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Resumo - Direitos Humanos_ sistema global (1)

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Sistema Global de proteção aos Direitos
Humanos → ONU.🌎
● 1945 - Carta de San Francisco (Pós II guerra).
● 1948 - Declaração Universal dos Direitos
Humanos (DUDH)
● 1966 - PIDCP e PIDESC (vigor em 1976)
● 1966 - 1º Protocolo facultativo ao PIDCP -
institui o comitê de monitoramento dos
Direitos Humanos (vigor em 1976).
● 2008 - Protocolo facultativo do PIDESC -
institui o comitê de Direitos Econômicos e
Sociais.
- Além da Carta da Onu e os documentos que a integram, o sistema
global possui tratados temáticos (racial, mulher tortura, crianças,
refugiados, PCD, etc), e documentos de soft law (declarações, princípios
básicos, regras mínimas, etc).
órgãos principais órgãos subsidiários
Assembleia Geral Alto comissariado (ACNUDH)
Conselho de Segurança Programa da ONU para o meio
ambiente (PNUMA)
Conselho Econômico e Social
Corte Internacional de Justiça
Secretariado
Resumo feito com base em anotações das aulas do Curso de Direitos Humanos ministrado
pelo curso CEI em 2019. As atualizações posteriores foram devidamente observadas.
Convencionais Extraconvencionais
Base normativa: Tratados.
Órgãos de monitoramento:
respectivos comitês.
Exemplos dos mecanismos
convencionais:
Relatórios Periódicos, Petições
Individuais e Interestatais, nos
quais o comitê emite
recomendações gerais). .
Base normativa: resoluções dos
órgãos políticos da ONU, a partir
de interpretação da Carta de DH.
Exemplos dos mecanismos
extraconvencionais:
Revisão Periódica Universal
(monitorada pelo Conselho de
Direitos Humanos).
Procedimento do sistema de relatórios (mecanismo convencional não
contencioso):
1. O Estado apresenta o relatório ao secretário geral da ONU
2. O relatório é apresentado ao comitê
3. O comitê, antes do período das sessões (onde o examinará
oficialmente), nomeia um relator, que elabora uma “lista de questões”
pedindo informações adicionais ao Estado.
4. O comitê busca outras fontes de informações (relatórios alternativos/
shadows reports).
5. Exame oficial do relatório mediante diálogo construtivo entre comitê e
Estado, que pode enviar delegação para acompanhar as sessões.
6. Aprovação das observações finais do comitê, com recomendações de
medidas concretas, se for o caso.
OBS: se o Estado não apresenta os relatórios periódicos, os comitês adotam
o procedimento de exame se valendo das informações prestadas por outros
órgãos da Onu, ongs, indivíduos, etc.
● Outro mecanismo convencional não contencioso é o sistema de
inquérito, por meio do qual os comitês, a partir do recebimento de
informações confiáveis, podem iniciar uma apuração.
● O sistema de relatórios periódicos é inserido nos tratados de DH como
cláusula obrigatória.
● As petições individuais e interestatais são cláusula facultativa,
EXCETO na convenção para eliminação de todas as formas de
discriminação racial.
Tratados temáticos da ONU - principais aspectos: 📖
Resumo feito com base em anotações das aulas do Curso de Direitos Humanos ministrado
pelo curso CEI em 2019. As atualizações posteriores foram devidamente observadas.
- Convenção internacional para eliminação de todas as formas de
discriminação racial.
● Adotada em 1966 pela AGNU (assembleia geral das nações
unidas).
● Ratificação pelo Brasil: 1969 (na ditadura militar)
● Conceito de discriminação racial: “Qualquer distinção,
exclusão, restrição ou preferência baseadas em raça, cor,
descedência ou origem nacional ou étnica que tenha por objetivo
ou efeito anular ou restringir o reconhecimento, gozo, exercício,
num mesmo plano (em igualdade de condição), de direitos
humanos e liberdades fundamentais no domínio político,
econômico, social, cultural ou em qualquer outro domínio de sua
vida”.
● Ações afirmativas são convencionais contando que, tais
medidas não conduzam, em consequência, à manutenção de
direitos separados para diferentes grupos raciais e não
prossigam após terem sido alcançados seus objetivos.
● Mandado internacional de criminalização para qualquer
difusão de ideias baseadas na superioridade ou no ódio
raciais, qualquer incitamento à discriminação racial (...)
● Órgão de monitoramento: comitê para eliminação da
discriminação racial - composto por 18 especialistas
independentes.
● Mecanismos de proteção: relatórios periódicos; petições
interestatais (obrigatório) e petições individuais (Brasil
reconheceu e ratificou em 2003).
Questão de prova: (FCC - 2018 - DPE-MA - Defensor Público)
A convenção sobre a eliminação de todas as formas de
discriminação racial,
A) inclui no âmbito da “discriminação racial”, que busca
eliminar, aquela baseada em raça, cor, etnia, religião,
descendência e origem nacional.
B) obriga os Estados-Membros a oferecer proteção
especial aos grupos étnicos historicamente vitimizados
por discriminação violenta, destinando, se as
circunstâncias o exigirem, parte de seu território, para
assentamento seguro e protegido destas populações.
C) prevê a criação do Comitê sobre a Eliminação da
Discriminação Racial, cuja jurisdição se limita à análise
de relatórios periódicos dos Estados-Membros,
vedado, em qualquer caso, o recebimento e o exame de
denúncias enviadas por indivíduos ou grupos de
indivíduos pertencente a algum dos Estados-Membros.
D) obriga os Estados-Membros, em qualquer
circunstância, a adotarem ações afirmativas de caráter
permanente que assegurem aos grupos historicamente
discriminados, pelo exercício de direitos e privilégios
distintos, a igualdade no gozo ou exercício de direitos
humanos e liberdades fundamentais.
Resumo feito com base em anotações das aulas do Curso de Direitos Humanos ministrado
pelo curso CEI em 2019. As atualizações posteriores foram devidamente observadas.
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/fcc-2018-dpe-ma-defensor-publico
E) não se aplica às distinções, exclusões, restrições e
preferências feitas por um Estado-Membro entre
cidadãos e não-cidadãos.
●
- Convenção sobre a eliminação de todas as formas de
discriminação contra as mulheres:
● Adotada pela AGNU em 1979. O Brasil assinou em 1981 com
reservas ( com relação à igualdade entre homens e mulheres
nos direitos de liberdade de movimento e liberdade de
escolha de residência e domicílio e com relação às medidas
para eliminar a discriminação no casamento e nas relações
familiares) - retiradas em 1994 - promulgação da convenção
no Brasil em 2002.
● o Art. 2.a da Convenção estabelece o compromisso dos
Estados de consagrarem, se ainda não o tiverem feito, em
suas constituições nacionais ou em outra legislação
apropriada, o princípio da igualdade entre homem e mulher
e, assegurar por lei, outros meios apropriados à realização
pratica desse princípio.
● Órgão de monitoramento - comitê sobre a eliminação de
todas as formas de discriminação contra a mulher - Prevê
apenas os relatórios periódicos como mecanismo de
proteção.
● Protocolo facultativo: previu o mecanismo das petições
individuais e o procedimento de inquérito (que pode ser
objeto de reserva).
● Brasil: aceitou a competência do comitê para receber e
processar petições individuais em 2002. Também já foi
responsabilizado perante este órgão no caso Alyne Pimentel.
Questão de prova ( FCC - 2019 - DPE-SP - Defensor Público):
Desde a década de 1990, o Brasil estabeleceu uma política
de ação afirmativa para aumentar o número de mulheres
no Poder Legislativo. Na ADI 5617 o STF decidiu que a
distribuição de recursos do Fundo Partidário destinado ao
financiamento das campanhas eleitorais direcionadas às
candidaturas de mulheres deve ser feita na exata
proporção das candidaturas de ambos os sexos,
respeitado o patamar mínimo de 30% de candidatas
mulheres previsto no art. 10, parágrafo 3º , da Lei nº
9.504/97. Em meio à polêmica causada pelas chamadas
“candidaturas-laranjas” de mulheres nas eleições de 2018,
foi proposto no Senado Federal projeto de lei que revoga a
obrigatoriedade de os partidos preencherem 30% de suas
candidaturas com um dos sexos. Sobre a política de cotas
para as candidaturas de mulheres, é correto afirmar que:
I. encontra suporte na Convençãopara Eliminação de
Resumo feito com base em anotações das aulas do Curso de Direitos Humanos ministrado
pelo curso CEI em 2019. As atualizações posteriores foram devidamente observadas.
Todas as Formas de Discriminação contra a Mulher
(Convenção CEDAW) que determina a adoção pelos
Estados-Partes de medidas especiais de caráter
temporário destinadas a acelerar a igualdade de fato
entre o homem e a mulher e na Constituição Federal de
1988 ao prever a igualdade entre mulheres e homens. II. a
Constituição Federal de 1988 prevê a igualdade entre
mulheres e homens, e não há nela ou na legislação
infraconstitucional nenhum impeditivo para a candidatura
de mulheres, portanto, seria desnecessária para aumentar
o número de mulheres parlamentares. III. a destinação de
recursos financeiros equivalentes às mulheres para as
campanhas eleitorais, respeitado o patamar mínimo de
30%, foi um aperfeiçoamento na política de ação
afirmativa para aumentar a participação das mulheres,
pois sem recursos equivalentes não seria atingido o
objetivo de acelerar a igualdade material. IV. o Brasil
ocupa a 133º posição em ranking mundial de
representatividade feminina na Câmara dos Deputados,
segundo pesquisa produzida pela Inter-Parlamentary
Union. No Senado, dos 54 senadores eleitos em 2018,
apenas 7 são mulheres. A política de cotas para mulheres
seria mais efetiva se houvesse reserva de assentos.
Está correto o que se afirma APENAS em:
A) I, III e IV.
B) II e IV.
C) I e III.
D) I, II e IV.
E) II e III.
- Convenção contra a tortura ou outras penas ou tratamentos
cruéis, desumanos ou degradantes:
● Adotada pela AGNU em 1984. O Brasil aderiu e a internalizou
em 1991.
● Conceito de tortura para a convenção:
○ Qualquer ato capaz de provocar dores ou sofrimento
agudo.
○ objetivo de obter informações ou confissões OU de
castigar, intimidar ou coagir, por ato que ela (vítima)
ou terceira pessoa tenha cometido, OU, por qualquer
motivo baseado em discriminação.
○ Necessário que o agente que pratica a conduta seja
um funcionário público ou pessoa no exercício de
funções públicas (OBS: a lei brasileira admite tanto
funcionário público quanto particular como sujeito
ativo do crime de tortura).
Resumo feito com base em anotações das aulas do Curso de Direitos Humanos ministrado
pelo curso CEI em 2019. As atualizações posteriores foram devidamente observadas.
● A convenção prevê que o direito de não ser torturado é
absoluto (não admite nenhuma exceção).
● A convenção proíbe a devolução, expulsão ou extradição de
pessoa que possa vir a ser submetida à tortura no destino
(princípio do non refoulement).
● Mandado internacional de criminalização.
● Órgão de monitoramento: comitê contra a tortura.
● Mecanismos de proteção: a) relatórios periódicos; b)
procedimentos de inquérito; c) petições interestatais; d)
petições individuais. (Atenção que a própria convenção
contra a tortura previu 3 mecanismos de proteção, sendo
que apenas os relatórios periódicos são obrigatórios).
● Protocolo facultativo (2002) → sistema de visitas regulares
efetuadas por órgãos nacionais e internacionais
independentes, a lugares onde pessoas são privadas de
liberdade (Brasil aderiu em 2007).
● OBS: O protocolo facultativo também criou um segundo
mecanismo de proteção: Subcomitê de prevenção da tortura
e tratamentos ou penas cruéis desumanas ou degradantes:
objetivo de visitar os lugares de provação da liberdade e
colaborar com os Estados partes na criação, manutenção e
fortalecimento dos mecanismos preventivos nacionais.
○ Em 2 de agosto de 2013, foi aprovada a Lei n. 12.847, que
instituiu o Sistema Nacional de Prevenção e Combate à
Tortura – SNPCT, com o objetivo de fortalecer a prevenção e
o combate à tortura. Esse sistema é composto pelo (i)
Comitê Nacional de Prevenção e Combate à Tortura –
CNPCT, pelo (ii) Mecanismo Nacional de Prevenção e
Combate à Tortura – MNPCT, pelo (iii) Conselho Nacional de
Política Criminal e Penitenciária – CNPCP e pelo órgão do
Ministério da Justiça responsável pelo sistema
penitenciário nacional, atualmente o (iv) Departamento
Penitenciário Nacional – DEPEN. (RAMOS, André de
Carvalho)1
Questão de prova (DPE/BA, 2021):
A Lei n° 12.847/2013 criou o Mecanismo Nacional de
Prevenção e Combate à Tortura, responsável pela prevenção
e combate à tortura e a outros tratamentos ou penas cruéis,
desumanos ou degradantes. O Mecanismo Nacional de
Prevenção e Combate à Tortura visa dar cumprimento ao que
está previsto expressamente
A) na sentença da Corte Interamericana de Direitos
Humanos no caso Favela Nova Brasília.
B) na Convenção Internacional contra a Tortura e Outros
Tratamentos ou Penas Cruéis, Desumanos ou
1 RAMOS, André de Carvalho. Curso de Direitos Humanos. 7. ed., Saraiva, São Paulo, 2020.
Resumo feito com base em anotações das aulas do Curso de Direitos Humanos ministrado
pelo curso CEI em 2019. As atualizações posteriores foram devidamente observadas.
Degradantes.
C) no Protocolo Facultativo à Convenção Internacional
contra a Tortura e Outros Tratamentos ou Penas
Cruéis, Desumanos ou Degradantes.
D) na Convenção Interamericana para Prevenir e Punir a
Tortura.
E) na Convenção Interamericana sobre o
Desaparecimento Forçado de Pessoas.
Conforme prevê a Convenção contra a Tortura e Outros
Tratamentos ou Penas Cruéis, Desumanos ou Degradantes,
NÃO são considerados como tortura dores ou sofrimentos
(FCC - 2019 - DPE-AM - Analista Jurídico de Defensoria - Ciências
Jurídicas).
A) que sejam consequência unicamente de sanções
legítimas, ou que sejam inerentes a tais sanções ou
delas decorram.
B) produzidos por agentes públicos com o intuito de
obter informações essenciais para segurança
nacional, saúde ou vida de um número indeterminado
de pessoas, esgotadas outras alternativas.
C) de natureza mental, moral ou psicológica produzidos
em meio a situações de conflito deflagrado ou
emergência pública.
D) decorrentes de condições inadequadas de
encarceramento, ainda que sistemáticas, graves e
maciças.
E) produzidos em contextos de dominação quando
diretamente relacionados com a violência estrutural
baseada na idade, gênero e etnia
(CESPE - 2019 - CGE - CE - Auditor de Controle Interno - Fomento
ao Controle Social). Acerca da Convenção Contra a Tortura e
Outros Tratamentos ou Penas Cruéis, Desumanos ou
Degradantes e de suas disposições, julgue os itens que se
seguem.
I A referida convenção entrou em vigor no Brasil alguns anos
após a promulgação da Constituição Federal de 1988.
II Essa convenção não se opõe à utilização excepcional de
tortura em caso de ameaça ou estado de guerra,
instabilidade política interna, atos comprovados de
terrorismo ou uso de armas de destruição em massa.
III Policiais e outros encarregados de custódia, interrogatório
ou tratamento de pessoa submetida a qualquer forma de
prisão, detenção ou reclusão que eventualmente
participarem de treinamento sobre a proibição de aplicar
tortura receberão incentivos salariais como forma de ampliar
a divulgação da referida convenção no território nacional.
IV A referida convenção prevê que cada Estado-parte
assegurará à vítima de ato de tortura o direito à reparação
Resumo feito com base em anotações das aulas do Curso de Direitos Humanos ministrado
pelo curso CEI em 2019. As atualizações posteriores foram devidamente observadas.
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/cespe-2019-cge-ce-auditor-de-controle-interno-fomento-ao-controle-social
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/cespe-2019-cge-ce-auditor-de-controle-interno-fomento-ao-controle-social
justa e adequada dos danos sofridos, incluídos os meios
necessários para a mais completa reabilitação possível, e, em
caso de morte da vítima como resultado de ato de tortura,
seus dependentes terão direito à indenização.
Estão certos apenas os itens
A) I e III.
B) I e IV.
C) II e IV.
D) I, II e III.
E) II, III e IV.
- Convenção sobre os direitos da criança:
● adotada pela AGNU em 1969. O Brasil aderiu em 1990.
● Considera criança todo ser humano com menos de18 anos
(salvo se com a legislação nacional a maioridade seja
alcançada antes).
● Órgão de monitoramento - comitê para os direitos da
criança.
● Mecanismos de proteção - sistema de relatórios periódicos.
● Protocolo facultativo nº 1 → relativo ao envolvimento de crianças
em conflitos armados (Adotado pela Assembléia Geral das Nações
Unidas, em 25 de maio de 2000; promulgado pelo Decreto nº 5.006, de
8 de março de 2004).
● Protocolo facultativo nº2 → referente à venda de crianças,
prostituição e pornografia infantis (Adotado pela Assembléia Geral
das Nações Unidas, em 25 de maio de 2000; promulgado pelo Decreto
nº 5.007, de 8 de março de 2004)
● Protocolo facultativo n° 3 → relativo aos Procedimentos de
Comunicação (Adotado pela Assembleia Geral das Nações Unidas,
em 19 de dezembro de 2011; assinado pelo Brasil em 28 de fevereiro
de 2012.) Prevê o mecanismo das petições individuais (Brasil
assinou mas não ratificou).
Questão de prova (DPE/BA -2021):
Dentre os tratados de proteção de direitos humanos, a Convenção
Resumo feito com base em anotações das aulas do Curso de Direitos Humanos ministrado
pelo curso CEI em 2019. As atualizações posteriores foram devidamente observadas.
Internacional sobre Direitos das Crianças é aquela que goza do maior
número de ratificações. Desse modo, considere as assertivas abaixo.
I. A realização de comunicações interestatais e o recebimento de
denúncias individuais pelo Comitê sobre Direitos das Crianças foi
objeto do último Protocolo Facultativo à Convenção Internacional
sobre Direitos das Crianças aprovado. II. A prostituição e a pornografia
infantis foram, em conjunto com a venda de crianças para quaisquer
fins, objetos de um mesmo Protocolo Facultativo à Convenção
Internacional sobre Direitos das Crianças. III. A idade mínima de
envolvimento de crianças em conflitos armados está prevista no texto
da Convenção Internacional sobre Direitos das Crianças, sendo objeto
de declaração facultativa pelo Estado. IV. O primeiro Protocolo
Facultativo à Convenção Internacional sobre Direitos das Crianças se
voltou à idade mínima para a responsabilização penal, sem prejuízo do
sistema de responsabilização juvenil.
Está correto o que se afirma APENAS em
A) I, II e III.
B) I e II.
C) II e III.
D) III e IV.
E) I, II e IV.
Nos termos expressos da Convenção Internacional sobre os Direitos da
Criança, os Estados Partes buscarão promover o estabelecimento de uma
idade (FCC - 2020 - TJ-MS - Juiz Substituto).
A) mínima antes da qual se presumirá que a criança não tem
capacidade para infringir as leis penais.
B) acima da qual não se imporá qualquer medida de cuidados
familiares alternativos sem o expresso consentimento da criança.
C) abaixo da qual não se exigirá consentimento da criança para que
receba tratamento médico, psicológico ou funcional visando a
promoção de sua saúde física e mental.
D) mínima para que o exercício dos direitos sexuais e reprodutivos da
criança não sejam considerados infração à lei penal vigente no
Estado.
E) antes da qual os pais e outras pessoas responsáveis pela criança
não poderão, por ato de disposição de vontade, antecipar a
maioridade civil da criança.
- Convenção Internacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência:
● Adotada pela AGNU em 2007.
● Convenção e protocolo facultativo internalizados pelo Brasil em
2008 - ratificação e 2009 promulgação pelo Dec. 6.949, pelo rito do
art. 5§ 3º da CF = Status de emenda à Constituição.
● A implementação da Convenção é monitorada pelo chamado
sistema de relatórios periódicos, por meio dos quais os Estados se
Resumo feito com base em anotações das aulas do Curso de Direitos Humanos ministrado
pelo curso CEI em 2019. As atualizações posteriores foram devidamente observadas.
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/fcc-2020-tj-ms-juiz-substituto
obrigam a enviar informes, nos quais devem constar as ações que
realizaram para a obtenção do respeito e garantia dos direitos
humanos. No caso da Convenção sobre os Direitos das Pessoas
com Deficiência, foi criado o Comitê sobre os Direitos das Pessoas
com Deficiência composto por 18 especialistas independentes (a
periodicidade na apresentação dos relatórios é feita da seguinte
forma: em primeiro lugar, há o relatório inicial que deve ser
entregue após dois anos da ratificação da Convenção; após este
relatório, outro deve ser entregue a cada quatro anos).
● De acordo com o Protocolo Facultativo (assinado na mesma
ocasião da convenção), o Comitê sobre os Direitos das Pessoas
com Deficiência, criado pela Convenção, pode receber e
considerar comunicações (petições individuais) submetidas por
pessoas ou grupos de pessoas.
Resumo: Convenção e protocolo facultativo = mesma ocasião.
O Brasil ratificou e promulgou ambos pelo rito do art. 5º, § 3º, CF.
A convenção criou o comitê e o mecanismo dos relatórios
periódicos. O protocolo facultativo criou o mecanismo de
petições individuais.
Conceito de pessoa com deficiência: “aquelas que têm
impedimento de longo prazo de natureza física, mental ou
sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem
obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em
igualdade de condições com as demais pessoas”.
Conceito de adaptação razoável “modificações e ajustes
necessários e adequados que não acarretem ônus
desproporcional ou indevidos,quando requeridos em cada caso,
a fim de assegurar que as pessoas com deficiência possam gozar
ou exercer, em igualdade de oportunidades com as demais
pessoas, todos os direitos humanos e liberdades fundamentais”.
- Convenção internacional para a proteção de todas as
pessoas contra os desaparecimentos forçados:
● Adotada pela AGNU em 2007
● O Brasil promulgou em 2016 (Dec.8.726/2016).
● Conceito: “ Entende-se por desaparecimento forçado a
prisão, detenção, o sequestro, ou qualquer outra
forma de privação da liberdade que seja perpetrada
por agentes do Estado ou por pessoas ou grupos de
pessoas, agindo com a autorização ou aquiescência
do Estado, e a subsequente recusa em admitir a
privação de liberdade ou a ocultação do destino ou o
Resumo feito com base em anotações das aulas do Curso de Direitos Humanos ministrado
pelo curso CEI em 2019. As atualizações posteriores foram devidamente observadas.
paradeiro da pessoa desaparecida, privando-a assim
da proteção da Lei”.
● A Convenção não admite exceções ao direito (ex.?
guerra, instabilidade política, etc).
● Prevê mandado internacional de criminalização (ainda
não cumprido pelo Brasil).
● Prevê também que os Estados que decidirem aplicar
ao crime o regime de prescrição, devem adotar um
prazo longo e que se inicie no momento em que cessar
o desaparecimento forçado.
● Órgão de monitoramento: Comitê contra
desaparecimentos forçados.
● Mecanismos de proteção: relatórios periódicos; ação
urgente de pedido de busca e localização de vítima
desaparecida; petições individuais e interestatais (*
dependem de aceitação pelo Estado e o Brasil ainda
não aceitou; visita ao Estado parte com autorização
deste.
- Segundo a doutrina o desaparecimento forçado
atinge três níveis de consequências: 1º a vítima,
2º seus familiares e 3º a sociedade, pelo direito
de conhecer a verdade dos fatos.
(FCC - 2019 - MPE-MT - Promotor de Justiça Substituto):
Segundo o disposto no Protocolo Facultativo à Convenção sobre os Direitos das
Pessoas com Deficiência (Decreto n° 6.949/2009) acerca das comunicações
submetidas ao Comitê sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, por pessoas ou
grupo de pessoas que aleguem serem vítimas de violação das disposições da
Convenção por Estados-Partes,
A) devem ter sido esgotados todos os recursos internos disponíveis, ainda que a
tramitação desses recursos se prolongue injustificadamente.
B) é admissível a comunicação anônima.
C) os fatos que motivaram a comunicação podem ter ocorrido antes da entrada em
vigor do Protocolo para o Estado-Parte em apreço, ainda que não mais
continuem ocorrendo.
D) o fato de a comunicação estar precariamente fundamentada ou não
suficientemente substanciadanão impede a sua admissibilidade.
E) a comunicação será inadmissível quando a mesma matéria já tenha sido ou
esteja sendo examinada sob outro procedimento de investigação ou resolução
internacional.
A propósito da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com
Deficiência e de seu Protocolo Facultativo (Decreto n° 6.949/2009),
A) a aprovação havida por meio de Decreto Legislativo do Congresso
Nacional com o quórum qualificado de maioria absoluta dos
membros de suas Casas assegura-lhe o status de norma supralegal
Resumo feito com base em anotações das aulas do Curso de Direitos Humanos ministrado
pelo curso CEI em 2019. As atualizações posteriores foram devidamente observadas.
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/fcc-2019-mpe-mt-promotor-de-justica-substituto
no ordenamento jurídico brasileiro.
B) os Estados-Partes reconhecerão que as pessoas com deficiência
gozam de capacidade legal limitada, em desigualdade de condições
com as demais pessoas em todos os aspectos da vida.
C) as pessoas com deficiência deverão ter assegurado acesso ao
ensino primário inclusivo, de qualidade e gratuito, e ao ensino
secundário, em desigualdade de condições com as demais pessoas
na comunidade em que vivem.
D) os Estados-Partes tomarão todas as medidas apropriadas para
assegurar o pleno desenvolvimento, o avanço e o empoderamento
das mulheres, a fim de garantir-lhes o exercício e o gozo dos direitos
humanos e liberdades fundamentais estabelecidos na Convenção.
E) o Comitê sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência poderá
receber comunicações submetidas por pessoas ou grupo de
pessoas que aleguem serem vítimas de violação das disposições da
Convenção, referentes a qualquer Estado, signatário ou não do
Protocolo Facultativo à Convenção.
Responder
Legenda:
● precisam de aceitação pelo Estado.
● decorre automaticamente da convenção
Resumo feito com base em anotações das aulas do Curso de Direitos Humanos ministrado
pelo curso CEI em 2019. As atualizações posteriores foram devidamente observadas.

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