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............................................................................................................................... TECNÓLOGO EM MECATRÔNICA INDUSTRIAL – 6°SEMESTRE RAFAEL LIMA DIOGENES – RA-262912020 COMANDO NUMÉRICO RESOLUÇÃO DOS DESAFIOS 04 E 05 ........................................................................................................................................ Guarulhos 2021 RAFAEL LIMA DIOGENES COMANDO NUMÉRICO Trabalho apresentado ao Curso Tecnólogo em mecatrónica industrial do Centro Universitário ENIAC para a disciplina Manutenção industrial. Prof. Maria Cristina Guarulhos 2021 DESAFIO 04 Para realizar o mandrilamento de uma peça mecânica deve-se conhecer primeiramente as operações a serem realizadas nessa máquina e os acessórios a utilizar para esta usinagem. Depois disso, selecionar as ferramentas e efetuar todos os cálculos técnicos necessários ao perfeito desenvolvimento da peça, conforme especificado no desenho técnico-mecânico. Imagine que você trabalha na área técnica de processos e recebeu o desenho mecânico de uma peça, para realizar o seu mandrilamento. Nesse caso, além de desenvolver o procedimento de usinagem com as operações, os acessórios necessários e as ferramentas e seus parâmetros de corte, você também vai precisar saber qual material será utilizado, assim como as suas dimensões. Diante disso e do desenho técnico, calcule: a)O material mínimo necessário para usinar o quadrado de 22 mm. Resposta: para calcular o material mínimo é necessário fazer o calculo da diagonal do quadrado de lado 22 mm, por meio do teorema de pitágoras: a² = b² +c² Onde: a = diagonal do quadrado; B e c = lados do quadrado. a² = 22² + 22² a² = 968 http://lrq.sagah.com.br/uasdinamicas/uploads/layouts/923583842_155499782530bb34223480d55cbcec8aa67cfb5fd56ed77b72.png a = 31,112 mm b) O material mínimo necessário para o fresamento de dentes de engrenagem nessa peça no diâmetro a ser calculado e largura de 20 mm, sendo o número de dentes igual a 15 e o módulo 2. Resposta: calculando o diâmetro esterno (de) da engrenagem é possível saber o material mínimo possível. De + dp + 2 x m Onde: de + diâmetro externo; m = modulo. Como diâmetro primitivo (dp) não foi fornecido, faremos o calculo dele primeiro: m = dp / z dp = m x z onde: dp= diâmetro primário; m = modulo; z = numero de dentes. dp = 2 x 15 dp = 30 mm de = 30 + 2 x 2 de = 34 mm DESAFIO 05 A tolerância é a medida da variação permitida na peça no momento da sua fabricação. Quando duas peças são montadas uma sobre a outra, chamamos o procedimento de ajuste, o qual pode ser com folga, interferência ou ajuste incerto. Neste desafio, você vai ser levado a escolher padrões de folga e interferência para montagem de conjuntos mecânicos. Observe os conjuntos de peças a seguir: Explique como deve ser feita a ajustagem em cada conjunto mostrado para que as peças possam ser acopladas uma à outra. Resposta: Conjunto A: Como o diâmetro do eixo (d) é maior que o diâmetro do furo (D), fica claro que as peças deveram ser ajustadas para que tenham um encaixe, e neste caso deverá ser feito um ajuste por interferência. Para acoplar as peças devemos utilizar de esforço com auxílio de uma prensa de uma peça com a outra, aquecimento do furo, resfriamento do eixo ou uma aplicação simultânea de resfriamento e aquecimento. Conjunto B: Mesmo que o diâmetro do eixo e do furo sejam iguais, isso não significa que não tenha que ser feito um ajuste para que as peças sejam acopladas perfeitamente. Deste modo, iremos adotar o critério de ajuste por folga., uma vez que a facilidade em retirar material (utilizando uma lima, por exemplo) de uma ou de ambas as peças para executar a montagem, tomando como base o sistema de tolerância e ajuste. Conjunto C: Neste conjunto, o diâmetro do furo (D) é maior que o diâmetro do eixo (d), o eixo poderia ficar deslizando ou girando livremente no furo. O recomendado para que isso não ocorra é fazer um ajuste por folga utilizando as condições limites para que a folga entre as peças deva estar dentro do intervalo da folga máx e a folgamín para que haja um bom funcionamento entre o eixo e o furo. Conjunto D: As chavetas são elementos normalizados, de formato prismático, que são introduzidos entre o cubo e o eixo, unindo-os, resistem a esforços tangenciais (torção) e axiais (alguns casos), servindo como proteção ao sistema de transmissão. Embora não haja as dimensões do conjunto, que isso pode ser resolvido com o auxílio de um paquímetro, existem normas para fazer o acoplamento de chaveta e eixo ou chaveta e furo. Devido ao conjunto D ser um acoplamento de uma chaveta e eixo, devemos fazer o ajuste com interferência, pois é necessária uma fixação rígida entre o eixo e a chaveta, para uma transmissão do torque, além de uma precisão maior. http://lrq.sagah.com.br/uasdinamicas/uploads/layouts/1342320359_155499788530bb34223480d55cbcec8aa67cfb5fd56ed77b72.png CONCLUSÃO A partir dos desafios propostos e com auxílio das aulas de Comando Numérico, vimos a importância dos processos de usinagem, como é feito o corte dos dentes de engrenagem, o uso do cabeçote divisor e a ajustagem de peças usinada na bancada. Um dos mais importantes processos de usinagem é o mandrilamento, conhecido também por broqueamento, esse processo consiste em remover o cavaco com uma mandrilhadora dando forma ao material (peça), usando ferramentas de corte. Sua operação é parecida com a fresadora, porém ela consegue usinar peças de grande porte e com alta precisão. Uma das grandes vantagens dessa máquina é a diversidade de seus equipamentos, acessórios, ferramentas e operações. Consegue ainda, usinar peças sem a necessidade de removê-la da máquina. Uma das operações mais complexas consideradas nessa máquina é o fresamento de engrenagens dos mais variados tipos e formatos, para isso é necessário a utilização de acessórios (cabeçote divisor, por exemplo) e ferramentas corretas, além dos cálculos, que são importantíssimos, para verificar a quantidade de material mínimo realizados para a execução dessa operação. REFERENCIAS: ARALDI, A. Processos de usinagem. Instituto Federal de Santa Catarina, Lajes, 2014. 167 p. Disponível em: . Acesso em: 12 jul. 2018. BLOCOS prismáticos de precisão. Citrinus, Paço de Arcos, 2008. Disponível em: . Acesso em: 12 jul. 2018. BONETTI, I. Ajustagem mecânica. Instituto Federal de Santa Catarina, Joinville, 2012. Disponível em: . Acesso em: 12 jul. 2018. CALIBRADORES. DK Ferramentaria, São José dos Pinhais, 2013. Disponível em: . Acesso em: 12 jul. 2018. CENTRO INTERAMERICANO PARA EL DESARROLLO DEL CONOCIMIENTO EN LA FORMACIÓN PROFESIONAL. Ajustador mecânico. Rio de Janeiro: Senai; Departamento Nacional, 1975. 366 p. (Coleções Básicas Cinterfor). Disponível em: . Acesso em: 12 jul. 2018. GONIÔMETRO. Blog da Mecânica, [s.l.], 2 jun. 2010. Disponível em: . Acesso em: 12 jul. 2018. LIMA, D. Ajustagem mecânica. SlideShare, [s.l.], 21 ago. 2016.Disponível em: . Acesso em: 12 jul. 2018. MARCO FILHO, F.; CANABRAVA FILHO, J. S. Apostila de metrologia. Rio de Janeiro: UFRJ, 1996. 106 p. (Cadernos Didáticos UFRJ, 29). MICRÔMETRO de bancada de leitura direta Nº 677M. Starrett, Itu, [201-?]. rod=73>. Acesso em: 12 jul. 2018. Disponível em: . Acesso em: 12 jul. 2018.
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