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Nome: Lívia Otes Lima Estágio Supervisionado Curso: Medicina Veterinária Data:30/08/21 3° Questionário Quais regiões são marcadas com a chancela do abatedouro durante a carimbagem? Bovinos: Paleta, ponta de agulha, lombo e cochão; Suínos: Paleta, lombo e pernil. Qual temperatura deve estar o caminhão para o transporte das carcaças? Os veículos frigoríficos devem estar com a temperatura interna das câmaras a 0º C (zero grau centígrado). Embarque de congelados: temperatura interna das carnes no mínimo -18º C. Carcaças ou/e cortes resfriados: temperatura interna das carnes entre 1º C e -1º C. Veículos frigoríficos: temperatura interna das câmaras a 0º C. O tamanho do carimbo entre suínos e bovinos é diferente? E nas embalagens? É diferente sim, apresentando diferença em seu tamanho, sendo modelo para Bovinos de 7cm X 5 cm, e o de suíno apresentando dimensões de 5cm X 3cm. Permanecendo em ambos, o formato de losango na horizontal por ser S.I.E, estando escrito em seu interior o nome do estado, em seguida o dizer: INSPECIONADO, o número do registro do estabelecimento, e por baixo a sigla SIE. Já as embalagens de produtos comestíveis, diferem as suas dimensões conforme o peso, sendo nas embalagens com 10 cm² aplicado o selo de 1 cm², em embalagens com 1 kg, aplicado o selo de 2 cm ou 3 cm de diâmetro, e para embalagens de 10 kg, utilizado o selo/ carimbo de 5 cm de diâmetro. Quantos cm do íleo são retirados no MER de bovinos? Aproximadamente 70 cm. Qual linfonodo é inspecionado em suspeita de tuberculose? Linfonodo peitoral. Qual o local de coleta para identificação de carne PSE e DFD? Como é efetuada? Carne PSE: músculos do pernil e lombo. Carne DFD: músculos do pescoço. É efetuada a partir de padrões fotográficos de cor, pelos padrões do NPPC; onde a avaliação é realizada com uma amostra do músculo Longissimus dorsi e comparado as amostras padrão fotográfico de cor NPPC, deve se esperar 30 minutos para contato entre os pigmentos da carne e o oxigênio do ar e avaliar novamente após os 30 minutos. Além desse método a carne pode ser categorizada através de medidas realizadas no lombo, do pH 45 minutos e 24 horas (pH final) post mortem, sendo medido na décima costela das meias carcaças, com phmetro digital; considerando-se como PSE as carcaças cujo pH45 foi menor ou igual 5,8, e as acima disso normal. Já o pH final, se mantem sempre menor 6,0. Categoria L* LH pH45 pHF CRA PSE > 50 > 58 < 5,8 < 6,0 > 5% DFD < 42 < 52 ≥ 6,3 ≥ 6,0 < 5 % L*: luminosidade, medida com colorímetro, utilizando o Minolta Metler, que mede o índice de refração da luz. A pontuação da cor otimizada varia de 40 a 50, inferior que 42 caracteriza DFD, e superior a 50 PSE. * (0ºde ângulo de observação, iluminação difusa, 8 mm de abertura). LH: luminosidade, medida com colorímetro Hunter Labscan. De certa forma que superior 58 – PSE, e inferior á 52 DFD. *(10º de ângulo de observação, iluminante D65, 30 mm de abertura). A capacidade de retenção de água (CRA): é após o resfriamento, pois é quando as reações bioquímicas param por completo, e a qualidade final da carne é atingida. Temperatura de esterilização das facas para bovinos e suínos? Bovinos: a partir de 85º C graus. Suínos: a partir de 82,2º C graus. Nome dos linfonodos inspecionados em suínos e bovinos? Linfonodos Inspecionados em Bovinos: Mamário, Parotidianos, Sublinguais, Retrofaringeanos, Atloideanos, Mesentéricos, Hepático, Apicais, Esofágicos, Traqueobrônquicos Esquerdos, Mediastínicos, Renais, Sub-ilíacos, Inguinais, Ilíacos, Isquiático, Pré-peitoral, Cervical, Glúteo, Tuberal e Fossa Paralombar. Sendo obrigatorios nas linhas de inspeção: Linfonodos Apical, Bronquiais, Cervicais, Gástricos, Inguinais Superficiais ou Retromamários, Mandibulares, Mesentericos, Parotideanos e Retrofaringeano. Linfonodos Inspecionados em Suínos: Apical, Axilar da 1ª costela, Brônquicos, Cervicais, Esternal, Gástricos, Hepáticos, Ilíacos, Inguinais (superficiais), Lombares, Mandibulares, Mesentéricos, Parotidianos, Poplíteos, Pré-crural, Renais, Retrofaríngeos e Retromamários. Como ocorre a conversão do músculo em carne? Após o abate propriamente realizado na Sangria, ocorre a perda da homeostase, que é o princípio central da conversão muscular. A sangria causa uma queda brusca da pressão sanguínea, para compensar tal ação o corpo realiza a aceleração do ritmo cardíaco, e a vasoconstrição periférica e vasodilatação interna, com o objetivo de levar sangue aos órgãos vitais, porém isso não se sustenta e resulta na morte por choque hipovolêmico. Ocorre então o interrompimento do fornecimento de O2, com isso é utilizado o O2 (fica armazenado na mioglobina) restante em uma via aeróbica que que produz ATP, porém com o esgotamento do O2 é ativado uma via de geração de energia anaeróbica (com a fermentação), que produz ácido lático e 2 ATP, ocorre a queda do pH, que ativam a Catepsinas, as enzimas (Calpaínas e catepsinas), quando ativadas realização a degradação celular, o calor post mortem também contribuem para a desnaturação proteíca, que culminam no relaxamento das fibras musculares, encerrando assim o Rigor Mortis. Realização da Maturação (Sanitária: período de 24 horas após o abate na câmara fria/ Comercial: a carne geralmente dica embalada, em uma temperatura superior que -1,5 ºC, por um período de tempo; 7, 14, 21, 28 dias; sendo realizada com o objetivo de proporcionar maciez, sabor, e aroma). Qual a análise físico-química da carne para suínos e bovinos que a inspeção exige? *500 g para físico-química. *500 g para microbiológica. É obrigatório o envio mensal. Carnes “in natura”: Análises Físico-Químicas: pH, Prova de Filtração, Prova de Amônia, Textura, Coloração, Odor, Consistência, Critérios Macro/Microscópicos, Rotulagem Análises Microbiológicas: NMP Coliformes Termotolerantes, Pesquisa de Salmonella spp./25g Derivados Cárneos: Análises Físico-Químicas: Coloração, Odor, Textura, Umidade, Nitritos, Rotulagem Análises Microbiológicas: NMP Coliformes Termotolerantes, Pesquisa de Salmonella spp./25g, Clostridium Sulfito Redutor, Staphylococcus Coagulase Positiva Tipos de lux usados no frigorífico? 100 Lux para armazenagem 300 Lux para manipulação 500 Lux para inspeção. Qual distância correta entre os trilhos e da parede dentro da câmara? Trilhos paralelos: A partir 0,50 m para meias carcaças isoladas em ganchos, e de 0,60 m na utilização de balancins. Trilhos da parede mínimo 1 m nas extremidades, junto às curvas de entrada e saída e 0,60 m nas laterais. Qual o número mínimo de trilhos exigidos no DIF? No mínimo 4 trilhos paralelos, sendo 3 considerados desvios: um servirá para contusões, outro para doenças parasitárias e o terceiro para doenças infecciosas. O quarto trilho estará situado em frente a uma plataforma, recebendo para a inspeção final as carcaças provenientes dos três trilhos de desvio. Qual o tamanho mínimo da baia, do curral de emergência e da câmara de sequestro? Suínos: Pocilgas de chegada / matança: 1 a 2 m² por suíno e pé-direito de 4m, com capacidade máxima de lotação de 40 suínos. Pocilga de sequestro: 3% da área da pocilga de matança. Bovinos: Curral de chegada: nunca apresentar área inferior que a do Curral de Matança Curral de Matança: área proporcional a capacidade máxima de abate diário do estabelecimento, sendo obtida pelo cmmd X 2,50 m²; e pé direito de 7 m e área mínima de 2,5 m² por bovino. Curral de observação: 5% da área do curral de matança. Câmera de sequestro (bovinos e suínos) trilhamento com capacidade para acomodar no mínimo 10% da capacidade máxima diária de matança e pé-direito de 3,5 m como dimensões mínimas.
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