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CONJUNTIVITES AGUDAS INFECCIOSAS

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OFTALMOLOGIA – UNEB, Thais Rios 
 
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Alterações morfológicas do olho a infecção 
conjuntival: 
PAPILAS  Pequenas elevações arredondadas 
visualizadas na conjuntiva palpebral causada pela 
resposta inflamatória. 
 
FOLÍCULOS  são visíveis no fornix inferior, são 
originados por linfócitos. São focos subepiteliais de 
tecido linfóide hiperplásico dentro do estroma 
associado à vascularização acessória. 
 
SECREÇÃO: Aquosa – viral, viscosa – bacteriana; 
MEMBRANAS: 
Psdeudomembranas  consistem em exsudatos 
coagulados aderentes ao epitélio conjuntival 
inflamado. São facilmente removidas, deixando o 
epitélio intacto. Principalmente a infecção viral. 
 
 
 
Membranas verdadeiras  se infiltram entre as 
camadas superficiais do epitélio. As tentativas de 
retirada são geralmente seguidas pela descamação 
do epitélio e sangramento local. As principais 
causas são as infecções por Strep. Pyogenes e 
difteria. 
 
Características clínicas principais: 
 Início em geral é rápido 
 Quemose (edema conjuntival), hiperemia, 
edema palpebral, secreção e 
lacrimejamento 
 Sensação de corpo estranho ocular 
 !!! Dor e baixa de acuidade visual deve 
suspeitar de complicação. 
 
Classificação: 
CONJUNTIVITE AGUDA PAPILAR 
 Etiologia bacteriana 
 Características clássicas (edema palpebral 
costuma ser menos intenso e secreção 
viscosa e amarelada) 
 Olho acorda grudado e geralmente 
continua grudado ao longo do dia. 
 Não costumam ter sintomas sistêmicos 
 A manifestação é restrita ao olho. 
Agentes mais comuns: streptococcus, 
staphylococcus e hemophylus. 
Conjuntivite gonocócica (muito grave)  o 
gonococo tem a capacidade de aderir e penetrar no 
epitélio corneano, podendo levar a perda da visão. 
Deve ser tratado imediatamente. 
Tratamento: 
 Mesmo sem tratamento, o quadro costuma 
ser autolimitado, evoluindo para cura em 
algumas semanas. 
 É recomendado antibioticoterapia tópica p/ 
encurtar a doença  aminoglicosídeo 
 Não é necessário fazer teste de laboratório. 
 
Conjuntivite hiperaguda: 
 Secreção abundante, hiperemia e risco de 
ulceração da córnea. 
OFTALMOLOGIA – UNEB, Thais Rios 
 
 Quadro grave. 
 Mais comum em recém nascido e adultos 
jovens. 
 Mandatório investigação laboratorial e 
cultura. 
 Não precisa esperar para iniciar o 
tratamento que envolve higiene local e 
antibioticoterapia sistêmica. (cefalosporina 
de 3 geração). 
 
CONJUNTIVITE AGUDA FOLICULAR 
 Mesma manifestação, entretanto há menos 
papila e mais folículo. 
 80% dos casos: VIRAL 
 lLnfadenopatia pré auricular; 
 Manifestações sistêmicas; 
 Secreção aquosa; 
 Acorda com o olho grudado,mas durante o 
dia não acumula secreção, apenas 
lacrimeja; 
 Principal vírus: adenovirus 
Pode se manifestar em 3 formas clinicas: 
Ceratoconjuntivite epidêmica (20-50%): quadro 
mais agressivo, inflamação bem intensa, 
hemorragia conjuntival, formação de 
pseudomembranas e ceratite (inflamação da 
córnea) pode ter queixa de baixa de acuidade 
visual. Incomoda bastante e incapacita, apesar de 
ser autolimitada. 
Febre faringoconjuntival: conjuntivite associada a 
faringite. Manifestações sistêmicas. 
Conjuntivite folicular inespecífica (mais benigno, 
autolimitado 5-7 dias). 
TRATAMENTO 
 Orientação para evitar contaminação 
 Compressa fria 
 !! Não é recomendado antibiótico (viral); 
 
OBS: Corticoide: o uso é controverso pois pode 
diminuir a inflamação e prolongar a duração do 
quadro, mantendo o virus por mais tempo, além da 
associado com complicações na córnea. 
Normalmente é reservado o uso p casos em que a 
inflamação é exacerbada. 
 A capacidade de diferenciar bacteriana de viral 
não é muito eficaz (cerca de 50%). 
CONJUNTIVITE CRÔNICA: > 3 semanas de duração, 
geralmente é por clamydia.

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