatório, estão: I. os principais procedimentos de auditoria aplicados e sua extensão. Curso de Auditoria para Tribunais de Contas 2018 Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Fontenelle – Aula Demo Prof. Rodrigo Fontenelle WWW.3DCONCURSOS.COM.BR 33 II. os responsáveis por eventuais prejuízos causados à entidade. III. a capacidade financeira da entidade para honrar seus compromissos. IV. o objetivo e a extensão dos trabalhos. V. os riscos associados aos fatos constatados. Está correto o que consta APENAS em: (A) I, III e IV. (B) I, IV e V. (C) IV e V. (D) I, III e V. (E) III e IV. 19 - (FCC/SEFAZ-PE/2014) - Agregar valor ao resultado da organização, apresentando subsídios para o aperfeiçoamento dos processos, da gestão e dos controles internos, por meio da recomendação de soluções para as não conformidades apontadas nos relatórios, é finalidade, decorrente da atividade: (A) do conselho fiscal. (B) da auditoria externa. (C) do conselho de administração. (D) do controle interno. (E) da auditoria interna 20 - (FCC/TCE-RS/2014) - A atividade que compreende os exames, análises, avaliações, levantamentos e comprovações, metodologicamente estruturados para a avaliação da integridade, adequação, eficácia, eficiência e economicidade dos processos, dos sistemas de informações e de controles internos integrados ao ambiente, e de gerenciamento de riscos, com vistas a assistir a administração da entidade no cumprimento de seus objetivos, forma o conceito de auditoria: (A) ambiental. (B) interna. (C) contábil. (D) de gestão. (E) de programa. 21 - (FCC/TRT-13ªRegião/2014) - O relatório é o documento pelo qual a auditoria interna apresenta o resultado dos seus trabalhos. É norma atinente ao relatório que: (A) seja apresentado somente àquele que solicitou. (B) seja confidencial quanto à autoria, mas não em relação ao conteúdo. (C) seja minucioso e imparcial. (D) contenha eventuais limitações ao alcance dos procedimentos de auditoria. Curso de Auditoria para Tribunais de Contas 2018 Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Fontenelle – Aula Demo Prof. Rodrigo Fontenelle WWW.3DCONCURSOS.COM.BR 34 (E) contenha apenas a conclusão, devendo as recomendações serem feitas em separado. 22 - (FCC/TCE-PI/2014) - A auditoria interna: A) é exercida por profissional independente. B) é realizada de forma periódica. C) emite Parecer. D) opina sobre as demonstrações Contábeis. E) emite recomendações a entidade auditada. 23 - (FCC / TRF-3ª Região / 2014) - Nos termos da Resolução CFC 986/03, a auditoria interna é exercida nas pessoas jurídicas de direito público, interno e externo, e de direito privado. É regra atinente à auditoria interna que: A) devem ser obtidas e avaliadas informações consideradas adequadas, que são aquelas convincentes e factuais, de tal forma que uma pessoa prudente e informada possa entendê-la da mesma forma que o auditor interno. B) o relatório é o documento pelo qual a auditoria interna apresenta o resultado dos seus trabalhos, não podendo ser parcial. C) deve assessorar a administração da entidade no trabalho daprevenção de fraudes e erros, obrigando-se a informá-la, ainda que verbalmente e de maneira reservada, sobre quaisquer indicações de irregularidades. D) a obtenção de informações perante pessoas físicas ou jurídicas conhecedoras das transações e das operações, dentro e fora da entidade, é denominada investigação e confirmação. E) a verificação de registros, documentos e atos tangíveis é procedimento denominado observação. 24 - (FCC / TRF-3ª Região / 2014) - Os procedimentos de auditoria interna constituem exames e investigações que permitem ao auditor interno obter subsídios suficientes para fundamentar suas conclusões e recomendações à administração da entidade. Para tanto, pode aplicar testes que visam tanto a obtenção de razoável segurança de que os controles internos estabelecidos pela administração estão em efetivo funcionamento, como a obtenção de evidência quanto à suficiência, exatidão e validade dos dados produzidos pelo sistema de informação da entidade. Esses testes são denominados, respectivamente, A) substantivo e de observância. B) de observância e vistoria. C) vistoria e substantivo. D) substantivo e vistoria. E) de observância e substantivo. Curso de Auditoria para Tribunais de Contas 2018 Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Fontenelle – Aula Demo Prof. Rodrigo Fontenelle WWW.3DCONCURSOS.COM.BR 35 25 - (FCC/TRT 12ª/2013) - Nos termos da Resolução CFC no 986/03, que trata das normas brasileiras de contabilidade relacionadas à auditoria interna, A) a análise dos riscos de auditoria interna deve ser feita após a emissão do relatório final e serve como retorno de informações para inspeções futuras. B) as análises que visam à obtenção de evidências quanto à suficiência, exatidão e validade dos dados produzidos pelos sistemas de informações da entidade são chamadas de testes de observância. C) o relatório de auditoria interna deve abordar, dentre outros pontos, a metodologia adotada e as limitações ao alcance dos procedimentos de auditoria. D) em razão dos princípios do sigilo, ética e zelo profissional, não cabe a emissão de relatório parcial de auditoria. E) a auditoria de processamento eletrônico de dados é feita independentemente de existir na equipe de auditoria interna profissional com conhecimentos relativos à tecnologia da informação. 26 - (FCC/METRÔ-SP/2014) - Dois analistas de desenvolvimento de gestão foram incumbidos de fazer exames de auditoria interna nos registros realizados pelo setor de contabilidade do Metrô, em 2013. Em razão do volume de informações, utilizaram técnica de auditoria para a seleção de itens que deverão ser testados, representando o todo a ser auditado. Essa técnica utilizada é denominada: A) dimensionamento do trabalho de auditoria. B) direcionamento do trabalho de auditoria. C) amostragem. D) testes de parcialidade. E) seleção de suficiência de informações. 27 - (FCC/TCE-RS/2014) - A amostragem é uma técnica que tem por finalidade determinar a extensão de um teste de auditoria ou método de seleção de itens a serem testados. Nos termos da Resolução CFC 986/2003, a amostra selecionada deve proporcionar uma informação de auditoria: (A) suficiente e apropriada. (B) efetiva e padronizada. (C) realística e relevante. (D) material e útil. (E) formal e mensurável. 28 - (FCC / TRT-19ª Região / 2014) - Um auditor, ao final dos seus trabalhos, reviu as informações consignadas nos papéis de trabalho e concluiu que as informações coletadas eram Curso de Auditoria para Tribunais de Contas 2018 Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Fontenelle – Aula Demo Prof. Rodrigo Fontenelle WWW.3DCONCURSOS.COM.BR 36 confiáveis e proporcionaram a melhor evidência alcançável por meio das técnicas que utilizou. Essas informações são classificadas como: A) concretas. B) suficientes. C) adequadas. D) relevantes. E) úteis. 29 – (FCC/DPE SP/2013) - A auditoria interna deve estar vinculada aos mais altos níveis hierárquicos de uma entidade com vistas a: A) atuar estritamente como órgão fiscalizador. B) emitir parecer sobre as demonstrações contábeis para os usuários externos. C) garantir autonomia e independência. D) punir os responsáveis por erros nas demonstrações contábeis. E) apurar fraudes e punir os subordinados com maior isenção. 30 - (FCC / ISS-SP / 2012) - NÃO é uma atividade da função da auditoria interna: A) a avaliação do processo de governança. B) a gestão de risco. C) o monitoramento do controle interno. D) o exame das informações contábeis e operacionais. E) a aprovação do relatório de auditoria externa. 31 - (FCC / TCE-SP / 2012) – Em relação às diferenças entre a auditoria interna e externa das demonstrações contábeis, é correto afirmar: A) A auditoria externa é de competência exclusiva de contador registrado no Conselho Federal de Contabilidade, enquanto a auditoria interna pode ser realizada por um funcionário qualificado que receba treinamento adequado para tal fim. B) O grau de autonomia do auditor interno é maior que o do auditor externo independente, em virtude de se reportar diretamente à controladoria da entidade. C) O auditor externo executa as auditorias operacional e contábil e o auditor interno, apenas a contábil. D) O auditor externo é responsável pelo exame e avaliação do controle interno da entidade, cabendo ao auditor interno apenas implementar as modificações julgadas necessárias pelo auditor externo para o seu correto funcionamento. E) Regra geral, os relatórios do auditor interno são de uso exclusivo da administração da entidade, enquanto os elaborados pelo auditor Curso de Auditoria para Tribunais de Contas 2018 Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Fontenelle – Aula Demo Prof. Rodrigo Fontenelle WWW.3DCONCURSOS.COM.BR 37 independente são destinados também aos usuários externos da informação contábil. 32 - (FCC / TRE-CE / 2012) – É correto afirmar com relação aos objetivos da auditoria interna que: A) os objetivos não variam e independente do tamanho da empresa ou do quadro funcional devem cobrir totalmente as atividades. B) é totalmente responsável pela gestão de riscos, garantindo à gestão e governança da empresa a mitigação ou eliminação dos mesmos. C) está subordinada aos órgãos de governança da empresa, sendo limitada sobre a possibilidade de avaliar as questões de ordem ética, valores e cumprimento de suas funções. D) ela pode ser responsável por revisar a economia, eficiência e eficácia das atividades operacionais, incluindo as atividades não financeiras de uma entidade. E) suas atribuições com relação ao cumprimento de leis e normas limitam-se a aquelas pertinentes à área contábil e financeira, ficando as demais normas e leis sob responsabilidade das áreas específicas. 33 - (FCC/TRF-3/2016) - Acerca dos termos regulados pela Resolução CFC no 986/2003 (NBC TI 01), considere: I. A análise deve ser executada no curso da auditoria. II. Estão relacionados à possibilidade de não se atingir, de forma satisfatória, o objetivo dos trabalhos. III. Deve ser levado em conta a extensão da responsabilidade do auditor interno no uso dos trabalhos de especialistas. IV. Deve ser considerada a verificação e a comunicação de eventuais limitações ao alcance dos procedimentos de auditoria interna. É regra atinente aos riscos de auditoria o que consta em (A) I, II e IV, apenas. (B) I, II, III e IV. (C) I, III e IV, apenas. (D) II e III, apenas. (E) II, III e IV,
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