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DIABETES MELLITUS Definição • “O diabetes mellitus (DM) consiste em um distúrbio metabólico caracterizado por hiperglicemia persistente, decorrente de deficiência na produção de insulina ou na sua ação, ou em ambos os mecanismos” (SBD 2019-2020). Critérios Laboratoriais para Diagnóstico de Diabetes Rastreamento • Rastreamento Normal – Repetir exames a cada 3 anos ou se necessário Pré-diabetes – Reavaliação anual Classificação Diabete Melito Pâncreas Anatomia: •Glândula Retroperitonenal • Cabeça, corpo e cauda • Fisiologia: • Exócrina (ácinos) • Endócrina (ilhotas) • 1 a 2 % massa pancreática Histologia: ilhotas pancreáticas •Ilhotas pancreáticas • Células α: glucagon • Células β: insulina • Células δ: somatostatina • Células pancreáticas: polipeptídio pancreático Regulação da Secreção de Insulina Efeitos Metabólicos da Insulina Diabetes Tipo 1 (DM1) Doença autoimune • Poligênica • Destruição das células beta pancreática • Destruição da produção de insulina • Outras doenças autoimunes associadas Classificação: •Diabetes Mellitus tipo 1 A: • Estágio 1, 2 e 3 • LADA (Latent Autoimmune Diabetes in Adults) •Diabetes Mellitus tipo 1 B: • Idiopático • Anticorpos negativos Diagnóstico · Diagnóstico em qualquer fase da vida · Picos: 5 e 7 anos/puberdade Quadro Clínico • Destruição de 80-90% células beta • Catabolismo (“polis) • Cetoacidose Diabética (CAD) Tratamento INSULINOTERAPIA CLASSIFICAÇÃO · DM1: está relacionada com a destruição das células beta-pancreáticas que estão nas ilhotas de langerhans dentro do pâncreas teremos deficiência de insulina, insulinodependente ੦ Tipo 1A: autoimune ੦ Tipo 1B: idiopático · DM2 – não insulinodependente · DM gestacional (DG) · Outros tipos específicos de DM Fisiopatologia No diabetes Mellitus temos um estado hiperglicêmico, muito açúcar dentro do vaso, e esse açúcar acaba alterando o metabolismo, gerando um quadro pró-inflamatório, alteração dos vasos, acúmulo de açúcar nas hemácias E para que serve a insulina no corpo? Ela é a “chavinha” que encaixa na célula, ao encaixar ela entra pelo GLUT-4, modelo chave-fechadura Dentro do pâncreas temos as células beta-pancreáticas que são responsáveis pela produção da insulina, só que com o tempo, seja pelas alterações autoimunes, outras temos problemas na produção da insulina No quadro da diabetes tipo 1 Temos a insulina diminuída, o açúcar não vai entrar então vamos manter o estado de hiperglicemia Geralmente magros Tendência à cetoacidose (hiperglicemia de início abrupto) Hiperglicemia de início abrupto ੦ exuberante - evolução Diabetes autoimune latente do adulto (LADA) HD: Altos títulos de autoanticorpos contra antígenos das célulasβ TIPO I Diagnóstico · Início abrupto · Hiperglicemia severa · Insulinopenia severa · Peptídeo C < 0,7 ng/mL em jejum – ele serve para estimar a massa residual das células beta-pancreaticas, então se teremos a destruição a insulina estará lá embaixo. Dosagem de insulina: insulina endógena versus exógena. Estimar a massa residual de células beta Insulina é um hormônio anabolizante, e na DM, temos uma redução então teremos um catabolismo A hemácia com glicose vai ter dificuldade para andar na microcirculação, portanto, teremos complicações agudas, crônicas Sintomas clássicos 4 P’s ੦ Poliúria ੦ Polidipsia (sede excessiva) ੦ Polifagia (fome excessiva) ੦ Perda de peso DIABETES MELLITUS TIPO II A insulina está sendo produzida, mas não está com ação adequada, e ao longo do tempo podemos aí sim ter problemas com a produção Produz insulina, mas há dificuldade e no começo pode não ter sintomas pelo mecanismo compensatório Está associado a maioria das outras comorbidades como: HAS, dislipidemia, sobrepeso, obesidade, síndrome metabólica QUADRO CLÍNICO Início insidioso (pessoa com alimentação rica em carboidratos) Início assintomático • Assintomáticos • Fatores de risco para DM tipo 2 • Catabolismo + CAD (raro) • Complicações Crônicas FISIOPATOLOGIA Resistência à insulina Deficiência de secreção de insulina • Resistência Periférica à Insulina • Aumento produção hepática de glicose • Disfunção incretínica • Aumento de AGL circulantes • Aumento reabsorção renal de glicose • Disfunção de Célula Beta • Hiperglicemia Alteração laboratorial ੦ hiperinsulinemia compensatória FATORES DE RISCO Genético Ambientais · envelhecimento · ingestão calórica · dietas ricas em gordura · obesidade · sedentarismo · baixo peso ao nascer Diagnóstico Tratamento: • ADOs • Insulinoterapia DIABETES MELLITUS GESTACIONAL É uma anormalidade da tolerância a glicose de magnitude variável, que se inicia durante a gestação, a resistência a insulina aumenta durante a gestação pela ação do hormônio lactogênio placentário, levando a alterações do metabolismo da glicose Gestante de idade avançada Excesso de peso História familiar de diabetes mellitus Baixa estatura Síndrome dos ovários policísticos (SOP) Para isso pedimos a glicemia em jejum Outro teste: teste de tolerância oral da glicose Precisamos fazer o diagnóstico e a triagem para evitar a macrossomia OUTROS TIPOS Defeitos genéticos da célula beta Maturity-onset diabetes of the young (MODY) ੦ diabetes MODY: é monogênico, com padrão de herança autossômico dominante, idade precoce, geralmente 25 anos, é dividido em MODY-1 alterações mais leves, MODY-2 alterações mais leves, mutação no GCK e MODY-3 grave, ocorre falência progressiva da função das células betas, devido a mutação no HF-1 ੦ diabetes mitocondrial ੦ diabetes neonatal por mutações: é outra forma monogênica de diabetes com inicio da hiperglicemia antes dos 6 meses, em pacientes com baixo peso ao nascer, causando uma mutação do gene que codifica uma parte do canal de potássio da célula ੦ defeitos na conversão de pró-insulina em insulina ੦ mutações no gene da insulina •Diabetes Monogênico • Defeitos na função da célula beta pancreática • Alteração da Secreção de Insulina MODY • Etiologias genéticas distintas que cursam com diferentes apresentações clínicas • Transmissão Autossômica Dominante Diagnóstico Diagnóstico antes dos 25 anos • História familiar de diabetes (duas gerações) • Ausência de obesidade e sinais de resistência a insulina (DM2) • Ausência de Anticorpos contra antígenos pancreáticos (DM1) SÍNDROMES ASSOCIADAS Síndrome de Down Síndrome de Turner Síndrome de Klinefelter Doença de Huntington DOENÇAS ENDÓCRINAS Síndrome de Cushing Feocromocitoma Hipertireoidismo Acromegalia Hiperaldosteronismo Glucagonoma Somatostatinoma DIABETES MELLITUS INDUZIDO POR DROGAS Glicocorticoides Ácido nicotínico Beta-agonistas adrenérgicos Tiazídicos Pentamidina Vácor (raticida) Fenitoína Olanzapina Inibidores de protease DIAGNÓSTICO QUANDO PENSAR EM DIABETES MELLITUS 2? ੦ indicações de screening populacional: • pacientes > 45 anos de idade • pacientes com sobrepeso e que apresentem ao menos 1 fator de risco: › antecedente familiar com DM › sedentarismo › DM gestacional › HAS › HDL< 35 mg/dL e/ou TGL >250 mg/dL › HbA1C ≥5,7% ou intolerância › SOP- doença cardiovascular conhecida CLÍNICA SUGESTIVA PRESENÇA DE CLÍNICA SUGESTIVA: · poliúria · polifagia · polidipsia · perda de peso significativa e involuntária · letargia · infecções de repetição DIAGNÓSTICO Diagnóstico de Diabetes Mellitus: Quais exames devo pedir para meu paciente? · glicemia de jejum (mínimo 8horas) · hemoglobina glicada · teste de tolerância à glicose de 2 horas - TTOG 75g (2h) TESTE DE TOLERÂNCIA À GLICOSE DE 2HORAS - TTOG 75G (2H) Método mais sensível para diagnóstico de DM Detecta tanto alterações de glicemia de jejum e após sobrecarga de glicose Deve ser realizado em quem? · glicemia de jejum limítrofe: 100 a 125 mg/dL · alto risco de DM OBRIGATÓRIO 5 - 25% já tem DM Diagnóstico HEMOGLOBINA GLICADA Predizer risco de desenvolvimento de complicações crônicas de Diabetes Mellitus quais alterações para confirmar o diagnóstico de Diabetes Mellitus?• hemoglobina glicada ≥ 6,5% • glicemia de jejum ≥126 mg/dL • TOTG75 (2h) ≥200 mg/dL • glicemia aleatória ≥200 mg/dL + com sintomas • a positividade de 2 parâmetros diagnósticos confirma o diagnóstico de Diabetes Mellitus • não precisa de exame confirmatório adicional ੦ sintomas clássicos do DM: • poliúria, polidipsia, polifagia e perda inexplicável de peso Complicações Associadas ao Diabetes AGUDAS • Cetoacidose Diabética (CAD) • Síndrome Hiperglicêmica Hiperosmolar (SHH) •Hipoglicemia CRÔNICAS • Macrovasculares • IAM, AVC, DAOP • Microvasculares • Retinopatia • Nefropatia • Neuropatia • Pé Diabético Cetoacidose Diabética (CAD) • Complicação grave associado ao Diabetes Mellitus (DM1 e DM2) • Brazilian Type 1 Diabetes Study Group (BrazDiab1SG) • 3.591 pacientes com DM1 acompanhados em hospitais públicos • Diagnóstico de DM1 realizado por meio da CAD foi de 42,3% •Hemoglobina Glicada elevada é um preditor de CAD em indivíduos menores de 18 anos. • Tratamento deve ser realizado em ambiente de Terapia Intensiva (UTI) • Mortalidade: aproximadamente 5% Cetoacidose Diabética (CAD) • MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS Dor abdominal • Desidratação pode levar a dificuldade de movimentos dos folhetos do peritônio causando dor abdominal Náuseas e vômitos • Atonia e Estase gástrica • Resposta neurológica a acidemia e maior concentração de cetonas Dispneia • Ativação do centro respiratório em resposta a maior produção de CO2 devido o tamponamento dos íons H+ • Respiração de Kussmaul inspirações e expirações e alta amplitude Hálito cetônico • Eliminação de cetonas voláteis por meio da respiração • Odor de fruta Perda Ponderal • Aumento do catabolismo energético Síndrome Hiperglicêmica Hiperosmolar (SHH) Complicação Metabólica Grave Associada ao Diabetes Mellitus • Adultos e Idosos (DM2) • População pediátrica (DM1) Taxa de Mortalidade em torno de 5 a 16% Sinais e Sintomas Insidioso Desidratação é um fator importante na gênese do SHH · Centro da Sede (hipotálamo) Secreção de Insulina: • Baixa para captação de glicose tecidos sensíveis a insulina • Suficiente para o bloqueio da cetogênese Hipoglicemia •Hipoglicemia em pacientes Diabéticos •Causa Iatrogênica • Medicamentosa • Insulina / Análogos de Insulina • Antidiabéticos orais - Sulfonilureias (glibenclamida, glimepirida e gliclazida) Glicemia Capilar ≤ 70mg/dl • Efeito Dramático na QUALIDADE DE VIDA •Induz o medo e por consequência o mau controle glicêmico Hipoglicemia •Sinais ou sintomas compatíveis com hipoglicemia Autonômicos ou Neurogênicos: · Adrenérgicos: Tremor, palpitação, ansiedade e irritação · Colinérgicos: Sudorese, fome e parestesias •Neuroglicopênicos: Sonolência, fadiga, confusão mental, alteração comportamental, rebaixamento do nível de consciência e convulsão ABORDAGEM PACIENTE COM HIPOGLICEMIA • Episódios Leves ou Moderados •Ingestão de carboidratos (CHO) de ação rápida • 15 gramas de CHO aumento em média de 15mg/dl • Tablete de Glicose, Gel de glicose ou alimentos (Sucos, refrigerante) • Evitar alimentos gordurosos • Ensinar paciente e familiares reconhecer sinais e sintomas Retinopatia Diabética • Causa importante de perda visual irreversível Maior causa de cegueira na população entre 16 e 64 anos Maior tempo de DM risco aumentado de RD Fisiopatologia · Perda de Células de suporte da retina (Pericitos) · Espessamento da membrana basal · Alteração do fluxo retiniano · Extravasamento de lipídios, hemácias e proteínas - edema macula · Hipoxia crônica da retina · Vasos tortuosos · Neovasos – vasos tortuosos - risco de hemorragias · Descolamento de retina e perda da visão MEDIDAS – TRATAMENTO Automonitorização diária da glicemia capilar Diminuição do risco de complicações agudas CAD e hipoglicemias Determinar e correlacionar em tempo real alterações glicêmicas com situações do dia a dia Medidas: 4 a 7 vezes por dia (pré-refeições, 2h pós refeição, ao deitar/madrugada) 3 dias antes consulta – ajuste dose de insulina Pacientes DM-1: todos DM-2: usuários de insulina Tratamento da hiperglicemia Ajuste da dose de insulina basal e prandial Ajude da dose de correção (fator de sensibilidade) Correção de hipoglicemias Dieta •Intervenção nutricional tem impacto no controle da HbA1c (DM1 e DM2) •Abordagem nutricional individualizada Atividade Física: Mínimo 150 minutos por semana · Exercício Aeróbico: Caminhada rápida, corrida, bicicleta, natação · Exercício Resistido: Pesos livres, aparelhos de musculação, bandas elásticas ou uso do próprio peso corporal · Mínimo: 1 série 10-15 repetições · HIIT - high-intensity interval training · 75 minutos por semana Objetivo · Atingir as metas glicêmicas · Prevenção de complicações crônicas Insulinoterapia · Mimetizar a produção fisiológica de insulina Esquema intensivo de insulina · Múltiplas doses (esquema basal-bolus) Dose de Insulina (0,7 a 1,0 UI/kg/dia) • Diagnóstico Recente (CAD) 0,5 a 1,0 UI/kg/dia • Fase Lua de Mel <0,5 UI/kg/dia •Divisão: 50% basal + 50% bolus prandial DM TIPO 1 •Ajuste da Dose: • Monitorização Glicemia Capilar • Ajustar doses conforme valores obtidos e mecanismo de ação da insulina prescrita • Sistema de Infusão Contínua de Insulina • “Bomba de insulina” • Insulina Basal Resumo Tratamento Diabetes Tipo 1 Medcurso INSULINOTERAPIA 1º ponto qual é a dose que o paciente precisa receber por dia? 0,5 A 1UI/kg/dia Curvas fisiológicas de insulina no corpo · Basal · Pós-prandial Diante disso temos que ter uma insulina que faz uma ação rápida e de ação lenta g Paciente se sentou para comer: usar LISPRO/ASPART/GLULISINA Regular: 30 minutos antes da refeição GLARGINA/DETEMIR/DEGLUDECA= 1x ao dia NPH= 2x ao dia OBS: DEVEMOS DIVIDIR em: Um ciclo de 24 horas: · Café da manhã · Almoço · Jantar · Madrugada E fazer aplicação 30 minutos antes das refeições ou o LISPRO que é imediatamente antes das refeições + GLARDINA 1x ao dia ou NPH 2x ao dia Como dividir? Metade da dose fica para a insulina de ação rápida Metade da dose fica para a insulina de ação lenta Ex.: paciente de 60kg, 60 unidades = 30 fica para a regular e 30 para NPH Temos 30 unidades para a regular Divide essas 30 unidades de acordo com que o paciente for comer Isso é flexível Bomba de infusão continua = padrão ouro Diabetes Mellitus Tipo 2 • Escolha do medicamento deve levar em consideração: • Estado Geral, peso e idade paciente • Comorbidades clínicas • Complicações Crônicas (DCV, nefropatia, retinopatia) •Glicemia jejum, Glicemia Pós-prandial e HbA1c • Eficácia do Medicamento • Risco de Hipoglicemias •Interações Medicamentosa e Efeitos Adversos • Custo do medicamento • Preferência do paciente Caso Clínico • Homem, 40 anos, casado, comerciante, procedente de Osasco • Paciente encaminhado pela equipe de enfermagem a consulta com médico generalista após resultado de glicemia capilar (dextro) 145mg/dl. Paciente assintomático. • Antecedente Pessoais • HAS há 4 anos (enalapril 20mg/dia) • Sedentário • Negou tabagismo. Etilismo eventual • Antecedentes Familiares: • Mãe hipertensa e diabética. • Negou histórico de DCV na família. • Exame Físico • Peso: 86kg / Altura: 1,75 / • IMC: 28,0 kg/m² (Sobrepeso) / CA 108 cm • Presença de Acontose Nigricans no pescoço Plano Terapêutico para o Paciente Não-Medicamentoso • Perder peso / Orientação nutricional • Atividade física regular (150 minutos por semana) Medicamentoso •Metformina XR 500mg – 1 comprimido após café, almoço e jantar • Sinvastatina 20mg Recomendação • Solicitar Microalbuminúria/Creatinina (amostra isolada) • Fundo de olho • Exames do Pés • ECG Caso Clínico •Homem, 43 anos, casado, comerciante, procedente de Osasco •após 3 anos o paciente retorna em consulta pois refere estar mais cansado, sem polise com ganho de peso. •No primeiro ano seguiu bem recomendações. Após retornou ao sedentarismo e dieta inadequada. • Em uso de: Metformina XR 1,5g/dia + Enalapril 20mg/dia + Sinvastatina 20mg/dia • Peso 95kg, Alt 1,75m, IMC 31,02, CA 118cm PA 140x90mmHg, Plano Terapêutico para o Paciente •A) Reforçar Mudança de Estilo de Vida (MEV) apenas • B) Substituir Metformina por outra Classe + MEV • C) Associar outra classe medicamento + MEV • Opção: Análogo GLP-1 ou Inibidor de SGLT-2 •D) Suspender medicação oral e iniciar esquema de insulina com múltiplas doses Caso Clínico •Homem, 43 anos, casado, comerciante, procedente de Osasco •Após 2 anos o paciente retorna em consulta pois refere quadro de mal estar súbito, poliuria, polidipsia e tontura. Procurou pronto socorro e foi feito dextro com valor 465mg/dl. Em uso de: Metformina XR 1,5g/dia + Gliclazida MR 30mg/dia + Enalapril 20mg/dia + Sinvastatina 20mg/dia. • Peso 90kg, Alt 1,75m, IMC 29,38 CA 110cm PA 140x90mmHg, Dx 265mg/dl • Exames •Hb Glicada 12,5%, Glicemia 250mg/dl, U 60, Cr 1,6 • Foi descartado complicações agudas (CAD e EHH), coletados exames e após estabilização clínica, o paciente foi orientado retornar urgentemente ao endocrinologista. E Agora qual será nossa conduta frente ao caso? •A) Aumentar Dose de Metformina XR 2,0g/dia + Gliclazida MR 120mg/dia. • B) Adicionar mais uma medicação as anteriores. (Terapia Tripla). • C) Reforçar Mudança do Estilo de VIDA apenas. •D) Manter medicações e associar dose de insulina basal bedtime •Insulina NPH --------- 10 unidades SC ao deitar-se •Dose aproximada 0,1ui/kg • Titulação da Dose de Insulina a cada 3 dias • Dextro em jejum 71-130mg/dL: mantenho dose • 131 ou mais: aumenta 2 unidades • 70 ou menos: diminui 2 unidades • Retorno em 7 dias com controles em jejum Insulinização no Diabetes Mellitus Tipo 2 •Não é a terapia inicial para paciente com DM2 •Declínio progressivo da função de célula beta pancreática •Inércia terapêutica •Hb Glicada > 9,0% + Sintomas • Barreiras ao uso de insulina no DM2: · Estigmas sobre o tratamento com insulina · Ganho de Peso · Hipoglicemias • Esquema de Insulinização: • Basal • Basal + plus • Múltiplas Doses A) TERAPIA COM INSULINA BASAL •Insulinas Humana: NPH •Análogo Insulina: Glargina (U100 e U300), Detemir e Degludeca •Dose: 0,1-0,2 UI/kg •Aplicação preferencialmente ao deitar-se (Bedtime) •Glargina U100, U300 e Degludeca pode ser aplicada pela manhã •Ajuste da Dose a partir dos valores de Glicemia Capilar em jejum •Ajustar conforme metas terapêuticas individualizadas •Aplicação em seringa ou caneta injetora B) TERAPIA COM INSULINA BASAL + PLUS •Adição de dose de insulina prandial conforme valores de glicemia capilar (7 pontos) •Insulina Humana: Regular •Análogo de Insulina: Lispro, Asparte e Glulisina •Dose (AACE): 10% dose basal ou 5 UI antes da principal refeição C) TERAPIA COM INSULINA MÚLTIPLAS DOSES •Doses elevadas de insulina: >0,5 UI/Kg • Controle glicêmico inadequado • Fraciona DTD insulina: 50% basal + 50% bolus Diabetes Mellitus Gestacional (DMG) Tratamento inicial Orientação nutricional · Ganho de peso e controle metabólico adequado · Preferência por alimentos com baixo índice glicêmico Atividade Física sempre que possível Insulinas liberadas para gestante: · Humana: NPH e Regular · Análogo Insulina: Lispro, Asparte e Detemir · Glargina (classe C) · Geralmente se inicia conforme alterações do valores do controle glicêmico (30% aferições fora das metas). Medicações Orais: · Metformina (classe B) · Glibenclamida (classe B) - risco de hipoglicemias · Outras medicações orais são contraindicadas na gestação Educação em Diabetes •HISTÓRICO DAS SERINGAS • Seringa de Vidro • Reutilizável
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