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FLUXOGRAMA DO ABATE DE SUÍNOS Carne mais consumida no mundo (3º lugar no Brasil), onde o Brasil é o 4º maior produtor e exportador do mundo (grandes mercados consumidores, como China, UE e EUA); Possui elevada qualidade nutricional, com altos teores de aminoácidos essenciais, vitaminas e ferro; MANEJO PRÉ-ABATE: Embarque: separação dos animais (evitar mistura de grupos diferentes), jejum e dieta hídrica; Transporte: estresse, escoriações, fraturas, pontos hemorrágicos; lotação dos caminhões é de 200 a 235 kg/m², por até 3 horas; ausência de extremidades pontiagudas; presença de pisos antiderrapantes; Desembarque: mínimo de estresse, evitar acidentes, área com cobertura, inspeção ante mortem; Descanso pré-abate: de 2 a 6 horas, com objetivo de reposição de glicogênio, e esvaziamento gastrointestinal; jejum e dieta hídrica de 8 a 12 horas (máx. 18h); Banho de aspersão: diminuir a T°C e taxa respiratória, evitando a mortalidade (1,5 atm, 3 min); NORMALIZAÇÃO DE INSTALAÇÕES PARA SUÍNOS: Pocilgas: localizadas de maneira que os ventos não levem ao estabelecimento poeiras/sujidades, afastadas no mínimo 15 m do bloco industrial; Pocilgas de chegada e seleção: destinam-se ao recebimento, pesagem e classificação para formação de lotes (sexo, idade, categoria); presença de rampa móvel metálica com material antiderrapante; iluminação adequada (5 watts/m²), e pressão de água para limpeza (3 atm); Pocilga de sequestro: recebe os suínos que na inspeção "ante-mortem" foram excluídos da matança normal, por necessitarem de exame clínico/observação mais acurada antes do abate; localizada próxima às pocilgas de chegada, e distância das pocilgas de matança de no mínimo de 3 m; capacidade de 3% das pocilgas de matança; Pocilgas de matança : destinam-se a receber os animais após chegada, pesagem e seleção, desde que considerados em condições normais, onde permanecerão em descanso e dieta hídrica, aguardando o abate; área por suíno de 1,0 m²; bebedouro suficiente para 15% dos animais; e corredor com 1 m de largura (comunicação com chuveiro anterior ao box de insensibilização); Sala de necropsia: área interna de 20 m² com pé-direito de 3,50 m; presença de forno ou autoclave (temperatura da autoclave de 125°C (cabendo um animal inteiro); Rampa de lavagem e desinfecção de veículos: necessita de água de 3 atm; próxima à recepção e desembarque; Chuveiro anterior à insensibilização: água de 1,5 atm, com tempo de lavagem de 3 min; Sala de matança: pé direito de 5 m; iluminação em 300 Lux (áreas de manipulação), 500 Lux (inspeção); temperatura nos esterilizadores de 82,2°C; 1. Box de insensibilização (zona suja): técnica mais utilizada é a eletronarcose (processo onde há a transmissão da corrente elétrica pelo cérebro do animal, como se fosse um estágio momentâneo de epilepsia); 2. Sangria: secção dos grandes vasos do pescoço, à altura da entrada do peito; tempo máximo entre insensibilização e sangria é de 15 segundos, com sangria de 3 min; 3. Chuveiro pós-sangria: drenagem para remoção da regurgitação e resíduos; 4. Escaldagem: imersão em tanque com água quente (62 a 72°C, tempo de 2 a 5 min), para facilitar a remoção posterior de pelos, cascos; 5. Toalete de depilação: animais são colocados em uma máquina com cilindro giratório, sendo retirado os pelos e parte do couro; 6. Chuveiro da toalete (fim da zona suja): água com 38°C, com pressão 3 atm; 7. Abertura abdominal-torácica (zona limpa): corte ventral mediano (retirada do pênis); evitar o rompimento de alças intestinais e contaminação fecal; 8. Corte da sínfise pubiana: realizado com alicate especial; 9. Oclusão do reto: incisão perianal, amarração com linha ou grampos de aço inoxidável; evitar a contaminação fecal; realizado antes da evisceração; 10. Abertura da papada: corte ventral mediano na área da papada para a inspeção de linfonodos e musculatura; 11. Mesa de evisceração e inspeção de vísceras: 2 bandejas por animal, sendo vísceras brancas (estômago, intestinos, bexiga, baço e pâncreas), e vermelhas (coração, língua, pulmões e fígado); higienização de bandejas em 85°C; 12. Divisão longitudinal da carcaça e da cabeça (serra); 13. Plataformas de inspeção: inspeção de carcaças e rins; 14. Inspeção final: área 8% da área da matança; 15. Retirada do "unto"(gordura cavitária, mesentério e das estruturas renais): chute, carrinho ou bandeja; carimbagem das carcaças; 16. Toalete das carcaças: água de pressão 3 atm, cloro 5 ppm, T 38°C; 17. Tipificação de carcaças e pesagem: classificação da carcaça; 18. Câmara para resfriamento das carcaças: temperatura entre +1°C a - 1°C para atingir o interior das massas musculares; FLUXOGRAMA DO ABATE DE AVES Carne mais consumida no Brasil (2º lugar no mundo); o Brasil é o 3º maior produtor e 1º exportador mundial; Elevada qualidade nutricional, devido a grande digestibilidade e teores de AA essenciais, vitaminas do complexo B; MANEJO PRÉ-ABATE: Operações realizadas na granja: inspeção, jejum, dieta hídrica, apanha (captura); Transporte: gaiolas/caixas com 8 a 10 animais (3 a 6 horas); Desembarque: recepção manual, plataforma coberta (protegida), pesagem, inspeção ante-mortem; Descanso pré-abate: de 2 h (ventilador e nebulizador); jejum de 8 a 12 h; Limpeza/desinfecção do caminhão e caixas; CARNE DE AVES: parte muscular comestível das aves abatidas, declaradas aptas à alimentação humana por inspeção veterinária oficial antes e depois do abate; CARCAÇA: corpo inteiro de uma ave após insensibilização, sangria, depenagem e evisceração, onde papo, traquéia, esôfago, intestinos, cloaca, baço, órgãos reprodutores e pulmões tenham sido removidos; é facultativa a retirada dos rins, pés, pescoço e cabeça; Instruções gerais: Localização: deve ser no centro do terreno, elevado a 1 metro do solo; afastamento 5 metros das vias públicas; Instalações: piso com declive de 1,5 a 3%; paredes impermeáveis de até 2m; iluminação de 500 lux; pé direito de no mínimo 4 m; Equipamentos: temperatura mínima e tempo esterilizadores é de 85°C/3 min; Seção de necropsia: animais necropsiados devem ser incinerados em forno crematório ou graxaria; NORMALIZAÇÃO DE INSTALAÇÕES PARA AVES: Pendura de aves (início da zona suja); Insensibilização: com eletronarcose sob imersão em líquido; equipamento deve dispor de registros de voltagem e amperagem e ser proporcional à espécie, tamanho e peso das aves (150 V, 1,2 A, de 3 a 4 segundos); Sangria: incisão da artéria e veia jugulares; com tempo máximo de 12 segundos, e tempo de sangria de 3 min; Escaldagem: imersão em tanques de aço inoxidável com 56-60°C/ 2 a 3 min, promovendo o afrouxamento das penas; renovação da água a cada 8 horas; Depenagem: retirada de penas pelo uso de cilindros rotativos dotados de “dedos” de borracha; Lavagem em chuveiros de aspersão (fim zona suja): pressão adequada com jatos orientados no sentido de que toda a carcaça seja lavada; Corte da pele dopescoço (início da zona limpa); Extração da cloaca: evita contaminação fecal; uso de uma pistola específica que promove a retirada da cloaca e ligadura do intestino; Abertura do abdômen: faca e esterilizadores; Eventração: exposição das vísceras; Inspeção sanitária; Evisceração: garantir a qualidade física e microbiológica da carcaça (glândula uropigiana, traqueia, vísceras (moela, coração, fígado - seção de miúdos); carrinhos de aço para vísceras liberadas e vermelhos para condenadas; Extração dos pulmões: pistola de compressão de ar; Retirada dos pés; Toalete: retirada do esôfago, restos de tecidos; Lavagem final (externa e internamente); Pré-resfriamento: carcaça chega com 37 - 40°C, realiza-se um processo de abaixamento da temperatura das carcaças, realizado por sistema de imersão em água gelada/túnel de resfriamento (limpeza, controle microbiológico e reidratação da carcaça); 1,5 l/carcaça, a temperatura da água tem ponto de entrada 16°C e de saída 4°C (tempo de 30 minutos; temperatura das carcaças no final é de no máximo 7°C; Resfriamento: 0,5°C/ 20-30 min; temperatura de saída da carcaça de no máximo 4°C; Gotejamento: suspensão das carcaças para escorrimento da água aderida por 12 min; no final do processo, a absorção da água deve ser de no máximo 8% do peso total; Seção de corte e desossa: a temperatura máxima do ambiente deve ser de 12°C, e das carnes de 7°C; Embalagem; Resfriamento: processo de manutenção da temperatura entre 0-4°C dos produtos (carcaças, cortes, miúdos, derivados); Congelamento: processo de manutenção a uma temperatura máxima de -12°C dos produtos;
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