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Logtechs_ oportunidades e desafios para novas tecnologias na logística

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“U m dos principais desafios ao se falar sobre logística e sobreas startups da área (logtechs) envolve, antes de mais nada, aamplitude deste tema para as organizações e para a própria
vida em sociedade.
Para entendermos a dimensão deste conceito, basta pensarmos que a
origem do termo, estava relacionada principalmente, com a organização e
movimentação de suprimentos militares; sendo posteriormente adaptada
Logtechs: as oportunidades e desafios para as
novas tecnologias na área logística
Veja como as logtechs estão contribuindo para a transformação da logística brasileira
 10 minutos de leitura
Aprofundamentos | LogTechs Logtechs
http://www.pb.utfpr.edu.br/daysebatistus/sintese_3.pdf
https://insights.liga.ventures/category/logtechs/aprofundamentos-logtechs/
https://insights.liga.ventures/category/logtechs/
mtrai
Nota
Disponível em https://insights.liga.ventures/logtechs/logtechs-oportunidades-desafios/
para o terreno da administração de empresas, principalmente no campo do
planejamento, controle e distribuição de mercadorias. 
Com as transformações do mercado, a logística passou a adquirir um
posicionamento mais central para os negócios. Segundo conceito dos
professores e pesquisadores da FGV, Paulo Knörich Zuffo e Thomaz Wood
Junior, a logística, hoje, pode ser entendida como um campo que ganha
uma nova dimensão, “envolvendo a integração de todas as atividades ao
longo da cadeia de valores: da geração de matérias primas ao serviço ao
cliente final. Deixa de ter um enfoque operacional para adquirir um caráter
estratégico.”
A mudança de paradigma da logística
Tratar desta mudança de paradigma da logística nas organizações e do
nível de maturidade das empresas brasileiras para encarar esta atividade não
mais como uma ferramenta somente operacional, mas sim, de caráter
estratégico e que traz implicações para a satisfação do consumidor e para a
própria rentabilidade destas organizações, é um dos propósitos centrais
deste estudo. 
Além disso, é importante ter em mente o impacto que a logística traz para a
competitividade dos países e para a economia global como um todo.
Para termos uma ideia, de acordo com a pesquisa do Banco Mundial –
Logistics Performance Index, que avalia os países de acordo com seus níveis
de infraestrutura, os 10 líderes do ranking estão, também, entre as principais
economias do planeta – sendo a maioria deles pertencente a União
Europeia, que teve PIB nominal de € 15.869 trilhões em 2018, mesmo com as
dificuldades macroeconômicas atuais da região. 
A Alemanha, líder do LPI (Logistics Performance Index), aliás, é responsável,
sozinha, por mais de um quinto do PIB de toda a União Europeia, sendo
também, atualmente, a quarta maior economia do planeta, segundo ranking
do Fundo Monetário Internacional (FMI).
É interessante perceber ainda que a China, que vem diminuindo a distância
para os Estados Unidos quanto ao seu PIB nominal, também vem crescendo,
de modo gradativo, no ranking de logística do Banco Mundial, ocupando,
http://www.pb.utfpr.edu.br/daysebatistus/sintese_3.pdf
http://www.anpad.org.br/admin/pdf/enanpad2006-golb-2727.pdf
https://lpi.worldbank.org/international/global/2018
https://www.pordata.pt/Europa/Produto+Interno+Bruto+(Euro)-1786
https://jornaleconomico.sapo.pt/noticias/mais-de-metade-do-pib-europeu-vem-de-apenas-tres-paises-144696
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/10/10/economia/1539180659_703785.html
atualmente, a 26º posição (Hong Kong, centro econômico do país, se
encontra na 12º posição).
A logística brasileira
Dentro de todo este contexto, uma questão importante deve ser levantada:
Se, mesmo com todos os desafios logísticos nacionais – basta lembrar que
o Brasil ocupa apenas a modesta 56º posição do LPI – e os anos de baixo
crescimento graças à crise econômica que afetou o país na última década, o
Brasil ainda é uma das 10 principais economias do mundo, o que seria de
nosso ambiente de negócios, em termos de crescimento, se tivéssemos um
ecossistema de infraestrutura logística mais convidativo para as
organizações?
É razoável supor que nossa competitividade e protagonismo na
macroeconomia global seria ainda mais significativo. Impulsionar esta
competitividade, superar obstáculos e identificar oportunidades é,
certamente, um dos principais papéis da tecnologia. É o que aponta o
professor e coordenador do MBA em Logística 4.0 e Supply Chain do
Instituto Projeção de Goiânia (INPRO – GO), Victor Sampaio.

“Mesmo que o governo quisesse começar a
investir de modo maciço para resolver os
problemas de infraestrutura do país, alguns
estudos indicam que se levaria de 15 a 20 anos,
apenas para começarmos a ter uma base de
estrutura logística razoável em todos os modais.
Neste sentido, as empresas não podem esperar
somente o governo, caso contrário, perderão todo
o seu poder de competitividade. Elas precisam
entender que independentemente de nossa
conjuntura nacional, é preciso investir em
tecnologia logística.” 
Tecnologia e logística
Dentre as principais tecnologias capazes de otimizar a eficiências das
empresas, o professor do Instituto Projeção cita os sistemas de gestão de
armazenagem (WMS), tecnologias de roteirização e soluções de business
intelligence, capazes, segundo Sampaio, de ampliar o potencial dos dados
logísticos nas organizações.
Como efeito da mudança de patamar da logística para as organizações, aos
poucos, as organizações no Brasil estão mais atentas para a importância dos
investimentos tecnológicos. De acordo com o estudo, Panorama dos
Transportes de Cargas no Brasil, a tecnologia deve dominar os aportes em
logística no Brasil ao longo dos próximos anos, sendo que 30% das
empresas consultadas pretende criar uma área de planejamento logístico
suportada por tecnologias avançadas.
Em âmbito global, até 2022, soluções de big data e análise preditiva devem
dominar os investimentos em tecnologia logística, de acordo com números
da Statista. Mas, apesar destes primeiros movimentos de transformação
digital, é importante entendermos que a logística no Brasil ainda é um
mercado tradicional, que enfrenta desafios, justamente, nesse processo de
mudança de mentalidade capaz de propiciar a abertura para a inovação.
Vitor Marques, sócio-diretor e especialista em supply chain da Visagio,
consultoria de gestão com escritórios no Brasil, Oceania e Europa, aponta,
inclusive, a necessidade de uma maior difusão da capacitação profissional
na área logística e o perfil familiar das empresas brasileiras.
“Logística ainda é um tema muito jovem no Brasil e, também por isso, temos
ainda poucas escolas de formação de profissionais de supply chain. Em boa
parte das empresas, os profissionais da área têm um conhecimento muito
prático. Estamos falando de empresas com um perfil familiar, que, em alguns
casos, passaram só recentemente por um processo de profissionalização. Os
gestores de armazéns, por exemplo, geralmente, são profissionais que ali
https://insights.liga.ventures/storage/2019/12/Captura-de-Tela-2019-12-11-a%CC%80s-19.09.50.png
https://www.dci.com.br/servicos/tecnologia-deve-dominar-aportes-em-logistica-1.686894
https://www.statista.com/statistics/735990/logistics-industry-investment-in-technology-worldwide/
começaram e ganharam experiência. Esse, obviamente, é um retrato do
profissional de nível médio no país. Sem dúvidas, tivemos alguns avanços e
as próprias exigências internacionais fazem com que os profissionais
busquem mais competências, para estruturar cadeias logísticas integradas,
com produtos internacionais de outras cadeias produtivas. Mas temos ainda
um espaço grande para percorrer. Ao mesmo tempo em que os desafios são
enormes, temos um terreno muito vasto de oportunidades”, comenta
Marques.
A Associação Brasileira de Logística aponta diagnóstico semelhante,
indicando uma baixa maturidade da logística no país. O Coordenador do
Comitê de Gestão de Pessoas da Associação Brasileira de Logística (ASLOG),
Fernando Purves, comenta, em artigo, que um dos fatores que justificam
essa baixa maturidade é, justamente, é a falta deeducação formal na área,
uma vez que a maioria dos profissionais se concentrou, principalmente, em
adquirir experiência prática nas organizações.
As startups e a transformação cultural da
logística
Se, por um lado, a transformação cultural é um desafio do setor logístico no
Brasil que precisa ser vencido para uma maior adesão tecnológica por parte
das empresas, como veremos no decorrer deste estudo, muitas startups
estão se mobilizando e desenvolvendo estratégias para fomentar a
transformação digital da logística nacional e, consequentemente, aumentar
a competitividade do ambiente de negócios brasileiro.
Mas a transformação cultural é apenas um dos passos para o fortalecimento
do ambiente logístico do país. Como destaca o professor Paulo Resende,
coordenador do Núcleo de Infraestrutura, Supply Chain e Logística da
Fundação Dom Cabral e pesquisador responsável pela Plataforma de
Infraestrutura em Logística de Transportes da FDC, o Brasil enfrenta desafios
complexos no âmbito da infraestrutura que, por sua vez, afetam toda a
cadeia de produtividade nacional. 

“O país possui um gargalo significativo de
produtividade logística. A produtividade logística
https://administradores.com.br/artigos/formacao-em-logistica
http://www.techoje.com.br/site/techoje/categoria/detalhe_artigo/607
é o resultado de cenários de eficiência que
envolvem tanto as redes físicas de
movimentação, quanto a questão de pessoal e a
questão tecnológica. Se você olhar um país com
alta eficiência logística e consequentemente, alta
produtividade, você vai ver que esses três pilares
são bem equilibrados. Nós temos, sobretudo,
grandes problemas de infraestrutura – nossa rede
física é uma rede ruim e ela é desequilibrada na
sua matriz, ou seja, nós temos um modal
rodoviário predominando sobre todos os outros
modais.”
O baixo investimento em infraestrutura logística é um dos pontos que
explica, ao menos em parte, o cenário descrito pelo pesquisador da FDC.
Segundo um estudo da Confederação Nacional da Indústria (CNI), por
exemplo, nos últimos 20 anos, somente 2,1% do PIB nacional foi destinado
para o ambiente infraestrutural do Brasil – o número é cerca de metade do
que as economias emergentes investiram nos últimos anos.
Iniciativas em prol da transformação
Algumas iniciativas, é verdade, tem buscado transformar este cenário. No
Porto de Suape, por exemplo, recentemente, foi lançado um novo serviço
expresso de cabotagem interligando este porto com o Porto de Santos, que
pode contribuir para uma diversificação maior de modais no país. É o que
explica Tahiana Gurgel, coordenadora de negócios do Complexo Industrial
Portuário de Suape.
“Dependendo das distâncias, o modal marítimo se torna bem atrativo. O
importante é criar serviços e rotas mais competitivas. Por exemplo: aqui em
Suape foi criado um serviço expresso que vai nos conectar diretamente a
Santos. Esse serviço expresso é uma linha que leva três dias de trânsito,
superando o rodoviário, porque se a troca de motoristas for feita no modal
físico, levará mais do que três dias. No marítimo não há necessidade, então
o modelo já se torna mais competitivo que o rodoviário e pode contribuir
com a diversificação de modais no país. O grande desafio ainda é,
justamente, a liberação da carga. Isso também tem sido trabalhado e
https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/porque-logistica-problema-brasil/
depende da integração do usuário com os órgãos anuentes locais”, explica
Gurgel.
Com cerca de 65% de sua movimentação direcionada para a cabotagem
(navegação de curta distância), o Porto de Suape tem trabalhado para
difundir os benefícios deste modal para o Brasil. Tahiana Gurgel destaca
alguns dos principais desafios para uma maior adesão a este modelo. 
“Quando a gente fala de cabotagem, é extremamente estratégico termos
toda essa costa de navegação e poder interligar as principais capitais, os
principais PIBs, com o transporte marítimo. Você pode ser mais rápido e ágil,
você tem ganhos em segurança da carga e é um transporte que possibilita a
junção de grandes volumes, possibilitando grandes expedições. Apesar
disso, a cabotagem no Brasil ainda precisa de incentivos. Algumas
regulações do setor demandam mais tempo neste processo, porém isso não
intimida os armadores, já que existe uma oferta justa no mercado e eu vejo
muitos ganhos para a empresa que queira se adaptar a esse tipo de modal”,
aponta Gurgel.
Os principais desafios logísticos
A complexidade da infraestrutura de um país com dimensões continentais
como o Brasil e as oportunidades geradas por este ambiente compõem um
dos eixos que serão analisados em profundidade ao longo deste estudo.
Além disso, questões relacionadas a segurança de cargas e ao cenário
tributário aplicado a logística serão outros pilares desta pesquisa que, por
sua vez, foram apontados por diversos dos especialistas consultados neste
estudo com os principais gargalos logísticos nacionais.
Para superar tais gargalos, as empresas têm direcionado, cada vez mais,
investimentos para a área de logística de seus negócios. A pesquisa Custos
Logísticos no Brasil da Fundação Dom Cabral aponta, por exemplo, que mais
https://insights.liga.ventures/storage/2019/12/Captura-de-Tela-2019-12-11-a%CC%80s-19.11.22.png
https://www.valor.com.br/brasil/5468733/logistica-custa-r-155-bi-mais-em-dois-anos-com-infraestrutura-precaria-e-restricao-urbana
de 12% do faturamento das empresas é direcionado para os seus centros de
logística.
Dentro deste contexto, o professor Victor Sampaio do INPRO – GO, observa
a necessidade de uma gestão de custos logísticos mais profissional, por
parte das organizações.
“Uma gestão de custos mais eficiente é fundamental para que se consiga
estratificar de onde está vindo a despesa e seja possível se tomar planos de
ação para que aquela despesa esteja correta – muitas empresas não têm
uma gestão de custos detalhada e embarcada em tecnologia. É preciso levar
em conta a amarração dos centros de custos e captação de dados para cada
conta contábil, para que as empresas consigam, inclusive, identificar onde
estão seus gargalos financeiros”, conclui Sampaio.
Exemplos para uma maior segurança
logística
Em termos de segurança, vale destacar também iniciativas de algumas
organizações que têm investido em terminais de alta segurança e depósitos
inteligentes, que utilizam tecnologias como o IoT para otimizar a proteção a
cargas e aumentar a eficiência nos processos de supply chain. 
A Brink’s, uma das principais marcas globais de segurança e transporte de
cargas de alto valor, por exemplo, foi pioneira no lançamento de um
terminal de alta segurança em aeroportos da América Latina. Fundado em
2016, a operação está localizada em Viracopos. É o que explica Gil Hipólito,
diretor de negócios da Brink’s. 
“A operação de Viracopos é um ambiente seguro dentro do aeroporto, uma
instalação construída e operada pela Brink’s para dar segurança a cargas de
valor, tanto na importação como na exportação. A gente faz o
armazenamento da chegada e da saída de cargas de valor. Na sequência,
avançamos com esse projeto, uma vez que percebemos que alguns clientes
precisavam de segurança também fora do aeroporto, então construímos um
armazém seguro para compor a solução de logística. Fazemos, então, a
recepção e a transferência para um armazém seguro fora do aeroporto,
utilizando, dentre outros pontos, soluções de rastreabilidade e
monitoramento em vídeo durante todo o período em que as cargas
estiverem sob nossa responsabilidade”, explica Hipólito.
https://www.valor.com.br/brasil/5468733/logistica-custa-r-155-bi-mais-em-dois-anos-com-infraestrutura-precaria-e-restricao-urbana
Dentro deste contexto, a indústria de armazenagem tem apresentado
grande potencial de crescimento, impulsionada, sobretudo, pela tendência
dos “smart warehouses”, conforme aponta pesquisa da Technavio, que prevê
crescimento médio deste mercado de 6% até 2022, ano no qual a indústria
de armazenagem deve atingir US$ 265 bilhões em expansão. 
Para Gil Hipólito, um dos maiores desafios, em segurançalogística, é
manter-se atualizado quanto às inovações, trazendo, para uma operação, as
soluções que, de fato, possam contribuir com a realidade do negócio. 
“Constantemente temos que adaptar nossas operações a novas demandas
de mercado. Investimos, de modo contínuo, em recursos tecnológicos para
aumentar a segurança e eficiência da operação. Para tanto, é preciso aplicar
a inovação de uma forma consistente. Há muitas novidades no mercado,
muita tecnologia disponível, e a grande questão é você trazer isso para o
seu negócio de uma forma prática e duradoura, sem que seja apenas uma
abertura momentânea, uma mera experiência. Nós temos um processo
constante de avaliar as novidades e a possibilidade de trazer aquilo para a
realidade da operação”, conclui Hipólito.
A Brink’s, aliás, conduz um programa de aceleração de startups junto a Liga
Ventures, o BrinksUp!, justamente com o intuito de fortalecer os processos
de inovação da companhia de modo consistente.
Investimentos e oportunidades
O direcionamento de um maior volume de recursos para os departamentos
logísticos constitui também uma oportunidade ímpar para as empresas que
desenvolvem tecnologias focadas em supply chain, incluindo as startups de
logística, também conhecidas como Logtechs.
Neste cenário, além de aproveitar o início de abertura do mercado logístico
no Brasil para a inovação, as startups podem se posicionar como verdadeiras
agentes de mudança nas organizações. O sócio-diretor da Visagio, Vitor
Marques, comenta este contexto de oportunidades.
“Olhando para o mercado, naturalmente, há uma busca por mais inteligência
para os processos de supply chain, para que se evitem os desperdícios com
excesso de cobertura de estoque, perdas de produtos por obsolescência,
etc. Quando começamos a falar de produtos mais tecnológicos, de maior
https://www.technavio.com/research/warehouse-market-analysis
valor agregado, você faz com que o supply chain precise ser mais moderno
e mais ágil”, aponta Marques.
Entender o potencial e a maturidade das Logtechs e seu papel neste
contexto de busca por uma logística mais inteligente é, por fim, o objetivo
central do presente estudo, pois, como reforça o professor Paulo Resende,
da Fundação Dom Cabral. 
“O futuro da gestão logística é um futuro que vai exigir um conhecimento
estratégico, muito mais do que operacional. Mesmo que a pessoa atue no
chão da fábrica, vai ter que possuir uma visão mais macro do mercado.
Neste sentido, é preciso não ir contra as inovações, pelo contrário, os
futuros gestores devem analisar o impacto destas inovações para conviver e
compartilhar informações dentro de um ambiente que será altamente
conectado”, encerra Resende.
Saiba o que os profissionais de grandes
empresas e especialistas estão falando
sobre o tema em entrevistas completas
aqui
#análise preditiva #big data #desafios logísticos 
#infraestrutura #logística #logtechs 
#supply chain
https://insights.liga.ventures/entrevistas/
https://insights.liga.ventures/tag/analise-preditiva/
https://insights.liga.ventures/tag/big-data/
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