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Leandro Medeiros – P2B anatomia - Ossos dos membros superiores ARCABOUÇO · Cíngulo do membro superior: anel ósseo, incompleto posteriormente formado pelas escápulas e clavículas e completado anteriormente pelo manúbrio do esterno · Raiz: · Anteriormente = clavícula · Posteriormente = escápula · Extremidade livre: · Braço - úmero · Antebraço - rádio e ulna · Mão: · Carpo - escafoide, semilunar, piramidal e pisiforme, trapézio, trapezoide, capitato e hamato · Metacarpo - I, II, III, IV e V ossos metacarpais · Dedos – falanges proximal, média e distal Escápula · Situada na face posterolateral do tórax, superposta as 2ª e 7ª costelas · Divisão anatômica: · Faces: costal e dorsal · Margens: medial, lateral e superior · Ângulos: superior, inferior e lateral · Face costal: · Fossa subescapular – escavação que abriga o músculo subescapular · Colo da escápula – é de onde sai a cápsula da articulação · Face dorsal: · Espinha da escápula: · Acrômio · Tubérculo deltoide (inserção do músculo deltóide) · Fossa supraespinal – músculo supraespinal · Fossa infraespinal – músculo infraespinal · Margem lateral: · Cavidade glenoidal - onde se fixam os músculos bíceps e tríceps · Tubérculo supraglenoidal - bíceps · Tubérculo infraglenoidal - tríceps · Margem superior: · Processo coracoide · Ligamento coracoclavicular: por onde sai o músculo coracobraquial · Incisura da escápula – por onde atravessa o nervo supraescapular A ossificação do ligamento pode provocar compressão do nervo, comprometendo os músculos inervados por ele (Mm. Supra e infraespinal clavícula · Consiste em osso esponjoso com revestimento de osso compacto · Osso alongado = não possui canal medular/medula · Face superior é lisa e a face inferior é áspera, pois é unida à primeira costela por ligamentos fortes (ligg. costoclavicular [próximo da face esternal], conoide e trapezoide [próximo da extremidade acromial]) · A imobilização do suporte permite que as costelas se elevem na inspiração profunda · Articulação escapulotorácica: · A clavícula atua como suporte rígido e móvel · Suporte móvel = permite que a escápula se mova sobre a parede torácica na articulação escapulotorácica, o que aumenta a amplitude de movimento do membro · É uma articulação fisiológica · Há movimento entre estruturas musculoesqueléticas · Não é uma articulação anatômica, na qual há movimento entre elementos ósseos em articulação direta · Face superior: abaixo da pele e músculo platisma na tela subcutânea · Face inferior: áspera pois é unida à 1ª costela por ligamentos fortes · Sulco do músculo subclávio – onde fica a impressão do músculo subclávio · Tubérculo conoide · Linha trapezóide · Extremidade distal · Extremidade acromial · A clávicula forma um dos limites ósseos do canal cervicoaxilar, protegendo o feixe neurovascular que supre o membro superior · Transmite choques do membro superior para o esqueleto axial · Tubérculo conoide = perto da extremidade acromial, é o local de fixação do lig. conoide, a parte medial do lig. coracoclavicular · Linha trapezóide = onde se fixa o lig. Trapezóide a parte lateral do lig. Coracoclavicular · Sulco do músculo subclávio = no terço medial, é o local de fixação do músculo subclávio · Impressão do ligamento Costoclavicular = está em posição mais medial, a qual está fixado o ligamento costoclavicular, que une a 1ª costela à clavícula Fratura de clávicula · Lesões associadas: · Lesões dos pulmões e pleuras · Lesões do plexo braquial · Lesões vasculares · Mecanismos de lesão: · Queda · Traumatismo direto no ombro · Quedas sobre a mão espalmada · Tempo esperado para consolidação: 6 a 12 semanas · Duração da reabilitação: 10 a 12 semanas · Método de tratamento: · Imobilização por tipóia · Redução aberta e fixação interna com placa e parafuso · Complicações: · Retardo de consolidação (acima de 3 meses) – retardo do calo ósseo · Pseudartrose (acima de 6 meses) – uma falsa articulação, onde as duas extremidades dos ossos não têm ligação · Consolidação viciosa – sobreposição de estruturas ósseas · Migração do pino Úmero · Divisão anatômica: · Epífise proximal · Epífise distal · Diáfise: · Face antero-medial · Face antero-lateral · Face posterior · Margem anterior · Margem medial · Margem lateral · Epífise proximal: · Cabeça do úmero - articulação sinovial · Tubérculo maior - situado lateralmente · Sulco intertubercular – tendão da cabeça longa do bíceps · Tubérculo menor - situado anteriormente · Colo anatômico - linha de fixação da cápsula articular · Colo cirúrgico – local com maior facilidade de se fraturar. Onde era a metáfise/placa epifisal Nas fraturas proximais, podem ocorrer lesões dos vasos sanguíneos nutrícios (aa. Circunflexas anterior e posterior do úmero) e do nervo axilar, que contornam o úmero · Diáfise: · Tuberosidade deltoidea · Sulco do nervo radial - seguem o nervo radial e a artéria braquial profunda quando passa anteriormente à cabeça longa e entre as cabeças medial e lateral do tríceps · Crista do tubérculo maior · Crista do tubérculo menor Nas fraturas da diáfise ou durante o tratamento cirúrgico destas fraturas, o nervo radial pode ser lesado e surge o quadro clínico de lesão do nervo radial · Epífise distal: · Capítulo · Tróclea · Epicôndilo medial · Epicôndilo lateral · Fossa do olecrano · Fossa coronóidea · Fossa radial · Crista supraepicondilar lateral · Crista supraepicondilar medial · Sulco do nervo ulnar Nas fraturas da distal, pode causar lesão do nervo ulnar. Como o nervo está muito superficial, lesões do nervo ulnar são as mais frequentes no membro superior Sindrome de volkmann · A contratura de Volkmann resulta de isquemia aguda dos músculos do antebraço · É causada pela pressão na artéria braquial, possivelmente devido ao uso impróprio de imobilização ou por síndrome compartimental · É mais comumente descrita na fratura supracondilar do úmero, onde ela resulta em lesão/oclusão da artéria braquial Distrofia simpática reflexa (dsr) · Também chamada de Atrofia de Sudeck, Síndrome ombro-mão ou Doença do Gesso, é uma condição de dor em queimação intensa, rigidez, edema e palidez que compromete frequentemente a mão após um trauma ou fratura · Estágio I: Aguda · Pode durar até 3 meses · Os pacientes relatam dor em queimação e sensibilidade aumentada ao toque · Estágio II: Distrófico · Pode durar de 3 a 12 meses · Melhora o edema e surgem rugas na pele · Temperatura da pele torna-se mais frio · Unhas dos dedos das mãos tornam-se frágeis · Dor é mais disseminada, com aumento da rigidez e da sensibilidade ao toque da área afetada · Estágio III: Atrófica · Ocorre depois de 1 ano · Pele da área afetada torna-se pálida, seca e brilhante · Área é rígida e há menos possibilidade de recuperação do movimento · A doença leva a uma atividade excessiva do sistema nervoso simpático (inconsciente) que afeta o fluxo de sangue e as glândulas sudoríparas na área afetada ulna · Estabiliza o antebraço · É o osso medial e mais longo dentre os dois ossos do antebraço · Sua extremidade proximal maior é especializada para articulação com o úmero na parte proximal e com a cabeça do rádio lateralmente · A ulna não chega até a articulação radiocarpal e, portanto, não participa dela · Divisão anatômica: · Epífise proximal · Epífise distal · Diáfise: · Face anterior · Face posterior · Face medial · Margem anterior · Margem posterior · Margem lateral · Epífise proximal: · Olecrano · Incisura troclear · Processo coronóide · Incisura radial · Tuberosidade da ulna · Crista do músculo supinador · Epífise distal: · Cabeça da ulna · Circunferência articular · Processo estilóide da ulna · Diáfise: · Tuberosidade da ulna · Margem interóssea Rádio · Mais curto e mais lateral que a ulna, é o principal responsável pela articulação com a mão através do punho · Divisão anatômica: · Epífise proximal · Epífise distal · Diáfise: · Face anterior · Face posterior · Face lateral · Margem anterior · Margem posterior · Margem medial · Epífise proximal: · Cabeça do rádio · Circunferência articular · Fóvea articular · Colo do rádio · Epífisedistal: · Incisura ulnar · Face articular carpal · Processo estilóide do rádio · Tubérculo dorsal · Diáfise: · Face anterior: · Tuberosidade do rádio · Face posterior · Face lateral: · Impressão do pronador redondo · Margem anterior · Margem posterior · Margem interóssea fratura do antebraço · Corresponde as fraturas na diáfise do rádio, ulna ou de ambos · Classifica-se de acordo com a localização (terço proximal, terço médio ou terço distal), padrão de fratura (transversal, obliqua, em espiral, cominutiva), deslocamento (deslocada ou não deslocada) e angulação (volar ou dorsal, radial ou ulnar) · Fratura de golpe de cassetete: é a fratura isolada da parte média da diáfise da ulna, resultante de golpe direto · Fratura/luxação de Monteggia: é a fratura do terço proximal ou médio da ulna, com luxação da cabeça do rádio · Fratura/luxação de Galeazzi: é a fratura do terço distal do rádio com ruptura da articulação radioulnar distal · Fratura/luxação de Essex-Lopresti: é a fratura do rádio proximal com ruptura completa da membrana interóssea · Mecanismo de lesão: · Queda sobre a mão espalmada · Traumatismo direto · Tempo para consolidação óssea: 8 a 12 semanas · Duração da reabilitação: 12 a 24 semana · Métodos de tratamento: · Aparelho de gesso · Redução aberto e fixação interna · Fixação externa · Lesões associadas: · Nervo ulnar, mediano e radial · Nervo interósseo posterior Mão · Ossos do carpo: · Escafóide · Semilunar · Piramidal · Pisiforme · Trapézio · Trapezóide · Capitato · Hamato · Ossos do metacarpo: · I metacarpal · II metacarpal · III metacarpal · IV metacarpal · V metacarpal · Ossos dos dedos: · Falange proximal · Falange média · Falange distal · Polegar: · Falange proximal · Falange distal
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