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Darah Azini 2021 Administração e Gerenciamento Competências Gerenciais → Tudo começa com o conhecimento, que é adqui- rido pela aprendizagem. Mas para ser útil, o conheci- mento precisa ser aplicado. Isso leva a habilidade (capacidade de utilizar o conhecimento para agregar valor). Mas a habilidade sozinha não funciona em ambientes desfavoráveis à sua implementação, ela requer atitudes para que possa ser colocada em prá- tica. Isso leva à competência – capacidade de utilizar o conhecimento para agregar valor e fazê-lo acontecer na organização por meio da mudança e da inovação, mesmo em situações desfavoráveis. CHA ⇢ conhecimento, habilidade e atitude Saúde é um direito fundamental do ser humano e possui alguns determinante e condicionante, como a alimentação, a moradia, o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a educação, a atividade física, o transporte, o lazer e o acesso aos bens e serviços essenciais. A saúde é garantida pelo Estado, que tem o dever de prover as condições indispensáveis ao seu pleno exercício. Esse dever não exclui o das pessoas e da sociedade. O SUS é o conjunto de ações e serviços de saúde prestados por órgãos e instituições públicas federais, estaduais e municipais, da Administração direta e in- direta e das fundações mantidas pelo Poder Público. Ele também é prestado pela iniciativa privada na forma de caráter complementar – complemento do serviço oferecido a população, como por exemplo um exame específico. Art. 10. Os municípios poderão constituir consórcios para desenvolver em conjunto as ações e os serviços de saúde que lhes correspondam. § 1º Aplica-se aos consórcios administrativos inter- municipais o princípio da direção única, e os respec- tivos atos constitutivos disporão sobre sua observân- cia. § 2º No nível municipal, o Sistema Único de Saúde (SUS), poderá organizar-se em distritos de forma a integrar e articular recursos, técnicas e práticas vol- tadas para a cobertura total das ações de saúde. → Os municípios de aliam para melhor atendimento em saúde naqueles com menos serviços, que é rece- bido nos municípios maiores e aliados. Art. 14-A. As Comissões Intergestores Bipartite e Tri- partite (CIB – estadual e CIT - federal) são reconheci- das como foros de negociação e pactuação entre gestores, quanto aos aspectos operacionais do Sis- tema Único de Saúde (SUS). → Previstas como instâncias de pactuação no SUS e responsáveis pelo planejamento integrado na gestão descentralizada da saúde, temos as Comissões Inter- gestores, que estimulam o debate e a negociação em todas as esferas de governo. → A Comissão Intergestores Tripartite (CIT) é inte- grada, paritariamente, por membros do Ministério da Saúde, dos estados, indicados pelo Conselho Na- cional de Secretários de Saúde (CONASS), e dos mu- nicípios, indicados pelo Conselho Nacional de Secre- tarias Municipais de Saúde (Conasems). Darah Azini 2021 Administração e Gerenciamento Entidades Representativas do SUS: CONASS: Representa as secretarias estaduais de sa- úde dos 26 estados e do Distrito Federal. CONASEMS: Representa todas as 5.565 secretarias municipais de saúde do Brasil. COSEMS: Representam as secretarias municipais de saúde, no âmbito de cada estado. → Também com composição paritária, a Comissão Intergestores Bipartite (CIB) é composta por mem- bros da Secretaria de Estado de Saúde, bem como por gestores municipais, indicados pelo Conselho de Secretarias Municipais de Saúde (Cosems) de cada estado. Nível estadual. → É importante mencionar a existência de Comis- sões Intergestores Bipartite a nível local e Comis- sões Intergestores Bipartite a nivel regional – como são nomeadas em alguns estados –, que são com- postas por representantes do estado e dos municí- pios integrantes de região de saúde específica. → O SUS, contará, em cada esfera de governo, sem prejuízo das funções do Poder Legislativo, com as se- guintes instâncias colegiadas: Conferência de Saúde e Conselho Municipal de Saúde. Composição dos conselhos e conferências de saúde (PARITÁRIA) 50% de usuários e 50% de representan- tes dos demais segmentos (25% de gestores ou pres- tadores de serviço do SUS e 25% de trabalhadores da saúde). → Para receberem os recursos transferidos pela União, os municípios, os estados e o Distrito Federal deverão contar com: • Fundo de Saúde; • Plano de Saúde; • Relatórios de Gestão que permitam o controle dos recursos repassados; • Contrapartida de recursos para a saúde no respec- tivo orçamento; • Conselho de Saúde, com composição paritária; • Comissão de elaboração do Plano de Carreira, Car- gos e Salários (PCCS), previsto o prazo de dois anos para sua implantação. – → CNES é a sigla que faz referência ao Cadastro Na- cional de Estabelecimentos de Saúde. → Ele reúne informações sobre as equipes, profissi- onais e unidades de saúde, incluindo infraestrutura, leitos disponíveis, tipo de atendimento prestado, entre outras. → Através do CNES, o Ministério da Saúde toma ci- ência dos consultórios, clínicas e hospitais presentes nas cidades brasileiras. → Os dados permitem o gerenciamento dos servi- ços de saúde disponíveis para a população, servindo como base, por exemplo, para a avaliação de locais que precisam de mais leitos hospitalares.
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